Imagem de Tatuagem eletrônica é feita com spray e leva dois minutos para secar no megacurioso

Invenção de pesquisadores da Universidade Duke é delicada o suficiente para ser aplicada sobre a pele humana

Uma tatuagem em spray, que seca em dois minutos e cont&eacute;m circuitos eletr&ocirc;nicos flex&iacute;veis e sens&iacute;veis aos sinais vitais transmitidos pela pele&nbsp;&ndash; esse &eacute; o pr&oacute;ximo passo dentro da tecnologia de biossensores, desenvolvido&nbsp;por engenheiros el&eacute;tricos da Universidade Duke, nos&nbsp;EUA.
"Quando as pessoas ouvem a express&atilde;o 'eletr&ocirc;nica impressa', a expectativa &eacute; que o projeto seja enviado para uma impressora para se tornar real. Ao longo dos anos, pesquisas&nbsp;prometeram&nbsp;'eletr&ocirc;nicos totalmente&nbsp;impressos', mas a realidade &eacute; que o processo envolvia retirar a amostra v&aacute;rias vezes para ass&aacute;-la, lav&aacute;-la ou aplicar materiais de revestimento nela. A nossa &eacute; a&nbsp;primeira&nbsp;em que a realidade corresponde &agrave; percep&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico&rdquo;, explica um dos autores do projeto, o professor de Engenharia El&eacute;trica Aaron Franklin.
O conceito da&nbsp;chamada&nbsp;tatuagem&nbsp;eletr&ocirc;nica&nbsp;foi desenvolvido pela primeira vez em fins da d&eacute;cada passada. Nesse caso, o filme com as primeiras vers&otilde;es de circuitos eletr&ocirc;nicos flex&iacute;veis &eacute; fixado na pele como uma tatuagem tempor&aacute;ria,&nbsp;funcionando como monitores de atividade card&iacute;aca e cerebral, al&eacute;m de estimuladores musculares. Mesmo sendo usados de maneira experimental, esses dispositivos j&aacute; se encontram prontos para serem comercializados em larga escala.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/24/tatoo-24152837516048.gif" alt="tatoo" />
<h2>Impress&atilde;o em aerosol</h2>
O laborat&oacute;rio de Franklin uniu-se ao do professor de qu&iacute;mica Benjamin Wiley para criar uma tinta contendo nanofios de prata, que podem ser impressos em qualquer substrato a baixas temperaturas. O processo &eacute; feito atrav&eacute;s de uma impressora em aerossol, que produz uma pel&iacute;cula fina capaz de manter a condutividade depois de seca (o que n&atilde;o leva nem dois minutos). O filme se mant&eacute;m funcional e &iacute;ntegro mesmo depois de ser dobrado ao meio mais de mil vezes.
O projeto da Duke, cuja t&eacute;cnica &eacute; delicada o suficiente para ser aplicada sobre papel e pele humana, seria usado nos casos em que os componentes eletr&ocirc;nicos precisam ser personalizados."O uso dessa&nbsp;tatuagem&nbsp;com biossensores possibilita, por exemplo, que uma enfermeira, da sua esta&ccedil;&atilde;o de trabalho, digite&nbsp;que medi&ccedil;&otilde;es seriam necess&aacute;rias para um paciente espec&iacute;fico. &Eacute; nisso que a&nbsp;impress&atilde;o sob demanda pode ajudar ", prev&ecirc; Franklin.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/0kxvWtD3Ono?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147111-tatuagem-eletronica-feita-spray-leva-dois-minutos-secar.htm">Tatuagem eletrônica é feita com spray e leva dois minutos para secar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Tatuagem eletrônica é feita com spray e leva dois minutos para secar

Imagem de Google cria app perfeito para viciados no celular no megacurioso

Plataforma tem mais aplicativos que ajudam a descobrir o quanto estamos dependentes da tecnologia - e como é possível viver algumas horas sem ela

