Imagem de 7 versões mais antigas de objetos do dia a dia no megacurioso

Você sabia que a camisinha mais antiga ainda preservada era feita de intestino de porco e podia ser reutilizada?

A tecnologia está sempre inventando novos objetos para facilitar a nossa vida, mas muitos dos usados no dia a dia existem há milhares de anos. Confira os exemplares mais antigos de 7 coisas que usamos diariamente:



<h2>1. Moeda</h2>



O Lydian Starter é a mais antiga <a href="https://www.megacurioso.com.br/recordes/39961-saiba-quais-sao-as-5-moedas-mais-valiosas-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">moeda</a> descoberta e era feita de uma mistura de ouro e prata. Ela era usada pelo Império Lídio e foi encontrada em Éfeso, em uma região hoje pertencente à Turquia. Um dos lados possui um leão, enquanto o outro tem a marca da marreta usada para cunhar o animal, por volta do ano 600 a.C. Vale ressaltar que o sistema monetário remete à <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/42590-conheca-a-origem-da-expressao-olho-por-olho-dente-por-dente-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Mesopotâmia</a>, cerca de 5 mil anos atrás, mas ainda sem a utilização de moedas.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/13/13083231882003.jpeg" alt="Moeda" /><figcaption>(Fonte: Listverse/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>2. Sapato</h2>



A proteção dos pés existe há milhares de anos, sendo difícil determinar quem foi o primeiro povo a calçar sapatos. O mais antigo preservado foi encontrado em uma caverna na Armênia e tem mais de 5,5 mil anos! Ele foi apelidado de Areni-1 e estava em boas condições de preservação, apesar da idade, por ter sido mantido debaixo de uma camada de esterco de ovelha e por ser feito de couro. Porém, apenas um dos pés foi encontrado.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/13/13083252460004.jpeg" alt="Sapato" /><figcaption>(Fonte: Listverse/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>3. Instrumento musical</h2>



Uma das artes mais antigas, a música embala a humanidade há pelo menos 42 mil anos! A descoberta de várias flautas em uma caverna na Alemanha mostra que os nossos antepassados utilizavam ossos de pássaros e marfins de mamutes para criar seus instrumentos musicais.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/13/13083319648005.jpg" alt="Flauta" /><figcaption>(Fonte: Listverse/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>4. Prótese</h2>



Desenterrado de uma tumba em Luxor, no Egito, no final dos anos 90, o dispositivo protético mais antigo que se tem notícia era da ponta de um pé. O item foi utilizado por uma mulher e apresentava sinais claros de desgaste, inclusive com inúmeros remendos. A prótese era feita de madeira e couro e provavelmente era usada pelos egípcios por volta do ano 1000 a.C.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/13/13083344601006.jpg" alt="Prótese" /><figcaption>(Fonte: Listverse/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>5. Preservativo</h2>



A <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/105483-voce-conhece-a-historia-da-camisinha.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">camisinha</a> descartável de látex pode até ser uma criação moderna, mas ela tem origens muito mais antigas: a mais “velha” foi feita em 1640 e era feita com intestino de porco. O material é utilizado até hoje com essa finalidade por alguns povo e no desenvolvimento de camisinhas para quem tem alergia ao látex. O item foi encontrado em Lund, na Suécia, e tinha um manual de instruções que inclusive ensinava a lavá-lo para reutilização.



<figure class="mt-2 is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/13/13083406914007.jpeg" alt="Camisinha" width="580" height="304" /><figcaption>(Fonte: Listverse/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>6. Mapa</h2>



Hoje podemos visitar qualquer cidade do mundo com o GPS e os mapas nos smartphones, mas nem sempre foi assim. O primeiro desses itens que se tem notícia é o Imago Mundi, um mapa babilônico do mundo que foi datado entre 500 e 700 a.C. No artefato, a Babilônia está no centro, com Assíria e Elão por perto, rodeados pelo “Mar Salgado”. O item também tinha inscrições sobre a mitologia da época.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/13/13083435133008.jpeg" alt="Mapa" /><figcaption>(Fonte: Listverse/Reprodução)</figcaption></figure>



<h2>7. Vibrador</h2>



Muito antes da invenção da camisinha, os humanos inventaram outro objeto sexual: os dildos. O “vibrador” mais antigo conhecido data de 30 mil anos atrás e foi encontrado em uma caverna na Alemanha. Ele era feito de pedra e, além da satisfação sexual, também devia ser usado como martelo. &nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/13/13083457071009.gif" alt="Dildo" /><figcaption>(Fonte: Listverse/Reprodução)</figcaption></figure>

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.377Z

7 versões mais antigas de objetos do dia a dia

Imagem de Milagre? Desenho de Virgem da Anunciação reaparece em asfalto após 13 anos no megacurioso

Município de Guadalupe virou rota de peregrinação nas últimas semanas aposto suposto milagre em estacionamento

A Igreja Católica possui diversos lugares famosos de peregrinação, como a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, no Brasil, o Caminho de Santiago, principalmente na Espanha, além, é claro, do próprio Vaticano. Agora, um outro local &#8220;sagrado&#8221; pode ser incluído nessa lista: um estacionamento no município de Guadalupe, no México.



