Qual é o pior: chulé de verão ou chulé de inverno?

12/09/2018 às 10:002 min de leitura

Verão, calorão a mil, suor, rasteirinhas e chinelos durante todo o dia. Com as altas temperaturas e os pés expostos à sujeira e ao suor, seria mais lógico supor que o cheiro ruim nos pés sofra um incremento com todos esses elementos em jogo.

No entanto, para a nossa surpresa, é no inverno, no confinamento de meias e sapatos, que o chulé se intensifica. Sapatos fechados e meias grossas não permitem que o suor seja liberado — e isso é um prato-cheio para as bactérias.

Não é o suor propriamente dito o culpado pelo mau cheiro, já que na sua composição há essencialmente água e sais minerais. O que realmente provoca o fedor nos pés são as bactérias encontradas na pele, as quais se alimentam tanto do suor quanto dos restos de pele morta, resultado da renovação constante de nossa pele.

Ao se alimentarem, as bactérias produzem gases, entre eles o ácido isovalérico, responsável por aquele característico cheiro de queijo que sentimos quando algum desavisado, inconvenientemente, retira seus sapatos.

Escolha bem os materiais

Dependendo do tipo de sapato e meia que se usa, você pode estar contribuindo para o mau cheiro se intensificar. É sabido que materiais orgânicos  o algodão, por exemplo , ao absorverem o suor, propiciam a troca de ar, deixando a pele respirar sem que as bactérias se proliferem tão livremente.

Já tecidos sintéticos, como nylon e poliéster, não absorvem a umidade e fazem com que o suor fique preso, literalmente sufocado no interior das fibras do tecido, deixando tudo mais azedo ao seu redor.

Sapatos feitos de plástico, principalmente os mais fechados, como as galochas, também são um prato-cheio para as bactérias de plantão.

Para tentar ter um cheirinho de flores nos pés e amenizar o odor, além da escolha dos materiais, é importante manter os pés limpos e evitar transpiração excessiva.

O que fazer?

No fim das contas, o que funciona para as axilas também pode ser eficaz para os pés: basta manter um tubo de desodorante roll-on separado no armário e sempre esfregá-lo nos pés antes de calçar os sapatos. 

Pode-se recorrer a talcos e fórmulas antitranspirantes, como o leite de magnésia, um desodorante natural que, além de sugar a umidade e neutralizar os odores, pode ajudar a repor parte do magnésio, um micronutriente muito importante para a nossa saúde.

No entanto, é necessário ter critério na escolha do que se passa no corpo. Muitos desodorantes e antitranspirantes (ou antiperspirantes) contêm alumínio em sua formulação, e esses componentes, mesmo em uso tópico, podem apresentar efeitos tóxicos ao organismo devido ao uso contínuo. Antiperspirantes em geral têm o efeito de bloquear os poros, via de saída da transpiração, fazendo com que não suemos.

Apesar de solucionar o problema da transpiração nas axilas e nos pés em curto prazo, essa pode não ser uma boa alternativa de saúde a longuíssimo prazo. O ideal é pesquisar soluções menos agressivas e mais naturais para amenizar os nossos cheiros, mantendo saúde e conveniência bem equilibradas.

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