O gesto &eacute; autom&aacute;tico: voc&ecirc; est&aacute; almo&ccedil;ando e desbloqueia o celular para ver se existe alguma notifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o lida. Se tem, clica nela e acaba se perdendo em um labirinto de posts, not&iacute;cias, mensagens e imagens e nem percebe o que comeu. Agora tente lembrar quantas vezes voc&ecirc; faz isso por dia. Imposs&iacute;vel contar. Pois o <a href="http://www.tecmundo.com.br/Google">Google</a> vai ajudar quem quer ter uma ideia de como um celular dita nosso ritmo de vida.
A solu&ccedil;&atilde;o mais divertida (e reveladora) &eacute; o <a href="https://experiments.withgoogle.com/unlock-clock" target="_blank">Unlock Clock</a> (Rel&oacute;gio de Desbloqueio), que funciona como um wallpaper animado ainda em formato experimental. Ele conta quantas vezes voc&ecirc; desbloqueia seu celular diariamente (obviamente, de voc&ecirc; vive com o smartphone ativo, o n&uacute;mero vai ser pequeno, mas j&aacute; deu para entender o esp&iacute;rito da coisa).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/24/google-24123441939711.gif" alt="google" />Pra voc&ecirc; se sentir culpado e deixar de ligar o celular por nada (Divulga&ccedil;&atilde;o/Google)
We Flip (algo como &ldquo;Desligamos o comutador&rdquo;) cria um grupo que se desconecta da tecnologia junto, ativando simultaneamente um grande comutador e configurando seus telefones para o modo "N&atilde;o perturbe". Desert Island (Ilha deserta) permite que voc&ecirc; escolha os aplicativos realmente essenciais para o seu dia, ocultando todos os outros. Voc&ecirc; pode conferir mais detalhes sobre esses apps nesse <a href="https://www.tecmundo.com.br/software/147082-google-lanca-seis-novos-apps-digital-android.htm" target="_blank">artigo completo</a>.<div id="product-information-embed"><div class="embed-product-details" data-embed-product="6133" data-embed-features="9,8,72,31,7,11,12,66"></div></div><a href="https://www.tecmundo.com.br/software/147092-google-cria-app-perfeito-viciados-celular.htm">Google cria app perfeito para viciados no celular</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Google cria app perfeito para viciados no celular

Imagem de “Uau, funciona!”: Musk publica 1º tweet usando sua 'internet espacial' no megacurioso

Cada satélite transmite 1 terabit de largura de banda; sistema, ainda com poucos dispositivos, ainda não é comercialmente viável

N&atilde;o bastasse ter a ideia, construir e lan&ccedil;ar, o fundador e CEO da <a href="http://www.tecmundo.com.br/SpaceX">SpaceX</a>, <a href="http://www.tecmundo.com.br/ElonMusk">Elon Musk</a>, resolveu experimentar a internet de sua rec&eacute;m-nascida rede de sat&eacute;lites <a href="http://www.tecmundo.com.br/Starlink">StarLink</a>. O resultado apareceu no Twitter na ter&ccedil;a (22), em dois tweets.
<center>
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="pt">
Whoa, it worked!!
&mdash; Elon Musk (@elonmusk) <a href="https://twitter.com/elonmusk/status/1186524008621043713?ref_src=twsrc%5Etfw">22 de outubro de 2019</a></blockquote>
</center>
&ldquo;Mandando esse tweet pelo espa&ccedil;o via sat&eacute;lite StarLink&rdquo;
&ldquo;Uau, funciona!&rdquo;
O entusiasmo de Musk encontra eco no p&uacute;blico, principalmente porque a internet via sat&eacute;lite tradicional &eacute; o &uacute;ltimo recurso para quem mora em &aacute;reas remotas e n&atilde;o t&ecirc;m op&ccedil;&otilde;es mais confi&aacute;veis para acessar a rede (mesmo que isso signifique suportar velocidades lentas e alta lat&ecirc;ncia).
Em maio, a <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141708-spacex-lanca-sucesso-primeiros-60-satelites-internet-espacial.htm">SpaceX botou em &oacute;rbita 60 sat&eacute;lites</a>, mas o projeto prev&ecirc; o envio de milhares de outros (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147026-spacex-quer-aprovacao-lancar-30-mil-satelites.htm">h&aacute; pedidos para 40 mil</a>). Alguns deles ser&atilde;o posicionados em &oacute;rbitas baixas para diminuir a lat&ecirc;ncia no envio de dados. Para o lan&ccedil;amento dos primeiros 400 sat&eacute;lites, est&atilde;o previstos mais seis lan&ccedil;amentos. Segundo Elon Musk, usu&aacute;rios em Terra j&aacute; come&ccedil;ar&atilde;o a ter acesso &agrave; conectividade inicial &agrave; internet depois de 12 lan&ccedil;amentos; mais 12, e o servi&ccedil;o alcan&ccedil;aria quase todo o planeta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23172710775291.gif" alt="starlink" />Posi&ccedil;&atilde;o desejada de todos os sat&eacute;lites da rede StarLink (Reprodu&ccedil;&atilde;o/SpaceX)
Musk planeja lan&ccedil;ar cerca de mil sat&eacute;lites nos pr&oacute;ximos 12 meses, seguidos por outros mil a cada ano. A previs&atilde;o &eacute; de que, at&eacute; novembro de 2027, todos os sat&eacute;lites da Miss&atilde;o StarLink, cada um transmitindo cerca de 1 terabit de largura de banda funcional, estejam em &oacute;rbita. Isso &eacute; o suficiente para mil pessoas assistirem a streaming de v&iacute;deo em 4K ao mesmo tempo.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/23/23130624072130.jpg" width="960" /> <figcaption>Em maio, a SpaceX lan&ccedil;ou 40 sat&eacute;lites ao redor da Terra; destes, tr&ecirc;s deixaram de funcionar em junho. (Fonte: StarLink/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Apesar de j&aacute; estar funcionando, ainda falta muito para que ele seja comercializado. O tempo est&aacute; se mostrando curto, j&aacute; que a SpaceX j&aacute; n&atilde;o est&aacute; mais sozinha no nicho: a rede de 650 sat&eacute;lites da OneWeb j&aacute; come&ccedil;ou a ser lan&ccedil;ada ao espa&ccedil;o e a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Amazon">Amazon</a> pretende ter tr&ecirc;s mil sat&eacute;lites com sua marca orbitando a Terra muito em breve.<a href="https://www.tecmundo.com.br/internet/147070-uau-funciona-musk-publica-1-tweet-usando-internet-espacial.htm">“Uau, funciona!”: Musk publica 1º tweet usando sua 'internet espacial'</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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“Uau, funciona!”: Musk publica 1º tweet usando sua 'internet espacial'

