Imagem de Esqueleto achado na costa do Mar Báltico pode ser de princesa trabalhadora no megacurioso

Segundo pesquisadores das universidades de Szczecin e Varsóvia, na Polônia, ela também não comia peixes marinhos

H&aacute; mais de um s&eacute;culo, um tronco caiu de um penhasco &agrave; beira-mar na vila polonesa de Bagicz e revelou ser a urna funer&aacute;ria de uma mulher. Recentemente, pesquisadores determinaram que ela viveu h&aacute; 2 mil anos e acreditam que se tratava de algu&eacute;m importante.
Cientistas das universidades de Szczecin e Vars&oacute;via uniram for&ccedil;as para descobrir a idade dos restos mortais. Por meio de uma data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono dos ossos, eles chegaram &agrave; conclus&atilde;o de que a mulher morreu por volta de 30 d.C. ou antes.
Junto ao esqueleto foram encontrados itens objetos como um fecho, pulseiras, um colar, um alfinete e um banquinho. Tamb&eacute;m havia um peda&ccedil;o de couro e roupas de l&atilde; &ndash; itens raros de se encontrar em s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos da Pol&ocirc;nia por conta dos padr&otilde;es de decomposi&ccedil;&atilde;o locais.
Em conjunto, essas pe&ccedil;as indicam que a mulher enterrada tinha uma condi&ccedil;&atilde;o social elevada para a &eacute;poca em que viveu. Anteriormente submetidos &agrave; data&ccedil;&atilde;o, eles revelaram que o enterro ocorreu no fim do s&eacute;culo II, o que fez alguns pesquisadores acreditarem que o esqueleto era 100 anos mais jovem.
&ldquo;N&oacute;s ach&aacute;vamos que essa discrep&acirc;ncia podia ser um erro da pr&oacute;pria data&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, os resultados podem ser diferentes quando a dieta da pessoa morta &eacute; rica em peixe. Pode ser o que aconteceu&rdquo;, explicou a arque&oacute;loga Marta Chmiel-Chrzanowska, da Universidade de Szczecin, ao site Science in Poland.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mantas Volungevicius)
<h2>Uma mulher misteriosa</h2>
No entanto, uma an&aacute;lise dos is&oacute;topos presentes nos dentes revelou que a dieta da mulher n&atilde;o contava com peixes t&iacute;picos do oceano. Esse resultado pegou os cientistas de surpresa, j&aacute; que provavelmente ela vivia na costa do Mar B&aacute;ltico e, portanto, deveria se alimentar dos seus frutos.
&ldquo;N&atilde;o encontramos vest&iacute;gios de peixes naturais do Mar B&aacute;ltico na dieta dela, mas ela consumia muitas prote&iacute;nas de origem animal, como evidenciam os vest&iacute;gios encontrados nos dentes. Ela podia comer peixes de rios e lagos, por exemplo&rdquo;, conjecturou o pesquisador Rafal Fetner, da Universidade de Vars&oacute;via.
Outros mist&eacute;rios que os cientistas encararam foram mudan&ccedil;as patol&oacute;gicas significativas nas articula&ccedil;&otilde;es associadas a uma osteoartrite na parte inferior da coluna da mulher. Normalmente, essa doen&ccedil;a afeta pessoas que s&atilde;o idosas ou trabalham muito, mas ela morreu entre os 20 e os 35 anos.
Portanto, os pesquisadores est&atilde;o diante do esqueleto de uma mulher que pode muito bem ter sido princesa e trabalhadora ao mesmo tempo. Aparentemente, ela tamb&eacute;m vivia perto do mar, mas n&atilde;o era muito chegada em comer peixes. Sem d&uacute;vidas, s&atilde;o mist&eacute;rios suficientes para mais um s&eacute;culo de investiga&ccedil;&otilde;es.

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Esqueleto achado na costa do Mar Báltico pode ser de princesa trabalhadora

Imagem de Menino faz lição de casa sob poste na rua e viraliza nas redes sociais no megacurioso

Martín Angulo Córdoba não tinha eletricidade em casa e cansou de fazer as tarefas da escola à luz de velas

