Imagem de Novo estado da matéria é descoberto acidentalmente por cientistas no megacurioso

A descoberta pode abrir inúmeras possibilidades para uso em tecnologia

F&iacute;sicos da Northeastern University de Boston, Massachusetts (EUA), descobriram uma nova forma de manipular a carga el&eacute;trica e acidentalmente encontrram um novo estado da mat&eacute;ria. O achado, que foi publicado&nbsp;na revista Nanoscale, ocorreu quase acidentalmente quando os cientistas realizavam experimentos com materiais cristalinos com apenas alguns &aacute;tomos de espessura, conhecidos como materiais 2D e formados por um padr&atilde;o repetitivo de &aacute;tomos.

<figure class="image"><img alt="" height="432" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/03/03005803041379.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: Northeastern University/Divulga&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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O experimento consistiu em sobrepor dois materiais 2D ultrafinos como se fossem folhas de papel. Ao fazer isso, o grupo de especialistas notou como os el&eacute;trons se comportavam de maneira anormal quando sobrepostos, formando um padr&atilde;o estacion&aacute;rio. Isso chamou sua aten&ccedil;&atilde;o, pois, geralmente, essas part&iacute;culas negativas geralmente se repelem.

Swastuik Kar, um dos cientistas que participaram do estudo, disse que est&aacute; quase certo de ter descoberto acidentalmente um novo estado da mat&eacute;ria. Ele afirmou tamb&eacute;m que &ldquo;isso pode mudar a maneira como podemos detectar e comunicar sinais. Isso pode mudar a maneira como podemos sentir as coisas e o armazenamento de informa&ccedil;&otilde;es, e possibilidades nas quais talvez nem pensamos ainda&rdquo;.

Essa descoberta pode alterar a forma como se armazenam el&eacute;trons, o que &eacute; essencial para a tecnologia moderna, como por exemplo, para o armazenamento da energia solar. Isso porque, segundo os f&iacute;sicos, com este novo estado da mat&eacute;ria os el&eacute;trons podem fazer algo totalmente novo, que &eacute; distribuir-se uniformemente em um padr&atilde;o cristalino e estacion&aacute;rio.

<h2>Novo estado da mat&eacute;ria pode impactar o futuro da eletr&ocirc;nica</h2>

Os f&iacute;sicos explicam que a capacidade de mover, manipular e armazenar el&eacute;trons &eacute; essencial para a grande maioria das tecnologias modernas, de modo que a descoberta pode ter in&uacute;meras possibilidades de uso tecnol&oacute;gico, processamento de informa&ccedil;&otilde;es e at&eacute; &quot;tem o potencial de impactar o futuro da eletr&ocirc;nica&quot; disse Kar.

Ele tamb&eacute;m afirmou que &quot;quando tais fen&ocirc;menos s&atilde;o descobertos, o limite &eacute; apenas a imagina&ccedil;&atilde;o. Ele pode mudar a maneira como podemos detectar e comunicar sinais. Ele pode mudar a maneira como sentimos as coisas e o armazenamento de informa&ccedil;&otilde;es, e as possibilidades nas quais ainda n&atilde;o temos ainda&rdquo;.

<figure class="image"><img alt="" height="438" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/03/03010201181383.jpeg" width="701" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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No entanto, ap&oacute;s repetidos testes e experi&ecirc;ncias, os resultados permaneceram os mesmos: um novo padr&atilde;o na forma de uma rede de pontos carregados que aparecem entre materiais 2D. Al&eacute;m disso, esse padr&atilde;o mudou com a orienta&ccedil;&atilde;o dessas duas camadas. A compreens&atilde;o do fen&ocirc;meno ainda est&aacute; em sua fase inicial, mas os cientistas acreditam que isso se deve a uma combina&ccedil;&atilde;o de f&iacute;sica e mec&acirc;nica qu&acirc;ntica.

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Novo estado da matéria é descoberto acidentalmente por cientistas

Imagem de Como Veneza foi construída sobre água e lama na Idade Média? no megacurioso

Veneza foi fundada sobre 118 ilhas lamacentas conectadas por diversos canais e o grande desafio da época era construir fundações suficientemente fortes para suportar o peso de seus edifícios.

Veneza foi constru&iacute;da &agrave; beira do Mar Adri&aacute;tico sobre 118 ilhas no meio da lagoa veneziana, que &eacute; composta por&nbsp;juncos, lama e p&acirc;ntanos.&nbsp;Juntamente com a estabiliza&ccedil;&atilde;o e depois uma queda no n&iacute;vel do mar, a invas&atilde;o dos hunos e depois dos ostrogodos na It&aacute;lia trouxe os primeiros refugiados para o in&oacute;spito local. Mas foi especialmente a chegada dos lombardos em 568 na regi&atilde;o de Vicenza, Verona, Treviso e P&aacute;dua, que desencadeou uma migra&ccedil;&atilde;o maci&ccedil;a em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; costa. As ilhotas da lagoa de Veneza se mostraram inviol&aacute;veis. A popula&ccedil;&atilde;o romana fugiu antes do invasor, &agrave;s vezes desordenada, &agrave;s vezes atr&aacute;s do clero e de seus l&iacute;deres.