Imagem de Astrofotógrafo cria imagem da Lua a partir de 48 mil fotografias no megacurioso

Foram necessários 1,5 TB de dados, que foram tratados e, depois, editados manualmente no Photoshop

O astrofot&oacute;grafo Andrew McCarthy especializou-se em fotografar a Lua, n&atilde;o apenas registrando em detalhes o sat&eacute;lite como captando efeitos, como a Lua Vermelha. Desta vez, ele fotografou a primeira lua do outono no hemisf&eacute;rio norte, unindo cerca de 48 mil imagens de 16 megapixels cada.
McCarthy usou dois telesc&oacute;pios e uma c&acirc;mera para captar cerca de 1,5 TB em imagens, combinadas posteriormente; o resultado foi um retrato da Lua de 110 megapixels, que mostra em detalhes a superf&iacute;cie coberta de crateras do sat&eacute;lite.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/22/22023711129460.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>A imagem da primeira lua da esta&ccedil;&atilde;o foi resultado da soma de 48 mil fotografias. (Fonte: Instagram/Andrew McCarthy)</figcaption></figure>
A c&acirc;mera foi respons&aacute;vel por capturar, pelos telesc&oacute;pios, 15 imagens por segundo. Para captar todas as imagens, o processo durou uma hora. Depois, para unir todas as imagens, foi preciso alinhar e mesclar as fotos uma a uma, no <a href="http://www.tecmundo.com.br/photoshop/" target="_blank" title="Photoshop">Photoshop</a>. A imagem, em alta resolu&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; pode conferir <a href="https://i.redd.it/kal3dg6kucs31.jpg">aqui</a>.
<h2>Olhando para o c&eacute;u desde crian&ccedil;a</h2>
McCarthy come&ccedil;ou a se interessar por&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a> ainda menino, depois que seu pai o apresentou aos planetas atrav&eacute;s de um telesc&oacute;pio, o que terminou por lev&aacute;-lo &agrave; astrofotografia.
Seu processo de trabalho envolve fotografar estrelas, planetas, nebulosas e outros objetos celestes usando tanto telesc&oacute;pios como c&acirc;meras,&nbsp;em diferentes tempos de exposi&ccedil;&atilde;o e alternando entre c&acirc;mera para astronomia e uma comum.&nbsp; A Lua, por&eacute;m, &eacute; sua paix&atilde;o.&nbsp;Depois de processadas, as imagens s&atilde;o trabalhadas no Photoshop, em um processo manual de duplica&ccedil;&atilde;o, invers&atilde;o, subtra&ccedil;&atilde;o e edi&ccedil;&atilde;o para alinhar e ajustar as fotos, criando o retrato final final.
"Se tivesse a chance, adoraria ser o primeiro astrofot&oacute;grafo profissional a fotografar a Terra a partir da superf&iacute;cie lunar", disse ele ao site Colossal.
Galeria 1<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147024-astrofotografo-cria-imagem-lua-partir-48-mil-fotografias.htm">Astrofotógrafo cria imagem da Lua a partir de 48 mil fotografias</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Astrofotógrafo cria imagem da Lua a partir de 48 mil fotografias