Uma cena capturada por c&acirc;meras de seguran&ccedil;a da cidade peruana de Moche viralizou recentemente nas redes sociais. A filmagem, que mostra um menino de 12 anos fazendo seu dever de casa sob a luz de um poste na cal&ccedil;ada, foi compartilhada pelo departamento de pol&iacute;cia local.
Os funcion&aacute;rios notaram Mart&iacute;n Angulo C&oacute;rdoba enquanto checavam as c&acirc;meras. No come&ccedil;o, eles acharam a atitude do menino um pouco suspeita, mas depois deram um zoom nas imagens e perceberam que ele fazia anota&ccedil;&otilde;es em um caderno, aproveitando a ilumina&ccedil;&atilde;o.
O v&iacute;deo foi assistido mais de 5 milh&otilde;es de vezes e ganhou manchetes no mundo todo. Naturalmente, os ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o locais passaram a buscar a fam&iacute;lia de Mart&iacute;n para tentar entender por que o menino faz as tarefas de casa nas ruas de Moche.
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<h2>Um menino pobre e dedicado</h2>
Acontece que a fam&iacute;lia de Mart&iacute;n &eacute; t&atilde;o pobre que n&atilde;o tem eletricidade em casa. Como ele n&atilde;o costuma terminar suas tarefas antes do p&ocirc;r do sol e n&atilde;o gosta da luz fraca das velas, passou a ir para a rua. Inclusive, isso aliviou as dores que sentia no pesco&ccedil;o por ter que se inclinar para enxergar melhor.
Em entrevista &agrave; TV Panamericana, a m&atilde;e de Mart&iacute;n, Rosa Angulo C&oacute;rdoba, contou que ele ajuda nas tarefas dom&eacute;sticas e no pastoreio das ovelhas da fam&iacute;lia todos os dias. Mesmo assim, o menino leva a escola a s&eacute;rio e tira boas notas. Atualmente, ele cursa a 6&ordf; s&eacute;rie.
Depois da repercuss&atilde;o da hist&oacute;ria, o prefeito de Moche visitou&nbsp;Mart&iacute;n em casa. Na ocasi&atilde;o, ele elogiou a dedica&ccedil;&atilde;o do menino e prometeu ajudar com as instala&ccedil;&otilde;es el&eacute;tricas; com isso, a fam&iacute;lia deixar&aacute; de fazer parte dos 5% que n&atilde;o t&ecirc;m acesso &agrave; eletricidade na cidade.
&ldquo;Espero que possam me ajudar. Assim, posso ter luz em casa e n&atilde;o preciso mais sair para fazer os meus deveres&rdquo;, disse Mart&iacute;n a uma equipe de rep&oacute;rteres. &ldquo;Quero ajudar a minha fam&iacute;lia a sair da pobreza. Quando crescer, vou virar policial e acabar com a corrup&ccedil;&atilde;o&rdquo;.

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Menino faz lição de casa sob poste na rua e viraliza nas redes sociais

Imagem de Após ereção de 48 horas, homem tem parte do pênis amputada no megacurioso

A equipe médica envolvida no caso acredita que a amputação só foi necessária por conta do tratamento que ele recebeu inicialmente

Um homem de 52 anos teve uma parte do seu p&ecirc;nis amputada ap&oacute;s fazer um tratamento para uma ere&ccedil;&atilde;o que durava mais de 48 horas na &Iacute;ndia. Para aliviar a press&atilde;o e diminuir o incha&ccedil;o, a equipe de um centro m&eacute;dico da cidade de Deli fez um corte na glande com um bisturi. Depois, inseriu um cateter e aplicou um curativo.
No entanto, de acordo com um artigo publicado na revista cient&iacute;fica BMJ Case Reports, a glande do homem come&ccedil;ou a ficar escura no dia seguinte. Eventualmente, ele teve que ser levado para o departamento de urologia da King George's Medical University para ser examinado pela segunda vez e ganhar um novo tratamento.
<h2>O tratamento</h2>
Primeiro, os m&eacute;dicos removeram o cateter que havia sido previamente inserido. Depois, inseriram outro cateter com a ajuda de uma cirurgia no abd&ocirc;men, para drenar a bexiga e diminuir o risco de infec&ccedil;&otilde;es. No artigo, os profissionais salientam que n&atilde;o entenderam por que um procedimento desse tipo n&atilde;o foi realizado antes.
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(Lisa Fotios/Pexels)
Ainda assim, o tecido continuou a morrer por falta de irriga&ccedil;&atilde;o sangu&iacute;nea. &ldquo;Mesmo com os nossos esfor&ccedil;os, a glande escureceu um pouco mais no dia seguinte&rdquo;, escreveu o m&eacute;dico Saqib Mehdi em um relat&oacute;rio sobre o caso. &ldquo;Em determinado momento, uma linha passou a separ&aacute;-la claramente do eixo do p&ecirc;nis&rdquo;.&nbsp;
<h2>A amputa&ccedil;&atilde;o</h2>
Para interromper de vez a gangrena, a equipe m&eacute;dica decidiu amputar a glande. Os profissionais envolvidos acreditam que o procedimento s&oacute; foi necess&aacute;rio por conta do tratamento inicial. &ldquo;V&aacute;rios fatores, como cateter uretral, curativos apertados e infec&ccedil;&otilde;es locais, podem causar gangrena peniana&rdquo;, explicaram. &ldquo;Com o nosso paciente foi exatamente o que aconteceu&rdquo;.
Depois da cirurgia, o homem se recuperou rapidamente e foi liberado do hospital em 48 horas. Tr&ecirc;s semanas mais tarde, ele voltou para que a equipe m&eacute;dica pudesse checar se estava tudo certo e o p&ecirc;nis parecia estar cicatrizando de acordo com o esperado. At&eacute; agora, os m&eacute;dicos n&atilde;o sabem o que causou a ere&ccedil;&atilde;o de dois dias.

