Imagem de 7 fatos intrigantes sobre os poodles que talvez você não saiba! no megacurioso

Os poodles são muito mais que cães fofos e de penteados únicos

<head></head><body>Com seus pelos bem aparados e, muitas vezes, com cortes questionáveis, os <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/115735-cao-da-raca-poodle-viraliza-na-internet-com-expressoes-humanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">poodles são cães</a> que parecem mais altivos e soberbos do que qualquer outro animal.&nbsp;E se lhe dissermos que essa visão de um cachorro mimado e excêntrico é pura ilusão?A seguir, apresentamos alguns fatos curiosos sobre os poodles que mostram que eles são muito mais interessantes do que boa das pessoas imagina. Acompanhe!<h2>1. São cães inteligentes e de personalidade forte</h2>Poodles não são apenas cães divertidos. Eles também <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/98085-esta-e-a-dupla-de-poodles-mais-inteligente-que-voce-ja-viu.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">chamam atenção pela inteligência</a> e pela facilidade com que podem ser treinados. Mas quando ignorados ou deixados sozinhos tendem a adotar maus hábitos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28190825710488.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Caso sejam bem disciplinados, os poodles se transformam em bons protetores da família e a da casa.&nbsp;Os menores costumam ser mais agressivos com indivíduos de fora de sua convivência e até com outros cães. Por isso, a socialização precoce da raça com outras pessoas e animais de estimação é importante.<h2>2. Tem uma vida relativamente longa</h2>Muitos poodles conseguem ter uma vida longa. Os menores, por exemplo, podem viver por até 17 anos. Os de tamanho padrão costumam viver entre 12 e 14 anos.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28190828975489.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Seus donos não devem acostumá-los com muitas guloseimas para evitar mais hábitos de saúde, especialmente porque os <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/73065-descubra-a-origem-dos-nomes-de-7-racas-de-cachorro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cães dessa raça</a> podem ficar acima do peso com muita facilidade.<h2>3. São excelentes cães de família</h2>Como são fáceis de treinar, inteligentes, enérgicos e divertidos, os poodles são ótimos “integrantes” familiares.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28190831725490.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Como eles se dão bem com exercícios para a mente e o corpo, podem estar próximos de pessoas a maior parte do tempo sem se cansarem. É bem possível que seu dono se canse antes!<h2>4. São cães de trabalho</h2>Talvez, este seja um dos aspectos dos poodles menos conhecidos. Muito associado à França, o poodle é, na realidade, de origem alemã. A raça se “definiu” por volta de 1800, embora alguns exemplos de cães parecidos ao poodle anteriores a esse período sejam conhecidos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28190834647491.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O nome da raça vem do termo alemão “pudel”, que pode ser traduzido como respingo ou poça.Originalmente, eram cães de caça, portanto, voltados para o trabalho.Por sua vez, a aristocracia, especialmente a francesa, descobriu e se apaixonou pela raça.&nbsp;A sua personalidade e a incrível pelagem que pode ser moldada de maneiras diversas fez com que o poodle se popularizasse rapidamente entre as elites nos últimos 150 anos.<h2>5. O corte do pelo não tem nada a ver com moda</h2>No cenário atual, muitas pessoas imaginam que os cortes dos poodles surgiram por questões estéticas.&nbsp;Embora esses cães participem de exposições com cortes únicos e extravagantes, a ideia de aparar o pelo do animal, originalmente, não tinha muito a ver com moda.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28190837413492.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)Antigamente, os poodles precisavam se molhar em suas funções, a exemplo de ajudar seus donos na caça.&nbsp;Aparar os pelos em regiões estratégicas do corpo facilitava a sua mobilidade.&nbsp;Por exemplo, permitindo que ele movesse suas pernas com mais facilidade e conseguisse nadar eficientemente atrás de aves aquáticas.<h2>6. Seus pelos não param de crescer</h2>Muitos donos e criadores de poodles costumam brincar dizendo que eles têm cabelos, e não pelos. O motivo é simples: a pelagem dos cães dessa raça difere da maioria das demais, cujos pelos crescem com duas camadas.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28190840397493.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)O poodle tem apenas uma camada de pelos&nbsp;que cresce de forma contínua e uniforme, tal como o cabelo humano.<h2>7. Podem sofrer com alterações hormonais</h2>Assim como os humanos, muitos poodles sofrem impactos significativos devido a alterações hormonais.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/28/28190843475494.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)">(Fonte: Shutterstock)As fêmeas, por exemplo, podem ter queda de cabelo e alterações no comportamento após ter filhotes. Sonolência, bradicardia, letargia, problemas de pele e pelagem ressacada, são alguns outros problemas relacionados as questões hormonais. </body>

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7 fatos intrigantes sobre os poodles que talvez você não saiba!