Imagem de Japão ajudará a NASA a construir estação espacial perto da Lua no megacurioso

Austrália e Canadá já se juntaram ao Programa Artemis, que pretende, até 2025, estabelecer bases em órbita e na superfície lunar para dali, alcançar Marte

Mesmo n&atilde;o financiando a constru&ccedil;&atilde;o da esta&ccedil;&atilde;o lunar <a href="http://www.tecmundo.com.br/Gateway">Gateway</a>, o Jap&atilde;o fornecer&aacute; equipamentos para a base em &oacute;rbita da Lua que abrigar&aacute; alojamentos, laborat&oacute;rios e esta&ccedil;&otilde;es de ancoragem e acoplamento de naves de explora&ccedil;&atilde;o tanto do sat&eacute;lite como de Marte. A not&iacute;cia foi dada pelo Comit&ecirc; de Pol&iacute;tica Espacial do Jap&atilde;o, ao anunciar que o pa&iacute;s embarcou no programa de explora&ccedil;&atilde;o lunar Artemis, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a>.
Por conta dos custos, o Jap&atilde;o contribuir&aacute; somente com tecnologia na constru&ccedil;&atilde;o do posto avan&ccedil;ado na forma de sistemas de suporte &agrave; vida e&nbsp;computadores, entre outros equipamentos, al&eacute;m de ceder o HTV-X, seu transportador de carga de &uacute;ltima gera&ccedil;&atilde;o, para enviar suprimentos ao Gateway&nbsp;a partir de 2025.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21231720183435.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>A ilustra&ccedil;&atilde;o da NASA mostra a esta&ccedil;&atilde;o lunar (&agrave; direita) e a nave Orion. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A esta&ccedil;&atilde;o orbital deve come&ccedil;ar a ser constru&iacute;da pela NASA em 2022. O Jap&atilde;o tem a oferecer, al&eacute;m de equipamentos, sua experi&ecirc;ncia com o laborat&oacute;rio espacial Kibo e a nave espacial de carga n&atilde;o tripulada Kounotori.&nbsp; Al&eacute;m do Jap&atilde;o, j&aacute; se juntaram ao Artemis o Canad&aacute;&nbsp;e a Austr&aacute;lia; a Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (<a href="http://www.tecmundo.com.br/ESA">ESA</a>)&nbsp;deve faz&ecirc;-lo em breve.
<h2>O que &eacute; o Programa Artemis</h2>
A longo prazo, o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/141403-nasa-lanca-video-nova-viagem-lua.htm">Programa Artemis</a> quer estabelecer a presen&ccedil;a humana sustent&aacute;vel na Lua a partir de 2024 e, para isso, a NASA conta com o envolvimento n&atilde;o apenas do governo como tamb&eacute;m de empresas espaciais&nbsp;norte-americanas e parceiros internacionais. A ag&ecirc;ncia espacial americana criaria as bases para que empresas privadas se estabele&ccedil;am na Lua&nbsp;e eventualmente, enviem e deem suporte &agrave; vida humana em Marte.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/21/21232532137439.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>A vers&atilde;o de testes da Orion &eacute; resgatada no Oceano Pac&iacute;fico, em novembro de 2018. (Fonte: NASA/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O projeto, ao custo inicial de US$ 22 bilh&otilde;es.&nbsp;prev&ecirc; o uso de&nbsp;cargueiros de empresas privadas, da&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/144055-nasa-conclui-capsula-orion-levara-tripulacao-lua-2022.htm">Orion</a>, nave interplanet&aacute;ria constru&iacute;da em uma parceria entre os EUA e a ESA que&nbsp;levar&aacute; astronautas al&eacute;m da &oacute;rbita da Terra, e da esta&ccedil;&atilde;o orbital lunar Gateway.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/147023-japao-ajudara-nasa-construir-estacao-espacial-lua.htm">Japão ajudará a NASA a construir estação espacial perto da Lua</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Japão ajudará a NASA a construir estação espacial perto da Lua

Imagem de Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022 no megacurioso

Empresa se une a um fabricantes de satélites e a uma dúzia de universidades para concretizar as missões

A miss&atilde;o InSight da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA">NASA</a> despertou a aten&ccedil;&atilde;o de todo mundo, mas especialmente de uma pessoa em particular: Richard Branson. O que ele tem de especial &eacute; uma empresa que, juntamente com a <a href="http://www.tecmundo.com.br/Space X">Space X</a>, tem ambi&ccedil;&otilde;es comerciais em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; Marte. A InSight inspirou a equipe da Virgin Orbit a projetar o envio de pelo menos tr&ecirc;s miss&otilde;es&nbsp;ao planeta vermelho ao longo da pr&oacute;xima d&eacute;cada, a partir de 2022.

