Imagem de Coronavírus: Itália supera China em número de mortos no megacurioso

Com 427 mortes adicionais nas últimas 24 horas, a Itália superou a China desde o início da pandemia de coronavírus.

A It&aacute;lia ultrapassou a China nesta quinta-feira (19) no n&uacute;mero de mortes por <a href="http://www.megacurioso.com.br/ciencia/113786-quanto-tempo-a-pandemia-de-coronavirus-pode-durar.htm" target="_blank" title="Quanto tempo a pandemia de Coronav&iacute;rus pode durar?">coronav&iacute;rus</a>, com 427 mortes em 24 horas atingindo um total de 3.405, segundo uma contagem baseada em dados oficiais. A It&aacute;lia torna-se, portanto, o primeiro pa&iacute;s em n&uacute;mero de mortes devido &agrave; epidemia de Covid-19, &agrave; frente da China (3.245), Ir&atilde; (1.284) e Espanha (767). A It&aacute;lia, que registrou um total de 41.035 casos, listou oficialmente suas duas primeiras mortes em 22 de fevereiro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/19/19191608032049.jpg" alt="Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o" />Fonte: Reuters/Reprodu&ccedil;&atilde;o
<h2>Mais de 1 mil mortos na semana passada</h2>
H&aacute; uma semana, a It&aacute;lia tinha 1.016 mortos: seu n&uacute;mero, portanto, mais do que triplicou desde ent&atilde;o. A It&aacute;lia registra 56 mortes por milh&atilde;o de habitantes, &agrave; frente da Espanha, com 16 mortes por milh&atilde;o. A China registra 2,2 mortes por milh&atilde;o de habitantes. Mais de dois ter&ccedil;os das mortes registradas na Europa desde o in&iacute;cio da pandemia ocorreram na It&aacute;lia.
A Lombardia, uma regi&atilde;o que inclui Mil&atilde;o, capital econ&ocirc;mica do pa&iacute;s, continua sendo a regi&atilde;o italiana mais afetada, com quase 20 mil casos e 2.168 mortes, seguida por Em&iacute;lia-Romanha (regi&atilde;o de Bolonha, 5.214 casos e 531 mortes), e Veneto (regi&atilde;o de Veneza, 3.484 casos e 11 mortes).
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<li>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="http://www.megacurioso.com.br/ciencia/113748-por-que-devemos-agir-agora-contra-o-coronavirus.htm" target="_blank" title="Por que devemos agir agora contra o novo coronav&iacute;rus?">Como se proteger adequadamente do coronav&iacute;rus?</a></li>
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Al&eacute;m disso, por v&aacute;rios dias, o Piemonte (regi&atilde;o de Turim, nordeste da It&aacute;lia) sofreu um aumento significativo em seu n&uacute;mero de casos, que dobrou desde 16 de mar&ccedil;o para 2.932 casos (incluindo 115 mortes).
<h2>Suspens&atilde;o das aulas em todo o mundo</h2>
Na tentativa de limitar a propaga&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus, as restri&ccedil;&otilde;es &agrave; liberdade de movimento est&atilde;o aumentando e mais de meio bilh&atilde;o de pessoas em todo o mundo s&atilde;o chamadas por suas autoridades a permanecer confinadas em suas casas.
Segundo a UNESCO, as escolas de quase metade do mundo est&atilde;o fechadas. Alunos brit&acirc;nicos v&atilde;o se juntar a eles na sexta-feira.
O Brasil fechou nesta quinta-feira (19) por 15 dias todas as suas fronteiras terrestres, exceto com o Uruguai. Os Estados Unidos, que ultrapassaram a marca dos 10 mil casos, instaram os americanos a parar de viajar para o exterior.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/19/19191959117051.jpg" alt="Fonte: GettyImages" />Fonte: GettyImages
A preocupa&ccedil;&atilde;o est&aacute; nos pa&iacute;ses mais pobres, onde a conten&ccedil;&atilde;o ser&aacute; imposs&iacute;vel, como nas grandes favelas asi&aacute;ticas. Al&eacute;m disso, tr&ecirc;s bilh&otilde;es de pessoas nem t&ecirc;m as armas mais b&aacute;sicas contra o v&iacute;rus, que s&atilde;o a &aacute;gua corrente e o sab&atilde;o, alertam especialistas da ONU.
"Milh&otilde;es de vidas est&atilde;o em risco se o mundo n&atilde;o estiver unido, especialmente em rela&ccedil;&atilde;o aos pa&iacute;ses menos ricos", alertou quinta-feira o secret&aacute;rio-geral da ONU Ant&oacute;nio Guterres.

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Coronavírus: Itália supera China em número de mortos

Imagem de Nova espécie de leão-marsupial foi encontrada na Austrália no megacurioso

Paleontólogos australianos descobriram em Queensland fósseis de um leão-marsupial do tamanho de um gato doméstico e com dentes que quebravam ossos.

Evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de uma nova esp&eacute;cie de le&atilde;o-marsupial do tamanho de um gato dom&eacute;stico, que se extinguiu cerca de 24 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, foram encontradas no interior da Austr&aacute;lia. De acordo com os paleont&oacute;logos Anna Gillespie, Michael Archer e Suzanne Hand da Universidade de New South Wales, que publicaram sua descoberta no Journal of Vertebrate Paleontology, essa esp&eacute;cie, chamada Lekaneleo Roskellyae, teria habitado a floresta tropical na &Aacute;rea de Patrim&ocirc;nio Mundial da Austr&aacute;lia em Riversleigh, em Queensland.