Imagem de Por que cavalos precisam de ferraduras e vacas não? no megacurioso

Ao longo de milhares de anos sempre protegemos as patas dos cavalos

Embora ningu&eacute;m pare&ccedil;a saber quando as primeiras ferraduras de metal com pregos surgiram, elas se tornaram comuns na Europa por volta do ano 1000. Por milhares de anos, os humanos desenvolveram m&eacute;todos diferentes para &ldquo;vestir&rdquo; as patas dos cavalos.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/a-27124934139238.jpg" alt="a" />(Fonte: gettyimages)
Os asi&aacute;ticos usavam um tipo de bota tran&ccedil;ada para o casco do animal. Os romanos criaram &ldquo;sand&aacute;lias&rdquo; de couro e metal. Tudo isso, h&aacute; milhares de anos. Mas por que os cavalos precisam de ferraduras e outros animais com cascos, como as vacas, n&atilde;o?
<h2>Cuidando do melhor amigo do homem</h2>
Costumamos dizer que o melhor amigo do homem &eacute; o cachorro. Por&eacute;m, historicamente, esse posto sempre foi amea&ccedil;ado pelo cavalo. Ao longo do desenvolvimento da humanidade, os equinos nos ajudaram a cuidar do campo, transportar alimentos, fazer longas viagens, vencer guerras e conquistar territ&oacute;rios. At&eacute; atravessaram oceanos com os homens.
Tamb&eacute;m sempre estiveram conosco em uma s&eacute;rie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/119456-olimpiadas-como-e-a-preparacao-dos-cavalos-do-hipismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">competi&ccedil;&otilde;es e esportes</a>, tanto na antiguidade quanto agora.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27123921498225.jpg" alt="(Fonte:Shutterstock)" />(Fonte:Shutterstock)
Por ter um papel t&atilde;o importante, faz sentido que, ao longo dos mil&ecirc;nios, as pessoas buscassem maneiras de cuidar melhor das patas dos cavalos. Ou seja, eles usam ferraduras, principalmente, para proteger e fortalecer seus cascos e patas.
No caso dos cavalos selvagens, seus cascos se desgastam gradualmente &agrave; medida que se movimentam de uma regi&atilde;o para outra, especialmente quando precisam passar por terrenos &aacute;ridos e duros.
Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121998-quando-os-humanos-domesticaram-os-cavalos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cavalos de trabalho domesticados</a> precisam ainda mais da prote&ccedil;&atilde;o da ferradura para adicionar resist&ecirc;ncia e durabilidade aos cascos: como esses animais carregam o cavaleiro, puxam carruagens ou outras cargas pesadas, se n&atilde;o houver nenhuma prote&ccedil;&atilde;o para suas patas, os cascos se desgastar&atilde;o mais rapidamente do que na natureza.
As ferraduras ainda fornecem uma&nbsp;prote&ccedil;&atilde;o adicional para o animal contra les&otilde;es em solo rochoso ou duro. E tamb&eacute;m ajudam a impedir que os cascos fiquem enfraquecidos devido ao solo lamacento ou molhado, comum em regi&otilde;es de clima &uacute;mido.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27123924419226.jpg" alt="(Fonte:Shutterstock)" />(Fonte:Shutterstock)
Os cavalos que participam de competi&ccedil;&otilde;es de alto impacto, como saltos e corridas, podem se beneficiar com a prote&ccedil;&atilde;o extra e o amortecimento que as ferraduras oferecem. Outras raz&otilde;es pelas quais esses animais podem precisar de ferraduras incluem:
<ul>
<li>Para melhor o equil&iacute;brio:&nbsp;quando o cavalo sofre com problemas de equil&iacute;brio as ferraduras podem ajudar fornecendo um suporte adicional ao casco, visando melhorar a mobilidade e seguran&ccedil;a do animal.</li>
<li>Por quest&otilde;es m&eacute;dicas: alguns cavalos podem desenvolver condi&ccedil;&otilde;es que comprometem a for&ccedil;a do casco e das patas, como artrite e laminite. Nesses casos, a ferradura pode ajudar a manter o cavalo mais confort&aacute;vel, permitindo que ele volte &agrave;s suas fun&ccedil;&otilde;es com seguran&ccedil;a.</li>
<li>Para melhorar a tra&ccedil;&atilde;o:&nbsp;ao dar ao animal maior estabilidade e ader&ecirc;ncia em terrenos dif&iacute;ceis ou condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas ruins. Existem at&eacute; ferraduras espec&iacute;ficas para cada situa&ccedil;&atilde;o, como as destinadas a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116643-cavalo-iacutiano-conheca-a-especie-que-sobrevive-a-70-c.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">condi&ccedil;&otilde;es de gelo</a>.</li>
</ul>
<h2>E as vacas?</h2>
Bom, as vacas n&atilde;o t&ecirc;m tantas tarefas como os cavalos. Tamb&eacute;m n&atilde;o lidam com uma ampla variedade de terrenos. Na &eacute;poca em que os bois eram fundamentais nos trabalhos agr&iacute;colas, eles tamb&eacute;m eram ferrados.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/27/27123928044227.jpg" alt="(Fonte:Shutterstock)" />(Fonte:Shutterstock)
No entanto, como seus cascos s&atilde;o fendidos, aqueles que ajudassem na tra&ccedil;&atilde;o precisariam de duas prote&ccedil;&otilde;es em cada pata.
Por fim, nem todos os cavalos precisam de uma ferradura. Existem pr&oacute;s e contras na ferragem, e aquilo que funcionou para um animal pode n&atilde;o funcionar para outro. No final, tudo depende das circunst&acirc;ncias em que se est&aacute; pensando usar o cavalo.
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: 305px; top: 704.629px;">
<div class="gtx-trans-icon"></div>
</div>

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Por que cavalos precisam de ferraduras e vacas não?

