Imagem de 7 estruturas bonitas feitas por animais pequeninos no megacurioso

Conheça alguns arquitetos da natureza que vão deixar você de queixo caído

<h2>1 &ndash; Mega teia</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03182641059709.jpg" />
A teia enorme, embora pare&ccedil;a ter sido constru&iacute;da por uma aranha mutante, &eacute; obra dos aracn&iacute;deos da esp&eacute;cie Caerostris darwini, nativos de Madagascar.
<h2>2 &ndash; Pir&acirc;mide de gravetos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03182658156715.jpg" />
Constru&iacute;da pela larva de uma mariposa da fam&iacute;lia Psychidae, a pir&acirc;mide vai &ldquo;subindo&rdquo; conforme o bichinho vai crescendo em seu interior.
<h2>3 &ndash; Barraca de folhas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03182732102716.jpg" />
A barraquinha acima tamb&eacute;m &eacute; obra do mesmo bichinho que constr&oacute;i as pir&acirc;mides de gravetos.
<h2>4 &ndash; Cilindro de galhos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03182820494718.jpg" />
Mais uma vez, o mesmo arquiteto respons&aacute;vel pelas pir&acirc;mides e barracas &mdash; a mariposa da fam&iacute;lia Psychidae &mdash; surpreende com um cilindro de galhos. Deve ser pregui&ccedil;a de construir algo mais elaborado como os exemplos anteriores.
<h2>5 &ndash; Gaiola</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03182832646719.jpg" />
Feita com as pilosidades de lagartas presas por meio de secre&ccedil;&otilde;es, a gaiola da imagem &eacute; constru&iacute;da pelas mariposas do g&ecirc;nero Cyana.
<h2>6 &ndash; Barricada</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03182846920721.jpg" />
A barricada acima, criada por uma lagarta, &eacute; feita de um material bem inusitado: coc&ocirc;!
<h2>7 &ndash; Stonehenge de algod&atilde;o doce</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03182905079723.jpg" />
Assim como acontece com o Stonehenge da vida real, os cientistas ainda est&atilde;o tentando descobrir quem &eacute; o arquiteto respons&aacute;vel pela surpreendente estrutura da imagem. Aparentemente, se trata de uma pequena aranha que parece feita de a&ccedil;&uacute;car. Veja:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/02/03/03183103016726.jpg" />
*Publicado em 03/02/2016

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7 estruturas bonitas feitas por animais pequeninos

Imagem de Animal assustador do dia: a feroz aranha-teia-de-funil australiana no megacurioso

A Austrália nunca decepciona quando o assunto são bichos aterrorizantes!

No <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/41975-proxima-parada-brasil-5-costumes-para-la-de-estranhos-da-nossa-terra.htm" target="_blank">Brasil</a> n&oacute;s contamos com esp&eacute;cies de <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-no-youtube/75834-5-das-aranhas-mais-perigosas-e-venenosas-do-mundo.htm" target="_blank">aracn&iacute;deos</a> pra l&aacute; de temer&aacute;rios, como &eacute; o caso das agressivas <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/43140-4-efeitos-curiosos-provocados-por-picadas-de-aranha.htm" target="_blank">armadeiras</a> &mdash; que est&atilde;o entre as <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/39670-as-11-aranhas-mais-perigosas-e-venenosas-do-mundo.htm" target="_blank">mais perigosas do mundo</a> &mdash; e das <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/53420-confira-algumas-curiosidades-sobre-a-temida-aranha-marrom.htm" target="_blank">aranhas-marrons</a>, que podem ser encontradas em todo o pa&iacute;s. Por sorte, por aqui n&atilde;o corremos o risco de tamb&eacute;m trope&ccedil;ar acidentalmente com as ferozes <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=aranha-teia-de-funil" target="_blank">aranhas-teia-de-funil</a> que, conforme voc&ecirc; leu ali no t&iacute;tulo da mat&eacute;ria, s&atilde;o nativas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/45378-proxima-parada-australia-um-selvagem-e-fascinante-pais-cheio-de-belezas.htm" target="_blank">Austr&aacute;lia</a>.
<h2>Aranhas nervosas</h2>
De acordo com Isidoro Merino, do portal <a href="https://elpais.com/elpais/2017/07/23/viajero_astuto/1500845516_109792.html" target="_blank">El Pa&iacute;s</a>, as aranhas-teia-de-funil pertencem &agrave; esp&eacute;cie Atrax robustus e s&atilde;o do g&ecirc;nero Atrax &mdash; que inclui outros aracn&iacute;deos nada amig&aacute;veis, como os Atrax Sutherland e os Atrax yorkmainorum. De colora&ccedil;&atilde;o negro-azulada ou marrom, seus corpos podem chegar a medir at&eacute; cinco cent&iacute;metros de comprimento e s&atilde;o cobertos com "pelinhos" que, como voc&ecirc; poder&aacute; descobrir logo mais, d&atilde;o a esses bichos um assustador "poder" extra.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25114516295821.jpg" />(Australian Museum/Mike Gray)
Assim como acontece com as aranhas-armadeiras, as teia-de-funil tamb&eacute;m ficam sobre as patas traseiras quando se sentem amea&ccedil;adas &mdash; e quando ficam nessa posi&ccedil;&atilde;o, deixam &agrave; mostra suas enormes quel&iacute;ceras, ou seja, as estruturas que elas usam para perfurar (e despeda&ccedil;ar) suas v&iacute;timas e injetar seu veneno. E falando em perfurar...
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25114551842825.jpg" />(El Pa&iacute;s/Ian Waldie)
Segundo Merino, quando as aranhas-teia-de-funil atacam, elas se agarram &agrave;s suas presas com suas poderosas patas enquanto cravam seus ferr&otilde;es &mdash; capazes de perfurar a unha de um dedo do p&eacute;! &mdash; uma e outra vez na v&iacute;tima. Ali&aacute;s, ainda segundo Merino, as picadas costumam ser t&atilde;o profundas que inclusive d&aacute; trabalho arrancar a aranha do corpo do infeliz que tiver o azar de acidentalmente provocar um desses bichos.
Como se fosse pouco, temos a quest&atilde;o do veneno! De acordo com informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis no site do <a href="https://australianmuseum.net.au/sydney-funnel-web-spider" target="_blank">Australian Museum</a>, as aranhas-teia-de-funil produzem uma subst&acirc;ncia neurot&oacute;xica que afeta o sistema nervoso humano e pode ser fatal se a picada n&atilde;o for imediatamente tratada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25114620326826.jpg" />(Australian Museum/Stuart Humphreys)
A toxina &eacute; especialmente perigosa para primatas &mdash; o que inclui os humanos &mdash;, come&ccedil;a a fazer efeito minutos ap&oacute;s entrar na corrente sangu&iacute;nea e, se a pessoa atacada n&atilde;o receber o soro contra o veneno, a morte pode ocorrer em menos de duas horas. Curiosamente, c&atilde;es, gatos e outros mam&iacute;feros s&atilde;o imunes ao veneno.
<h2>Proximidade</h2>
As teia-de-funil tamb&eacute;m s&atilde;o chamadas algumas vezes como "aranhas de Sydney", justamente por se encontrarem distribu&iacute;dos em territ&oacute;rios que incluem a populosa cidade australiana, e &eacute; bastante comum encontr&aacute;-los dividindo o espa&ccedil;o com humanos em suas casas. Segundo Merino, al&eacute;m de curtirem viver em jardins e &aacute;reas externas, n&atilde;o &eacute; raro encontrar esses aracn&iacute;deos atr&aacute;s de sof&aacute;s, debaixo de camas e escondidos em arm&aacute;rios, portanto, &eacute; sempre bom tomar cuidado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/07/25/25114707497828.jpg" />(Wikimedia Commons/Tirin)
E lembra que comentamos a respeito dos pelinhos que cobrem os corpos desses animais? Ent&atilde;o! Conforme disse Merino, como se as aranhas-teia-de-funil n&atilde;o fossem assustadoras o suficiente em terra-firme, elas tamb&eacute;m podem tocar o terror em piscinas, uma vez que s&atilde;o capazes de nadar e podem permanecer debaixo d&rsquo;&aacute;gua por per&iacute;odos curtos de tempo gra&ccedil;as &agrave;s bolhas de ar que ficam presas nos pelos de seus corpos. Medo, n&eacute;?
Por sorte, conforme mencionamos anteriormente, existe um ant&iacute;doto contra o seu veneno &mdash; que foi desenvolvido na d&eacute;cada de 80 &mdash; e, portanto, nenhuma morte por picada de teia-de-funil foi registrada desde que o soro foi criado.
*Publicado em 25/7/2017