<figure class="image"><img alt="" height="366" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10142713794271.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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Esta nova esp&eacute;cie, chamada de&nbsp;Lekaneleo roskellya, tinha dentes&nbsp;super afiados e capazes de quebrar os ossos de suas presas.&nbsp;&quot;A adapta&ccedil;&atilde;o evolutiva mais interessante &eacute; o pr&eacute;-molar alongado e n&iacute;tido do felino, uma caracter&iacute;stica extraordin&aacute;ria para um mam&iacute;fero carn&iacute;voro&quot;, explica Suzanne Hand. &quot;Apesar do tamanho pequeno, esse animal era temido pelos outros habitantes da floresta tropical de Riversleigh&quot;, explica Archer, enfatizando a dificuldade em reconstruir os comportamentos dos felinos, dada a aus&ecirc;ncia de esp&eacute;cies modernas semelhantes.

Os pesquisadores afirmam que Riversleigh &eacute; um dos locais mais ricos em&nbsp;f&oacute;sseis da Austr&aacute;lia,&nbsp;que datam do per&iacute;odo de 23 a 15 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s. &ldquo;Apesar do nome, os le&otilde;es-marsupiais n&atilde;o est&atilde;o diretamente relacionados aos modernos le&otilde;es africanos ou aos asi&aacute;ticos amea&ccedil;ados de extin&ccedil;&atilde;o. A esp&eacute;cie mais conhecida de le&atilde;o-marsupial, frequentemente vista em museus, &eacute; o Thylacoleo carnifex, o maior mam&iacute;fero carn&iacute;voro que j&aacute; existiu na Austr&aacute;lia, podendo atingir 160 kg &quot;, concluem os especialistas.

<h2>Nova esp&eacute;cie de le&atilde;o-marsupial da Austr&aacute;lia</h2>

Quando os pesquisadores encontraram o cr&acirc;nio parcial do&nbsp;Lekaneleo roskellya, presumiram que ele fazia parte do&nbsp;g&ecirc;nero Priscileo por causa de seus dentes e do seu tamanho. Mas ao aprofundarem o estudo sobre o f&oacute;ssil encontrado,&nbsp;os pesquisadores perceberam&nbsp;que a anatomia do cr&acirc;nio do animal era diferente das que eles j&aacute; haviam encontrado anteriormente em outros animais da esp&eacute;cie.

<figure class="image"><img alt="" height="439" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10143056589274.jpg" width="640" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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&quot;Quando descobrimos mais e melhores esp&eacute;cimes em Riversleigh, come&ccedil;amos a perceber que ele n&atilde;o pertencia a esse grupo. Era um novo tipo de marsupial que nunca havia sido visto antes&quot;,&nbsp;&quot;era um ramo diferente na &aacute;rvore geneal&oacute;gica dos le&otilde;es marsupiais&quot;, disseram Archer,&nbsp;Gillespie e Hand&nbsp;&agrave; CNN.

Os paleont&oacute;logos acreditam que o Lekaneleo vivia em &aacute;rvores, e se alimentava&nbsp;de criaturas como p&aacute;ssaros, cobras, gamb&aacute;s&nbsp;e at&eacute; de animais do tamanho de ovelhas.&nbsp;Embora tenham o nome de &quot;le&otilde;es&quot;, os pesquisadores disseram que os animais dessa esp&eacute;cie est&atilde;o&nbsp;mais ligados aos cangurus e coalas, por serem tamb&eacute;m mam&iacute;feros que d&atilde;o &agrave; luz filhotes subdesenvolvidos que continuam a crescer na bolsa da m&atilde;e.

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Nova espécie de leão-marsupial foi encontrada na Austrália

Imagem de Comportamento de papagaio-kea é comparado ao de primatas no megacurioso

Até agora, apenas humanos e primatas mostraram capacidade de entender e manipular probabilidades. Mas, recentemente, pesquisadores adicionaram outra espécie capaz de fazer o mesmo na lista: papagaios.

Testes em seis papagaios kea (Nestor notabilis) mostraram que eles s&atilde;o capazes de entender e gerenciar as probabilidades em uma variedade de cen&aacute;rios que j&aacute; foram testados em humanos e macacos. Os resultados t&ecirc;m implica&ccedil;&otilde;es importantes, desde a compreens&atilde;o de como as mentes destas aves funcionam at&eacute; o desenvolvimento de sistemas de intelig&ecirc;ncia artificial mais realistas e detalhados. O estudo foi publicado na revista Nature Communications.

<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10163713433076.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: Nature/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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O resultado nos permite saber se os c&eacute;rebros humanos e n&atilde;o humanos tendem a desenvolver se&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas para tarefas espec&iacute;ficas (dom&iacute;nio espec&iacute;fico) ou adaptar o mesmo tipo de processo cognitivo para qualquer tarefa necess&aacute;ria (dom&iacute;nio geral).

&ldquo;Nossos resultados mostram que o papagaio-kea possui tr&ecirc;s assinaturas de infer&ecirc;ncia estat&iacute;stica e, portanto, pode integrar o conhecimento em diferentes dom&iacute;nios cognitivos para ajustar de forma flex&iacute;vel suas previs&otilde;es de eventos de amostragem. Esse resultado fornece prova de que uma infer&ecirc;ncia estat&iacute;stica real &eacute; encontrada fora dos grandes s&iacute;mios, e que aspectos do pensamento geral podem evoluir de maneira convergente nos c&eacute;rebros com uma estrutura muito diferente da dos primatas&rdquo;, escrevem os pesquisadores.