Imagem de Bonnie e Clyde, o casal que roubava e matava pessoas no megacurioso

O casal de criminosos ganhou fama pela brutalidade e ousadia 

<head></head><body>Poucos casais de criminosos fizeram tantas manchetes da mesma maneira que Bonnie Parker e Clyde Barrow. Os dois se tornaram muito populares por uma série de sequestros, assassinatos e assaltos que ocorreram entre 1932 e 1934, época em que os EUA estavam no auge da Grande Depressão.O romance e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/policia/35908-23-criminosos-mais-procurados-do-mundo-e-por-que-queremos-prende-los.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vida criminosa</a> de Bonnie e Clyde serviram como inspiração para filmes, séries, músicas e até peças de teatro.&nbsp;Aliás, mesmo em vida eles foram objeto de fascínio por parte da sociedade dos EUA. Após suas mortes, milhares de pessoas foram ver seus corpos.<h2>As origens</h2>Bonnie Parker nasceu em Rowena, Texas, em 1910. Já Clyde Barrow nasceu em 1924, na cidade de Ellis County, Texas. Em 1920, ele se mudou com sua família para West Dallas.Bonnie e Clyde&nbsp;se conheceram por acaso em janeiro de 1930 na casa de um amigo em comum em Dallas. Isso aconteceu algumas semanas antes de Clyde ser preso por roubar um carro.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14000229607009.jpg" alt="Bonnie e Clyde. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Bonnie e Clyde. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)Embora se conhecessem a muito pouco tempo, Bonnie começou a visitar Clyde com frequência enquanto esteve na cadeia e, eventualmente, ajudou com sua fuga ao contrabandear para ele uma arma.<h2>Carreira no crime</h2>Bonnie Parker e Clyde Barrow mantiveram seus assaltos pequenos, que geralmente envolviam mercearias, lojas, postos de gasolina e comércios de beira de estrada.&nbsp;No entanto, a fama veio porque eram brutais: faziam reféns e tinham a tendência de matar qualquer um que aparecesse no caminho. Incluindo policiais.Embora a lista de crimes cometidos por eles fosse bastante extensa e, normalmente, creditada ao casal, isso não significa que agiam sozinhos. Eles pertenciam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121348-como-as-mafias-foram-responsaveis-pela-popularizacao-de-cirurgias-plasticas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uma gangue</a>, que entre seus membros também contava com o irmão mais velho de Barrow.De acordo com o biógrafo John Chevy, foi Clyde quem ensinou Bonnie a atirar, já que tinha percebido suas habilidades. A moça desenvolveu uma verdadeira paixão por armas.&nbsp;Mais tarde, o próprio Clyde aprenderia com Bonnie a pegar em pistolas e metralhadoras instantaneamente e usá-las até que o objetivo fosse alcançado.O casal viajava com um verdadeiro arsenal no porta-malas,&nbsp;composto por armas e munições de todos os tipos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/14/14000036748008.jpg" alt="Bonnie Parker. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Bonnie Parker. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)O historiador John Chevy aponta que esse tipo de parceria e virtuosismo de casal era divertido para ambos. Aliás, eram tão ligados que desenvolveram seu próprio estilo de matar.Para Chevy, Bonnie olhava para tudo aquilo e via o lado romântico-heroico do que faziam. Ela sabia que tinha escolhido a morte, mas era melhor morrer do que viver uma vida cheia de tédio e sem paixão.<h2>Caçando Bonnie e Clyde</h2>Um dos crimes mais ambiciosos e notáveis do casal foi a fuga da prisão Eastham Prison Farm, em 16 de janeiro de 1934.&nbsp;A ação em si, era uma vingança que Bonnie e Clyde estavam planejando contra a prisão desde que Clyde foi solto dois anos antes.A gangue conseguiu libertar alguns dos prisioneiros, incluindo um membro do próprio grupo. Também conseguiram humilhar a prisão e o estado, já que informaram sobre a invasão pelo menos duas vezes.Depois desse evento, o xerife Frank A. Heimer virou a sombra do casal. Quando policiais rodoviários foram mortos por Bonnie e Clyde, a polícia do Texas anunciou uma recompensa: não era uma captura, era a destruição dos criminosos, pois o dinheiro era pelos cadáveres.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13235922576007.jpg" alt="Carro onde Bonnie e Clyde foram mortos. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)">Carro onde Bonnie e Clyde foram mortos. (Fonte: Wikimedia/Reprodução)O casal passou o resto de suas vidas curtas correndo pelas estradas até que foram mortos em 23 de maio de 1934.Estavam sendo perseguidos pela política e pelo FBI e, após conseguirem escapar tantas vezes com sucesso, Frank Hamer, ex-capitão dos Texas Ranges descobriu que eles estavam a caminho de Bienville Parish, Louisiana.&nbsp;Isso permitiu que a polícia montasse uma emboscada e metralhasse o carro que dirigiam.Queriam ser enterrados lado a lado, mas isso não foi possível graças aos familiares do infame casal. Ao menos, estão enterrados na mesma cidade.</body>

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Bonnie e Clyde, o casal que roubava e matava pessoas