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Animal assustador do dia: a feroz aranha-teia-de-funil australiana

Imagem de 4 problemas que os médicos podem “consertar” usando cola! no megacurioso

Nem todos os ferimentos precisam ser tratados com os dolorosos pontos, sabia?

Foi-se o tempo em que cortes, ferimentos, hemorragias e outros problemas tinham que ser tratados com pontos ou outros m&eacute;todos dolorosos &mdash; como os grampos. Embora esses artif&iacute;cios ainda n&atilde;o tenham sido completamente abandonados, afinal, h&aacute; machucados e incis&otilde;es que s&oacute; podem ser sanados com suturas, a medicina avan&ccedil;ou muito e j&aacute; existem materiais que podem ser usados para &ldquo;colar&rdquo; ferimentos na pele e outros tecidos.
Na verdade, segundo Maria Trimarchi, do site <a href="http://health.howstuffworks.com/medicine/modern-treatments/5-physical-problems-doctors-fix-with-glue.htm" target="_blank">How Stuff Works</a>, a &ldquo;cola&rdquo; come&ccedil;ou a ser desenvolvida no final dos anos 50, e passou a ser usada cirurgicamente na d&eacute;cada de 70, durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/103094-10-curiosidades-que-voce-talvez-desconheca-sobre-a-guerra-do-vietnam.htm" target="_blank">Guerra do Vietnam</a> &mdash; quando os m&eacute;dicos aplicavam o material em soldados feridos para estancar hemorragias e ganhar tempo enquanto eles eram transportados dos campos de batalha para hospitais. De l&aacute; para c&aacute;, o emprego dessas subst&acirc;ncias ganhou mais espa&ccedil;o e, a seguir, voc&ecirc; pode conferir alguns exemplos de como elas ajudam os cirurgi&otilde;es a &ldquo;consertar&rdquo; problemas:
<h2>1 &ndash; Cortes e ferimentos</h2>
Hoje em dia, nem todos os m&eacute;dicos &ldquo;remendam&rdquo; cortes e ferimentos mais superficiais com suturas. Muitos j&aacute; usam um tipo de adesivo desenvolvido especialmente para esse fim &mdash; o 2-octil cianoacrilato &mdash; conhecido pelo nome comercial de Dermabond. Esse material &eacute; especialmente indicado para fechar lacera&ccedil;&otilde;es na face, bra&ccedil;os, pernas e torso, e sua aplica&ccedil;&atilde;o dispensa a necessidade de anestesia e um poss&iacute;vel retorno para remo&ccedil;&atilde;o de pontos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/15/pessoa-com-ferimento-na-mao-15122342134003.jpg" alt="Pessoa com ferimento na m&atilde;o" />(Pixabay/Corey Ryan Hanson)
Segundo Maria, para &ldquo;colar&rdquo; o corte, o m&eacute;dico ou cirurgi&atilde;o simplesmente segura as extremidades do corte, aplica o Dermabond ao longo do machucado e depois de 20 ou trinta segundos o material seca e mant&eacute;m o ferimento fechado. O pr&oacute;prio processo de cicatriza&ccedil;&atilde;o se encarrega de eliminar a cola, o que geralmente leva cerca de uma semana, mas tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel remover o excesso dela com pomadas antibi&oacute;ticas e lo&ccedil;&otilde;es para a pele.
<h2>2 &ndash; Ossos</h2>
De acordo com Maria, o Dermabond tamb&eacute;m pode ser usado para colar ossos! Mais especificamente, o material pode ser empregado para fixar o esterno, o osso que fica na parte dianteira do peito, entre as costelas, protegendo o cora&ccedil;&atilde;o. Durante cirurgias card&iacute;acas de &ldquo;peito aberto&rdquo;, essa estrutura precisa ser seccionada para que os m&eacute;dicos tenham acesso ao &oacute;rg&atilde;o e, para consert&aacute;-lo depois, quando poss&iacute;vel, eles usam a bendita cola.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/15/o-esterno-15122428659004.jpg" alt="O esterno" />(Wikimedia Commons/Anatomography)
Estudos demonstraram que, al&eacute;m de tornar o p&oacute;s-operat&oacute;rio menos traum&aacute;tico, o uso do Dermabond acelera o processo de cicatriza&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, quando o material &eacute; usado inclusive nas suturas, a cola oferece 75% mais resist&ecirc;ncia do que os pontos convencionais e, como ela possui propriedades antimicrobianas, ela ajuda a reduzir o risco de infec&ccedil;&otilde;es significativamente nos primeiros dias ap&oacute;s a opera&ccedil;&atilde;o.
<h2>3 &ndash; Hemorragias</h2>
Segundo Maria, outra utilidade dos adesivos t&oacute;picos &eacute; a de controlar hemorragias, especialmente as que ocorrem em estruturas extremamente delicadas e de dif&iacute;cil acesso. Um exemplo de uso &eacute; em cirurgias realizadas para evitar que aneurismas &mdash; isto &eacute;, &ldquo;bolhas&rdquo; de sangue que se formam nas veias &mdash; cerebrais estourem e causem sangramentos potencialmente letais.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/15/medicos-realizando-cirurgia-15122528951005.jpg" alt="M&eacute;dicos realizando cirurgia" />(Chemistry World)
Durante o delicado procedimento, os cirurgi&otilde;es criam uma esp&eacute;cie de &ecirc;mbolo no interior da veia ou art&eacute;ria afetada com o adesivo, cortando o fluxo sangu&iacute;neo e evitando, assim, que, caso ela estoure, ocorra uma hemorragia. Esse tipo de abordagem pode ser usado para tratar uma variedade de condi&ccedil;&otilde;es, incluindo algumas malforma&ccedil;&otilde;es em rec&eacute;m-nascidos, como &eacute; o caso do aneurisma da veia de Galeno e da malforma&ccedil;&atilde;o do seio dural.
<h2>4 &ndash; Em queimaduras</h2>
Dependendo da gravidade das queimaduras, os pacientes precisam receber enxertos de pele para evitar que tecidos internos e outras estruturas do organismo fiquem expostos e corram o risco de sofrer infec&ccedil;&otilde;es e traumas. Al&eacute;m disso, esse tipo de tratamento tamb&eacute;m estimula a recupera&ccedil;&atilde;o da &aacute;rea afetada e reduz a ocorr&ecirc;ncia de cicatrizes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/15/adesivo-biologico-15122620995007.jpg" alt="Adesivo biol&oacute;gico" />(Materials Science/Wyss Institute at Harvard University)
De acordo com Maria, apesar de tradicionalmente os enxertos serem mantidos no lugar por meio de pontos e grampos, os m&eacute;dicos est&atilde;o come&ccedil;ando a usar adesivos para reduzir a dor e o trauma causado durante a remo&ccedil;&atilde;o das suturas. O material usado nesses casos &eacute; uma subst&acirc;ncia sint&eacute;tica produzida a partir do plasma obtido atrav&eacute;s de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103445-confira-a-importancia-de-doar-sangue-com-estas-curiosidades.htm" target="_blank">doa&ccedil;&otilde;es de sangue</a> e que simula uma prote&iacute;na produzida pelo organismo e que funciona como uma cola biol&oacute;gica.
<h2>B&ocirc;nus</h2>
<h3>Curiosidade interessante:</h3>
A gente n&atilde;o podia deixar de incluir uma mega curiosidade descrita por Maria em seu artigo: segundo ela, foram os <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=antigos+eg%C3%ADpcios" target="_blank">antigos eg&iacute;pcios</a> quem desenvolveram o m&eacute;todo de fechar ferimentos com o uso de agulha e linha, m&eacute;todo esse que se assemelha bastante ao que continua em uso at&eacute; hoje! Antes de essa civiliza&ccedil;&atilde;o ter a ideia de &ldquo;costurar&rdquo; machucados, cortes e outras lacera&ccedil;&otilde;es eram tratadas com coisas como teias de aranhas ou grampos feitos a partir das mand&iacute;bulas de insetos.
*Publicado em 15/9/2017

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4 problemas que os médicos podem “consertar” usando cola!

Imagem de 10 truques imperdíveis para quem tem mania de limpeza no site Mega Curioso

Confira uma seleção de dicas que podem facilitar a sua vida na hora de se livrar da sujeira