<figure class="image"><img alt="" height="425" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28105401742012.jpg" width="768" />
<figcaption>Foto: GettyImages</figcaption>
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Em suma, o estabelecimento foi primeiro difundido, espalhado em um grande n&uacute;mero de pequenas aglomera&ccedil;&otilde;es, cada comunidade se separando, isolada das outras. Alguns habitats eram prec&aacute;rios; outros pareciam estar mais bem ancorados, como em Torcello. Essa popula&ccedil;&atilde;o, procedente do continente, encontrou nessas ilhas lamacentas a prote&ccedil;&atilde;o&nbsp;do ambiente da lagoa em que os cavalos dos b&aacute;rbaros n&atilde;o podiam alcan&ccedil;ar.

A inseguran&ccedil;a em terra seca impediu que os refugiados retornassem, e os refugiados foram for&ccedil;ados a formar uma nova cidade na lagoa, plantando milhares de estacas na lama e cobrindo as ilhas com piso de madeira. Foram realizados trabalhos de desenvolvimento: os bancos foram consolidados, os pisos foram drenados, casas de madeira e monumentos de tijolo ou pedra foram constru&iacute;dos com&nbsp;materiais buscados em terra firme.&nbsp;

<h2>Como Veneza foi constru&iacute;da?</h2>

Por um longo tempo, acreditava-se que Veneza ficava em uma floresta de troncos de &aacute;rvores. No entanto, isso &eacute; apenas parcialmente verdadeiro: a cidade fica no terreno arenoso e lamacento das numerosas ilhas.&nbsp;As funda&ccedil;&otilde;es sobre as quais as paredes dos pal&aacute;cios e igrejas foram constru&iacute;das s&atilde;o geralmente quatro fileiras paralelas de paredes perpendiculares ao canal, que foram constru&iacute;das com at&eacute; 80 cent&iacute;metros de profundidade no solo.

Somente as fachadas do lado do canal repousam sobre troncos de &aacute;rvores: para impedir que as paredes caiam, postes de tr&ecirc;s metros de comprimento, feitos de carvalho, amieiro ou choupo, foram jogados no ch&atilde;o, cada meio metro de dist&acirc;ncia. As lacunas foram ent&atilde;o preenchidas com argila e lodo, formando assim uma base s&oacute;lida.

<figure class="image"><img alt="" height="351" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28105421211015.jpg" width="624" />
<figcaption>Foto: GettyImages</figcaption>
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Para impedir que a madeira apodre&ccedil;a, esse bloco de madeira e argila precisava estar completamente debaixo d&#39;&aacute;gua. Os pr&eacute;dios s&atilde;o em grande parte feitos de madeira, calc&aacute;rio e tijolos de barro. Esta constru&ccedil;&atilde;o especial &eacute; t&atilde;o est&aacute;vel que sobreviveu por s&eacute;culos.

No entanto, os edif&iacute;cios est&atilde;o amea&ccedil;ados pela &aacute;gua. Veneza amea&ccedil;a afundar na lagoa. Porque o subsolo arenoso e lamacento das ilhas, sobre o qual est&atilde;o as funda&ccedil;&otilde;es, cede sob o enorme peso dos edif&iacute;cios. A cidade afunda alguns mil&iacute;metros por ano - um total de 23 cent&iacute;metros nos &uacute;ltimos cem anos. Muitos pisos t&eacute;rreos n&atilde;o s&atilde;o mais habit&aacute;veis.

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Como Veneza foi construída sobre água e lama na Idade Média?

Imagem de Conheça as brasileiras que sequenciaram coronavírus em 48 horas no megacurioso

Estudos preliminares mostram que o coronavírus identificado no Brasil é diferente do observado em Wuhan, na China