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Após ereção de 48 horas, homem tem parte do pênis amputada

Imagem de Cobra com 5 metros e 73 ovos é capturada na Flórida no megacurioso

A píton birmanesa, que é considerada uma praga no estado norte-americano, foi encontrada na Reserva Nacional Big Cypress 

Uma p&iacute;ton birmanesa de 5,1 m de comprimento foi capturada na Reserva Nacional Big Cypress e &eacute; a maior j&aacute; encontrada no local. Com 63 kg, ela provavelmente tamb&eacute;m est&aacute; entre as maiores p&iacute;tons da Fl&oacute;rida, mas o que realmente chamou a aten&ccedil;&atilde;o das autoridades foi a quantidade de ovos que ela tinha dentro do corpo: 73!
&ldquo;&Eacute; um n&uacute;mero muito acima da m&eacute;dia&rdquo;, explicou David Penning, professor assistente de biologia da Missouri Southern State University, ao site Live Science. &ldquo;O normal &eacute; esperar algumas poucas d&uacute;zias, no m&aacute;ximo 40 ou 50 ovos. Mas isso se voc&ecirc; tentasse criar esses animais e, &eacute; claro, tivesse uma boa temporada&rdquo;.
Esta cobra em particular foi encontrada depois que pesquisadores marcaram uma p&iacute;ton macho com um transmissor de r&aacute;dio e a seguiram em sua busca por uma nova companheira. Esse m&eacute;todo os ajuda a localizar cobras invasoras e coletar dados para pesquisas, de acordo com a postagem que a reserva publicou no Facebook.
<h2>A invas&atilde;o da p&iacute;ton birmanesa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/12/12121829965034.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Sarah L. Stewart)
A p&iacute;ton birmanesa pode ser considerada uma verdadeira praga na Fl&oacute;rida. Acredita-se que elas tenham se espalhado pelo estado por conta de tutores que resolveram libert&aacute;-las na natureza e furac&otilde;es que as ajudaram a fugir de cativeiro. Naturalmente, o fato de que elas t&ecirc;m tantos filhotes por vez acaba complicando a situa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;
Essas cobras costumam se reproduzir na primavera. Seus ovos ocupam tanto espa&ccedil;o dentro delas que elas n&atilde;o demoram a coloc&aacute;-los em uma pilha perfeitamente c&ocirc;nica. Ent&atilde;o, ficam perto deles para mant&ecirc;-los aquecidos. Como voc&ecirc; deve imaginar, a presen&ccedil;a constante dessa m&atilde;e acaba inibindo o ataque de predadores em potencial.
Quando os ovos abrem, os filhotes seguem caminhos separados da m&atilde;e. Contudo, o local onde elas viver&atilde;o depende do tamanho delas e das poss&iacute;veis presas. Basicamente, cobras grandes predam animais grandes e cobras pequenas predam animais pequenos. Algumas, inclusive, se alimentam de esp&eacute;cies aqu&aacute;ticas!
Isso faz com que a p&iacute;ton birmanesa seja capaz de se alimentar de ratos a cervos. Desde que essas cobras come&ccedil;aram a invadir a Fl&oacute;rida, avistamentos de coelhos, raposas, guaxinins, veados e gamb&aacute;s na regi&atilde;o pantanosa do estado ca&iacute;ram em mais de 90%, de acordo com um estudo que a revista cient&iacute;fica Proceedings of National Academy of Sciences conduziu em 2011.
Por outro lado, a p&iacute;ton birmanesa est&aacute; em risco de extin&ccedil;&atilde;o no seu habitat, o sudeste asi&aacute;tico. O principal motivo para isso &eacute; que o couro dessa cobra &eacute; largamente empregado para a produ&ccedil;&atilde;o de acess&oacute;rios. &ldquo;&Eacute; um problema t&atilde;o grande por l&aacute; que a popula&ccedil;&atilde;o &eacute; monitorada e aumentada&rdquo;, contou Penning. &ldquo;Exatamente o oposto da Fl&oacute;rida&rdquo;.