Mesmo que voc&ecirc; n&atilde;o seja um verdadeiro man&iacute;aco por limpeza, a verdade &eacute; que nunca &eacute; demais conhecer alguns truques que facilitem a sua vida na hora de eliminar sujeirinhas indesej&aacute;veis ou manchas persistentes.
Afinal, quem &eacute; que n&atilde;o quer usar fones de ouvido limpinhos, ver os t&ecirc;nis voltando a ficar branquinhos, dar um jeito em panelas queimadas ou descobrir como se livrar de marcas de batom incriminadoras? Pois n&oacute;s aqui do Mega Curioso reunimos essas e outras dicas de limpeza na lista a seguir. Confira:
<h2>1 &ndash; Manchas nas axilas</h2>
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Sabe aquelas desagrad&aacute;veis e persistentes manchas que aparecem nas axilas de camisetas e camisas? Para se livrar delas, misture uma colher de sopa de detergente l&iacute;quido &mdash; desses para lavar lou&ccedil;a &mdash;, entre 3 e 4 colheres de sopa de &aacute;gua oxigenada e um par de colheres de bicarbonato de s&oacute;dio sobre a &aacute;rea afetada e d&ecirc; uma boa esfregada.
<h2>2 &ndash; Objetos de cobre</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/26/26180624061585.jpg" />
Se voc&ecirc; possui objetos de cobre &mdash; como panelas e enfeites &mdash;, ent&atilde;o voc&ecirc; sabe que com o tempo eles v&atilde;o escurecendo e se tornando mais opacos. Para remediar a situa&ccedil;&atilde;o, esfregue um lim&atilde;o cortado ao meio coberto com sal sobre a superf&iacute;cie do objeto que voc&ecirc; deseja que volte a brilhar.
<h2>3 &ndash; Panelas queimadas</h2>
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Por mais que sejamos cuidadosos, &eacute; inevit&aacute;vel queimar as panelas de vez quando. E, quando isso acontece, uma das primeiras coisas que surgem nas nossas mentes &eacute; o trabalh&atilde;o que teremos para deix&aacute;-las brilhando novamente. Entretanto, n&atilde;o existe motivo para tanto sofrimento, pois limpar uma panela queimada &eacute; mais simples do que parece.
Basta misturar um pouco de &aacute;gua com uma x&iacute;cara de vinagre e levar a panela ao fogo at&eacute; a mistura come&ccedil;ar a ferver. Ent&atilde;o, adicione duas colheres de sopa de bicarbonato de s&oacute;dio, descarte o excesso da mescla de &aacute;gua e vinagre e esfregue bem.
<h2>4 &ndash; Panelas de ferro</h2>
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E, j&aacute; que estamos no assunto das panelas, para higienizar as de ferro, use uma esponja macia e uma pasta feita de sal e um pouco de &aacute;gua. O sal funciona como um abrasivo natural que ajuda a remover restos de comida da superf&iacute;cie da panela, al&eacute;m de absorver parte da gordura sem prejudicar as caracter&iacute;sticas do material. Depois de limpa, seque a panela sobre o fogo e, ap&oacute;s esfriar, espalhe uma pequena quantidade de &oacute;leo vegetal para evitar que ela enferruje.
<h2>5 &ndash; T&aacute;buas de corte</h2>
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Como voc&ecirc; sabe, n&atilde;o adianta simplesmente lavar as t&aacute;buas de corte com &aacute;gua e sab&atilde;o para se livrar de poss&iacute;veis restos de alimentos e germes. No caso das t&aacute;buas de madeira ou bambu, depois de lav&aacute;-las com detergente como de costume, voc&ecirc; pode espalhar um pouco de sal sobre a superf&iacute;cie e esfregar cuidadosamente com a metade de um lim&atilde;o, enxaguar bem com &aacute;gua quente e deixar secar completamente antes de guardar.
J&aacute; para higienizar as t&aacute;buas de pl&aacute;stico, voc&ecirc; pode deix&aacute;-las de molho durante pelo menos uma hora em uma mistura de &aacute;gua quente e &aacute;gua sanit&aacute;ria. S&oacute; tome cuidado para n&atilde;o manchar as roupas que voc&ecirc; estiver usando!
<h2>6 &ndash; Foninhos de ouvido</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/26/26180752201590.jpg" />
&Agrave;s vezes voc&ecirc; fica com nojinho dos seus fones de ouvido? Pois, para que eles fiquem sempre bem limpinhos, basta umedecer &mdash; cuidado para n&atilde;o encharcar! &mdash; um cotonete com um pouco de &aacute;lcool isoprop&iacute;lico e higienizar a superf&iacute;cie com cuidado.
<h2>7 &ndash; Purpurina</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/26/26180811873591.jpg" />
Se voc&ecirc; &mdash; man&iacute;aco por limpeza &mdash; j&aacute; derrubou um vidro de purpurina no ch&atilde;o, ent&atilde;o voc&ecirc; sabe o pesadelo que &eacute; se livrar das malditas part&iacute;culas brilhantes, n&atilde;o &eacute; mesmo? Pois, antes de se desesperar e esperar que o produto se espalhe at&eacute; a sua alma, pegue um peda&ccedil;o de massa de modelar (a boa e velha massinha) e v&aacute; recolhendo o material.
<h2>8 &ndash; Marcas de batom</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/26/26180832762593.jpg" />
Independente da forma como voc&ecirc; conseguiu uma mancha de batom na gola da camisa &mdash; ou em qualquer outra pe&ccedil;a de roupa &mdash;, &eacute; poss&iacute;vel se livrar do sinal incriminador facilmente. Basta aplicar spray de cabelo sobre o local e deixar agir por cerca de 10 minutos. Depois, em vez de esfregar, v&aacute; dando batidinhas com um pano &uacute;mido e lave o tecido normalmente.
<h2>9 &ndash; Tinta de caneta</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/26/26180851138595.jpg" />
O spray de cabelo n&atilde;o serve apenas para remover as provas do crime de golas de camisa. Ele tamb&eacute;m pode ser usado para eliminar manchas de tinta de caneta de tecidos. Assim, aplique uma generosa quantidade do spray sobre a &aacute;rea a ser limpa e depois use uma esponja ou pano &uacute;mido para remover o excesso do produto &mdash; mas fa&ccedil;a isso aplicando press&atilde;o sobre o local tratado sem esfregar &mdash;, repetindo a opera&ccedil;&atilde;o at&eacute; a mancha sumir completamente.
<h2>10 &ndash; T&ecirc;nis</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/01/26/26180908080596.jpg" />
Voc&ecirc; quer deixar as bordas dos seus t&ecirc;nis velhos branquinhas de novo? Coloque um pouco de pasta de dentes e em um peda&ccedil;o de l&atilde; de a&ccedil;o &mdash; mais conhecida como Bombril &mdash; e esfregue as partes sujas do cal&ccedil;ado com vontade. Opcionalmente, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode usar uma escova de dente velha para fazer o servi&ccedil;o.
*Publicado em 26/01/2015

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10 truques imperdíveis para quem tem mania de limpeza

Imagem de Conheça a lista dos 7 cumes: os pontos mais altos de todos os continentes no site Mega Curioso

Saiba mais sobre o desafio que envolve escalar as montanhas mais altas dos sete cantos do planeta