As cientistas brasileiras Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade de S&atilde;o Paulo (USP), e Jaqueline Goes de Jesus, da Faculdade de Medicina da USP, lideraram o grupo de pesquisadores que realizaram o primeiro sequenciamento gen&eacute;tico do coronav&iacute;rus na Am&eacute;rica Latina, apenas 48 horas ap&oacute;s a confirma&ccedil;&atilde;o do primeiro caso da doen&ccedil;a em S&atilde;o Paulo (SP).
O empreendimento foi conduzido pelo Instituto Adolfo Lutz em parceria com o IMT da Faculdade de Medicina da USP e a Universidade de Oxford, no Reino Unido. A sequ&ecirc;ncia completa do genoma do v&iacute;rus foi divulgada, na &uacute;ltima sexta-feira (28), no site Virological.org e recebeu o nome de SARS-CoV-2.
<figure class="image"><img alt="" height="400" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/02/02222955009359.jpg" width="600" /> <figcaption>(Fonte: USP/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para realizar a pesquisa, foi utilizado um dispositivo port&aacute;til lan&ccedil;ado pela startup brit&acirc;nica Oxford Nanopre Technologies. O aparelho &eacute; menor do que um telefone celular e &eacute; conectado a um computador via USB. A estrutura do v&iacute;rus foi decodificada e traduzida por meio de um programa de computador.
O mapeamento do genoma do v&iacute;rus &eacute; essencial, pois possibilita o desenvolvimento de testes de rastreamento e vacinas, como tamb&eacute;m ajuda os especialistas a entender melhor a maneira que o v&iacute;rus se espalha no ambiente e sofre muta&ccedil;&otilde;es.
<h2>Coronav&iacute;rus que chegou ao Brasil sofreu muta&ccedil;&atilde;o</h2>
Estudos preliminares mostram que o v&iacute;rus identificado no Brasil &eacute; diferente do observado no epicentro da doen&ccedil;a (Wuhan, na China), pois j&aacute; sofreu tr&ecirc;s muta&ccedil;&otilde;es. Os cientistas verificaram que o coronav&iacute;rus daqui &eacute; semelhante ao encontrado na Baviera (Alemanha).
O primeiro paciente brasileiro infectado pelo coronav&iacute;rus foi contaminado ap&oacute;s uma viagem &agrave; regi&atilde;o da Lombardia, na It&aacute;lia. Embora os testes indiquem que o v&iacute;rus no Brasil &eacute; semelhante &agrave; variedade europeia, amostras italianas ainda n&atilde;o foram sequenciadas para a confirma&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/02/02223113853361.jpg" /> <figcaption>(Fonte: USP/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou que um novo caso do coronav&iacute;rus j&aacute; foi confirmado no Brasil. O paciente, um homem de 32 anos esteve em Mil&atilde;o, na It&aacute;lia. Ele foi levado ao Hospital Israelita Albert Einstein de S&atilde;o Paulo, na sexta-feira (28), com febre, tosse, dores musculares, de garganta e de cabe&ccedil;a. Sua condi&ccedil;&atilde;o era considerada leve e est&aacute;vel, por isso ele apenas ficou isolado em casa.
Atualmente, 182 casos est&atilde;o sendo monitorados, e 2 foram confirmados at&eacute; o momento. Por outro lado, 71 suspeitas j&aacute; foram descartadas.

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Conheça as brasileiras que sequenciaram o coronavírus em 48 horas

Imagem de A Segunda Guerra Mundial e a revolução da cirurgia plástica  no megacurioso

Archibald Hector McIndoe, cirurgião plástico nascido na Nova Zelândia, revolucionou o campo da cirurgia plástica com tratamentos pioneiros de vítimas de queimaduras durante a Segunda Guerra Mundial

Antes da Segunda Guerra Mundial, pouco se sabia sobre o tratamento de queimaduras graves e suas complica&ccedil;&otilde;es, e muito menos sobre a reabilita&ccedil;&atilde;o e reintegra&ccedil;&atilde;o social de pacientes com queimaduras. Este cen&aacute;rio mudou quando o cirurgi&atilde;o pl&aacute;stico e consultor da Royal Air Force Archibald McIndoe montou no hospital Queen Victoria em East Grinstead (Sussex,&nbsp;Inglaterra), uma unidade de cirurgia pl&aacute;stica com novas t&eacute;cnicas para o gerenciamento e reconstru&ccedil;&atilde;o de queimaduras. Nesta unidade, o m&eacute;dico ajudou seus pacientes n&atilde;o apenas com cirurgias pl&aacute;sticas, mas tamb&eacute;m com apoio psicol&oacute;gico para que eles se reintegrassem na sociedade&nbsp;com a&nbsp;&nbsp;forma&ccedil;&atilde;o do famoso Guinea Pig Club.

<figure class="image"><img alt="" height="400" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28090928522557.jpg" width="604" />
<figcaption>Foto:&nbsp;The Guinea Pig Club</figcaption>
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<h2>Cirurgia pl&aacute;stica pioneira nos aviadores da Segunda Guerra Mundial</h2>

Ap&oacute;s o in&iacute;cio da Segunda Guerra Mundial, McIndoe assumiu uma posi&ccedil;&atilde;o no Queen Victoria Hospital, onde estabeleceu um Centro de Cirurgia Pl&aacute;stica e Maxilar. O Centro tratou os aviadores com desfigura&ccedil;&otilde;es faciais e queimaduras graves. Muitos deles chegaram ao hospital com queimaduras profundas no rosto e nas m&atilde;os, causadas pela explos&atilde;o de combust&iacute;vel de suas aeronaves.

Durante a Batalha da Gr&atilde;-Bretanha, 35 pilotos de ca&ccedil;a terrivelmente queimados foram enviados ao Queen Victoria Hospital para tratamento. O tratamento padr&atilde;o para queimaduras graves nesse primeiro momento era cobrir as feridas com &aacute;cido t&acirc;nico, pois a ideia era que esse medicamento secaria a &aacute;rea afetada e permitiria a remo&ccedil;&atilde;o da pele morta. No entanto, esse processo com &aacute;cido era extremamente doloroso e deixava os aviadores com diversas cicatrizes.

McIndoe observou que dentre os pilotos que chegaram ao hospital, os que pularam no mar para se salvarem estavam menos assustados que os combatentes&nbsp;que n&atilde;o saltaram na &aacute;gua salgada. Ap&oacute;s esta observa&ccedil;&atilde;o, ele deixou de utilizar o tratamento com &aacute;cido t&acirc;nico e passou a banh&aacute;-los&nbsp;em soro fisiol&oacute;gico. Este tratamento al&eacute;m de ser menos doloroso, diminuiu o tempo de cicatriza&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m as taxas de sobreviv&ecirc;ncia dos afetados com queimaduras extensas.