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Cobra com 5 metros e 73 ovos é capturada na Flórida

Imagem de Gatos ignoram seres humanos de propósito no megacurioso

Para chegar a essa conclusão, cientistas japoneses observaram as reações dos felinos aos próprios nomes

Quem convive com gatos sabe que eles costumam evitar as tentativas de intera&ccedil;&atilde;o dos seres humanos. Para entender se os felinos n&atilde;o entendem ou simplesmente ignoram esses esfor&ccedil;os, pesquisadores japoneses da Universidade Sofia fizeram uma s&eacute;rie de testes.
Eles partiram da premissa de que se esses animais entendessem alguma coisa da fala humana, seriam os seus pr&oacute;prios nomes, ent&atilde;o analisaram a capacidade de alguns gatos de distinguir as palavras que as pessoas usam para se referir a eles de outras aleat&oacute;rias.
Os pesquisadores compararam as rea&ccedil;&otilde;es dos felinos ao ouvir os pr&oacute;prios nomes com outras palavras com o mesmo tamanho e os nomes de outros animais. Em um artigo publicado na revista Scientific Reports, eles notam que os bichos movem a cabe&ccedil;a e as orelhas quando s&atilde;o chamados.
Por outro lado, eles n&atilde;o costumam mexer as caudas ou emitir sons em resposta. A maioria tamb&eacute;m entende quando &eacute; chamada por outras pessoas que n&atilde;o os pr&oacute;prios tutores. Muitos gatos, principalmente os que vivem nos famosos cat cafes, ainda respondem quando os nomes de outros animais s&atilde;o chamados.
<h2>A import&acirc;ncia da pesquisa</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/07/07111315758006.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Imgflip.com)
Embora a comunica&ccedil;&atilde;o dos gatos com os humanos seja muito menos estudada que a dos c&atilde;es, essa pesquisa descobriu algumas coisas interessantes sobre os felinos: eles realmente s&atilde;o sens&iacute;veis &agrave;s emo&ccedil;&otilde;es de seus tutores e distinguem as vozes deles das de estranhos.
Por outro lado, se os gatos t&ecirc;m a mesma capacidade de entender os seres humanos que os cachorros j&aacute; demonstraram possuir em alguns estudos, provavelmente eles escondem isso para seguir com o seu plano infal&iacute;vel de domina&ccedil;&atilde;o mundial.
Ent&atilde;o, na pr&oacute;xima vez que voc&ecirc; chamar o seu bichano e for completamente ignorado por ele, pode ficar tranquilo que provavelmente ele s&oacute; est&aacute; fingindo. Mas claro, evitar usar outras palavras para se referir a ele &ndash; como &ldquo;beb&ecirc;&rdquo;, &ldquo;gordo&rdquo; ou, &eacute; claro, &ldquo;gato&rdquo; &ndash; tamb&eacute;m ajuda um pouquinho.

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Gatos ignoram seres humanos de propósito

Imagem de Crença em deuses moralizadores não foi essencial para grandes civilizações no megacurioso

Divindades que recompensam os bons e punem os maus tendem a surgir depois que as sociedades já se desenvolveram