<h2>Papagaio: uma capacidade real de entender e usar probabilidades</h2>

Tr&ecirc;s experimentos compuseram o estudo. Seis kea - Blofeld, Bruce, Loki, Neo, Pl&acirc;ncton e Taz - foram treinados para associar a cor preta a uma recompensa e a cor laranja sem recompensa. Depois de encher frascos transparentes com diferentes n&iacute;veis de tokens preto e laranja, os pesquisadores escolheram tokens em um ou dois frascos na frente do papagaio, ocultando a cor do token e deixando os papagaios fazerem uma escolha (com a m&atilde;o fechada).

O kea mostrou prefer&ecirc;ncia pela escolha de uma m&atilde;o que continha uma ficha escolhida no pote com a maior propor&ccedil;&atilde;o de fichas negras: da&iacute; a maior probabilidade de obter uma recompensa. Os p&aacute;ssaros n&atilde;o foram t&atilde;o influenciados pelos potes que tiveram mais fichas pretas ou menos chips de laranja no total - apenas os potes que tiveram mais fichas pretas em rela&ccedil;&atilde;o ao n&uacute;mero de chips de laranja.

Quando as parti&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas foram colocadas nos jarros, alterando a fra&ccedil;&atilde;o de fichas negras acess&iacute;veis, os papagaios mudaram seu comportamento de acordo. Finalmente, as aves tamb&eacute;m mostraram uma tend&ecirc;ncia a favorecer experimentadores humanos que j&aacute; lhes haviam dado fichas negras em testes anteriores.

<figure class="image"><img alt="" height="425" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10163847543077.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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Todos esses resultados experimentais mostram os complexos processos cognitivos de infer&ecirc;ncia estat&iacute;stica em a&ccedil;&atilde;o. Experi&ecirc;ncias semelhantes foram feitas em beb&ecirc;s humanos e grandes s&iacute;mios no passado, e os resultados indicam que os papagaios t&ecirc;m o mesmo tipo de faculdades mentais.

&Eacute; necess&aacute;rio mais trabalho para entender como o c&eacute;rebro animal lida com essas probabilidades, mas como compartilhamos um ancestral comum com p&aacute;ssaros h&aacute; cerca de 312 milh&otilde;es de anos, a capacidade pode ter evolu&iacute;do mais de uma vez.

&quot;Isso tem implica&ccedil;&otilde;es importantes n&atilde;o apenas para a nossa compreens&atilde;o da evolu&ccedil;&atilde;o da intelig&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m para pesquisas focadas em como criar processos artificiais de pensamento geral&quot;, concluem os pesquisadores.

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Comportamento de papagaio-kea é comparado ao de primatas

Imagem de Formigas gigantes provam que a evolução pode retroceder no megacurioso

Cientistas americanos descobriram, ao estudar formigas, que a evolução pode 'andar para trás'!

O tamanho e a forma da cabe&ccedil;a de uma variedade de formigas-soldado da esp&eacute;cie tartaruga revelaram que a evolu&ccedil;&atilde;o pode ser revers&iacute;vel e ir na dire&ccedil;&atilde;o oposta. Esses insetos, que habitam &aacute;rvores, deslizam de um lado ao outro com suas grandes cabe&ccedil;as, que tamb&eacute;m s&atilde;o utilizadas para bloquear as entradas de seus ninhos, atuando essencialmente como portas vivas, selando perfeitamente as entradas.&nbsp;&nbsp;&nbsp;
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<figure class="image"><img width="650" height="457" alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10174328535120.jpg" /></figure>
<figure class="image"><figcaption>(Fonte: Futurity/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Nem todas as cabe&ccedil;as dessa esp&eacute;cie de formiga t&ecirc;m o mesmo formato: algumas s&atilde;o redondas,&nbsp;outras s&atilde;o quadradas. Esses v&aacute;rios formatos de cabe&ccedil;a revelam mais do que apenas uma estranha peculiaridade da natureza e tamb&eacute;m podem esclarecer como as esp&eacute;cies evoluem para preencher os nichos ecol&oacute;gicos existentes. Essa evolu&ccedil;&atilde;o, de acordo com nova pesquisa publicada no Proceedings of the National Academy of Science (PNAS), pode ser revers&iacute;vel e pode levar uma esp&eacute;cie a um est&aacute;gio mais generalista.&nbsp;&nbsp;
&nbsp;" &Eacute; comum algu&eacute;m pensar que, por uma esp&eacute;cie ser especializada, ela fica presa em um nicho muito estreito, mas as formigas s&atilde;o um caso interessante de seres com uma trajet&oacute;ria evolutiva bastante din&acirc;mica, com muitas idas e vindas" disse Daniel Kronauer, chefe do Laborat&oacute;rio de Evolu&ccedil;&atilde;o e Comportamento Social da Rockefeller.
<h2>Por que a evolu&ccedil;&atilde;o das formigas pode regredir?</h2>
Como muitos outros insetos sociais que vivem em col&ocirc;nias, as formigas se especializam em diferentes fun&ccedil;&otilde;es, desenvolvendo frequentemente caracter&iacute;sticas exageradas, mas adequadas ao seu trabalho. Para as formigas-soldado, por exemplo, esse processo resultou em cabe&ccedil;as grandes com v&aacute;rias formas.
"H&aacute; uma enorme diferen&ccedil;a entre as cabe&ccedil;as das formigas maiores e menores, para ajudar as pessoas a imaginar isso, costumo dizer que as esp&eacute;cies menores podem se sentar confortavelmente na cabe&ccedil;a das esp&eacute;cies maiores", diz Scott Powell, bi&oacute;logo da Universidade George Washington e principal autor do novo estudo.&nbsp;&nbsp;
A forma e o tamanho da cabe&ccedil;a de uma formiga-soldado s&atilde;o estabelecidos pelo tipo de t&uacute;nel que elas ocupam. Essas formigas n&atilde;o cavam os t&uacute;neis, mas passam por escava&ccedil;&otilde;es de besouros. E como um t&uacute;nel no fundo pode ser muito grande ou muito pequeno, diz Kronauer, as formigas rapidamente se diversificam para ocup&aacute;-lo.&nbsp;&nbsp;&nbsp;
<figure class="image"><img width="640" height="421" alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10174350723121.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Freepik)</figcaption></figure>
A rela&ccedil;&atilde;o entre as cabe&ccedil;as de formiga e os t&uacute;neis pode, portanto, oferecer uma vis&atilde;o &uacute;nica e clara da sele&ccedil;&atilde;o natural. Os pesquisadores podem comparar facilmente uma caracter&iacute;stica, nesse caso a circunfer&ecirc;ncia da cabe&ccedil;a desse animal, a aspectos ecol&oacute;gicos nos quais ela evoluiu para se adaptar, por exemplo o tamanho da entrada de cada ninho.
Para examinar a jornada evolutiva, os pesquisadores agruparam 89 esp&eacute;cies de formigas conforme os formatos de cabe&ccedil;a dos soldados da esp&eacute;cie, baseando-se nestas formas: quadrada, c&uacute;pula, disco ou em placa. Eles tamb&eacute;m inclu&iacute;ram um grupo de esp&eacute;cies de formigas sem soldados. Com isso, examinaram as rela&ccedil;&otilde;es evolutivas entre esses grupos usando as informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas das esp&eacute;cies coletadas.
Se a evolu&ccedil;&atilde;o fosse um caminho unidirecional, as primeiras formigas que apareceram, h&aacute; cerca de 45 milh&otilde;es de anos,&nbsp; deveriam ter perdido completamente os soldados e depois evoluiriam gradualmente para a especializa&ccedil;&atilde;o, come&ccedil;ando com soldados generalistas de cabe&ccedil;a quadrada (mesmo aqueles com cabe&ccedil;as de placa).
No entanto, a nova an&aacute;lise sugere que esse n&atilde;o era o caso. Em vez disso, o ancestral comum mais antigo que os pesquisadores poderiam rastrear provavelmente tinha uma cabe&ccedil;a quadrada. Este passou a formar uma variedade de esp&eacute;cies sem soldados e com outros n&iacute;veis diferentes de especializa&ccedil;&atilde;o. Em alguns casos, esp&eacute;cies mais especializadas inverteram a dire&ccedil;&atilde;o ao longo do tempo, voltando a formas de cabe&ccedil;a mais generalistas.