Imagem de Como surgiram os abrigos nucleares? Eles eram seguros? no megacurioso

Talvez você estivesse melhor fora de um nos anos 1950

<head></head><body>Abrigos nucleares são daquelas coisas que esperamos ver apenas nos filmes e nunca ter que usar na vida. Mas coisas como a recente <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121529-se-a-russia-iniciar-uma-guerra-nuclear-qual-arma-ela-pode-usar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">guerra entre a Rússia e a Ucrânia</a>, além das preocupações com o clima ou a economia global, podem fazer muita gente começar a pensar na possibilidade de ter um.No entanto, você sabe como eles começaram a ser construídos? E será mesmo que em caso de uma guerra nuclear eles dariam conta do recado?<h2>Abrigos para todos</h2>A ideia de construir abrigos antibombas teve início nos anos 1940, pouco depois dos fatídicos ataques com bombas atômicas dos EUA contra as cidades japoneses de Hiroshima e Nagasaki.Com o passar dos anos cada país se virou como pôde e reagiu culturalmente de forma diferente a perspectiva de uma bomba nuclear ser jogada em seu território. Nos EUA dos anos 1950, a Administração Federal de Defesa Civil achou melhor convencer a população de que poderiam sobreviver a um possível ataque nuclear.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12112816995148.jpg" alt="Diagrama de 1950 de um abrigo para quatro a seis pessoas. (Fonte: Digital Public Library of America/ Reprodução)">Diagrama de 1950 de um abrigo para quatro a seis pessoas. (Fonte: Digital Public Library of America/ Reprodução)Obviamente, o plano era tentar acalmar o povo ante o temor de uma guerra nuclear com a União Soviética.Nesse cenário de tensão no pós-Segunda Guerra Mundial e <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/120180-quando-o-mundo-quase-entrou-numa-guerra-nuclear-em-1983.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">decorrer da Guerra Fria</a>, o governo estadunidense decidiu criar milhares de abrigos antibombas espalhados dos grandes centros, como Nova York, a cidades do interior.Além disso, tratou de “educar a população” com campanhas e exercícios nas escolas. A bomba nunca chegou e muitos desses abrigos resistem até hoje, alguns desaparecem, outros viraram outras coisas ou servem para turistas.Mas, e se os soviéticos tivessem lançado uma bomba atômica em alguma cidade dos EUA, será que a população estaria segura?<h2>Pura enganação</h2>Ainda hoje não sabemos muito sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121707-bunkers-apocalipticos-o-negocio-que-fatura-milhoes-por-ano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">abrigos construídos pela União Soviética</a>, nem como são a maioria dos existentes em várias das nações de “primeiro mundo”. Mas, nos EUA, os abrigos nucleares viraram uma febre que saber sobre eles é bem fácil, inclusive, a partir de publicações da época.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12113134464151.jpg" alt="O governador Robert Stafford, de Vermont, corta uma fita na frente de um protótipo de abrigo antiaéreo construído em uma casa em Montpelier. (Fonte: Digital Public Library of America/ Reprodução)">O governador Robert Stafford, de Vermont, corta uma fita na frente de um protótipo de abrigo antiaéreo construído em uma casa em Montpelier. (Fonte: Digital Public Library of America/ Reprodução)No auge da Guerra Fria, a população dos EUA viu uma proteção desse tipo pela primeira vez em janeiro de 1962. Foi a partir desse ano que avisos sobre os abrigos começaram a se espalhar pelo país.Mas, os problemas com as construções eram tão gritantes que poucos meses após o início do programa, vários relatos começaram a surgir sobre instalações com vazamentos nos reservatórios de água, enquanto outros nunca foram abastecidos com alimentos.Numa reportagem de 11 de junho de 1963 do New York Times uma moradora do Harlem, um bairro de Manhattan, na cidade de Nova York, questionava quem queria ir para um abrigo desses.A mulher se referia ao porão sujo e fétido destinado às pessoas do cortiço onde morava. Segundo ela, no tal abrigo, os ratos eram tão grandes quanto cachorros. E, caso um ataque ocorresse, ela simplesmente correria.Antes mesmo de serem abertos, a insustentabilidade dos abrigos dos EUA já era de conhecimento público. Em novembro de 1961, o The Washington Post, estampava em sua primeira página uma matéria lamentando que a maioria dos abrigos era um “espaço frio e desagradável, com ventilação ruim e saneamento ainda pior”.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Underwood Archives / Getty Images/ Smithsonianmag/Reprodução)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.smithsonianmag.com/history/digging-up-the-history-of-the-nuclear-fallout-shelter-180979956/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/12/12113606573160.jpg" alt="(Fonte: Underwood Archives / Getty Images/ Smithsonianmag/Reprodução)">(Fonte: Underwood Archives / Getty Images/ Smithsonianmag/Reprodução)Um problema ainda mais grave era a localização dos abrigos nucleares: dois terços deles foram construídos pelo governo em áreas impróprias. Isto é, em bairros tão próximos de possíveis alvos que quem se escondesse neles, provavelmente, morreria grelhado. Aí vem a pergunta: “como não pensaram nisso?”Ao menos as pessoas não demoraram a considerar que, apesar das imagens bonitas e da aparente segurança passada pela publicidade do governo dos EUA na época, boa parte das construções não passava de ilusão.</body>

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Como surgiram os abrigos nucleares? Eles eram seguros?

Imagem de O que é o fogo grego, a arma devastadora do Império Bizantino? no megacurioso

Até hoje, ninguém sabe os exatos ingredientes da substância

<head></head><body>Se você é fã de séries e acompanhou a perfeita&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/seriados/44546-5-fatos-e-personagens-historicos-que-podem-ter-inspirado-game-of-thrones.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Game of Thrones</a> (menos o final, porque, aí não dá!), talvez se lembre que uma das batalhas mais incríveis foi a Batalha de Água Negra, onde o tão obscuro e destruidor fogo vivo&nbsp;foi usado.Na história das guerras entre impérios da realidade também <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118419-6-fatos-impressionantes-sobre-armas-antigas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">usamos por muito tempo uma arma</a> igualmente devastadora: o fogo grego. E, tal como aconteceu na série, foi decisiva para enfrentamentos na água.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11203155754772.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)">(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)Historicamente, a humanidade tem o costume de usar materiais incendiários para suas guerras e isso vem desde a antiguidade. Nafta, flechas flamejantes, salitre, piche, enxofre e até carvão, são apenas alguns exemplos.<h2>Segredo de guerra</h2>Registros apontam que a criação do fogo&nbsp;grego foi obra de Calínico de Heliópolis, no século VII, um cristão grego, arquiteto e químico, que conseguiu fugir da Síria chegando até <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121777-6-dados-fundamentais-para-compreender-o-imperio-bizantino.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Constantinopla</a> após a nação ter sido controlada pelos muçulmanos em 668 d.C.Líquidos inflamáveis foram usados tanto em guerras gregas quanto romanas. No entanto, até Calínico nada tão letal havia sido inventado.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11203350801773.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)">(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)Os ingredientes exatos do líquido do fogo grego viraram um segredo tão bem guardado que a receita acabou se perdendo com o tempo.Alguns historiadores e pesquisadores de armas antigas acreditam que a composição, possivelmente, levava um tipo de petróleo leve ou nafta.Outros possíveis compostos poderiam envolver enxofre, nitrato de potássio e cal viva. Para alguns, até pólvora tinha na mistura.Seja como for, fabricar o fogo grego&nbsp;não era uma tarefa simples e muito menos segura, dadas as substâncias altamente voláteis.4Visto que a fórmula era conhecida somente por um seleto grupo, foi guardada por vários imperadores passando para os seus sucessores. Graças a todo esse segredo e cuidado, é que os bizantinos conseguiram manter a receita da arma nas mãos e em segredo por mais de 700 anos.Vale ressaltar que para o fogo grego funcionar, uma série de outras coisas eram necessárias, além de seus ingredientes.&nbsp;O material era levado para a batalha por meio de um navio preparado especificamente para este fim, chamado dromon. Também era preciso o mecanismo para preparar a substância, que além de aquecê-la ainda tinha que pressurizá-la. E, por fim, os tubos que lançavam o fogo grego nos inimigos.<h2>Nas batalhas</h2>Alguns indícios históricos sugerem que o fogo grego foi usado pela primeira vez em uma batalha durante o primeiro cerco dos árabes a cidade de Constantinopla, em 673 d.C.Na época, Constantinopla, hoje Istambul (Turquia), tinha se tornado alvo de uma frota árabe que desejava saquear a cidade. Contudo, navios gregos devidamente preparados com o líquido super inflamável&nbsp;destruiu todos os navios árabes.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22183208855723.jpg" alt="Constantinopla foi alvo dos árabes por séculos. (Fonte:Shutterstock)">Constantinopla foi alvo dos árabes por séculos. (Fonte:Shutterstock)Sobre o dispositivo de lançamento do fogo grego, não existem registros exatos sobre como ele era. O que se sabe é que ele tinha tubos de bronze, bomba de sifão e um bico giratório.Mais tarde, em 717 d.C. o imperador bizantino, Leão III, também usou o fogo grego para lidar com outro ataque árabe. Romano I Lecapeno, também imperador bizantino, usou a arma contra uma frota russa no século X.O imperador romano João I Curcuas, chamado de Tzimisces, conseguiu usar o fogo grego com bom sucesso em terra.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/11/11203451441774.jpg" alt="(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)">(Fonte: Wikipedia/ Reprodução)Foi uma boa ideia, já que o líquido também se mostrou eficiente na investida do imperador em 972 d.C., quando libertou a cidade de Preslav dos russos.Já Basílio II Bulgaróctono, mais um imperador bizantino, combinou a super arma com uma força viking para lidar com uma rebelião liderada por Bardas Focas, um membro de uma importante família de Constantinopla.E, sim, durantes as várias guerras em que o fogo grego foi usado, muitos oponentes conseguiram capturar a arma e seu dispositivo. Mas ambos eram tão complexos que ninguém conseguiu usar e muito menos replicar.</body>