Para a empreitada, a Virgin Orbit trouxe a bordo uma d&uacute;zia de universidades e mais um fabricante de sat&eacute;lites (a SatRevolution), todos poloneses. Como meta, tornar-se a primeira empresa comercial a enviar um dispositivo&nbsp;ao espa&ccedil;o profundo. A honra de ser a primeira foi da NASA, com os dois cubesats&nbsp;Wall-E e Eve, que viajaram com a sonda InSight at&eacute; Marte. Ao chegarem ao planeta, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/136528-missao-insight-pousa-sucesso-marte-envia-foto-terra.htm">a InSight desceu at&eacute; a superf&iacute;cie marciana</a>, enquanto os dois sat&eacute;lites retransmitiam os sinais da sonda de volta para a Terra. 

At&eacute; agora, apenas ag&ecirc;ncias governamentais chegaram a Marte. &quot;Esse &eacute; ainda um clube bem pequeno, e nele n&atilde;o h&aacute; nenhum cons&oacute;rcio formado por&nbsp;empresas e universidades&quot;, disse o vice-presidente de Projetos Especiais da Virgin Orbit, Will Pomerantz, ao site The Verge.

<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15162817444313.jpg" width="640" />
<figcaption>Wall-E e Eve, o par de cubesats lan&ccedil;ados durante a miss&atilde;o Insight da NASA, inspitou a Virgin Orbit a planejar sua pr&oacute;pria miss&atilde;o a Marte. (Fonte:&nbsp;NASA/JPL-Caltech/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A ideia &eacute;&nbsp;projetar dispositivos de at&eacute; 50 kg e envi&aacute;-los ao espa&ccedil;o profundo a bordo do foguete LauncherOne, projetado para ser lan&ccedil;ado n&atilde;o do solo mas sim, por baixo da asa de um avi&atilde;o (nesse caso, o Boeing 747 da Virgin Orbit, chamado Cosmic Girl). A ambi&ccedil;&atilde;o em rela&ccedil;&atilde;o ao espa&ccedil;o n&atilde;o parece ter limites. 

<h2 style="margin-bottom: 13px;">Objetivo vai al&eacute;m de Marte</h2>

&ldquo;Passamos algum tempo examinando quais s&atilde;o as nossas op&ccedil;&otilde;es e descobrimos que podemos mandar dispositivos&nbsp;para lugares como a Lua e Marte, e ainda as luas de&nbsp;V&ecirc;nus &ndash; quem sabe,&nbsp;talvez possamos alcan&ccedil;ar alguns dos asteroides no cintur&atilde;o entre Marte e J&uacute;piter&rdquo;, conta Pomerantz.

Como parte do acordo, a Virgin Orbit construir&aacute; o foguete e&nbsp;a SatRevolution,&nbsp;os sat&eacute;lites. Quanto &agrave;s universidades polonesas, elas determinar&atilde;o as diretrizes das miss&otilde;es, como capturar imagens de Marte e de suas luas e estudar a atmosfera marciana. 
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146837-satelites-virgin-orbit-marte-partir-2022.htm">Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélites da Virgin Orbit poderão estar em Marte a partir de 2022

Imagem de IA não consegue identificar pessoas trans e não binárias no megacurioso