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Formigas gigantes provam que a evolução pode retroceder

Imagem de Garota recebe mãos transplantadas e elas adotam seu tom de pele no megacurioso

Uma estudante de 21 anos de Pune, na Índia, surpreendeu seus médicos por suas mãos transplantadas terem mudado de cor e se adaptado ao seu tom natural de pele

A estudante Shreya Siddanagowder, de 21 anos, perdeu as duas m&atilde;os em um acidente de &ocirc;nibus em 2016 quando viajava de Pune para Karnataka, na &Iacute;ndia. Ap&oacute;s o gave acidente, os m&eacute;dicos n&atilde;o tiveram escolha sen&atilde;o amputar os dois membros e os antebra&ccedil;os da garota, que precisou de um ano no hospital para se recuperar.
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<div style="margin-bottom: 13px;">Dia do Consumidor ao vivo:<span style="display: inline !important; float: none; background-color: #ffffff; color: #404040; font-family: 'Source Sans Pro',sans-serif; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; word-spacing: 0px;"> <a href="https://www.tecmundo.com.br/produto/150887-vivo-melhores-ofertas-semana-consumidor.htm?f" target="_blank">promo&ccedil;&otilde;es da Semana do Consumidor</a><span style="display: inline !important; float: none; background-color: #ffffff; color: #404040; font-family: 'Source Sans Pro',sans-serif; font-size: 18px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; word-spacing: 0px;"> no TecMundo</div>
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<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10155107580052.jpg" /></figure>
<figure class="image"><figcaption>Fonte:&nbsp;Amrita FB/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
Recuperada das amputa&ccedil;&otilde;es, em agosto de 2017 ela visitou o Amrita Institute of Medical Sciences em Kochi, na &Iacute;ndia, para se candidatar a um transplante duplo de m&atilde;os. Seus m&eacute;dicos milagrosamente conseguiram encontrar um doador para ela no mesmo dia, 9 de agosto de 2017. Apesar de existirem aproximadamente 200 outras pessoas na lista de espera para o transplante, algumas de pa&iacute;ses estrangeiros como Afeganist&atilde;o ou Bangladesh, Shreya teve a sorte de ser compat&iacute;vel com o doador.
O transplante de Shreya durou 13 horas e envolveu 20 cirurgi&otilde;es e uma equipe de anestesia de 16 pessoas. Eles primeiro prenderam os ossos, depois as art&eacute;rias, veias e tend&otilde;es musculares, antes de finalmente costurar a pele das m&atilde;os do doador &agrave; dos bra&ccedil;os de Shreya. O procedimento foi um sucesso, mas foi apenas o come&ccedil;o da jornada da jovem para uma vida normal. Ela passou 18 meses no hospital em Kochi, sendo submetida a fisioterapias intensivas e familiarizando-se com seus novos membros.
"A m&atilde;o estava pesada e inicialmente volumosa", disse recentemente a garota de 21 anos ao jornal Indian Express. Os nervos perif&eacute;ricos levavam tempo para se desenvolver, e a sensa&ccedil;&atilde;o em suas novas m&atilde;os crescia de 1 a 2 mm por dia. Mas n&atilde;o demorou muito tempo para os m&eacute;dicos e os familiares de Shreya perceberem algumas mudan&ccedil;as interessantes.
<h2>Altera&ccedil;&otilde;es nas m&atilde;os que foram transplantadas</h2>
Uma das primeiras mudan&ccedil;as vis&iacute;veis nos membros transplantados foi a redu&ccedil;&atilde;o de peso, isso porque o doador era sexo masculino e suas m&atilde;os eram maiores que as de Shreya. A gordura extra do doador derreteu lentamente para combinar com seus bra&ccedil;os magros da garota. Nos &uacute;ltimos quatro meses de tratamento, a m&atilde;e da mulher tamb&eacute;m notou que seus dedos haviam se tornado mais longos, mais magros e com fei&ccedil;&otilde;es mais femininas.
<figure class="image"><img width="759" height="422" alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/10/10155126002053.jpg" /> <figcaption>Fonte:&nbsp;Amrita FB/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption></figure>
&ldquo;Eu vejo a m&atilde;o dela todos os dias. Os dedos se tornaram como os de uma mulher, o pulso &eacute; menor. S&atilde;o mudan&ccedil;as not&aacute;veis&rdquo;, disse a m&atilde;e de Shreya.
Mas a mudan&ccedil;a mais percept&iacute;vel e que deixou os m&eacute;dicos surpresos foi a da colora&ccedil;&atilde;o. As fotos tiradas ap&oacute;s o transplante mostram m&atilde;os com um tom muito mais escuro do que as de Shreya, mas com o passar do tempo elas se tornaram mais claras para combinar com o tom de pele dela.
&ldquo;Este &eacute; o nosso primeiro caso de transplante de m&atilde;o de homem para mulher. S&oacute; podemos adivinhar que os horm&ocirc;nios femininos levaram &agrave; mudan&ccedil;a, mas avaliar a causa exata &eacute; dif&iacute;cil&rdquo;, disse Subramania Iyer, chefe de cirurgia pl&aacute;stica e reconstrutiva do Instituto Amrita, ao Indian Express.