Se voc&ecirc; &eacute; f&atilde; de escaladas e montanhismo, &eacute; prov&aacute;vel que j&aacute; tenha ouvido falar sobre os Sete Cumes. Basicamente, trata-se das montanhas mais altas de cada continente, e a escalada de todas elas se tornou um famoso desafio internacional. Contudo, existe uma famosa discuss&atilde;o sobre o circuito oficial de montanhas.
O primeiro aventureiro a conquistar todos os cumes foi o norte-americano Richard Bass em 1985, que determinou a lista dividindo o continente americano em Norte e Sul (com o Monte McKinley, no Alasca, e o Aconc&aacute;gua, na Argentina), al&eacute;m de incluir representantes da Europa (Monte Elbrus, R&uacute;ssia), &Aacute;frica (Kilimanjaro), &Aacute;sia (Everest), Ant&aacute;rtida (Maci&ccedil;o Vinson) e Austr&aacute;lia (Monte Kosciuszko).
<h2>Circuitos alternativos</h2>
No entanto, outros alpinistas defendem que o Kosciuszko n&atilde;o &eacute; o local mais elevado da Oceania, considerando em seu lugar a Pir&acirc;mide Carstensz, localizada na Nova Guin&eacute;, como a montanha mais alta dessa regi&atilde;o. Nesse caso, quem desbravou primeiro os sete cumes mais altos do planeta foi o lend&aacute;rio alpinista canadense Pat Marrow, em 1986.
Gra&ccedil;as a essa famosa contenda, est&aacute; se tornando cada vez mais comum que as duas montanas (Monte Kosciuszko e Pir&acirc;mide Carstensz) sejam escaladas pelos montanhistas. Voc&ecirc; pode conferir abaixo &mdash; em ordem de menor para maior altitude &mdash; quais s&atilde;o os sete (ou oito!) cumes que fazem parte desse perigoso desafio e decidir qual dos dois circuitos &eacute; o mais interessante:
<h2>7 &ndash; Pir&acirc;mide Carstensz</h2>
Coordenadas: 04&deg;40&rsquo;30"S 140&deg;05&rsquo;06"E
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/3701002532215454.jpg" alt="" width="640" height="435" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Puncakjaya.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Conhecida tamb&eacute;m pelo nome de Puncak Jaya, a Pir&acirc;mide Carstensz &eacute; considerada a montanha mais alta da Oceania, com 4.884 metros, fazendo parte do circuito alternativo ao proposto por Richard Bass. Para escalar esse cume, &eacute; necess&aacute;rio ter uma autoriza&ccedil;&atilde;o especial do governo da Indon&eacute;sia, e a Carstensz &eacute; a montanha insular mais alta do planeta.
<h2>7 &ndash; Monte Kosciuszko</h2>
Coordenadas: 36&deg;27&rsquo;S 148&deg;16&rsquo;E
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/3701002532215521.jpg" alt="" width="640" height="410" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mount_Kosciuszko.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Localizado na Austr&aacute;lia, o Monte Kosciuszko conta com 2.228 metros de altitude e n&atilde;o &eacute; tido como muito desafiador. Ali&aacute;s, existe uma trilha com 7 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o que conduz at&eacute; o topo, e qualquer pessoa com um pouco de habilidade e n&iacute;vel mediano de forma f&iacute;sica &eacute; capaz de vencer o desafio.
<h2>6 &ndash; Maci&ccedil;o Vinson</h2>
Coordenadas: 78&deg;31&prime;31&Prime;S 85&deg;37&prime;01&Prime;O
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/370100253221571.jpg" alt="" width="640" height="317" />Fonte da imagem: <a href="http://7summits.com/" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/The 7 summits</a>
Com 4.897 metros de altitude, o Maci&ccedil;o Vinson fica situado no extremo sul da Ant&aacute;rtida e, embora sua escalada n&atilde;o seja considerada tecnicamente dif&iacute;cil, as condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas extremas o tornam um complicado desafio.
<h2>5 &ndash; Monte Elbrus</h2>
Coordenadas:&nbsp;43&deg;21&rsquo;18"N 42&deg;26&rsquo;21"E
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/3701002532215736.jpg" alt="" width="640" height="373" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Mount_Elbrus_May_2008.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Representando a Europa, o Monte Elbrus est&aacute; localizado na R&uacute;ssia e conta com 5.642 metros de altitude. Com neves eternas que alimentam dezenas de geleiras que d&atilde;o origem a v&aacute;rios rios, a ascens&atilde;o ao Elbrus &eacute; considerada perigosa e j&aacute; cobrou a vida de v&aacute;rios alpinistas inexperientes.