Há 13 anos, foi feito no local o desenho da Virgem da Anunciação no asfalto. A obra utilizou giz, por isso rapidamente sumiu por conta das chuvas e demais intempéries. Tratava-se de uma intervenção por conta da festividade chamada Bella Via, ocorrida em 2007.&nbsp;



Na fé católica, a Virgem da Anunciação foi a responsável por avisar Maria de que ela seria a mãe do filho de Deus. O desenho é uma reprodução do quadro Annunciata di Palermo, feito pelo artista italiano Antonello da Messina entre os anos de 1474 e 1476, no auge do Renascimento.



Porém, a imagem voltou a aparecer de maneira supostamente milagrosa, atraindo a atenção dos fiéis. Ela surgiu após o chão ser molhado, mostrando detalhes como se tivesse sido pintada recentemente. Ainda não se sabe se ela ficou lá o tempo todo e ninguém reparou ou se realmente voltou a aparecer &#8220;do nada&#8221;.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15102945244062.jpg" alt="Desenho feito a giz é uma reprodução de um quadro italiano feito durante o Renascimento" /><figcaption>Desenho feito a giz é uma reprodução de um quadro italiano feito durante o Renascimento</figcaption></figure>



Sabe-se que o artista que fez o desenho, há 13 anos, voltou ao local para confirmar que se tratava de sua obra. Nem mesmo os vários anos de atritos dos pneus com o asfalto teria retirado a imagem, que permaneceu &#8220;oculta&#8221; ou &#8220;despercebida&#8221; durante esse tempo todo.



Outro detalhe é que o estacionamento fica na região da prefeitura de Guadalupe, que é a padroeira do México – inclusive, seu santuário, na Cidade do México, é o templo católico mais visitado das Américas, registrando quase o dobro dos peregrinos que rumam à basílica da padroeira do Brasil.



Por conta do &#8220;milagre&#8221;, o estacionamento foi cercado por cones para que os fiéis não danifiquem a obra. Além, é claro, de delimitar a área de devoção. Outro detalhe é que não se sabe quanto tempo o desenho vai permanecer no asfalto, já que intervenções desse tipo costumam durar no máximo 3 semanas.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15103134104063.jpg" alt="Imagem supostamente milagrosa foi cercada para evitar o desgaste" /><figcaption>Imagem supostamente milagrosa foi cercada para evitar o desgaste</figcaption></figure>

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.490Z

Milagre? Desenho de Virgem da Anunciação reaparece em asfalto após 13 anos

Imagem de Radiação na Lua é até 200 vezes maior do que na Terra no megacurioso

Os humanos já têm data para voltar à Lua: 2024. A missão Artemis, da NASA, irá levar pessoas ao satélite natural da Terra após mais de 50 anos de esp

Os humanos já têm&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/198474-nasa-deve-enviar-primeira-mulher-solo-lua-2024.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">data para voltar à Lua: 2024</a>. A missão Artemis, da&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA</a>, irá levar pessoas ao satélite natural da Terra após mais de 50 anos de espera, pois os últimos a pisarem em solo lunar foram os astronautas da Apollo 17, em 1972. A futura viagem deve ser histórica, já que deve levar&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/198474-nasa-deve-enviar-primeira-mulher-solo-lua-2024.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">a primeira mulher à Lua</a>. E uma curiosidade foi revelada recentemente: os próximos caminhantes lunares deverão enfrentar uma radiação 200 vezes maior do que a da Terra.