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O que é o fogo grego, a devastadora arma do Império Bizantino?

Imagem de Estar com fome realmente nos deixa irritados, segundo estudo no megacurioso

A fome foi associada a sentimentos mais fortes de raiva e irritabilidade na pesquisa

<head></head><body>Raiva parece ser a palavra certa para descrever o <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/97987-7-segredos-para-ficar-de-bom-humor-logo-cedo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mau-humor</a> que muitas pessoas têm quando estão com fome. Mas será que isso é real? Ficamos mesmo mais irritados quando estamos famintos? De acordo com um estudo recente, a resposta é, sim!Em um experimento que contou com 64 voluntários, uma equipe de pesquisadores europeus encontrou uma ligação clara entre a fome e a sensação e sentimentos de raiva e irritabilidade. As conclusões foram publicadas neste mês no&nbsp;PLOS ONE.<h2>O que diz o estudo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22173050015619.jpg" alt="(Fonte: alvarez/Getty Images)">(Fonte: alvarez/Getty Images)Segundo a pesquisa liderada por Viren Swami, professor de psicologia social da Universidade Anglia Ruskin, em Cambridge, Inglaterra, além de sentirmos mais raiva quando estamos com fome,&nbsp;também tendemos a ter menos prazer nas atividades que estamos executando.Para o pesquisador, uma das razões para isso acontecer é que a fome nos deixa mais propensos experimentar <a href="https://www.megacurioso.com.br/comportamento/69767-pesquisa-confirma-que-mau-humor-e-stress-sao-importantes-para-as-mulheres.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">emoções negativas</a>. E quando isso ocorre, começamos a interpretar pistas contextuais a nossa volta, também de maneira negativa.Estudos sobre esse tema já foram feitos anteriormente, no entanto, foram conduzidos em laboratório. A pesquisa de Swami é a primeira a analisar o fenômeno fome-raiva no mundo real.Para examinar mais de perto o gancho que liga a fome ao nosso humor, Swami e seus colegas pediram aos voluntários que registrassem seus níveis de fome e seus <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122047-5-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-o-humor.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estados emocionais</a> cinco vezes ao dia, em uma escala de 0 a 100, por um período ininterrupto de 21 dias.No caso da fome, os níveis variavam entre “sem fome” a “com muita fome”. Da mesma forma, para a irritabilidade e raiva, as classificações oscilavam de “nada” a “muito”. Além disso, também foi pedido aos voluntários que avaliassem seu estado de alerta e emocional em uma escala de 0 a 100.Para facilitar o levantamento das informações, os participantes registravam tudo em um app. Para complementar os dados da pesquisa, Swami e sua equipe ainda analisaram hábitos alimentares dos envolvidos, tais como o consumo de comida por observar os outros comendo e alimentação induzida emocionalmente.Os números obtidos sobre o comportamento dos participantes foram bastante variados:&nbsp;<ul><li>58% tomavam café da manhã,&nbsp;</li><li>78% almoçavam,&nbsp;</li><li>84% jantavam,&nbsp;</li><li>48% lanchavam entre as refeições e,</li><li>9% tinham o hábito de acordar a noite para comer.</li></ul>Já correlação entre a fome a raiva apresentaram as seguintes flutuações:<ul><li>56% oscilaram na irritabilidade,</li><li>48% variaram na raiva e,</li><li>44% tiveram variação no prazer.</li></ul>Entre aqueles que responderam o questionário final do estudo, 53% disseram que se preocupavam rotineiramente ou sempre com uma alimentação saudável. Já 55% apontaram prestarem mais atenção à fome do que ao que comiam.<h2>Hipóteses</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Prostock-Studio/Getty Images&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/happy-latin-woman-eating-lunch-in-cafe-enjoying-imagem-royalty-free/1322913585"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/the-brief-22173157843620.jpg" alt="(Fonte: Prostock-Studio/Getty Images)">(Fonte: Prostock-Studio/Getty Images)Os pesquisadores têm algumas hipóteses para explicar como a fome pode influenciar nossas emoções. Uma é baseada em estudos anteriores que sugerem que níveis baixos de açúcar no sangue faz com a que pessoa fique mais agressiva, irritada e impulsiva.Outra hipótese propõe que, quando as pessoas estão com fome, é provável que comecem a ver o mundo à sua volta com olhos irritáveis.Seja qual for o mecanismo que explique como a fome muda nosso estado de humor, Swami acredita que essa pesquisa levanta um debate muito sério, por exemplo, crianças que vão para a escola com fome terão muito mais dificuldades de aprender de forma eficaz, sem falar na possibilidade de elas terem problemas comportamentais.</body>