A cren&ccedil;a em deuses que recompensam os bons e punem os maus &eacute; t&atilde;o difundida que muitos fil&oacute;sofos argumentam que ela &eacute; essencial para a exist&ecirc;ncia de grandes sociedades. No entanto, tamb&eacute;m existem evid&ecirc;ncias de que a f&eacute; em divindades moralizantes s&oacute; surgiu s&eacute;culos depois de algumas civiliza&ccedil;&otilde;es se tornaram complexas.
Foi isso que concluiu o pesquisador Patrick Savage, da Universidade de Oxford. Para tanto, ele analisou as cren&ccedil;as religiosas de 414 sociedades que existiram em todo o mundo ao longo dos &uacute;ltimos 10 mil anos. Na maioria dos casos, as deidades moralizantes s&oacute; apareceram em registros depois que as civiliza&ccedil;&otilde;es atingiram popula&ccedil;&otilde;es de mais de 1 milh&atilde;o de pessoas.
<h2>Como a pesquisa foi realizada</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/28/28190935693372.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikipedia)
A cren&ccedil;a em for&ccedil;as sobrenaturais &eacute; comum a praticamente todos os povos. Entretanto, para fins de estudo, Savage focou apenas nos ditos &ldquo;deuses moralizadores&rdquo;, que s&atilde;o aqueles que, al&eacute;m de exigirem alguns sacrif&iacute;cios ou determinarem lugares sagrados, ainda punem viola&ccedil;&otilde;es a leis morais que deveriam ser seguidas pelos humanos.&nbsp;&nbsp;
Nessa categoria se encaixam as deidades das tr&ecirc;s principais religi&otilde;es abra&acirc;micas: cristianismo, islamismo e juda&iacute;smo. Todas elas pregam que a pessoa que faz o mal pagar&aacute; por isso em algum momento. Lembrando que os malfeitos podem ser aqueles que qualquer lei comum condena, como assassinatos, ou coisas espec&iacute;ficas, como alguns comportamentos sexuais.
Para saber o n&iacute;vel de desenvolvimento das sociedades pesquisadas de acordo com o per&iacute;odo em que elas existiram, Savage levou em considera&ccedil;&atilde;o os dados reunidos no Seshat Global History Databan. De acordo com essa ferramenta, algumas caracter&iacute;sticas de sociedades complexas s&atilde;o hierarquia bem estabelecida, c&oacute;digos legais formais e infraestrutura de transportes.
Em artigo publicado na revista cient&iacute;fica Nature, o pesquisador explica que cruzou essas informa&ccedil;&otilde;es com relatos obtidos em 30 regi&otilde;es distintas do mundo. &ldquo;Embora todos esses lugares tivessem a cren&ccedil;a de que era preciso acalmar seres sobrenaturais com rituais, n&atilde;o existiam deuses moralizadores antes de processos de coloniza&ccedil;&atilde;o em pelo menos 10 deles&rdquo;.
Nas outras 20 regi&otilde;es, a cren&ccedil;a em deuses moralizadores surgiu sem a interfer&ecirc;ncia de outros povos. Por&eacute;m, isso s&oacute; acontecia em m&eacute;dia 400 anos depois do desenvolvimento da escrita; ent&atilde;o, elas teriam sido registradas caso tivessem aparecido antes. O exemplo mais antigo disso &eacute; o Egito, h&aacute; 4,8 mil anos, durante o per&iacute;odo conhecido como Segunda Dinastia.
Saber quando as pessoas come&ccedil;aram a acreditar em deuses moralizantes &eacute; relevante para os debates sobre como muitos pa&iacute;ses s&atilde;o cada vez menos religiosos. A conclus&atilde;o de Patrick &eacute; que, embora a cren&ccedil;a nessas divindades possa ter contribu&iacute;do para a estabilidade de algumas sociedades, ela n&atilde;o foi necess&aacute;ria para a forma&ccedil;&atilde;o delas.

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Crença em deuses moralizadores não foi essencial para grandes civilizações

Imagem de Homem vigia o próprio gato com câmera de segurança e resultado é hilário no megacurioso

Lomphonten Lomphontan, da Tailândia, compartilhou as suas descobertas em um grupo de amantes de felinos no Facebook