Os primeiros tripulantes a visitar o satélite estavam equipados com dosímetros para medir a radiação da Lua, mas esses dados nunca foram divulgados. Várias décadas se passaram até que novas medições fossem feitas, desta vez pelo programa espacial chinês, que pousou a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/204318-missao-chinesa-pousou-lua-ha-sete-anos-ainda-funciona.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">espaçonave Chang&#8217;e 4 no lado escuro da Lua</a>&nbsp;em 2019 e recentemente revelou os resultados.&nbsp;



A equipe da China mediu 1.369 microsieverts de radiação na Lua, algo que corresponde a 200 vezes o encontrado na superfície da Terra. Isso também é o equivalente entre 5 e 10 vezes à quantidade de radiação de um voo entre Nova York (EUA) e Frankfurt (Alemanha), porém os voos entre as cidades duram bem menos do que uma viagem espacial, tornando necessário estudar os impactos dessa exposição.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/28/28112815321024.jpg" alt="Astronauta Harrison Schmitt, da Apollo 17, a última missão tripulada à Lua, em 1972">Astronauta Harrison Schmitt, da Apollo 17, na última missão tripulada à Lua, em 1972.



A atmosfera da Terra ajuda na proteção de diversas fontes de radiação, algo que não acontece na Lua. O satélite recebe raios cósmicos galácticos e partículas solares (ainda que esporadicamente), além de produzir nêutrons e raios gama com a interação entre a radiação espacial e o solo lunar.



A radiação é descrita como um dos cinco perigos do voo espacial ao ser humano, sendo considerada a mais ameaçadora, que pode desenvolver catarata, diversos tipos de câncer e até doenças degenerativas do sistema nervoso central. Felizmente, os níveis medidos parecem seguros para a duração de uma viagem à Lua, entretanto os dados mostram a importância de proteger os astronautas em expedições mais longas, principalmente as que pretendem levá-los a Marte, em uma viagem, por enquanto, sem volta e com alta exposição radioativa.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204389-radiacao-lua-200-na-terra.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204389-radiacao-lua-200-na-terra.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Radiação na Lua é até 200 vezes maior do que na Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:05:02.060Z

Radiação na Lua é até 200 vezes maior do que na Terra

Imagem de Porco-do-mar: o animalzinho que come carniça e respira pelo ânus no megacurioso

Porco-do-mar: o animalzinho que come carniça e respira pelo ânus

Quem mergulha a grandes profundezas pode encontrar <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/39685-5-criaturas-assustadoras-que-vivem-nas-profundezas-do-oceano.htm" target="_blank">vários animais que parecem de outro planeta</a>. O porco-do-mar é um deles: morando a até 6 mil metros de profundidade, esses pequenos bichinhos tem um jeitão rechonchudo e uma cor rosada semelhante a seus “parentes” terrestres – mas, na verdade, o animal pertence ao mesmo grupo dos <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108370-bizarrice-do-dia-voce-ja-viu-um-pepino-do-mar-fazendo-o-numero-2.htm" target="_blank">pepinos-do-mar</a> e não ao dos porcos.



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="Weird and Wonderful: Sea pigs" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/r9no6XFOG08?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



A maioria vive entre 4 e 4,5 mil metros de profundidade, com alguns sendo encontrado muito mais abaixo. Isso faz com que seja impossível estudá-los na superfície, já que eles não resistem à mudança de pressão. Os cientistas precisam ir até o fundo dos mares para estudar a espécie.



Diferente de outros pepinos-do-mar, que possuem corpos mais alongados, a espécie possui membros compridos semelhantes a pés tubulares. Eles se locomovem por conta de um sistema vascular de água, ou seja, através de pressão hidráulica. Para respirar, eles contraem freneticamente o ânus para bombear água para uma espécie de pulmão que filtra o líquido e retira dele o oxigênio.



Ainda falta muita coisa para os cientistas descobrirem sobre essa espécie. Não se sabe, por exemplo, quanto tempo ele pode viver e nem como ele se acasala – isso pelo fato de não ser possível estudá-los acima da superfície, já que ele se desintegra se for retirado de seu habitat.



Outro detalhes já são conhecidos, como o fato de eles terem entre 10 e 15 centímetros de comprimento. As antenas sobre seu corpo são, na verdade, pés, mas que servem para detectar algo morto e comestível no fundo do mar. Caso seja um banquete, é possível que uma reunião de porcos-do-mar aconteça para aproveitar a comilança. E eles também são espertos, movendo-se contra a correnteza, esperando que ela traga algum alimento.

thumb-image-2024-02-29T14:05:01.722Z

Imagem de Sonda no lado escuro da Lua irá estudar a origem do Universo no megacurioso

Sonda no lado escuro da Lua irá estudar a origem do Universo

Você sabia que nos primeiros anos do Universo era tudo escuro? Essa "Idade das Trevas" durou 380 mil anos após a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/152615-havia-big-bang.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">o Big Bang</a>, e logo após surgiram as primeiras estrelas e galáxias. Até então, só havia grandes nuvens de hidrogênio na vastidão do infinito. Para estudar esse período mais a fundo, a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA</a>&nbsp;e o Observatório Nacional de Radioastronomia (NRAO) dos Estados Unidos irão enviar uma missão para o lado escuro da Lua.