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Estar com fome realmente nos deixa irritados, segundo estudo

Imagem de Por que não nos lembramos do nascimento e da primeira infância? no megacurioso

A ciência ainda busca explicações para a chamada 'amnésia infantil'

<head></head><body>Talvez você nunca tenha ouvido falar sobre <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122255-memoria-fotografica-afinal-essa-habilidade-existe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">amnésia infantil</a>. Mas, provavelmente, já deve ter se perguntando porque você (ou seu filho) não consegue se lembrar de coisas marcantes de quando era criança&nbsp;como, por exemplo, os primeiros passos, as primeiras palavras, do que tinha medo ou a festinha de aniversário de um ano de vida.O fenômeno de não termos memória da primeira infância é o que a ciência chama de amnésia infantil, ou seja, a perda gradual e natural das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121006-esquecer-pode-ser-sinal-de-uma-memoria-saudavel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">memórias obtidas nos primeiros anos de vida</a>.<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Getty Images)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.gettyimages.com.br/detail/foto/happy-indian-mother-having-fun-with-her-daughter-imagem-royalty-free/1325578537"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21184819541702.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)<h2>Por que perdermos nossas memórias?</h2>Para estudiosos da psicologia, a amnésia infantil constitui uma parte importante e normal do desenvolvimento do cérebro, em que aquelas memórias que não são reforçadas ou repetidas se perdem com o tempo.Quando consideramos a memória, geralmente a ligamos a capacidade humana de recordar experiências vividas. Essas experiências pontuais são chamadas memórias episódicas e tem relação com o hipocampo, uma parte de nosso cérebro situada no lobo temporal.A questão é que a área do hipocampo não está desenvolvida por completo no nascimento. Já faz algum tempo que a neurociência sabe que o hipocampo se forma, ou melhor, se desenvolve por volta dos 4 anos, período em que as crianças tendem a se lembrar de coisas de forma mais consistente. &nbsp;Isso pode ajudar a entender porque não lembramos de quase nada de nossos primeiros anos de vida.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21184904807703.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)<h2>O papel da linguagem</h2>Pesquisas feitas nos últimos tempos também demonstraram que a linguagem tem um papel importante no nosso processo de formação de memórias. Entre um e seis anos, na chamada primeira infância, saímos do estágio de pronunciar apenas uma palavra para o patamar de nos tornamos fluentes em nossa língua nativa.Sendo assim, quanto mais velha a criança fica, melhor ela vai se lembrar de suas experiências, já que as mudanças em sua habilidade verbal são significativas e se sobrepõem ao período de amnésia infantil (antes dos 4 anos).Em 2005, uma equipe de pesquisadores conduziu um trabalho, publicado posteriormente no American Psychological Association, tentando elucidar alguns aspectos entre a linguagem e a memória infantil.Eles entrevistaram crianças que sofreram alguma lesão típica da infância, como um machucado no joelho. Segundo os dados levantados, aquelas com cerca de 3 anos que conseguiam verbalizar sobre o ocorrido na época em que ele aconteceu, conseguiam se lembrar do evento até cinco anos depois.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/21/21185019432704.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Já aquelas com menos de 3 anos que não conseguiam verbalizar sobre o incidente, não se lembravam de nada ou de muito pouca coisa. Ou seja, existe a possibilidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118691-quais-os-tipos-de-memoria-usados-pelo-cerebro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">perdermos nossas memórias infantis</a> porque não conseguimos traduzi-las em palavras.<h2>Mesmo assim, as experiências são importantes</h2>A doutora Rachael Elward, especialista em neurociência cognitiva da memória e amnésia infantil, afirma que ela não deve ser motivo para os pais não criarem memórias com seus filhos pequenos. Segundo a especialista, mesmo que não se lembrem mais tarde, as experiências ajudam as crianças a aprender mais sobre o mundo.&nbsp;Por exemplo, embora uma criança não se recorde de uma visita específica a um zoológico, ela ter ido pode ajudar com que se lembre dos nomes dos animais ou do que é um zoológico. Além disso, existe o aspecto fundamental da criação de laços entre os pais os filhos pequeninos e do aprendizado sobre as interações sociais.</body>

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Por que não nos lembramos do nascimento e da primeira infância?

Imagem de Gravidez pode envelhecer mulheres em até 11 anos, segundo estudo no megacurioso

Ao que tudo indica, tudo tem a ver com as mudanças experimentadas pelo corpo da mulher