<h2>4 &ndash; Monte Kilimanjaro</h2>
Coordenadas: 3&deg;3&rsquo;54.99"S 37&deg;21&rsquo;32.67"E
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/370100253221585.jpg" alt="" width="640" height="431" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Kibo_summit_of_Mt_Kilimanjaro_001.JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Situado ao norte da Tanz&acirc;nia, esse famoso monte possui 5.991,8 metros de altitude e &eacute; considerado como um dos Patrim&ocirc;nios da Humanidade da UNESCO. Trata-se de um antigo vulc&atilde;o com a parte de cima coberta de neve; por estar localizado no meio de uma plan&iacute;cie da savana, ele oferece um belo e &uacute;nico contraste na paisagem. A escalada n&atilde;o &eacute; considerada tecnicamente complicada, embora seja muito longa e cansativa.
<h2>3 &ndash; Monte McKinley</h2>
Coordenadas: 63&deg;05&rsquo;51"N 151&deg;0&rsquo;20"O
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/3701002532215836.jpg" alt="" width="640" height="274" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Denali_Mt_McKinley.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Tamb&eacute;m conhecido como Denali, como era chamado originalmente, o Monte McKinley est&aacute; localizado no Alasca e conta com 6.194 metros de altitude. O grau de dificuldade existe por conta de sua localiza&ccedil;&atilde;o, pois, ao estar distante da Linha do Equador, isso significa que seus dias e noites s&atilde;o extremamente frios, mais frios inclusive do que no Monte Everest.
<h2>2 &ndash; Aconc&aacute;gua</h2>
Coordenadas: 32&deg;39&rsquo;11"S 70&deg;0&rsquo;43"O
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/3701002532215930.jpg" alt="" width="640" height="445" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:ACONCAGUA-2010.JPG" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
O segundo representante das Am&eacute;ricas, o Aconc&aacute;gua est&aacute; localizado nos Andes Argentinos e conta com incr&iacute;veis 6.960,8 metros de altitude. Uma de suas rotas, a convencional, n&atilde;o &eacute; considerada muito dif&iacute;cil pelos montanhistas, mas a escalada pela face sul, com seus enormes blocos de gelo, &eacute; tida como uma das mais perigosas do mundo.
<h2>1 &ndash; Monte Everest</h2>
Coordenadas: 27&deg;59&rsquo;N 86&deg;55&rsquo;E
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/37010025322151046.jpg" alt="" width="640" height="353" />Fonte da imagem: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:IMG_2124_Everest.jpg" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikip&eacute;dia </a>
Como todo mundo sabe, o Monte Everest &eacute; a montanha mais alta do mundo, com 8.848,43 metros (com gelo) de altitude. Ela est&aacute; situada na cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Nepal e a China. Milhares de montanhistas j&aacute; tentaram chegar ao cume dessa incr&iacute;vel montanha, e pouco mais da metade consegue finalizar a escalada com sucesso.
<h2>Mais curiosidades sobre os Sete Cumes:</h2>
<ul>
<li>Mais de 350 pessoas j&aacute; completaram o desafio dos Sete Cumes;</li>
<li>30% dessas pessoas escalaram as duas montanhas &mdash; Monte Kosciuszko e Pir&acirc;mide Carstensz &mdash; que s&atilde;o objeto de discuss&atilde;o entre os circuitos;</li>
<li>Mais de 50 mulheres j&aacute; completaram o desafio;</li>
<li>A pessoa mais velha a escalar os Sete Cumes foi o espanhol Ramon Blanco, com 74 anos de idade, e o mais jovem foi o norte-americano Jordan Romero, com 15;</li>
<li>O primeiro brasileiro a vencer os Sete Cumes foi Waldemar Niclevicz, em 1997, que escalou tanto a Pir&acirc;mide Carstensz como o Monte Kosciuszko; Manoel Morgado foi o segundo, embora tenha inclu&iacute;do apenas o Kosciuszko em seu circuito; outros brasileiros que tamb&eacute;m j&aacute; conclu&iacute;ram o desafio s&atilde;o Rosier Alexandre, Carlos Santalena e Ana Elisa Boscarioli.</li>
</ul>
*Publicado em 22/4/2013