O estudo será feito a partir da captação da energia produzida por essas primordiais nuvens de hidrogênio em forma de ondas de rádio. A tarefa é bastante complicada, principalmente aqui na Terra, pois a atmosfera do planeta pode bloquear os sinais, bem como as ondas de rádios produzidas pelos seres humanos podem abafar os possíveis vestígios do início do Universo.



Por esse motivo, astrônomos pretendem colocar um equipamento na órbita da Lua para, sempre que passar pelo lado escuro, captar possíveis sinais do começo dos tempos. A sonda se chamará Dark Ages Polarimetry Pathfinder (DAPPER) e estará equipada com um receptor de ondas de rádios e uma antena de alta frequência desenvolvidos pelo NRAO.&nbsp;



O DAPPER faz parte do mesmo programa da&nbsp;<a rel="noreferrer noopener" href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/198474-nasa-deve-enviar-primeira-mulher-solo-lua-2024.htm" target="_blank">NASA que pretende levar a primeira mulher à Lua até 2024&nbsp;</a>e deverá ser compacto, para não gerar problemas de transporte até a órbita de nosso satélite natural. O equipamento poderá ajudar a compreender como as primeiras estrelas se formaram, bem como a desvendar a origem do Universo.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204249-sonda-lado-escuro-lua-estudar-origem-universo.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204249-sonda-lado-escuro-lua-estudar-origem-universo.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Sonda no lado escuro da Lua irá estudar a origem do Universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:05:01.171Z

Imagem de Os vikings não eram tão loiros quanto se imagina no megacurioso

Os vikings não eram tão loiros quanto se imagina

Quem assistiu à série Vikings já sabe: os guerreiros escandinavos eram todos loiros, de cabelos compridos e sedosos. Será? Um novo estudo põe em xeque essas características, mostrando que esse povo era muito mais heterogêneo do que se imaginava.



Os pesquisadores fizeram o sequenciamento genético de 442 esqueletos <a href="https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/98894-6-presentes-para-a-humanidade-deixados-pelos-vikings.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vikings</a> de diferentes épocas, compreendendo um período que começou em 2400 a.C. e terminou em 1600 d.C. Com isso, eles conseguiram determinar traços de diferentes regiões da Escandinávia, mas também de lugares mais distantes, como a Ásia e o sul da Europa.



“Descobrimos que os vikings não eram apenas escandinavos em sua ancestralidade genética, pois analisamos influências genéticas que nunca havíamos contemplado antes”, explica Martin Sikora, um dos autores do estudo, que foi publicado na revista Nature.



Outro detalhe descoberto é que diferentes grupos vse espalharam pelo Europa. Enquantos os vikings <a href="https://br.pinterest.com/pin/652318327252377745/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">noruegueses</a> viajavam principalmente para Irlanda, Escócia, Islândia e Groenlândia, os suecos foram mais para os países bálticos. Também existiam os vikings dinamarqueses, que tinham a Inglaterra como um de seus principais destinos – até hoje, cerca de 6% da população britânica possui genes desses povos.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter"><a class="fonte_imagem" href="https://www.history.com/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/22/22000455600181.jpg" alt="Vikings: na TV, a imagem moderna que pode não condizer com a realidade"/></a><figcaption>Vikings: na TV, a imagem moderna que pode não condizer com a realidade</figcaption></figure></div>



Essas viagens, entretanto, não eram para lazer: os <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/113558-vikings-utilizavam-planta-alucinogena-para-autoinduzir-violencia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vikings</a> pilhavam as cidades que encontravam. O estudo genético também conseguiu determinar que essas expedições eram predominantemente familiares. Inclusive, um grupo com 41 vikings suecos, que tentou invadir Salme, na Estônia, no século 8, sucumbiu completamente, sendo que 4 deles eram irmãos e diversos outros tinham parentesco.



Os cientistas também descobriram que 2 indivíduos enterrados com todas as honrarias vikings em Orkney, na Escócia, na verdade pertenciam ao povo picto, que era o originário da região. Seus traços genéticos seriam mais parecidos com os irlandeses e escoceses atuais – bem diferente da imagem viking que muitos têm na cabeça.