<head></head><body>Para muitas mães de recém-nascidos, as noites sem dormir e as preocupações viram rotina rapidamente. Algumas até brincam dizendo que a maternidade é o caminho mais rápido para as rugas e cabelos grisalhos. Mas, será que é mesmo possível envelhecer por ter filhos?&nbsp;Segundo pesquisadores da Northwestern University (EUA) a resposta é sim! A gravidez pode acelerar o processo de envelhecimento das mulheres, ao menos, a nível celular.<h2>O Estudo</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22171547530595.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Conforme a pesquisa publicada na Scientific Reports, as descobertas surgiram a partir da análise de dois marcadores relacionados ao envelhecimento celular: a idade epigenética e o comprimento dos telômeros.Esses dois marcadores ajudam a predizer de forma independente a mortalidade das células e aparentavam estar “mais velhos” em mulheres que tiveram mais gestações.Segundo Calen Ryan, principal autor do estudo e doutor em antropologia biológica da Northwestern, o aspecto de maior peso foi a quantidade de gestações, mesmo considerando outros fatores, como ambientais. Em outras palavras, quanto mais filhos, mais rápido é o envelhecimento celular, sendo de seis meses a 2 anos para cada gravidez.<h2>Os telômeros</h2>Os telômeros são constituídos de partes de DNA que também ajudam a proteger sua estrutura. Eles estão situados no final dos cromossomos e garantem que as células consigam se dividir e replicar.Já faz algum tempo que a ciência descobriu que telômeros mais longos estão relacionados a uma maior qualidade de saúde e a uma vida mais longa. Contudo, eles encurtam devido ao envelhecimento natural, bem como pelo processo de divisão e replicação celular.Como na <a href="https://www.megacurioso.com.br/nutricao-e-saude/83937-conheca-os-15-sintomas-mais-comuns-da-gravidez.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gravidez existe uma megaprodução de células</a> que precisam nutrir o feto e ajudar numa série de outras tarefas, Calen Ryan aponta que faz sentido que os telômeros encurtem e envelheçam significativamente. Afinal de contas, mais células, mais divisões.<h2>Ainda é cedo para conclusões</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/22/22171634796597.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Outro estudo, desta vez conduzido por pesquisadores da Universidade George Mason (EUA), além de reforçar o que os cientistas da Northwestern descobriram, foi um pouco mais além: apontou que o parto pode fazer uma mulher envelhecer em até 11 anos.E tem mais: aquelas que tiveram um número maior de gestações, têm expectativa de vida ligeiramente mais curta e estão mais vulneráveis a alguns tipos de doenças.No caso da pesquisa realizada por Ryan, os resultados sugerem que alterações celulares <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/120993-descubra-como-funcionam-os-testes-de-gravidez-de-farmacia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">durante a gravidez</a>, assim como as mudanças adaptativas que o sistema imunológico da mãe experimenta nesse período, podem estar por trás do envelhecimento celular.No entanto, conforme explica Christopher Kuzawa, professor de antropologia da Northwestern: "ainda há muito que não sabemos. Por exemplo, não está claro se esses aspectos de envelhecimento celular persistirão à medida que essas mulheres envelhecem. Também não sabemos se essas mudanças realmente levarão a resultados de saúde menos favoráveis a longo prazo. "Estudar todas as particularidades envolvendo a maternidade não é nada fácil: os mesmos pesquisadores que descobriram a aceleração no envelhecimento celular <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118995-por-que-medicos-e-gravidas-contam-a-gravidez-em-semanas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">devido à quantidade de gestações</a>, também notaram que, enquanto as mulheres ainda estão gestando o bebê, suas células parecem estar mais jovens. Ou seja, exatamente o oposto do que eles esperavam observar.</body>

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Gravidez pode envelhecer mulheres em até 11 anos, segundo estudo

Imagem de Você sabia que existe um quarto escondido no castelo da Disney? no megacurioso

Até hoje, poucos sortudos foram permitidos a conhecer o lugar

O Magic Kingdom, em Orlando, &eacute; o parque da Disney mais famoso do mundo, recebendo milh&otilde;es de visitantes todos os anos. Para as pessoas que passam por ali diariamente, especialmente para quem ama hist&oacute;rias de princesas, o Castelo da Cinderela &eacute; a principal atra&ccedil;&atilde;o.
Constru&iacute;do em 1971, sua inconfund&iacute;vel silhueta &eacute; um dos s&iacute;mbolos mais conhecidos da Disney em todo o mundo. Para muitos, &eacute; a lembran&ccedil;a de uma inf&acirc;ncia m&aacute;gica e cheia de momentos incr&iacute;veis.
No entanto, o que poucas pessoas sabem &eacute; que a constru&ccedil;&atilde;o esconde um dos segredos mais bem guardados do parque do Walt Disney, e que incrivelmente est&aacute; a vista de todos, trata-se da Su&iacute;te da Cinderela: o &uacute;nico quarto de hotel no local.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13182230627398.jpg" alt="(Fonte: Rick Han/Pexels)" />(Fonte: Rick Han/Pexels)
<h2>&Eacute; um lugar para poucos</h2>
Mas n&atilde;o se engane, conhecer o que est&aacute; por tr&aacute;s do trio de vitrais nos fundos do castelo &eacute; para poucos, muito poucos. Para entrar l&aacute;, o h&oacute;spede precisa ser convidado ou ganhar um concurso.
No entanto, o lugar j&aacute; chegou a ser aberto em raras ocasi&otilde;es para alguns vencedores de competi&ccedil;&otilde;es. J&aacute; a lista de famosos que dormiram nele inclui Nick Cannon e seus filhos g&ecirc;meos; Neil Patrick Harris, e seu marido, David, com seus g&ecirc;meos; Kevin Jonas e sua esposa; Tom Cruise e sua filha Suri; Mariah Carey e Katy Perry, entre outros.
Existem at&eacute; rumores sobre uma fam&iacute;lia que chegou a oferecer 40 mil d&oacute;lares para dormir uma noite no quarto &ndash; proposta que foi recusada pela Disney. Ali&aacute;s, todo mundo que j&aacute; passou pela su&iacute;te ganhou o ic&ocirc;nico sapatinho de cristal da princesa como lembran&ccedil;a.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;(Fonte: Matt Dempsey/ Flickr/ Reprodu&ccedil;&atilde;o)&nbsp;" data-fonte-url="https://www.flickr.com/photos/matt44053/3305331248/in/photolist-635E6C-635F71-631pWi-635EC7-635FPN-635D77-7DiDek/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13183150924403.jpg" alt="Os 2 vitrais a esquerda pertencem ao quarto secreto. (Fonte: Matt Dempsey/Flickr)" />Os 2 vitrais a esquerda pertencem ao quarto secreto. (Fonte: Matt Dempsey/Flickr)
<h2>Walt Disney nunca o conheceu</h2>
A sala de estar, o quarto, o hall de entrada, o banheiro e tudo mais que comp&otilde;e a su&iacute;te, foram projetados para ser o apartamento onde Walt Disney&nbsp;e sua fam&iacute;lia ficariam quando estivessem na cidade. No entanto, os planos acabaram sendo adiados devido &agrave; morte prematura de Disney em 1966.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/13/13184254581404.jpg" alt="O &quot;espelho m&aacute;gico&quot; acima da lareira se transforma em uma TV que exibe os filmes da princesa. (Fonte: Wikimedia Commons)" />O "espelho m&aacute;gico" acima da lareira se transforma em uma TV que exibe os filmes da princesa. (Fonte: Wikimedia Commons)
Em 2006, a dire&ccedil;&atilde;o do Magic Kingdom&nbsp;decidiu reformar todo o espa&ccedil;o e transform&aacute;-lo em um lindo apartamento. A su&iacute;te foi projetada seguindo o estilo de um castelo do s&eacute;culo XVIII.
Dentro dele existem duas camas de casal com dossel situadas bem em frente a uma lareira antiga de pedra calc&aacute;ria. O banheiro possui uma banheira de hidromassagem decorada com intensos e vibrantes mosaicos contando a hist&oacute;ria da Cinderela.
O teto dessa parte do quarto merece destaque: &eacute; decorado como se fosse um c&eacute;u noturno estrelado. S&oacute; mesmo no reino m&aacute;gico da Disney para ser poss&iacute;vel tomar banho em uma banheira de hidromassagem sob a "luz das estrelas".
Acompanhe no v&iacute;deo abaixo uma mini tour pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119660-disney-world-no-brasil-em-1961-jk-quase-tornou-isso-possivel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Castelo da Cinderela na Disney</a>:
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/37iwm0AvhIQ" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>