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Conheça a lista dos 7 cumes: os pontos mais altos de todos os continentes

Imagem de Albino: você já viu um arco-íris desprovido de cores? no megacurioso

Prepare-se para ficar deslumbrado com este belíssimo fenômeno meteorológico

Qual &eacute; a caracter&iacute;stica mais marcante dos arco-&iacute;ris? As cores, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? E se diss&eacute;ssemos para voc&ecirc; que n&atilde;o s&oacute; existem diversos tipos de arco-&iacute;ris, como inclusive uma variedade que &eacute; praticamente desprovida de cores e parece toda branquinha? Isso mesmo, um arco-&iacute;ris albino, por assim dizer.
De acordo com David Nield, do portal <a href="http://www.sciencealert.com/this-stunning-white-rainbow-is-made-from-fog-and-water" target="_blank">Science Alert</a>, esses arco-&iacute;ris sem as cores s&atilde;o conhecidos pelo nome de arcos brancos e, assim como os arco-&iacute;ris coloridos, eles ocorrem quando a luz solar atinge as got&iacute;culas de &aacute;gua presentes na atmosfera. A diferen&ccedil;a &eacute; que esses fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos surgem quando os raios solares iluminam as gotas que se encontram em suspens&atilde;o na neblina. Calma, j&aacute; vamos explicar melhor...
<h2>Arco albino</h2>
No caso dos arcos brancos, o que acontece &eacute; que, como as got&iacute;culas de &aacute;gua presentes na neblina s&atilde;o muito menores do que as de chuva, a refra&ccedil;&atilde;o se d&aacute; com menor intensidade. Em outras palavras, como a dimens&atilde;o das gotas s&atilde;o t&atilde;o pequeninas, a dispers&atilde;o da luz n&atilde;o ocorre e, portanto, a sua separa&ccedil;&atilde;o nas cores do espectro vis&iacute;vel tamb&eacute;m n&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160528800494.gif" />As got&iacute;culas de &aacute;gua se comportam de maneira semelhante ao prisma acima
As gotas de &aacute;gua que produzem os arco-&iacute;ris funcionam mais ou menos como o prisma que voc&ecirc; acabou de ver acima, produzindo todas as cores do espectro vis&iacute;vel. Contudo, as got&iacute;culas que formam a neblina processam a luz de uma maneira distinta. Nesse caso, a principal diferen&ccedil;a est&aacute; na difra&ccedil;&atilde;o (quando a luz encontra um obst&aacute;culo) que a neblina provoca, fazendo com que a luz se disperse mais do que ela &eacute; refletida, deixando&nbsp;vis&iacute;veis apenas as partes mais claras do arco.
Para que um arco albino perfeito se forme, &eacute; necess&aacute;rio que exista um banco de neblina relativamente difuso e pouco espesso, que permita que a luz solar passe atrav&eacute;s dele &mdash; e das got&iacute;culas de &aacute;gua. Na verdade, se algum dia voc&ecirc; se deparar com um arco branco e olhar para ele com bastante aten&ccedil;&atilde;o, vai notar que existe um pouquinho de cor sim, s&oacute; que elas ser&atilde;o incrivelmente t&ecirc;nues. Veja um exemplo disso a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160756160497.jpg" />Observe como na base existe um pouco de cor
Com rela&ccedil;&atilde;o ao formato dos arcos brancos, segundo o pessoal da NASA, eles s&atilde;o formados pelas got&iacute;culas que se encontram exatamente no &acirc;ngulo certo para desviar a luz solar diretamente na dire&ccedil;&atilde;o dos nossos olhos. Ali&aacute;s, j&aacute; que estamos no assunto do formato desses fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos, eles costumam ser bem mais largos do que os arco-&iacute;ris convencionais, mas n&atilde;o t&atilde;o grandes como eles.
<h2>Arcos de todos os tipos</h2>
Agora que voc&ecirc; j&aacute; conhece melhor os arcos brancos, deixe a gente falar um pouquinho sobre os demais tipos que existem! Existe um conhecido pelo nome de Gl&oacute;ria, que se caracteriza por ser um fen&ocirc;meno &oacute;ptico cuja satura&ccedil;&atilde;o de cores se encontra entre o arco-&iacute;ris e o arco branco e aparece na forma de um halo sobre a sombra de um observador. Confira um exemplo:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160621893496.jpg" />Glorioso, voc&ecirc; n&atilde;o concorda?
Tamb&eacute;m temos o arco lunar, que ocorre atrav&eacute;s do mesmo processo que forma os arco-&iacute;ris convencionais, s&oacute; que, em vez de ele ser produzido pela luz solar, &eacute; formado pela luminosidade da Lua. Vale destacar que, por conta de a quantidade de luz que chega at&eacute; n&oacute;s a partir do nosso sat&eacute;lite ser muito mais escassa do que a origin&aacute;ria do Sol, os arcos lunares s&atilde;o bem mais t&ecirc;nues.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/11/29/29160902364499.jpg" />Arco lunar
Ainda existem arco-&iacute;ris impressionantes com 360 graus, como um que foi avistado recentemente na Inglaterra &mdash; e que voc&ecirc; pode conferir no v&iacute;deo a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sxkjRbb45kY" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Arco-&iacute;ris como os das imagens acima, apesar de serem avistados apenas por alguns sortudos &mdash; que se encontram no lugar certo quando as condi&ccedil;&otilde;es ideais se apresentam &mdash;, s&atilde;o formados exatamente como os arco-&iacute;ris normais. Eles podem ser vistos quando o observador se encontra em um ponto bem alto, como o cara que gravou o v&iacute;deo, que estava trabalhando em uma torre de observa&ccedil;&atilde;o com 170 metros de altura.
Na realidade, n&oacute;s aqui em terra firme s&oacute; n&atilde;o vemos esses arcos completos por estarmos pr&oacute;ximos demais do solo! Quer ver uma m&aacute;gica acontecer bem diante dos seus olhos? Ent&atilde;o, assista a este v&iacute;deo incr&iacute;vel capturado por um drone em Cookstown, na Irlanda do Norte:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/6GGzvikbJOA" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Incr&iacute;vel, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;
*Publicado em 28/11/2016