Inclusive, a descoberta que mais deve causar rebuliço é sobre a aparência dos guerreiros vikings: de acordo com os cientistas, a maioria deles possuía cabelos castanhos, por conta de toda a miscigenação com outros povos de fora da Escandinávia.

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.843Z

Imagem de Por que os humanos precisam dormir? no megacurioso

Vamos combinar que dormir é bem gostoso! Mas você sabe por que seu corpo precisa descansar? O <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44586-5-curiosidades-interessantes-relacionadas-com-o-sono.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">sono</a> repõe as energias, só que ele tem funções relativamente diferentes conforme a idade. A principal hipótese era de que o cérebro usa esse tempo para trabalhar intensamente livrando as toxinas do corpo, mas alguns estudos indicavam que o órgão poderia estar aprendendo e evoluindo enquanto as pessoas dormem.



Para tentar bater um martelo sobre a principal <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/neurociencia/37700-conheca-alguns-disturbios-bastante-estranhos-do-sono.htm" target="_blank">função do sono</a>, cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, analisaram os resultados de mais de 60 estudos. Foram investigados diferentes dados, como tempo total de sono, tempo total de sono REM e o tamanho do cérebro.



Na primeira parte da vida, até pouco mais de 2 anos de idade, o sono REM é dominante e serve para fortalecer o cérebro dos bebês. Nessa fase, esse tipo de sono chega a ser até 50% do total dormido pelo "ser humaninho". Depois disso, há uma drástica mudança, e o sono REM deixa de ser predominante – por volta dos 10 anos, ele ocupa 25% do descanso, diminuindo gradualmente com o aumento da idade.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter is-resized"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/bebe-sono-pequenas-filho-pouco-303068/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21222013210104.jpg" alt="Bebês necessitam dormir mais para o cérebro se fortalecer." width="586" height="390"/></a><figcaption>Bebês necessitam dormir mais para o cérebro se fortalecer.</figcaption></figure></div>



É importante lembrar que durante a primeira infância o cérebro ainda está em evolução e crescimento. Assim, o sono REM ajuda a fortalecer as sinapses, conectando os neurônios. Portanto, os cientistas alertam que os bebês não devem ser acordados durante esse momento do descanso, já que seus cérebros estão em <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/100178-enquanto-voce-dorme-seu-corpo-faz-estas-19-atividades.htm" target="_blank">pleno funcionamento</a> e exercendo uma atividade fundamental para o desenvolvimento da criança.



Depois dessa fase, o sono assume um outro papel: o de garantir a manutenção e o reparo do cérebro. Essa função permanece para o resto da vida, diminuindo aos poucos. Por volta dos 50 anos, o REM ocupa apenas 15% do total de sono da pessoa. Essa função é importante já que a reparação do cérebro é feita quase que totalmente durante o período em que dormimos.



“O sono é tão importante quanto a comida”, afirma Gina Poe, professora de biologia integrativa e fisiologia e uma das autoras do estudo. Enquanto estamos acordados, nosso cérebro trabalha arduamente, sofrendo uma espécie de dano neurológico. Assim, uma noite bem dormida é fundamental para o órgão recuperar o máximo possível do estrago causado.



<h2>Mamíferos semelhantes</h2>



Outro dado curioso é que a pesquisa também foi feita com outros animais, e todos apresentaram comportamentos semelhantes nos filhotes com idade equivalente aos 2 anos e meio dos seres humanos. A quantidade de sono REM diminui drasticamente em todas as espécies a certa altura da primeira infância – de coelhos a porcos, tanto faz.



<div class="mt-2"><figure class="aligncenter is-resized"><a class="fonte_imagem" href="https://pixabay.com/pt/photos/leitao-sono-porco-fazenda-relaxado-3386356/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/21/21221803498103.jpg" alt="Porcos também precisam descansar para recuperar." width="580" height="386"/></a><figcaption>Porcos também precisam descansar para recuperar.</figcaption></figure></div>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.834Z

Por que os humanos precisam dormir?