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Você sabia que existe um quarto escondido no castelo da Disney?

Imagem de Saint-Malo: a cidade murada com as marés mais altas da Europa no megacurioso

Fenômeno natural atrai turistas durante todo o ano

J&aacute; ouviu falar da cidade em que a mar&eacute; cria <a href="https://www.megacurioso.com.br/geologia/100714-voce-sabe-por-que-o-mar-tem-ondas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ondas t&atilde;o imensas</a> que elas lavam as paredes das casas litor&acirc;neas todos os dias? Por mais estranho que isso possa parecer, tal cidade existe.
Estamos falando de Saint-Malo, na Fran&ccedil;a. Essa est&acirc;ncia tur&iacute;stica &eacute; um dos destinos mais procurados da Europa gra&ccedil;as as ondas gigantes que ocorrem por l&aacute;, inundando praticamente tudo que est&aacute; nas proximidades do mar.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/122372-a-caverna-que-leva-ao-submundo-sagrado-dos-maias.htm" target="_blank">A caverna que leva ao submundo sagrado dos maias</a>
<h2>O poder das mar&eacute;s</h2>
Saint-Malo experimenta uma das mais incr&iacute;veis mar&eacute;s de toda a Europa, especialmente devido a sua amplitude: a diferen&ccedil;a entre a mar&eacute; baixa e a mar&eacute; alta pode chegar a 14 metros. Isso &eacute; mais que o dobro da m&eacute;dia do Atl&acirc;ntico.
<iframe width="418" height="413" src="https://www.youtube.com/embed/vyCIfhuCmXM" title="Powerful waves on the banks of Saint-Malo, France ???? ???? ??" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Ao longo dos s&eacute;culos, a cidade criou formas interessantes para tentar diminuir os impactos das ondas. Aqui, vale destacar as emblem&aacute;ticas defesas de quebra-mar que viraram ponto tur&iacute;stico quando a mar&eacute; est&aacute; baixa. S&atilde;o mais de 3 mil estacas de madeira, com cerca de 3 metros de altura, e est&atilde;o na beira da praia desde o final do s&eacute;culo XVII.
<h2>O fen&ocirc;meno das ondas gigantes</h2>
O intervalo de tempo entre uma onda e outra &eacute; chamado de swell. Quanto mais longo ele for, mais forte e maior ser&aacute; a onda. As condi&ccedil;&otilde;es no litoral da cidade podem se tornar cr&iacute;ticas e preocupantes rapidamente quando ocorre um swell longo, originado em tempestades distantes combinadas com ventos fortes.
A boa not&iacute;cia &eacute; que &eacute; raro que todos esses elementos se combinem em simult&acirc;neo. As<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/118207-como-a-lua-afeta-as-mares-na-terra.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;mar&eacute;s s&atilde;o caracterizadas</a> como ondas muito longas que se movem pelos oceanos. Elas s&atilde;o provocadas pelas for&ccedil;as gravitacionais exercidas pela lua sobre a Terra.&nbsp;
Quando o ponto mais alto da onda, tamb&eacute;m conhecido como crista, atinge a costa, a regi&atilde;o experimenta uma mar&eacute; alta. Por outro lado, quando o ponto mais baixo, ou vale, chega a costa, temos uma mar&eacute; baixa.
<h2>Esta&ccedil;&atilde;o das mar&eacute;s</h2>
Geralmente, o per&iacute;odo em que as mar&eacute;s em Saint-Malo s&atilde;o mais altas acontece nos equin&oacute;cios, em mar&ccedil;o e setembro. No entanto, isso n&atilde;o impede que a cidade medieval contemple o espet&aacute;culo durante o ano todo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/07/20/20191023078384.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)" />(Fonte: Getty Images)
Claro, depois de umas seis horas de ondas se quebrando nas paredes das constru&ccedil;&otilde;es, a calmaria retorna a Saint-Malo ap&oacute;s a mar&eacute; alta. Com a &aacute;gua recuando algumas centenas de metros da costa, os moradores da cidade e turistas podem curtir um bom passeio no cais.
Sem d&uacute;vidas, um dos principais atrativos de Saint-Malo s&atilde;o suas mar&eacute;s com ondas gigantes. No entanto, a cidade tamb&eacute;m &eacute; um famoso destino para pessoas que gostam de praticar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108283-afinal-quais-sao-os-sete-mares-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">mergulhos no oceano</a>.
S&oacute; &eacute; preciso cuidado para aproveitar o mergulho no intervalo certo das mar&eacute;s. Afinal, se de olhar as ondas j&aacute; d&aacute; medo, imagina ficar perdido no meio delas!

Denisson Antunes Soares