Al&eacute;m de desenvolver tratamentos e t&eacute;cnicas cir&uacute;rgicas inovadores, Sir Archibald Hector McIndoe com um conhecimento instintivo e extraordin&aacute;rio de psicologia, reconheceu que a reabilita&ccedil;&atilde;o de um&nbsp;queimado era t&atilde;o importante quanto a reconstru&ccedil;&atilde;o de seu corpo f&iacute;sico, e sua abordagem terap&ecirc;utica passou a ser mental e f&iacute;sica.

<figure class="image"><img alt="" height="409" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28091255991559.jpg" width="615" />
<figcaption>Foto:&nbsp;The Guinea Pig Club</figcaption>
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Assim, ele incentivou seus pacientes a formarem o &#39; Guinea Pig Club &#39; e garantiu que eles mantivessem sua identidade e orgulho usando seus uniformes de servi&ccedil;o em vez de pijamas de hospital. A &ecirc;nfase principal&nbsp;foi colocada na reintegra&ccedil;&atilde;o social e na volta &agrave; vida normal destes homens, o m&eacute;dico juntava-se regularmente a eles em eventos sociais dentro do hospital, os levava para tomar uma bebida e os encorajava a sair para a comunidade. O efeito foi incr&iacute;vel e as rela&ccedil;&otilde;es entre pacientes e enfermeiros floresceram. Muitos se casaram com funcion&aacute;rias e outros conheceram mulheres de East Grinstead, um lugar que eles chamavam de &#39;a cidade que nunca olhou&#39;.

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A Segunda Guerra Mundial e a revolução da cirurgia plástica 

Imagem de Moda: máscaras contra coronavírus viram acessórios de alta costura no megacurioso

Marcas famosas aproveitam a alta demanda por máscaras contra o coronavírus e lançam seus modelos como acessórios fashion

O primeiro alerta para o coronav&iacute;rus se deu em 31 de dezembro de 2019, depois que autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. Em 9 de janeiro de 2020, na China, um homem de 61 anos foi a primeira v&iacute;tima fatal da doen&ccedil;a. Desde ent&atilde;o, m&aacute;scaras cir&uacute;rgicas vendidas em farm&aacute;cias se tornaram um acess&oacute;rio caro e escasso em todo o mundo. Prevendo a alta demanda por este item, marcas de luxo resolveram lan&ccedil;ar seus pr&oacute;prios modelos.

<figure class="image"><img alt="" height="385" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28130328571072.jpg" width="620" />
<figcaption>Fonte: The Blonde Salad</figcaption>
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O designer e diretor criativo da Off-White e Louis Vuitton, Virgil Abloh, &eacute; um dos respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o dessas pe&ccedil;as. A Fendi tamb&eacute;m lan&ccedil;ou seus pr&oacute;prios designs&nbsp;com o monograma da marca em veludo preto. Mas a estilista Marine Serre foi al&eacute;m&nbsp;e na &uacute;ltima quarta-feira (26), lan&ccedil;ou suas m&aacute;scaras diretamente da passarela da Semana de Moda de Paris.

<figure class="image"><img alt="" height="384" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28130209790071.jpg" width="624" />
<figcaption>Fonte: The Blonde Salad</figcaption>
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<h2>M&aacute;scaras contra o coronav&iacute;rus no mundo da moda</h2>

Depois que a It&aacute;lia relatou o primeiro grande surto de coronav&iacute;rus na Europa, o designer Giorgio Armani cancelou os convites para o seu desfile de outono/inverno 2020/2021, que aconteceu a portas fechadas no vazio Teatro Armani, em Mil&atilde;o, e foi transmitido ao vivo pelo Instagram e pelo site da marca italiana.

J&aacute; na Semana de Moda de Paris, que iniciou no dia 25/02 e vai at&eacute; o dia 03/03, os estilistas at&eacute; agora n&atilde;o adotaram a mesma medida. No entanto, cautelas est&atilde;o sendo&nbsp;tomadas: na apresenta&ccedil;&atilde;o da marca francesa Lanvin, os convidados, os modelos e os funcion&aacute;rios receberam m&aacute;scaras faciais descart&aacute;veis nos bastidores, o designer belga Dries Van Noten tamb&eacute;m recebeu seus expectadores com m&aacute;scaras e &aacute;lcool para as m&atilde;os.

J&aacute; a designer francesa Marine Serre provou que a pe&ccedil;a&nbsp;protetora pode ser elegante e &uacute;til ao mesmo tempo. Em sua cole&ccedil;&atilde;o para a temporada de outono/inverno, ela colocou em sua passarela modelos com m&aacute;scaras que combinavam com os looks exibidos.

<figure class="image"><img alt="" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/28/28131111556077.jpg" width="750" />
<figcaption>Foto: GettyImages</figcaption>
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Esta n&atilde;o foi a primeira vez que a designer exibiu o equipamento cir&uacute;rgico estilizado: em sua cole&ccedil;&atilde;o primavera/ver&atilde;o do outono passado (2019), ela apresentou modelos semelhantes -&nbsp;considerando a mudan&ccedil;a clim&aacute;tica, que tem sido um dos principais t&oacute;picos de seu trabalho desde a sua estreia da passarela em 2018. Com isso, Serre tamb&eacute;m estava estrategicamente abordando o mercado asi&aacute;tico, onde o uso desta&nbsp;prote&ccedil;&atilde;o, tamb&eacute;m devido &agrave; polui&ccedil;&atilde;o do ar, est&aacute; presente h&aacute; muito tempo.