<a href="http://www.megacurioso.com.br/animais-fofos/" target="_blank" title="Animais Fofos">Gatos</a>&nbsp;preferem tirar aquele cochilo durante o dia e sair para passear &agrave; noite. Basicamente, &eacute; por isso que voc&ecirc; ouve aqueles sons assustadores que eles fazem na rua enquanto tenta dormir ou acorda com o seu bichano de estima&ccedil;&atilde;o arranhando a porta no maior desespero!
Lomphonten Lomphontan, da Tail&acirc;ndia, resolveu investigar o que o seu gato apronta enquanto ele dorme. Para isso, instalou c&acirc;meras no pr&oacute;prio quarto e deixou que o animal circulasse livremente pelo c&ocirc;modo. O resultado, como voc&ecirc; deve imaginar, foi hil&aacute;rio.
Lomphontan compartilhou as suas descobertas em um grupo tailand&ecirc;s no Facebook chamado Cat Lovers Club. Naturalmente, os membros adoraram as imagens que ele capturou do felino e a publica&ccedil;&atilde;o acabou vazando para outros espa&ccedil;os na internet.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/29/gato-29122130369008.jpg" alt="Gato" />Reprodu&ccedil;&atilde;o / Lomphonten Lomphontan
&ldquo;Agora eu preciso saber se o meu gato literalmente deita na minha cara quando eu estou inconsciente&rdquo;, &ldquo;Acho que o seu gasto est&aacute; tentando matar voc&ecirc;&rdquo; e &ldquo;Creio que ele est&aacute; tentando descobrir se voc&ecirc; ainda est&aacute; respirando&rdquo; foram alguns dos coment&aacute;rios que o post original recebeu.
<h2>Atividade noturna</h2>
Os bichanos s&atilde;o descendentes do gato selvagem africano e herdaram dele os h&aacute;bitos famosos noturnos. O processo de domestica&ccedil;&atilde;o fez com que eles passassem a acordar durante o dia para nos fazer companhia. Mesmo assim, a maioria ainda acorda v&aacute;rias vezes durante a noite.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/29/gato-29122053651006.jpg" alt="Gato" />Reprodu&ccedil;&atilde;o / Lomphonten Lomphontan
Embora muitas pessoas n&atilde;o se importem em deixar a porta do quarto aberta para os gatos durante a noite, esse h&aacute;bito n&atilde;o &eacute; recomend&aacute;vel, pois eles podem machuc&aacute;-las sem querer. Eles podem notar os movimentos dos seus olhos sob as p&aacute;lpebras e resolver atac&aacute;-lo. Horr&iacute;vel, n&eacute;?
Ficando do lado de fora do quarto, &eacute; prov&aacute;vel que eles recorram a miados e arranh&otilde;es para chamar a aten&ccedil;&atilde;o. Na maioria dos casos, esse comportamento demonstra puro t&eacute;dio. Por&eacute;m, &eacute; importante ficar atento para n&atilde;o deixar passar quest&otilde;es de sa&uacute;de, como velhice e estresse.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/03/29/gato-29122147994010.jpg" alt="gato" />Reprodu&ccedil;&atilde;o / Lomphonten Lomphontan
Felizmente, existem algumas maneiras de lidar com gatos entediados e ter uma noite de sono mais tranquila. Antes de deitar, voc&ecirc; pode brincar com eles at&eacute; perceber que eles est&atilde;o cansados ou encher o pote de ra&ccedil;&atilde;o para deix&aacute;-los empanturrados, por exemplo.

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Homem vigia o próprio gato com câmera de segurança e resultado é hilário

Imagem de Identidade de Jack, o Estripador pode ter sido descoberta no megacurioso

Para isso, pesquisadores compararam dois materiais genéticos: um encontrado em uma cena de crime e outro de um descendente do serial killer

Nas primeiras horas do dia 30 de setembro de 1888, o corpo da prostituta Catherine Eddowes foi achado nas ruas sujas da Pra&ccedil;a de Mitre, em Londres. Assim, ela entrou para a lista de v&iacute;timas de um assassino em s&eacute;rie que ficou popularmente conhecido como Jack, o Estripador.
Novas testes de DNA apontam que o autor desse crime &eacute; mesmo um homem sobre o qual as suspeitas j&aacute; recaem h&aacute; muito tempo: Aaron Kosminski, um barbeiro polon&ecirc;s que foi um dos principais suspeitos da pol&iacute;cia local na &eacute;poca em que Jack, o Estripador, esteve na ativa.
De acordo com um artigo publicado na revista cient&iacute;fica Journal of Forensic Sciences, pesquisadores da Liverpool John Moores University analisaram a &uacute;nica evid&ecirc;ncia remanescente do crime &ndash; um xale manchado de s&ecirc;men &ndash; e acreditam que o assassino de Eddowes possa mesmo ter sido Kosminski.
Para dar mais credibilidade ao teste, os cientistas coletaram informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas de descendentes de Eddowes e Kosminski. O atual dono do xale e as pessoas que manusearam o item tamb&eacute;m forneceram material para n&atilde;o &ldquo;atrapalharem&rdquo; a investiga&ccedil;&atilde;o.
Os estudiosos conseguiram combinar as sequ&ecirc;ncias de um dos descendentes de Kosminski e o DNA mitocondrial encontrado na mancha de s&ecirc;men do xale. Com base nesses dados, eles sugeriram que o suspeito tinha olhos e cabelos escuros, o que coincide com as descri&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas do barbeiro.
Melville Macnaghten, que foi comiss&aacute;rio da pol&iacute;cia local entre 1903 e 1913, escreveu certa vez sobre Kosminski: &ldquo;Ele tinha um grande &oacute;dio por mulheres, especialmente prostitutas, e uma forte tend&ecirc;ncia homicida. Acabou sendo internado em um hosp&iacute;cio em mar&ccedil;o de 1889&rdquo;.
<h2>Caso resolvido?</h2>
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Chronicle/Alamy Stock Photo)
Embora o estudo conduzido pelos pesquisadores da Liverpool John Moores University possa ser considerado um dos mais avan&ccedil;ados sobre o caso de Jack, o Estripador, dificilmente ele ser&aacute; capaz de convencer todos os estudiosos que se dedicam a desvendar a identidade do mais famoso entre os serial killers.
Uma falha digna de nota do artigo publicado &eacute; que ele n&atilde;o detalha quais s&atilde;o as liga&ccedil;&otilde;es entre os DNAs do descendente de Kosminski e da mancha de s&ecirc;men no xale. Inclusive, esse &eacute; um detalhe que dificilmente passaria despercebido por um cientista forense experiente.
Outro aspecto importante &eacute; que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel identificar um criminoso apenas com a ajuda do DNA mitocondrial. Normalmente, os investigadores usam esse tipo de recurso apenas para excluir suspeitos. Ent&atilde;o, o nome de Kosminski n&atilde;o pode ser cortado da lista, mas v&aacute;rios outros provavelmente tamb&eacute;m n&atilde;o podem.
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que estudiosos tentam usar DNA para descobrir a identidade de Jack, o Estripador. A autora Patricia Cornwell afirma que Walter Sickert, um pintor, &eacute; o assassino por conta de informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas que foram encontradas em cartas.
Por sua vez, o professor Ian Findlay analisou as informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas do selo de uma carta que teria sido escrita por Jack, o Estripador e divulgou a possibilidade que o serial killer poderia ter pertencido ao sexo feminino. Entretanto, muitos desses documentos s&atilde;o falsificados.