Softwares de reconhecimento facial erram principalmente quando a pessoa é negra

A modelo Rain Dove est&aacute; bebendo em um bar e precisa ir ao banheiro. Ao caminhar pelo corredor de acesso, uma c&acirc;mera digitaliza o rosto dela para destrancar a porta do toalete de acordo com seu&nbsp;g&ecirc;nero. Que porta o rosto de Rain Dove destrancaria? Provavelmente a do banheiro masculino.
Uma pesquisa realizada pela Universidade do Colorado em Boulder, nos Estados Unidos, descobriu que os principais softwares de <a href="http://www.tecmundo.com.br/reconhecimento-facial/" target="_blank" title="Reconhecimento facial">reconhecimento facial</a>, baseados em <a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a>, n&atilde;o conseguem&nbsp;identificar pessoas trans e n&atilde;o bin&aacute;rias.
Enquanto homens e mulheres cisg&ecirc;neros foram classificados com precis&atilde;o em 98% dos casos, pessoas trans (que n&atilde;o se identificam com seu g&ecirc;nero de nascimento) foram categorizados de maneira errada em cerca de 30% das vezes. No caso dos n&atilde;o bin&aacute;rios (que n&atilde;o se identificam como homem nem como mulher), a m&aacute;quina errou todas as tentativas.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/16/16194755264293.jpg" width="960" height="640" /> <figcaption>Rain Dove &eacute; a modelo americana n&atilde;o bin&aacute;ria mais famosa da moda. (Fonte: Instagram/Rain Dove)</figcaption></figure>
Para realizar a pesquisa foram coletadas 2.450 fotos de rostos no <a href="http://www.tecmundo.com.br/Instagram">Instagram</a> com as hashtags #woman, #man, #transwoman, #transman, #agenderqueer e #nonbinary. Depois de eliminados os registros em grupo ou com rostos meio ocultos, o que restou foi dividido em grupos de 350 imagens que foram usadas para testar os softwares de reconhecimento facial Rekognition (<a href="http://www.tecmundo.com.br/Amazon">Amazon</a>), Watson (<a href="http://www.tecmundo.com.br/IBM">IBM</a>), Azure (<a href="http://www.tecmundo.com.br/Microsoft">Microsoft</a>) e Clarifai.
<h2>Intelig&ecirc;ncia artificial replica preconceitos</h2>
Os pesquisadores acreditam que os algoritmos usam estere&oacute;tipos ultrapassados, o que aumenta ainda mais as taxas de erro. Um exemplo veio da pr&oacute;pria equipe: um dos pesquisadores, que tem cabelos longos, foi classificado como mulher por metade dos softwares.
N&atilde;o s&oacute; o g&ecirc;nero &eacute; mal interpretado: um estudo do MIT Media Lab&nbsp;divulgado em janeiro indica que o Rekognition identificou mulheres negras como homens em 30% das vezes que foi acionado. Enquanto falhas como essas n&atilde;o s&atilde;o corrigidas, o preconceito aparece nos lugares mais inusitados: em 2015,&nbsp;o Google Fotos,&nbsp;usando&nbsp;intelig&ecirc;ncia artificial, marcou selfies de usu&aacute;rios negros como imagens de gorilas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/146888-ia-nao-consegue-identificar-pessoas-trans-nao-binarias.htm">IA não consegue identificar pessoas trans e não binárias</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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IA não consegue identificar pessoas trans e não binárias

Imagem de Conheça o idioma que teve seu alfabeto criado por dois meninos no megacurioso

Os irmãos Abdoulaye e Ibrahima Barry passaram praticamente suas vidas aprimorando o sistema de escrita que preserva a memória e a língua de uma etnia africana