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Garota recebe mãos transplantadas e elas adotam seu tom de pele

Imagem de Poderia um planeta habitável orbitar um buraco negro? no megacurioso

Cientista americano afirma a possibilidade de vida em planetas que orbitam buracos negros, mas, para isso, estes precisam orbitá-los na velocidade da luz 

Paul M. Sutter &mdash; astrof&iacute;sico do Suny Stony Brook e do Flatiron Institute &mdash; publicou um artigo na &uacute;ltima sexta-feira (6), no&nbsp;Space, no qual afirma a possibilidade de vida em planetas que orbitam buracos negros supermassivos em r&aacute;pida rota&ccedil;&atilde;o. Segundo ele, as for&ccedil;as ao redor de um buraco negro s&atilde;o capazes de aquecer um planeta, por&eacute;m,&nbsp;para existir vida, o corpo celeste deve orbitar na velocidade da luz.
O estudo de Sutter teve como ponto de partida a vida que conhecemos aqui na Terra, a qual precisa de &aacute;gua l&iacute;quida e oxig&ecirc;nio para sobreviver. O pesquisador afirma que &eacute; muito dif&iacute;cil encontrar &aacute;gua em seu formato l&iacute;quido, assim como uma fonte de calor que n&atilde;o a evapore.Entretanto, apesar desses fatores, o equil&iacute;brio &eacute; poss&iacute;vel na chamada "zona habit&aacute;vel das estrelas" e tamb&eacute;m sob as crostas geladas de algumas luas de planetas externos ao nosso sistema.
<figure class="image"><img alt="" height="365" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/06/06200003448334.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: GettyImages)</figcaption></figure>
&nbsp;O cientista disse que apesar de os buracos negros parecerem in&oacute;spitos&nbsp;&agrave; vida em um primeiro momento, afinal s&atilde;o feitos de pura gravidade e, por isso, puxam qualquer coisa pr&oacute;xima de seus horizontes, essa for&ccedil;a pode proporcionar uma surpresa. Isso porque&nbsp;o universo &eacute; permeado por algo chamado Radia&ccedil;&atilde;o C&oacute;smica de Fundo em Micro-ondas (CMB), que &eacute; a radia&ccedil;&atilde;o restante do in&iacute;cio do universo.
A CMB &eacute; de longe a maior fonte de radia&ccedil;&atilde;o do cosmos e inunda todas as estrelas e as gal&aacute;xias por muitas ordens de magnitude. Sutter explica que a CMB &eacute; fria, tem temperatura m&eacute;dia de 3&deg; acima do zero absoluto, e quando a luz dela cai em um buraco negro, vai ficando azul, sendo bombeada para energias mais altas, mudando para propor&ccedil;&otilde;es infravermelhas e at&eacute; ultravioletas. Assim, em um buraco negro, a CMB passa de fria para muito quente.
<h2>Como &eacute; poss&iacute;vel a vida em planetas que orbitam buracos negros?</h2>
Quando a CMB cai em um buraco negro girando, pode focalizar a luz em um feixe estreito, fazendo com que se apare&ccedil;a um &uacute;nico ponto no c&eacute;u, similar a um sol.
<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/06/06200142057335.jpg" width="650" /> <figcaption>(Fonte: GettyImages)</figcaption></figure>
Assim, se um planeta for capaz de se aproximar de um buraco negro, ele ficar&aacute; muito quente, e o seu gelo poder&aacute; ser convertido em oceanos l&iacute;quidos (um lar potencial para a vida). Sutter pondera que &ldquo;para a vida prosperar, ela tamb&eacute;m precisa de um dissipador de calor, que pode ser facilmente fornecido pelo pr&oacute;prio buraco negro. Perto dele, distor&ccedil;&otilde;es gravitacionais aumentam a apar&ecirc;ncia do horizonte de eventos, aumentando muito mais do que voc&ecirc; imagina ingenuamente&rdquo;.
O cientista finalizou seu artigo afirmando que, por mais que seja poss&iacute;vel a vida em um planeta orbitando um buraco negro, o cen&aacute;rio n&atilde;o seria nada bonito, porque o corpo celeste teria que orbitar na velocidade da luz para a vida dele continuar existindo nessas condi&ccedil;&otilde;es. Isso significa que, a cada segundo nele, muitas das nossas horas se passariam.&nbsp;Sutter tamb&eacute;m disse que &ldquo;ainda assim, o trabalho mostra que precisamos manter nossas mentes abertas quando se trata de poss&iacute;veis lares para todas as vidas, incluindo alguns dos ambientes mais terr&iacute;veis do universo&rdquo;.