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Identidade de Jack, o Estripador pode ter sido descoberta

Imagem de Pintura roubada por nazistas será devolvida aos descendentes de seu dono no megacurioso

Obra de arte foi pintada por Paul Signac em 1887, comprada por Gaston Lévy em 1927 e apreendida pelos nazistas em 1940

Uma obra do franc&ecirc;s Paul Signac, considerado um dos principais expoentes da t&eacute;cnica de pontilhismo, ressurgiu em uma cole&ccedil;&atilde;o de arte investigada h&aacute; alguns anos na Alemanha. A suspeita das autoridades &eacute; de que muitas das pe&ccedil;as que comp&otilde;em o acervo foram roubadas de fam&iacute;lias judias pelos soldados nazistas durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
O criador da cole&ccedil;&atilde;o, Hildebrand Gurlitt, ajudou os nazistas a venderem algumas obras que eram consideradas &ldquo;degeneradas&rdquo; e a comprarem outras para os museus projetados por Adolf Hitler. Ele foi considerado inocente nos julgamentos que enfrentou ap&oacute;s o fim da Guerra e continuou a trabalhar no ramo das artes at&eacute; a sua morte, em 1956.
O filho de Gurlitt, Cornelius, cuidou da cole&ccedil;&atilde;o de arte criada pelo pai at&eacute; morrer, em 2014, quando as autoridades alem&atilde;s passaram a se debru&ccedil;ar com muito mais interesse sobre o acervo. Inclusive, novas diretrizes foram criadas para lidar com os bens que foram roubados pelos nazistas no decorrer da Guerra.
No entanto, provar que uma obra foi furtada n&atilde;o &eacute; nada f&aacute;cil para os pesquisadores. Das 1,5 mil pe&ccedil;as que comp&otilde;em a cole&ccedil;&atilde;o dos Gurlitt, apenas 7 foram confiscadas pelos nazistas e identificadas, entre elas a de Signac. As demais pinturas foram assinadas por artistas franceses como Camille Pissarro, Henri Matisse e Thomas Couture.
<h2>Justi&ccedil;a hist&oacute;rica</h2>
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&ldquo;Entramos em contato com os descendentes do dono e estamos confiantes de que a obra ser&aacute; restitu&iacute;da&rdquo;, disse Monika Gr&uuml;tters, comiss&aacute;ria alem&atilde; para cultura e m&iacute;dia, no comunicado que anunciou a identifica&ccedil;&atilde;o. &ldquo;N&atilde;o devemos desistir de investigar o roubo de artes pelos nazistas, pelo qual a Alemanha &eacute; respons&aacute;vel. Cada obra devolvida &eacute; um passo importante na busca por justi&ccedil;a hist&oacute;rica.&rdquo;.&nbsp;
O dono original da pintura foi o corretor imobili&aacute;rio franc&ecirc;s Gaston Prosper L&eacute;vy. Enquanto vivia na Fran&ccedil;a, ele montou uma cole&ccedil;&atilde;o de pinturas impressionistas de artistas do pa&iacute;s e comprou a de Signac por volta de 1927. Quando fugiu para a Tun&iacute;sia com a sua esposa, em 1940, L&eacute;vy mandou boa parte do acervo para uma resid&ecirc;ncia que tinha no sul de Paris.
Relatos de testemunhas d&atilde;o conta de que a casa foi invadida poucos meses depois&nbsp;e as obras foram apreendidas por soldados nazistas. Da&iacute; em diante, o caminho delas &eacute; pouco conhecido. O que os especialistas sabem at&eacute; o momento &eacute; que a pintura de Signac entrou no mercado de arte franc&ecirc;s e foi comprada por Gurlitt em algum momento entre 1943 e 1947.
A pintura de Signac data do ano 1887 e retrata um cais sob um tempo cinzento. Al&eacute;m da t&eacute;cnica de pontilhismo, a obra traz outros dois aspectos que aparecem em artes do pintor: a regi&atilde;o de Clichy, que fica em Paris, e as representa&ccedil;&otilde;es de elementos n&aacute;uticos, com &ecirc;nfase em portos, navios e, &eacute; claro, no mar.