Imagem de Filhotes de tartarugas são fascinados por rostos tanto quanto bebês humanos no megacurioso

Estudo sugere que fascinação por rostos é um traço comportamental anterior ao cuidado parental

Voc&ecirc; j&aacute; reparou como os beb&ecirc;s s&atilde;o fascinados pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104124-por-que-os-bebes-em-pinturas-medievais-tem-cara-de-adultos.htm" target="_blank" title="Por que os beb&ecirc;s em pinturas medievais t&ecirc;m cara de adultos?">rostos dos adultos</a>? Os da m&atilde;e inclusive s&atilde;o os preferidos, principalmente entre os rec&eacute;m-nascidos &ndash; e essa &eacute; uma atitude que chama a aten&ccedil;&atilde;o da Ci&ecirc;ncia. Um estudo publicado no jornal cient&iacute;fico PNAS mostra que essa curiosa caracter&iacute;stica &eacute; compartilhada com outro animal: as tartarugas!&nbsp;
A an&aacute;lise foi comandada por pesquisadores da Universidade de Trento, na It&aacute;lia, que observaram o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115515-os-10-animais-mais-cientificamente-fofinhos-do-mundo.htm" target="_blank" title="Os 10 animais mais 'cientificamente fofinhos' do mundo">comportamento de filhotes</a> de 5 esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Testudo. Foram colocadas 136 tartaruguinhas em um espa&ccedil;o que tinha 4 cart&otilde;es com padr&otilde;es diferentes de desenhos: 3 formados por manchas aleat&oacute;rias e outro que lembrava um rosto, com dois olhos e boca em um formato triangular.
Em 70% das vezes, os pequenos animais eram atra&iacute;dos pelo padr&atilde;o que tinha o desenho de um rosto. Os filhotes caminhavam lentamente em dire&ccedil;&atilde;o ao desenho ou viravam o corpo em sua dire&ccedil;&atilde;o, mantendo o olhar fixo na imagem.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15220331767160.jpg" alt="A tartaruga-grega &eacute; uma das esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Testudo" />A tartaruga-grega &eacute; uma das esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Testudo
<h2>Amor dos pais?</h2>
Esse comportamento j&aacute; havia sido notado em outros representantes da fauna, como macacos, cachorros e galinhas. Entretanto, nesses casos anteriores, sempre h&aacute; uma forte rela&ccedil;&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o dos pais com a cria &ndash; as mam&atilde;es, principalmente, s&atilde;o as mais protetoras, por isso costumam ter o rosto mais atrativo. No caso das tartarugas isso n&atilde;o acontece, j&aacute; que os filhotes s&atilde;o independentes desde que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114058-especie-de-lagarto-da-a-luz-e-poe-ovos-ao-mesmo-tempo.htm" target="_blank" title="Esp&eacute;cie de lagarto d&aacute; &agrave; luz e p&otilde;e ovos ao mesmo tempo">eclodem dos ovos</a>.
O estudo tamb&eacute;m mostrou que se o cart&atilde;o com o rosto desenhado fosse retirado, as tartarugas tendiam a se interessar por aquele que mais se assemelhasse a uma face. Com base nesses resultados, os pesquisadores acreditam que o comportamento de interesse facial &eacute; comum nos primeiros meses de vida em diferentes esp&eacute;cies.
Assim, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel deduzir que a prefer&ecirc;ncia de filhotes &ndash; tanto humanos quanto animais &ndash; por rostos &eacute; uma caracter&iacute;stica que surgiu antes mesmo do do cuidado parental, ainda nos prim&oacute;rdios da &aacute;rvore geneal&oacute;gica. &ldquo;A predisposi&ccedil;&atilde;o pela abordagem de est&iacute;mulos faciais observada em filhotes de esp&eacute;cies solit&aacute;rias sugere a presen&ccedil;a de um mecanismo antigo, ancestral &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis e mam&iacute;feros, que sustenta as respostas explorat&oacute;rias e potencialmente de aprendizagem, tanto nas esp&eacute;cies solit&aacute;rias quanto nas sociais&rdquo;, explicam as autoras Elisabetta Versace, Silvia Damini e Gionata Stancher.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15220211720159.jpg" alt="&quot;N&atilde;o &eacute; a mam&atilde;e&quot;" />"N&atilde;o &eacute; a mam&atilde;e"

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.133Z

Filhotes de tartarugas são fascinados por rostos tanto quanto bebês humanos

Imagem de Arqueólogos encontram reservatório fenício para 5 mil litros de vinho no megacurioso

Descoberta reforça a ideia de que os fenícios foram os responsáveis pela difusão do vinho pelo mundo