Os acess&oacute;rios da estilista foram equipados com uma tecnologia de filtragem da empresa francesa R-PUR, que supostamente filtra 99,98% do ar ambiente. Al&eacute;m do di&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio e das part&iacute;culas, segundo o fabricante, isso tamb&eacute;m deve impedir a inala&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias, p&oacute;len e v&iacute;rus.

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Moda: máscaras contra coronavírus viram acessórios de alta costura

Imagem de Vikings utilizavam planta alucinógena para autoinduzir violência no megacurioso

Um novo estudo sobre os guerreiros vikings conhecidos como berserkers sugere que eles foram capazes de alcançar seus transes e ferocidades de batalha através do uso da planta henbane

Estudo realizado pelo etnobot&acirc;nico Karsten Fatur, da Universidade de Ljubljana da Eslov&ecirc;nia, e publicado em 15 de novembro de 2019 no Journal of Ethnopharmacology, desafia as suposi&ccedil;&otilde;es tradicionais de que o transe dos guerreiros vikings berserkers era autoinduzido pelo uso de uma esp&eacute;cie de cogumelo venenoso com propriedades alucin&oacute;genas&nbsp;e afirma que este estado era causado pelo uso de uma planta chamada henbane.

<figure class="image"><img alt="" height="488" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20225450908062.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: Divulga&ccedil;&atilde;o/History</figcaption>
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Estudos anteriores sugerem que o cogumelo Amanita muscaria foi usado pelos n&oacute;rdicos para se tornarem furiosos. Sabe-se que na Sib&eacute;ria esse cogumelo foi seco e consumido durante rituais religiosos para alcan&ccedil;ar um estado psicoativo. No entanto, Fatur acredita que o henbane, tamb&eacute;m conhecido como Hyoscyamus niger, seria um candidato mais prov&aacute;vel do uso dos vikings. Esta planta, que se originou no Mediterr&acirc;neo, mas se espalhou para o norte da Escandin&aacute;via, era bem conhecida na Idade M&eacute;dia por ter efeitos psicoativos, sendo adicionada at&eacute; &agrave;s cervejas medievais, tanto que as autoridades proibiram essa pr&aacute;tica em 1507.

Fatur observa achados arqueol&oacute;gicos da Escandin&aacute;via que mostram o henbane sendo usado durante a Era Viking. Isso inclui o t&uacute;mulo de uma mulher da Dinamarca, por volta do ano 980, que inclui uma bolsa de sementes de meimendro com roupas, joias e outros bens que sugerem que ela era sacerdotisa ou xam&atilde;.

<h2>Por que os vikings utilizavam henbane?</h2>

O artigo oferece essa an&aacute;lise de por que o henbane (Hyoscyamus niger) teria sido mais prov&aacute;vel que os cogumelos (Amanita muscaria):

&ldquo;Como discutido anteriormente, ambas as subst&acirc;ncias podem causar aumentos de for&ccedil;a, n&iacute;vel alterado de consci&ecirc;ncia, comportamento selvagem/delirante, espasmos e vermelhid&atilde;o da face, os quais foram associados aos vikings. O que faz do Hyoscyamus niger uma causa te&oacute;rica mais convincente do estado de berserker, no entanto, s&atilde;o os sintomas adicionais que n&atilde;o s&atilde;o comumente vistos em intoxica&ccedil;&otilde;es envolvendo Amanita muscaria. Al&eacute;m dos sintomas anteriores, os alcal&oacute;ides do H. niger tamb&eacute;m t&ecirc;m efeitos de eliminar a dor, o que pode ser respons&aacute;vel por alguns dos relatos da suposta invulnerabilidade dos berserkers n&oacute;rdicos&rdquo;.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20225546564063.jpg" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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Fatur tamb&eacute;m observa alguns outros efeitos que podem ter sido causados pelo henbane, o que foi observado em estudos sobre casos modernos do uso da planta. Isso inclui a incapacidade de reconhecer rostos (foi dito que os berserkers n&atilde;o eram capazes de distinguir amigos e inimigos na batalha), a remo&ccedil;&atilde;o de roupas e a perda de press&atilde;o arterial, o que pode explicar por que os berserkers n&atilde;o perdiam muito sangue quando atingidos por l&acirc;minas. Existem alguns aspectos do comportamento do berserker que n&atilde;o podem ser explicados usando o henbane, a saber, o bater dos dentes e a mordida dos escudos. Fatur espera que pesquisas futuras tragam mais insights sobre este t&oacute;pico.

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Vikings utilizavam planta alucinógena para autoinduzir violência

Imagem de Ex-presidente do Inpe é homenageado em bloco de Carnaval no megacurioso

Ricardo Galvão, exonerado do Inpe após rebater críticas de Bolsonaro, é homenageado pelo bloco de Carnaval formado por alunos e cientistas do Instituto

Na noite de ontem (19), o bloco de Carnaval L&aacute; em Cuba, em Cuba L&aacute;, formado em 2009 por alunos e cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), &nbsp;desfilou em S&atilde;o Jos&eacute; dos Campos com um bonec&atilde;o em homenagem ao ex-presidente da organiza&ccedil;&atilde;o, Ricardo Galv&atilde;o, que foi exonerado pelo presidente Jair Bolsonaro em meados de 2019 ap&oacute;s pol&ecirc;mica na divulga&ccedil;&atilde;o de dados sobre o desmatamento na Amaz&ocirc;nia.