O fulfude (tamb&eacute;m chamada de l&iacute;ngua fulani ou fulani) &eacute; falado por at&eacute; 60 milh&otilde;es de pessoas, numa &aacute;rea que vai do Sud&atilde;o ao Senegal e ao longo da costa do Mar Vermelho,&nbsp;incluindo 20 pa&iacute;ses.&nbsp;Os fulbhe, por&eacute;m,&nbsp;nunca desenvolveram um alfabeto para a sua l&iacute;ngua; em vez disso, usaram caracteres &aacute;rabes e, &agrave;s vezes, latinos, mesmo que muitos sons n&atilde;o tenham correspond&ecirc;ncia em nenhum dos dois alfabetos.
Os irm&atilde;os Abdoulaye e Ibrahima Barry cresceram em Nz&eacute;r&eacute;kor&eacute;, na Guin&eacute;. Era 1989 e os dois tinham 10 e 14 anos quando come&ccedil;aram a criar do nada um alfabeto que exprimisse com fidelidade a l&iacute;ngua que eles falavam. O pai dos garotos, Isshaga Barry, era falante do &aacute;rabe e ajudava amigos e parentes lendo cartas; quando ele estava ocupado ou cansado, a tarefa cabia a Abdoulaye e Ibrahima.
<h2>Falar fulfude e escrever em &aacute;rabe</h2>
Abdoulaye lembra que &ldquo;ler era dif&iacute;cil porque as pessoas usavam o som &aacute;rabe mais aproximado para representar algo&nbsp;que n&atilde;o existe&nbsp;em &aacute;rabe. Era preciso conhecer bem duas l&iacute;nguas &nbsp;&ndash; o fulfude&nbsp;falado e o &aacute;rabe escrito &ndash; para conseguir decifrar o que estava escrito&rdquo;. Ent&atilde;o, ele e Ibrahima decidiram criar um alfabeto,&nbsp;combinando sons e formas.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17141709473162.jpg" width="960" /> <figcaption>O fulfude, cujo alfabeto tem 34 letras, &eacute; escrito da direita para a esquerda. (Fonte: Microsoft/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Depois da irm&atilde; ca&ccedil;ula, Aissata,&nbsp;aprender o novo sistema, Abdoulaye e Ibrahima montaram uma rede capilar de&nbsp;dissemina&ccedil;&atilde;o do alfabeto, ensinando pessoas nos mercados locais e pedindo a cada aluno que passasse o conhecimento a, pelo menos, mais tr&ecirc;s.
Al&eacute;m disso, come&ccedil;aram a verter livros e escrever publica&ccedil;&otilde;es em ADLaM sobre a rotina da comunidade, como cuidados infantis e filtragem de &aacute;gua. J&aacute; na universidade, fundaram o grupo Winden Jangen &ndash; Fulfulde para continuar a difundir o sistema. Mas houve oposi&ccedil;&atilde;o a que o povo fulbhe aprendesse outra coisa que n&atilde;o franc&ecirc;s ou &aacute;rabe. Em 2002, Ibrahima ficou preso por tr&ecirc;s meses antes de emigrar para os EUA, onde Abdoulaye j&aacute; morava.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17143227646163.jpg" width="960" /> <figcaption>Um dos livros que os irm&atilde;os Barry usavam, em meados dos anos 1990, para ensinar o alfabeto ADLaM. (Fonte: Flickr/Stephen Coles)</figcaption></figure>
<h2 style="margin-bottom: 13px;">Do real para o virtual</h2>
O ADLaM se espalhou para al&eacute;m da Guin&eacute;, mas&nbsp;precisava alcan&ccedil;ar&nbsp;o mundo virtual &ndash; o obst&aacute;culo era o Unicode, o padr&atilde;o da ind&uacute;stria global de computa&ccedil;&atilde;o para texto, n&atilde;o compat&iacute;vel com o ADLaM. Os irm&atilde;os economizaram por um ano para contratar quem criasse um teclado e uma fonte para o novo alfabeto. 
Com a incompatibilidade,&nbsp;o ADLaM foi inserido como uma camada sobre o alfabeto &aacute;rabe. Sem a codifica&ccedil;&atilde;o correta, por&eacute;m, o texto enviado se transformava em grupos aleat&oacute;rios de letras &aacute;rabes, se recebido por um dispositivo sem a fonte espec&iacute;fica instalada.
Ibrahima come&ccedil;ou a estudar caligrafia e, ao dar uma palestra sobre o ADLaM, fez contatos que o levaram a Michael Everson, um dos editores do padr&atilde;o Unicode e gerente de programa da Microsoft. Com sua ajuda, Ibrahima e Abdoulaye montaram uma proposta para que o ADLaM fosse adicionado ao Unicode.
<figure class="image"><img alt="" height="960" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17143658693170.jpg" width="640" /> <figcaption>O alfabeto, j&aacute; tranformado em fonte para o Unicode. (Fonte:&nbsp;Sky Knowledge/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O ADLaM ent&atilde;o, ganhou o nome pelo qual ficou conhecido. At&eacute; ent&atilde;o, ele era chamado simplesmente de Bindi Pular, que significa &ldquo;Escrita Pular&rdquo;. ADLaM, sugest&atilde;o de pessoas na Guin&eacute; que ensinavam a escrita, &eacute; um acr&ocirc;nimo formado pelas primeiras letras das palavras (escritas pelo novo sistema) que formam a frase &ldquo;o alfabeto que impedir&aacute; a perda de um povo&rdquo;. O Comit&ecirc; T&eacute;cnico Unicode aprovou o ADLaM em 2014 e ele foi inclu&iacute;do na vers&atilde;o 9.0, lan&ccedil;ada em junho de 2016.
<h2 style="margin-bottom: 13px;">Dentro do Windows, viajando pelo mundo</h2>
Mas os irm&atilde;os perceberam que o trabalho ainda n&atilde;o havia acabado: o ADLaM precisava tamb&eacute;m ser suportado pelos principais sistemas operacionais (PC e mobile). A Microsoft trabalhou para desenvolver um componente ADLaM para Windows e Office dentro da fonte Ebrima, que tamb&eacute;m suporta outros sistemas de escrita africanos.
<figure class="image"><img alt="" height="640" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/17/17144211568172.jpg" width="960" /> <figcaption>Abdoulaye (o primeiro &agrave; esquerda) e&nbsp;Ibrahima&nbsp;(atr&aacute;s do designer Stephen Coles, &agrave; direita) com Mark Jamra e&nbsp;Neil Patel (&agrave; esquerda), que inseriram o ADLaM no Windows. (Fonte: Flickr/Stephen Coles)</figcaption></figure>
O suporte ao ADLaM foi inclu&iacute;do na atualiza&ccedil;&atilde;o do Windows de 10 de maio, permitindo que os usu&aacute;rios digitem e vejam o alfabeto no Word e em outros aplicativos do Office. O novo sistema tamb&eacute;m &eacute; suportado pelo sistema de tipos Kigelia, tamb&eacute;m da Microsoft, que inclui oito alfabetos africanos e ser&aacute; adicionado ao Office ainda este ano.
Ibrahima e Abdoulaye n&atilde;o sabem quantas pessoas no mundo j&aacute; aprenderam o ADLaM; a confer&ecirc;ncia anual do ADLaM na Guin&eacute; teve 24 pa&iacute;ses, e h&aacute; centros de aprendizagem na &Aacute;frica, na Europa e nos EUA.