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Poderia um planeta habitável orbitar um buraco negro?

Imagem de Árvores que andam: verdade ou mito? no megacurioso

Floresta no Equador é conhecida por possuir árvores que andam cerca de 20 metros por ano

Assim como nos mitos dos Ents &mdash;&nbsp;as &aacute;rvores falantes criadas por J.R.R. Tolkien na obra O Senhor dos An&eacute;is&nbsp;&mdash;, na Reserva Sumaco, no Equador, as &aacute;rvores que andam s&atilde;o reais e movem-se lentamente com suas ra&iacute;zes aproximadamente 20 metros por ano&nbsp;em busca de uma melhor posi&ccedil;&atilde;o para alcan&ccedil;ar a luz do Sol.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05154216599162.jpg" />
<figcaption>Fonte: BBC</figcaption>
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As &aacute;rvores Socratea exorrhiza, mais conhecidas como &quot;&aacute;rvores que andam&quot;, atraem a aten&ccedil;&atilde;o. E, durante anos, elas eram um mist&eacute;rio para os bi&oacute;logos que debateram suas andan&ccedil;as. Localizadas nas florestas tropicais da Am&eacute;rica Central e da Am&eacute;rica do Sul&nbsp;&mdash;&nbsp;incluindo a Amaz&ocirc;nia &mdash;&nbsp;os movimentos&nbsp;dessas &aacute;rvores s&atilde;o um exemplo de quando a realidade supera a fic&ccedil;&atilde;o.

<h2>O que diz a ci&ecirc;ncia sobre as &aacute;rvores que andam?</h2>

Ao longo das d&eacute;cadas, as andan&ccedil;as dessas &aacute;rvores lideraram discuss&otilde;es entre cientistas. Em 2005, o bi&oacute;logo Gerardo &Aacute;valos, diretor do Centro de Estudos de Desenvolvimento Sustent&aacute;vel da Costa Rica, disse que os movimentos das &aacute;rvores eram apenas um mito, j&aacute; que as ra&iacute;zes que brotavam delas n&atilde;o as ajudavam a se mover&nbsp;e que o tronco ainda estava no mesmo lugar.

&quot;Pensar que uma &aacute;rvore pode realmente acompanhar as mudan&ccedil;as na luz solar se movendo lentamente sobre o ch&atilde;o da floresta &eacute; um mito que os guias tur&iacute;sticos consideram divertido contar aos visitantes da selva&quot;, disse &Aacute;valos ao Live Science.

No entanto, em 2015, o paleobi&oacute;logo Peter Vrsansky, do Instituto de Ci&ecirc;ncias da Terra da Academia de Ci&ecirc;ncias de Bratislava, afirmou ter visto o fen&ocirc;meno de perto. Como ele explicou &agrave; BBC, esse tipo de palmeira caminha por causa de suas ra&iacute;zes a&eacute;reas que a ajudam.

&quot;&Agrave; medida que o solo se deteriora, a Socratea exorrhizax&nbsp;produz ra&iacute;zes novas e longas que buscam solo s&oacute;lido que pode atingir at&eacute; 20 metros. Depois que as ra&iacute;zes s&atilde;o assentadas no novo solo, a &aacute;rvore se inclina para o novo local em um processo que pode levar at&eacute; dois anos&quot;, afirmou Vrsansky.

As ra&iacute;zes antigas tamb&eacute;m deixam o ch&atilde;o e avan&ccedil;am com a planta no ar. Dessa forma, eles lutam, junto com outras plantas tropicais, para buscar luz solar e solo mais firme, no que seria uma verdadeira corrida pela sobreviv&ecirc;ncia.

<figure class="image"><img alt="" height="480" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05155256865177.jpg" width="640" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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No entanto, o que exatamente faz com que as &aacute;rvores caminhem ainda &eacute; um mist&eacute;rio para a ci&ecirc;ncia. Os bi&oacute;logos concordam que suas ra&iacute;zes lhes permitem melhor suporte e estabilidade ao caule, para que possam alcan&ccedil;ar mais alturas e, portanto, mais sol, mas ainda n&atilde;o se sabe que propriedade espec&iacute;fica lhes permite fazer a transfer&ecirc;ncia.