thumb-image-2024-02-29T14:02:10.797Z

Albino: você já viu um arco-íris desprovido de cores?

Imagem de Como as corujas giram a cabeça sem romper as artérias? no site Mega Curioso

Se um humano tentasse virar sua cabeça a 270 graus, como as corujas, a morte seria inevitável. Saiba como essas aves incríveis conseguem tal façanha.

O pesco&ccedil;o humano &eacute; bastante delicado. N&atilde;o &eacute; &agrave; toa, por exemplo, que essa &eacute; a parte do corpo que assassinos adoram quebrar nas cenas de luta dos filmes de a&ccedil;&atilde;o. Por&eacute;m, o mesmo golpe, com as devidas propor&ccedil;&otilde;es respeitadas, poderia n&atilde;o ser t&atilde;o eficaz contra as corujas, j&aacute; que essas aves conseguem girar suas cabe&ccedil;as a 270°, sem qualquer dano.
Se uma pessoa tentasse rotacionar a cabe&ccedil;a de maneira semelhante, ela teria suas art&eacute;rias estouradas e acabaria morrendo. Ent&atilde;o por que isso n&atilde;o ocorre com as corujas? Para responder essa pergunta, pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, estudaram os corpos de 12 corujas congeladas que morreram ao se chocar contra carros, e encontraram revela&ccedil;&otilde;es surpreendentes.
<h2>Reservat&oacute;rio mant&eacute;m sangue correndo</h2>
Com a ajuda de exames cl&iacute;nicos como tomografias e angiografias, a equipe de pesquisadores chegou &agrave; conclus&atilde;o de que existem diversas adapta&ccedil;&otilde;es biol&oacute;gicas nessas aves que tornam esse movimento poss&iacute;vel. Para come&ccedil;ar, suas art&eacute;rias n&atilde;o passam atrav&eacute;s de cada v&eacute;rtebra e, quando o fazem, elas passam por canais bem maiores do que os encontrados no corpo humano. Isso, por si s&oacute;, j&aacute; torna menos prov&aacute;vel que o osso acabe pressionando e rompendo tecidos mais fr&aacute;geis.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/95378211451730.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://www.nsf.gov/news/special_reports/scivis/winners_2012.jsp" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fabian de Kok-Mercado</a>)
Outro mist&eacute;rio que permanecia sem solu&ccedil;&atilde;o era o fato de que, apesar de toda a tor&ccedil;&atilde;o do movimento, o sangue continua chegando at&eacute; o c&eacute;rebro do animal. Com a ajuda de constrastes aplicados &agrave;s veias das corujas, os cientistas descobriram que a evolu&ccedil;&atilde;o encontrou uma sa&iacute;da bastante eficaz para contornar o problema: as art&eacute;rias na base da cabe&ccedil;a da ave possuem a capacidade de se tornarem verdadeiros reposit&oacute;rios, garantindo que o sangue continue chegando at&eacute; o c&eacute;rebro.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/953782114517531.jpg" alt="" />Movimento da cabe&ccedil;a compensa falta de mobilidade ocular (Fonte da imagem: <a href="http://www.nsf.gov/news/special_reports/scivis/winners_2012.jsp" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fabian de Kok-Mercado</a>)
O estudo tamb&eacute;m rendeu ao ilustrador cient&iacute;fico Fabian de Kok-Mercado o pr&ecirc;mio do concurso <a href="http://www.nsf.gov/news/special_reports/scivis/winners_2012.jsp" target="_blank">International Science &amp; Engineering Visualization Challenge</a>, de 2012, cujo trabalho pode ser consultado nas ilustra&ccedil;&otilde;es deste texto.
*Publicado originalmente em 05/02/2013.
***
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Como as corujas giram a cabeça sem romper as artérias?

Imagem de Como acontece a chuva de sapos? no site Mega Curioso

A história relatada na bíblia pode parecer fantasiosa, mas o fenômeno é mais comum do que se imagina.