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Imagem de Impressoras 3D e IA: o futuro da construção de foguetes em Marte no megacurioso

Empresa aposta na união das duas tecnologias para lançar o primeiro foguete quase totalmente impresso, da fuselagem aos motores

A Relativity Space n&atilde;o &eacute; a &uacute;nica empresa de foguetes que usa impressoras 3D para imprimir partes dos equipamentos e dispositivos que usam. Mas o objetivo dessa&nbsp;startup&nbsp;&eacute; unir a impress&atilde;o em 3D com <a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> e tornar a fabrica&ccedil;&atilde;o de foguetes&nbsp;uma linha de produ&ccedil;&atilde;o que pode ser montada em qualquer lugar &ndash; inclusive em Marte.
Na sede da Relativity, quatro das maiores impressoras em&nbsp;3D em metal do mundo produzem pe&ccedil;as dia e noite, incluindo&nbsp;95% do primeiro foguete da empresa, o Terran-1 (os 5% restantes s&atilde;o eletr&ocirc;nicos, cabos e juntas de borracha, que n&atilde;o podem ser impressos).
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/10/15/15191119295400.jpg" width="940" height="960" /> <figcaption>Tanto o Terran quanto seu motor, o Aeon, tem muito menos pe&ccedil;as que seus similares de outras empresas. (Fonte: Relativity Space/Divulga&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para fazer um foguete, n&atilde;o basta usar os desenhos de um j&aacute; existente. &Eacute;&nbsp;preciso repensar todo o projeto: quanto mais simples, melhor. Assim, o Terran-1 ter&aacute; um cent&eacute;simo das pe&ccedil;as de um foguete similar (seu motor, o Aeon, &eacute; feito de&nbsp;cem partes, enquanto os outros t&ecirc;m milhares a mais). A previs&atilde;o &eacute; que o Terran-1 voe&nbsp;em 2021.
Cofundador e CEO da Relativity, Tim Ellis v&ecirc; a empresa mais longe do que a &oacute;rbita baixa da Terra, entregando sat&eacute;lites de m&eacute;dio&nbsp;porte. &ldquo;Queremos construir foguetes&nbsp;em Marte, usando rob&ocirc;s, muitos rob&ocirc;s&rdquo;, diz ele.&nbsp;
<h2><a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">Intelig&ecirc;ncia artificial</a>&nbsp;comandar&aacute; linhas de produ&ccedil;&atilde;o</h2>
Nada disso, por&eacute;m, funciona sem a intelig&ecirc;ncia artificial que diz &agrave; impressora o que fazer. "Diminu&iacute;mos significativamente nossa margem de erro ao treinarmos a impressora", explica Ellis. Cada nova pe&ccedil;a traz melhorias por conta do algoritmo de aprendizado da&nbsp;m&aacute;quina, o que faz com que ela mesma corrija seus erros;&nbsp;o resultado ser&aacute;, no futuro, a produ&ccedil;&atilde;o de pe&ccedil;as sem falhas.
Isso, para Ellis, &eacute; essencial para a fabrica&ccedil;&atilde;o automatizada de foguetes, sat&eacute;lites, dispositivos v&aacute;rios e pe&ccedil;as em outros mundos. &ldquo;Para imprimir coisas em Marte, &eacute; preciso um sistema adapt&aacute;vel a condi&ccedil;&otilde;es muito incertas, e por isso estamos construindo uma estrutura de algoritmos que poder&aacute; ser transferida&nbsp;para linhas de produ&ccedil;&atilde;o em outros planetas", acredita o CEO da Relativity Space.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/R5mhUm6NzqE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146855-impressoras-3d-ia-futuro-construcao-foguetes-marte.htm">Impressoras 3D e IA: o futuro da construção de foguetes em Marte</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Julia Marinho

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