No Equador, existe uma das grandes reservas desse tipo de &aacute;rvore ambulante, onde tamb&eacute;m est&atilde;o mais amea&ccedil;adas. O desenvolvimento agr&iacute;cola do pa&iacute;s e a venda de sua madeira diminuem seus passos, al&eacute;m da amea&ccedil;a do seixo barbiblanco, tamb&eacute;m conhecido como javali americano, seu principal predador.

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Árvores que andam: verdade ou mito?

Imagem de Túneis pré-históricos abertos por preguiças são encontrados no RS no megacurioso

Cientistas encontraram no Rio Grande do Sul algumas 'paleotocas' abertas por preguiças-gigantes há mais de 10 mil anos 

No rec&eacute;m-conclu&iacute;do m&ecirc;s de fevereiro, dois t&uacute;neis abertos por pregui&ccedil;as-gigantes que viveram h&aacute; mais de 10 mil anos no Brasil&nbsp;foram encontrados na &aacute;rea de propriedade de&nbsp;uma empresa fabricante de argamassas, na cidade de&nbsp;Campo Bom, no Rio Grande do Sul, quando era realizada uma terraplanagem no local.

Estes t&uacute;neis apelidados de &quot;paleotocas&quot;&nbsp;foram descobertos quando um bi&oacute;logo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Mun&iacute;cipio de Campo Bom&nbsp;que acompanhava as obras&nbsp;desconfiou da forma&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica de um barranco pr&oacute;ximo ao&nbsp;Comando Rodovi&aacute;rio da Brigada Militar (CRBM) de Sapiranga.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05163536826212.jpg" />
<figcaption>Fonte: Prefeitura de Campo Bom/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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Ap&oacute;s a desconfian&ccedil;a do bi&oacute;logo, uma equipe de cientistas passou a investigar o local realizando escava&ccedil;&otilde;es&nbsp;que, ao atingirem algo em torno de 6 a 8 metros de profundidade, atingiram os t&uacute;neis. Com a descoberta cient&iacute;fica, a Prefeitura de Campo Bom chamou o professor de minerologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)&nbsp;Heinrich Theodor Frank&nbsp;para registrar a descoberta.

<h2>Outros t&uacute;neis de pregui&ccedil;as-gigantes descorbertos no Brasil</h2>

Esta descoberta no Sul n&atilde;o foi a primeira:&nbsp;no ano de 2010,&nbsp;Amilcar Adamy, ge&oacute;logo da Pesquisa Geol&oacute;gica Brasileira, decidiu realizar pesquisas em uma caverna gigante descoberta no estado de Rond&ocirc;nia&nbsp;e acabou descobrindo que a caverna se tratava de uma paleotoca de pregui&ccedil;a-gigante.&nbsp;

<figure class="image"><img alt="" height="433" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05163216857206.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: Amilcar Adamy/Reprodu&ccedil;&atilde;o</figcaption>
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O mesmo professor chamado para analisar o t&uacute;nel descoberto em Campo Bom,&nbsp;Heinrich Frank, tamb&eacute;m descobriu a exist&ecirc;ncia de mais 1.500 t&uacute;neis de pregui&ccedil;a na cidade de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, anos atr&aacute;s.&nbsp;

Muitas das tocas que a equipe de Frank descobriu se estendem por centenas de metros e se ramificam em v&aacute;rias outras dire&ccedil;&otilde;es.&nbsp;A maior delas mede aproximadamente 600 metros&nbsp;de comprimento, cerca de 1,5 metro&nbsp;de altura e varia de 90 cent&iacute;metros&nbsp;a 1,5 metro de largura.&nbsp;Isso significa que estes&nbsp;animais desenterraram 4 mil toneladas de terra para criar as paleotocas.

A maior parte&nbsp;das paleotocas&nbsp;encontradas&nbsp;no Brasil est&atilde;o&nbsp;localizada nos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, poucas destas foram&nbsp;at&eacute; hoje encontradas nas outras regi&otilde;es do pa&iacute;s ou em algum outro lugar da Am&eacute;rica Latina.&nbsp;

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Túneis pré-históricos abertos por preguiças são encontrados no RS

Imagem de Coronavírus impacta negativamente nas vendas da cerveja Corona no megacurioso

Lucro da Cervejaria Anheuser-Busch InBev reduziu desde o surgimento do coronavírus, bem como o preço das ações da empresa

Com o aumento dos&nbsp;casos de coronav&iacute;rus no mundo a cervejaria Anheuser-Busch InBev, fabricante da cerveja Corona e tamb&eacute;m das cervejas Budweiser e Stella Artois,&nbsp;j&aacute; atingiu o proju&iacute;zo de aproximadamente US$ 285 milh&otilde;es de d&oacute;lares, e a previs&atilde;o da empresa &eacute; de que esta queda nos lucros continue.&nbsp;Esta queda acentuada se deu principalmente na China durante as comemora&ccedil;&otilde;es do Ano Novo Chin&ecirc;s, tendo em vista que a data coincidiu com o in&iacute;cio do surto do&nbsp;Covid-19.&nbsp;

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05145210858122.jpg" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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A popularidade da cerveja&nbsp;Corona est&aacute; despencando nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa da YouGov identificada pela BFMTV. Embora a marca tenha se beneficiado de uma imagem positiva para quase 80% dos americanos em novembro passado, apenas&nbsp;50% destes consumidores mantiveram a vis&atilde;o positiva no m&ecirc;s de fevereiro (2020), com uma queda de 30 pontos.