<head></head><body>Nas aulas de História, no colégio, certamente você estudou sobre a importância dos fenícios para a humanidade. Eles estabeleceram rotas de <a href="https://www.tecmundo.com.br/economia/104276-mapa-interativo-mostra-fluxo-maritimo-comercio-global.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">comércios marítimos</a> e permitiram, com isso, inúmeras trocas culturais. Os fenícios habitavam uma localização privilegiada, no Mar Mediterrâneo, em um território que hoje pertence ao Líbano – e foi lá que arqueólogos encontraram mais evidências de que esse povo foi o responsável pela popularização do <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103506-a-garrafa-de-vinho-que-esta-fechada-ha-1650-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vinho</a> no mundo.Um enorme lagar, o local onde as uvas eram pisoteadas, foi encontrado no Sítio Arqueológico de Tell el-Burak, localizado cerca de 8 km ao sul da cidade de Sidon. Ele teria sido construído pelos fenícios há 2,6 mil anos, utilizando uma mistura de gesso e fragmentos triturados de cerâmica. As plantações de uva provavelmente ficavam nos arredores do assentamento.O lagar em questão possuía duas repartições: uma na qual as <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/111001-voce-nao-vai-acreditar-no-que-acontece-quando-colocamos-uvas-no-micro-ondas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">uvas</a> eram pisoteadas e outra na qual o suco era armazenado. Esse reservatório tinha capacidade para nada menos do 4,5 mil litros de bebida. Ela posteriormente era levada a panelas, junto com caules e cascas, para começar o processo de fermentação que dá origem ao vinho.&nbsp;<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15224700487165.jpg" alt="Detalhes do lagar encontrado no Sítio Arquológico Tell el-Burak, no Líbano">Detalhes do lagar encontrado no Sítio Arquológico Tell el-Burak, no Líbano“Partimos do princípio de que ali se produziu vinho em grande escala durante vários séculos”, explicaram os pesquisadores da Universidade de Cambridge, que publicaram o estudo no começo desta semana. Eles também lembram que a bebida alcoólica também era importante em alguns rituais religiosos dos fenícios.Além do lagar, foram encontradas estruturas de 4 casas de tijolos de barro, que provavelmente seriam dos vinicultores. Pelo tamanho da estrutura e pela baixa quantidade de moradias, os arqueólogos deduzem que o vinho produzido ali não era apenas para consumo próprio, mas também para comercialização. As vendas também cruzavam os mares, levando a tradição e o gosto pelos vinhos a diversas regiões do planeta, como o Norte da África e a Europa.Uma descoberta anterior sustenta essa hipótese: no mesmo sítio arqueológico, foram encontradas várias ânforas, que costumeiramente eram utilizadas para armazenar e para transportar o vinho. “A cidade de Sidon fazia parte das rotas comerciais marítimas do Mediterrâneo oriental. Os fenícios desempenharam um papel importante na difusão do vinho”, finalizaram os pesquisadores.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:05:00.020Z

Arqueólogos encontram reservatório fenício para 5 mil litros de vinho

Imagem de Reinfecções por covid-19: 3 dúvidas ainda sem resposta no megacurioso

Após confirmações de reinfecções pelo novo coronavírus, os cientistas precisam compreender como isso acontece, principalmente para desenvolver vacinas mais potentes