O Institutuo, a&nbsp;ci&ecirc;ncia e a Amaz&ocirc;nia foram lebrados pelos foli&otilde;es &mdash; a&nbsp;letra da marchinha fez refer&ecirc;ncia ao epis&oacute;dio afirmando que &quot;se o Inpe fala, pode acreditar&quot;&nbsp;e tamb&eacute;m que &quot;a alegria acorda cedo... cuidado seu Jair... quem tem nariz tem medo&quot;,&nbsp;em clara cr&iacute;tica ao presidente Jair Bolsonaro.

<figure class="image"><img alt="" height="500" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20131146899458.jpg" width="900" />
<figcaption>Fonte:&nbsp;Divulga&ccedil;&atilde;o/ Vicentina Aranha</figcaption>
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Os foli&otilde;es&nbsp;se concentraram&nbsp;em frente ao parque Vicentina Aranha, na regi&atilde;o central da cidade, e percorreu da Avenida Nove&nbsp;de Julho at&eacute; a Sociedade dos Amigos da Vila Ema, na Av. Heitor Villa Lobos, terminando na quadra Savema, e contou com a presen&ccedil;a do homenageado Ricardo Galv&atilde;o, al&eacute;m de tamb&eacute;m fazer refer&ecirc;ncia aos cientistas Giordano Bruno e Galileu Galilei, que s&atilde;o considerados os pais da ci&ecirc;ncia moderna&nbsp;e tamb&eacute;m sofreram persegui&ccedil;&otilde;es em seus tempos por defenderem a import&acirc;ncia da pesquisa cient&iacute;fica.

<h2>Pol&ecirc;mica entre o ex-presidente do Inpe e Bolsonaro</h2>

No ano passado (2019), foram divulgados&nbsp;dados que indicavam alta na devesta&ccedil;&atilde;o da Amaz&ocirc;nia&nbsp;e Bolsonaro disse que os n&uacute;meros que registravam um aumento de 88% nos alertas de desmatamento n&atilde;o coincidiam com a verdade, e que &quot;parece at&eacute; que [Ricardo Galv&atilde;o]&nbsp;est&aacute; a servi&ccedil;o de alguma ONG&quot;. Ap&oacute;s a cr&iacute;tica do Presidente da Rep&uacute;blica, Galv&atilde;o saiu publicamente em defesa da pesquisa e afirmou que as acusa&ccedil;&otilde;es de Bolsonaro pareciam uma &ldquo;piada de um garoto de 14 anos&rdquo;.

<figure class="image"><img alt="" height="652" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/02/20/20131515550459.jpg" width="1086" />
<figcaption>Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/TV Globo</figcaption>
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Depois de rebater as cr&iacute;ticas e acusa&ccedil;&otilde;es de Bolsonaro, em julho de 2019, Galv&atilde;o, que foi <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112966-ex-diretor-do-inpe-e-nomeado-um-dos-cientistas-do-ano-pela-nature.htm">eleito pela revista brit&acirc;nica Nature</a> como um dos dez cientistas de destaque do ano de 2019, e que esteve &agrave; frente da presid&ecirc;ncia do Instituto desde o ano de 2016, foi exonerado.

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Ex-presidente do Inpe é homenageado em bloco de Carnaval

Imagem de Novo vírus causa morte por febre hemorrágica após 20 anos no megacurioso

Novo vírus causou a morte por febre hemorrágica de um homem no dia 11 de janeiro em São Paulo. 

Nesta segunda-feira (20), o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de confirmou a morte de um homem no dia 11 de janeiro, causada por febre hemorr&aacute;gica decorrente de um&nbsp;novo v&iacute;rus&nbsp;ap&oacute;s 20 anos do &uacute;ltimo caso no pa&iacute;s.&nbsp;Este novo v&iacute;rus &eacute; da fam&iacute;lia Arenav&iacute;rus e &eacute; considerado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de como um evento de sa&uacute;de p&uacute;blica.

O homem vitimado pela doen&ccedil;a n&atilde;o tem hist&oacute;rico de viagem recente ao exterior e a origem do v&iacute;rus ainda n&atilde;o foi identificada.&nbsp;Ele deu entrada em um hospital da cidade de Eldorado no dia 30 de dezembro&nbsp;e&nbsp;foi submetido a exames que descartaram outras doen&ccedil;as transmiss&iacute;veis, como febre amarela, hepatites virais, leptospirose, dengue e zika.

Ele ainda passou por outras unidades de sa&uacute;de&nbsp;e seu &uacute;ltimo local de tratamento foi o Hospital das Cl&iacute;nicas, em S&atilde;o Paulo, mas foi o laborat&oacute;rio do Hospiltal&nbsp;Israelita Albert Einstein que descobriu a doen&ccedil;a.&nbsp;

As autoridades sanit&aacute;rias ainda n&atilde;o descobriram como e onde se deu a infec&ccedil;&atilde;o deste homem, e informaram que esta doen&ccedil;a &eacute; transmitida atrav&eacute;s da inala&ccedil;&atilde;o de particulas que se formam por urina, fezes ou&nbsp;saliva dos principais portadores e transmisorres do v&iacute;rus, os&nbsp;roedores infectados.