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Pintura roubada por nazistas será devolvida aos descendentes de seu dono

Imagem de Stonehenge pode ter sediado festas gigantescas na Grã-Bretanha do passado no megacurioso

Para chegar a essa conclusão, cientistas estudaram as ossadas dos porcos que eram comidos nessas ocasiões

Se voc&ecirc; convidasse os habitantes da Gr&atilde;-Bretanha de milhares de anos atr&aacute;s para uma festa na sua casa, eles n&atilde;o desmarcariam de &uacute;ltima hora nem levariam cerveja ruim! Pesquisadores descobriram que eles sa&iacute;am de diversas partes da ilha, enfrentavam estradas lamacentas e levavam os seus pr&oacute;prios porcos para prestigiar eventos nas proximidades de <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/85342-7-fatos-mitos-e-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-stonehenge.htm" target="_blank">Stonehenge</a>.
Para chegar a essa conclus&atilde;o, cientistas estudaram ossadas de porcos que foram enterradas entre 2.800 e 2.400 a.C. e recolhidas em quatro lugares: Durrington Walls, Marden, West Kennet Palisade Enclosures e Mount Pleasant. Dr. Richard Madgwick, da Universidade de Cardiff, analisou os is&oacute;topos dos ossos e descobriu que muitos n&atilde;o eram locais.
O estr&ocirc;ncio-87 &eacute; mais comum na Esc&oacute;cia e no Pa&iacute;s de Gales, por exemplo, e, como &eacute; incorporado aos ossos dos porcos de acordo com o que os animais comem, isso ajuda a indicar as regi&otilde;es de onde vieram por conta do que cada uma &eacute; capaz de produzir. Assim, os estudiosos conclu&iacute;ram que menos de 25% dos animais foram criados nos locais onde suas ossadas foram encontradas.
As assinaturas isot&oacute;picas tamb&eacute;m sugerem que os locais de onde esses porcos sa&iacute;ram eram bem distantes entre si. Al&eacute;m dos exemplares vindos da Esc&oacute;cia e de Gales, outros tinham como origem a costa da Gr&atilde;-Bretanha, conclus&atilde;o &agrave; qual os pesquisadores chegaram ao levarem em considera&ccedil;&atilde;o os is&oacute;topos de enxofre de algumas ossadas.
<h2>A import&acirc;ncia da pesquisa</h2>
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(Divulga&ccedil;&atilde;o/Universidade de Cardiff)
Madgwick n&atilde;o conseguiu associar alguns is&oacute;topos a lugares espec&iacute;ficos da Gr&atilde;-Bretanha, porque algumas regi&otilde;es da ilha contam com ecossistemas muito diferentes entre si, e esse assunto ainda n&atilde;o &eacute; t&atilde;o estudado quanto deveria na Inglaterra. No entanto, a pesquisa conduzida por ele deve servir como inspira&ccedil;&atilde;o para trabalhos futuros.
&ldquo;Transportar porcos, mesmo por pequenas dist&acirc;ncias, exigia um esfor&ccedil;o consider&aacute;vel na pr&eacute;-hist&oacute;ria&rdquo;, escreveu o osteoarque&oacute;logo em um artigo publicado na revista cient&iacute;fica norte-americana Science Advances. Ao contr&aacute;rio de ovelhas e gado, h&aacute; poucos registros de que isso tenha acontecido em outras partes do mundo no mesmo per&iacute;odo.
Como porcos eram facilmente encontrados em diversas localidades da Gr&atilde;-Bretanha, Madgwick acredita que o ato de traz&ecirc;-los de casa tinha alguma import&acirc;ncia. &ldquo;Essas reuni&otilde;es podem ser interpretadas como os primeiros eventos culturais de nossa ilha, com pessoas de todas as regi&otilde;es indo para Stonehenge e levando alimentos de suas casas&rdquo;, especulou ele.

Kamylla Silva