O ano de 2020 ser&aacute; marcado pela covid-19, que trouxe medo, apreens&atilde;o e muitas d&uacute;vidas. Por ser uma enfermidade nova, os cientistas aprenderam na pr&aacute;tica sobre o seu <a href="http://www.tecmundo.com.br/comportamento/" target="_blank" title="Comportamento">comportamento</a>. No come&ccedil;o da pandemia, ainda n&atilde;o se sabia se era poss&iacute;vel a reinfec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus, mas isso foi comprovado com casos recentes.
Enquanto muita gente fica apreensiva por conta disso, a imunologista Akiko Iwasaki, da Universidade de Yale, diz que isso a deixou feliz. &ldquo;&Eacute; um bom exemplo did&aacute;tico de como a resposta imunol&oacute;gica deve funcionar&rdquo;, explicou a especialista em entrevista &agrave; Nature. No caso em quest&atilde;o, um homem de Hong Kong apresentou a doen&ccedil;a novamente, mas sem sintomas. Isso pode significar que o sistema imunol&oacute;gico do paciente pode ter se lembrado do contato anterior com o v&iacute;rus e agido rapidamente para evitar sintomas mais graves.
Isso mudou quando um paciente de Nevada, nos Estados Unidos, tamb&eacute;m teve a reinfec&ccedil;&atilde;o confirmada, mas desta vez com sintomas mais severos. Para Iwasaki, isso mostra que ainda h&aacute; muito o que aprender sobre o novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>. Na quest&atilde;o das reinfec&ccedil;&otilde;es, existem 3 grandes d&uacute;vidas sem respostas:
<h2>1. As reinfec&ccedil;&otilde;es s&atilde;o comuns?</h2>
O assunto &eacute; discutido desde o come&ccedil;o da pandemia, mas muitos daqueles casos se tratavam de uma continua&ccedil;&atilde;o da primeira infec&ccedil;&atilde;o. Nas &uacute;ltimas semanas, por&eacute;m, o n&uacute;mero de reinfec&ccedil;&otilde;es comprovadas aumentou. Nos casos de Nevada e Hong Kong, o mapeamento gen&eacute;tico do v&iacute;rus mostrou que variantes diferentes causaram a nova infec&ccedil;&atilde;o.
Com quase 30 milh&otilde;es de infectados no mundo, os poucos casos confirmados de reinfec&ccedil;&otilde;es podem ser um al&iacute;vio. Ainda assim, agora que muitos pa&iacute;ses j&aacute; enfrentaram a primeira onda, novos casos devem surgir e ajudar a compreender a resposta imunol&oacute;gica do corpo ap&oacute;s a primeira exposi&ccedil;&atilde;o ao novo. O fato de poder rastrear a infec&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do mapeamento gen&eacute;tico dever&aacute; ajudar a mostrar as cepas mais agressivas do agente causador da covid-19.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13215404162064.jpg" alt="V&iacute;rus evolui de maneira diferente entre pessoas" />V&iacute;rus evolui de maneira diferente entre pessoas
<h2>2. As reinfec&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o mais graves?</h2>
J&aacute; foi comprovado que apenas uma pequena parcela dos infectados desenvolve os sintomas mais graves da covid-19. A maioria das pessoas &eacute; assintom&aacute;tica, enquanto outras precisam de cuidados de terapia intensiva. A mesma discrep&acirc;ncia pode ocorrer nas reinfec&ccedil;&otilde;es: pacientes que n&atilde;o tiveram sintomas graves na primeira vez podem desenvolv&ecirc;-los na segunda e vice-versa.
Os cientistas tentam entender como a mem&oacute;ria imunol&oacute;gica atua na nova infec&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; crucial para o desenvolvimento de vacinas mais potentes contra o v&iacute;rus. Algumas pessoas t&ecirc;m sintomas agravados na primeira infec&ccedil;&atilde;o por conta de uma resposta imunol&oacute;gica exacerbada, que acaba atacando inclusive tecidos saud&aacute;veis. Essas pessoas podem ser propensas a ter sintomas mais graves em um nova infec&ccedil;&atilde;o.
Outra possibilidade &eacute; que os anticorpos produzidos na primeira infec&ccedil;&atilde;o acabam atuando a favor do v&iacute;rus em uma poss&iacute;vel reinfec&ccedil;&atilde;o. Essa &eacute; uma resposta rara e incomum, mas foi encontrada quando se desenvolvia vacinas para a s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda graves (SARS) e a s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria do Oriente M&eacute;dio (MERS).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13215651819065.jpg" alt="Reinfec&ccedil;&otilde;es devem ajudar a desenvolver vacinas mais potentes" />Reinfec&ccedil;&otilde;es devem ajudar a desenvolver vacinas mais potentes
<h2>3. As reinfec&ccedil;&otilde;es afetam o desenvolvimento de vacinas?</h2>
As vacinas mais eficazes s&atilde;o aquelas feitas para doen&ccedil;as que geram imunidade duradoura ap&oacute;s uma primeira infec&ccedil;&atilde;o &ndash; casos como o sarampo e a rub&eacute;ola. No caso da covid-19, as reinfec&ccedil;&otilde;es podem significar a necessidade de vacina&ccedil;&otilde;es mais frequentes.&nbsp;
Outro detalhe &eacute; que a compreens&atilde;o das reinfec&ccedil;&otilde;es pode levar a vacinas mais poderosas. Se os pesquisadores descobrirem, por exemplo, que reinfec&ccedil;&otilde;es ocorrem quando os anticorpos est&atilde;o abaixo de determinado n&iacute;vel, &eacute; poss&iacute;vel criar uma estrat&eacute;gia para investigar esse cen&aacute;rio.&nbsp;
Tamb&eacute;m &eacute; preciso compreender se a vacina&ccedil;&atilde;o deixar&aacute; as pessoas imunes ou apenas aptas a n&atilde;o desenvolver sintomas graves. Assim, elas poderiam ser vetores de transmiss&atilde;o do v&iacute;rus para pessoas n&atilde;o vacinadas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177710-reinfeccoes-covid-19-3-duvidas-ainda-resposta.htm">Reinfecções por Covid-19: 3 dúvidas ainda sem resposta</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Diego Denck