As inten&ccedil;&otilde;es de compra tamb&eacute;m est&atilde;o em baixa. Segundo a mesma pesquisa do YouGov, a parcela de americanos que planeja comprar cerveja Corona nos pr&oacute;ximos dias caiu para 5%, a menor taxa em dois anos. Seja no caso de popularidade ou inten&ccedil;&atilde;o de compra, essa queda corresponde ao in&iacute;cio da cobertura da m&iacute;dia em torno da epidemia de coronav&iacute;rus.

O USToday divulgou no m&ecirc;s passado a informa&ccedil;&atilde;o de que nos Estados Unidos as buscas no Google em&nbsp;pelos termos&nbsp;&quot;v&iacute;rus da cerveja Corona&quot; e &quot;v&iacute;rus da cerveja&quot; aumentaram em 1.050%, o que demonstra a associa&ccedil;&atilde;o dos americanos do coronav&iacute;rus &agrave; cerveja Corona.&nbsp;

<h2>Queda nas a&ccedil;&otilde;es da cerveja Corona</h2>

A associa&ccedil;&atilde;o dos consumidores da cerveja Corana ao Covid-19 n&atilde;o s&oacute; diminu&iacute;ram os lucros da cervejaria como tamb&eacute;m reduziram o pre&ccedil;o das a&ccedil;&otilde;es da empresa.&nbsp;As a&ccedil;&otilde;es do grupo Constellation Brands, que produz a&nbsp;Corona, j&aacute; ca&iacute;ram 8% na bolsa de valores de Nova York.

<figure class="image"><img alt="" height="408" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/05/05145241249124.jpg" width="652" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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Mas a marca quer acreditar em sua estrela da sorte. &quot;No geral, achamos que os consumidores entendem que n&atilde;o h&aacute; liga&ccedil;&atilde;o entre o v&iacute;rus e nossos neg&oacute;cios&quot;, disse Maggie Bowman, diretora de comunica&ccedil;&otilde;es da Constellation Brands na Business Insider no final de janeiro. Os indicadores continuaram caindo desde ent&atilde;o.

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Coronavírus impacta negativamente nas vendas da cerveja Corona

Imagem de Algoritmo é criado para colocar músicas em domínio público no megacurioso

O algoritmo projetado por Damien Riehl e Noah Rubin registrou todas as melodias possíveis com 8 notas em 12 batidas

O advogado americano Damien Riehl e o programador Noah Rubin usaram um algoritmo para gerar quase 69 bilh&otilde;es de melodias, com o objetivo de acabar os processos de pl&aacute;gio, que eles dizem estar sufocando a liberdade criativa dos m&uacute;sicos. Concretamente, o algoritmo projetado registrou todas as melodias poss&iacute;veis com 8 notas em 12 batidas. Eles as geraram a uma taxa de 300 mil melodias por segundo e depois as exportaram para o formato MIDI, um tipo de arquivo usado para compor m&uacute;sicas.

<figure class="image"><img alt="" height="365" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/03/03021553434003.jpg" width="650" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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&ldquo;Quando ju&iacute;zes e advogados pensam em m&uacute;sicos, pensam em pessoas que se baseiam em sua pr&oacute;pria criatividade para dar &agrave; luz a algo que surgiu do nada. [...] Mas isso n&atilde;o &eacute; verdade&rdquo;, explicou Damien Riehl em uma confer&ecirc;ncia TED Talk, dizendo acreditar que existe um n&uacute;mero finito de melodias e que todos os artistas atraem apenas um e o mesmo &quot;banco&quot; de melodias.

<h2>Por que o algoritmo de m&uacute;sica faz sentido</h2>

Todo o conceito s&oacute; funciona porque a m&uacute;sica &eacute; constru&iacute;da sobre fatos. No TEDx Talk, de Damien Riehl, ele menciona que os n&uacute;meros s&atilde;o fatos, pois as quantidades existem desde tempos imemoriais e que os fatos raramente s&atilde;o afetados pelos direitos autorais. Da mesma forma, ele sugere, as notas musicais tamb&eacute;m s&atilde;o fatos. O som que um piano faz quando uma tecla &eacute; pressionada &eacute; apenas um ru&iacute;do acionado por objetos que entram em contato um com o outro. A humanidade qualificou esses sons de notas, mas n&atilde;o as criamos.

Riehl argumenta: &ldquo;Ent&atilde;o, se esses n&uacute;meros existem desde o in&iacute;cio dos tempos e os extra&iacute;mos, talvez as melodias sejam apenas matem&aacute;tica, que s&atilde;o apenas fatos, que podem n&atilde;o e n&atilde;o devem ser protegidas por direitos autorais&quot;.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2020/03/03/03021310707002.jpg" />
<figcaption>Fonte: GettyImages</figcaption>
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Considerando que a m&uacute;sica ocidental envolve apenas algumas dezenas de instrumentos e perfis sonoros, torna-se &oacute;bvio que a m&uacute;sica &eacute; quantific&aacute;vel. Voc&ecirc; pode atribuir um valor num&eacute;rico a cada nota em um piano, por exemplo, e depois organizar uma s&eacute;rie desses n&uacute;meros. Em resumo, as melodias podem ser geradas pela matem&aacute;tica, exatamente o que o algoritmo de Riehl e Rubin faz.

Certamente existem mais do que 68 bilh&otilde;es de melodias poss&iacute;veis, mas, limitadas a um tipo de m&uacute;sica, as possibilidades tornam-se subitamente limitadas. Os criadores deduziram que as melodias mais populares consistem em cerca de 8 notas, portanto, com base nisso, o software gerou todas as combina&ccedil;&otilde;es poss&iacute;veis de 8 notas e 12 melodias em uma batida.

Fabíola Cardoso