Em nota, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de afirma que &quot;o&nbsp;que se sabe &eacute; que as pessoas contraem a doen&ccedil;a possivelmente por meio da inala&ccedil;&atilde;o de part&iacute;culas formadas a partir da urina, fezes e saliva de roedores infectados&rdquo;.

Seguindo um protocolo internacional em caso de doen&ccedil;as perigosas, o Minist&eacute;rio j&aacute; enviou notifica&ccedil;&otilde;es &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) e &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-americana de Sa&uacute;de (OPAS).

<h2>Quais s&atilde;o os sintomas do v&iacute;rus que causa&nbsp;febre hemorr&aacute;gica?</h2>

Os principais sintomas que uma pessoa com este novo v&iacute;rus pode apresentar s&atilde;o&nbsp;febre, mal-estar, dores musculares, manchas vermelhas no corpo, dor de garganta, dor no est&ocirc;mago e atr&aacute;s dos olhos, dor de cabe&ccedil;a, tonturas, sensibilidade &agrave; luz, constipa&ccedil;&atilde;o e sangramento de mucosas, como boca e nariz.

Esta doen&ccedil;a, que&nbsp;tem um&nbsp;per&iacute;odo de incuba&ccedil;&atilde;o&nbsp;longo,&nbsp; com dura&ccedil;&atilde;o m&eacute;dia&nbsp;de sete&nbsp;a 21 dias,&nbsp;pode afetar o sistema nervoso e tamb&eacute;m comprometer o sistema neurol&oacute;gico causando&nbsp;sonol&ecirc;ncia, confus&atilde;o mental, altera&ccedil;&atilde;o de comportamento e convuls&atilde;o.

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Novo vírus causa morte por febre hemorrágica após 20 anos

Imagem de Uruguai quer atrair mais estrangeiros para morar no país no megacurioso

Presidente eleito do Uruguai vai colocar em prática promessa de campanha: criar condições mais favoráveis para quem quiser imigrar para lá

O presidente eleito do Uruguai&nbsp;Luis Lacalle Pou&nbsp;quer capacitar o pa&iacute;s para atrair fam&iacute;lias de diferentes partes do mundo que escolhem seu pa&iacute;s como um lugar para morar. Ele anunciou que vai procurar&nbsp;relaxar uma s&eacute;rie de regras relacionadas &agrave; resid&ecirc;ncia legal e fiscal para estrangeiros.

Mas, acima de tudo, ele disse que&nbsp;durante seu mandato&nbsp;&quot;regras claras do jogo&quot; ser&atilde;o mantidas para que investidores e fam&iacute;lias que escolhem o Uruguai possam faz&ecirc;-lo com tranquilidade e seguran&ccedil;a.

O futuro chefe de estado do Uruguai tamb&eacute;m afirmou:&nbsp;&ldquo;A&nbsp;palavra crise &eacute; um contexto bastante el&aacute;stico, mas para mim a crise que o mundo est&aacute; passando &eacute; uma crise de confian&ccedil;a. Em qualquer equa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica, se a confian&ccedil;a n&atilde;o estiver presente, o neg&oacute;cio cai&rdquo;. Portanto, como prometido na campanha, ele disse que vai trabalhar&nbsp;para melhorar a seguran&ccedil;a p&uacute;blica como um suporte central da coexist&ecirc;ncia pac&iacute;fica no pa&iacute;s. Para ele, esse ponto &eacute; essencial para atrair investidores e fam&iacute;lias.

Lacalle Pou disse tamb&eacute;m que &ldquo;o Uruguai, por diferentes raz&otilde;es, tem a possibilidade de se tornar um local de chegada, n&atilde;o apenas para os vizinhos do Mercosul, mas para o mundo. E a&iacute; temos algumas coisas a fazer&rdquo;.

<h2>Regras atuais para quem pretende&nbsp;morar no Uruguai</h2>

Atualmente, os estrangeiros que desejam viver no Uruguai precisam investir aproximadamente US$ 1,8 milh&otilde;es de d&oacute;lares (R$ 7,5 milh&otilde;es de reais) em um neg&oacute;cio ou propriedade dentro do pa&iacute;s, e tamb&eacute;m precisam passar no m&iacute;nimo seis&nbsp;meses continuos l&aacute;. De acordo com Germano Cardoso, futuro ministro do turismo, esses requisitos dificultam a escolha do pa&iacute;s por estrangeiros&nbsp;e, por este motivo, o novo governo pretende baixar esse valor em investimento para US$ 500 mil d&oacute;lares.&nbsp;

Cardoso afirmou que&nbsp;&quot;as regras atuais dificultam que possamos atrair mais moradores. O que queremos &eacute; flexibilizar, sem ferir princ&iacute;pios internacionais e com regras claras, aqui no Uruguai temos a caracter&iacute;stica de respeitar as normas, mesmo com mudan&ccedil;as de linha ideol&oacute;gica no governo. O que queremos &eacute; flexibilizar para que mais habitantes venham. Ser&aacute; bom para o Uruguai, ser&aacute; bom para a economia e ser&aacute; bom para quem vier.&quot;

Esta proposta do presidente eleito n&atilde;o visa apenas o aumento da popula&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, que hoje &eacute; de 3,5 milh&otilde;es de habitantes, mas tamb&eacute;m da melhora econ&ocirc;mica com a entrada de mais pessoas e a consequente circula&ccedil;&atilde;o de&nbsp;mais capital.&nbsp;

O futuro ministro tamb&eacute;m afirmou que assim que o novo presidente tomar posse em 1&deg; de mar&ccedil;o, o governo pretende enviar projetos de leis com pedidos para tramita&ccedil;&atilde;o em regime de urg&ecirc;nica, que facilitar&atilde;o a moradia de estrangeiros no Uruguai a partir de analises&nbsp;mais simpleficadas, como a matr&iacute;cula de filhos em escolas e universidades.&nbsp;

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Uruguai quer atrair mais estrangeiros para morar no país

Imagem de Vacinação em crianças não imunizadas é obrigatória pela Justiça  no megacurioso

Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo são Estados que já determinaram por meio de decisão judicial que pais levem seus filhos para vacinação

Diante da recidiva de doen&ccedil;as que j&aacute; haviam sido extirpadas do Brasil, pais que se recusam a levar seus filhos para a vacina s&atilde;o levados &agrave; Justi&ccedil;a e s&atilde;o obrigados a ministrar nas crian&ccedil;as as pendentes, e tamb&eacute;m a seguirem o Calend&aacute;rio Nacional do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A imuniza&ccedil;&atilde;o de menores &eacute; um direito garantido pela Constitui&ccedil;&atilde;o Federal e tamb&eacute;m pelo Estatuto da Crian&ccedil;a e do Adolescente, e pais que n&atilde;o observarem este direito poder&atilde;o ser multados e tamb&eacute;m perder a guarde de seus filhos.

No in&iacute;cio de janeiro, o Tribunal de Justi&ccedil;a do Estado de Minas Gerais ordenou a vacina&nbsp;compuls&oacute;ria de duas crian&ccedil;as que deixaram de ser imunizadas por decis&atilde;o unilateral de seus pais, que alegaram que imunizar seus filhos poderia trazer riscos &agrave; sa&uacute;de deles.

Estes pais fundamentaram a decis&atilde;o por meio de pesquisas em artigos m&eacute;dicos e cient&iacute;ficos nacionais e internacionais, e tamb&eacute;m alegaram que a imuniza&ccedil;&atilde;o compuls&oacute;ria viola o poder familiar e a liberdade religiosa. &nbsp;

O relator do recurso, Desembargador D&aacute;rcio Lopardi Mendes, negou provimento &agrave; Apela&ccedil;&atilde;o com fundamento no direito Constitucional &agrave; sa&uacute;de, que assegura o direito &agrave; vida e &eacute; um dever do Estado assegur&aacute;-lo, tamb&eacute;m acrescentou que &ldquo;a vacina&ccedil;&atilde;o engloba mais do que a prote&ccedil;&atilde;o imunol&oacute;gica do pr&oacute;prio indiv&iacute;duo vacinado, alcan&ccedil;ando toda a sociedade, uma vez que o vetor se torna in&oacute;cuo&rdquo;.

<h2>Aumento de&nbsp;casos de falta de vacina&nbsp;em crian&ccedil;as</h2>

Casos de familiares que decidem n&atilde;o levarem crian&ccedil;as para vacina tem aumentado no Brasil, este caso de Minas Gerais n&atilde;o foi o primeiro. Os Minist&eacute;rios P&uacute;blicos dos Estados est&atilde;o sendo obrigados a ajuizarem a&ccedil;&otilde;es no intuito de proteger o direito &agrave; sa&uacute;de de menores. Em 2019, nos Estados de Santa Catarina e S&atilde;o Paulo, outras fam&iacute;lias tamb&eacute;m foram compelidas pela Justi&ccedil;a a imunizarem seus filhos.

Dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de confirmam que nos &uacute;ltimos anos ocorreu uma queda consider&aacute;vel na cobertura, dentre as obrigat&oacute;rias, apenas a BCG atingiu o alto &iacute;ndice de 95% em 2018.

Na tentativa de minimizar este problema, os Estados de S&atilde;o Paulo e Paran&aacute;, legislaram para que escolas e creches exijam a carteira que comprova a imuniza&ccedil;&atilde;o no ato da matr&iacute;cula.

Em dezembro de 2019, o Congresso Nacional aprovou um projeto de lei que prev&ecirc; a pris&atilde;o de pais e respons&aacute;veis que n&atilde;o imunizarem crian&ccedil;as, este projeto ainda passar&aacute; pela Comiss&atilde;o de Constitui&ccedil;&atilde;o e Justi&ccedil;a.

N&atilde;o imunizar crian&ccedil;as &eacute; um grande risco para a sa&uacute;de delas e tamb&eacute;m de outras pessoas que mant&ecirc;m contato com elas, e tamb&eacute;m podem levar &agrave; aplica&ccedil;&atilde;o de multa aos pais e a perda da guarda.

Fabíola Cardoso