Embora muita gente associe as chuvas de sapos a eventos de origem divina &ndash; afinal, uma das passagens mais famosas da B&iacute;blia, a que trata das Pragas do Egito, inclui a invas&atilde;o de r&atilde;s &ndash;, a verdade &eacute; que esse fen&ocirc;meno n&atilde;o tem nada de sobrenatural. Ali&aacute;s, apesar de serem ligeiramente assustadoras, sabia que essas curiosas chuvas podem acontecer a qualquer momento?
O fen&ocirc;meno ocorre com uma simples soma de fatores: ventos fortes e animais leves. Ou seja, em uma tromba-d`&aacute;gua &ndash; quando um redemoinho encontra a &aacute;gua &ndash;, &eacute; poss&iacute;vel que sapos tamb&eacute;m sejam levados pelos ares.
O processo todo ocorre da seguinte maneira: um pequeno tornado se forma sobre a &aacute;gua, gerando a chamada tromba-d`&aacute;gua, que &eacute; formada por um sistema de alta press&atilde;o que precede grandes temporais.
Assim como em ciclones que se formam em terra, aqui, o centro dele &eacute; um t&uacute;nel de baixa press&atilde;o, que fica dentro de um cone de alta press&atilde;o. &Eacute; desta forma, que o ciclone consegue sugar objetos em seu caminho.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/3260677919123529.gif" alt="" /> Fonte da imagem: <a href="http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/magazine/3582802.stm" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/BBC</a>
Enquanto em terra os tuf&otilde;es pegam carros e vacas, na &aacute;gua s&atilde;o os sapos e r&atilde;s que acabam sugados pelo vortex, que continua levando os animais em seu trajeto. A chuva de sapos acontece exatamente quando o temporal atinge a terra. Com a mudan&ccedil;a de terreno, a tromba-d`&aacute;gua perde sua for&ccedil;a e, consequentemente, a press&atilde;o tamb&eacute;m diminui, liberando os objetos que estavam dentro dela, incluindo sapos.
A quantidade de sapos depende muito do tipo de tempestade e, principalmente, do local em que ela teve seu inicio. Existem registros de &ldquo;chuvas de sapo&rdquo; com milhares de animais, no entanto, &eacute; comum tamb&eacute;m observar &ldquo;chuvas&rdquo; de aranhas, p&aacute;ssaros e, principalmente, peixes.
*Publicado originalmente em 09/02/2013.
***
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Como acontece a chuva de sapos?

Imagem de 7 tecnologias dos povos antigos que você não sabia que existiam no site Mega Curioso

Pode ser difícil acreditar, mas civilizações de milênios atrás já possuíam computadores analógicos e vending machines de água-benta.

N&atilde;o h&aacute; d&uacute;vidas de que algumas civiliza&ccedil;&otilde;es antigas se destacaram no campo das ci&ecirc;ncias. Matem&aacute;tica, medicina e astronomia s&atilde;o apenas alguns dos exemplos que nos v&ecirc;m &agrave; mente em um primeiro momento. Mas houve tamb&eacute;m muita inova&ccedil;&atilde;o tecnol&oacute;gica realizada pelos povos de mil&ecirc;nios atr&aacute;s. Isso &eacute; o que garantem alguns arque&oacute;logos que, hoje, recorrem at&eacute; mesmo &agrave; computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica para tentar reconstruir alguns dos mecanismos daquela &eacute;poca.
Obviamente, n&atilde;o &eacute; f&aacute;cil deduzir como funcionavam as &ldquo;tatarav&oacute;s&rdquo; de muitas das tecnologias que usamos hoje. Por mais que pesquisadores se dediquem &agrave; tarefa de decifrar essas m&aacute;quinas antigas, muitas permanecem em mist&eacute;rio ainda hoje, sem sabermos ao certo como elas funcionavam. Mesmo assim, h&aacute; casos muito curiosos de inven&ccedil;&otilde;es que surpreendem pela &eacute;poca em que foram criadas. Confira!
<h2>1. Garrafa de vinho com refil autom&aacute;tico</h2>
H&aacute; um nome que aparecer&aacute; com frequ&ecirc;ncia nesta lista: Heron de Alexandria. Esse matem&aacute;tico e mec&acirc;nico grego foi um dos homens mais s&aacute;bios do in&iacute;cio do s&eacute;culo I d.C. e foi o inventor de mecanismos muito impressionantes. Para come&ccedil;ar, h&aacute; registros arqueol&oacute;gicos de que Heron havia constru&iacute;do uma ta&ccedil;a cujo vinho nunca acabava, recompletando automaticamente o espa&ccedil;o vazio &agrave; medida que algu&eacute;m enchia a cara.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676115714.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/taca-de-vinho-01232458063044.jpg" alt="Ta&ccedil;a de vinho" />Que tal uma ta&ccedil;a cujo vinho nunca acaba? (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Mick Stephenson/Wikipedia)
O c&aacute;lice era conectado a um reservat&oacute;rio por meio de um tubo. Quando algu&eacute;m bebia o vinho, o n&iacute;vel do reservat&oacute;rio diminu&iacute;a e liberava a sa&iacute;da de l&iacute;quido por um tamp&atilde;o. Assim que o n&iacute;vel era restabelecido, o tamp&atilde;o voltava a bloquear essa passagem. Ainda hoje, muitos estudantes de engenharia foram incapazes de recriar esse dispositivo e, aparentemente, os bo&ecirc;mios da &eacute;poca tinham que tomar vinho de &ldquo;canudinho&rdquo; para que tudo funcionasse corretamente.
<h2>2. Motor a vapor</h2>
A eol&iacute;pila &eacute; uma m&aacute;quina projetada por Heron de Alexandria e que, para muitos, &eacute; considerada como sendo o primeiro motor a vapor documentado da Hist&oacute;ria. O aparelho era composto por uma c&acirc;mara com tubos curvados, por onde o vapor da &aacute;gua aquecida seria expelido, fazendo com que a c&acirc;mara girasse.
<iframe width="480" height="360" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/RDABtbUXzYs?version=3&amp;hl=en_US&amp;rel=0"></iframe>
A inven&ccedil;&atilde;o era mais uma prova de conceito do que uma ferramenta &uacute;til, mas n&atilde;o deixa de ser impressionante. Heron chegou a adaptar esse conceito em m&aacute;quinas mais &uacute;teis posteriormente, como uma forma de automatizar o levantar e baixar das cortinas de um teatro. No v&iacute;deo acima &eacute; poss&iacute;vel conferir uma eol&iacute;pila em a&ccedil;&atilde;o.
<h2>3. Vending machine de &aacute;gua-benta</h2>
Quem acompanha o <a href="http://www.megacurioso.com.br" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; sabe dessa inven&ccedil;&atilde;o de Heron de Alexandria. No artigo em que listamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/invencoes-malucas/35450-10-vending-machines-completamente-malucas.htm" target="_blank">10 vending machines completamente malucas</a>, contamos que Heron de Alexandria tamb&eacute;m foi o inventor da primeira m&aacute;quina de venda da Hist&oacute;ria, que entregava &aacute;gua-benta para os fi&eacute;is que depositavam uma moeda no mecanismo.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676115335.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/vending-machine-01234237951039.jpg" alt="Vending machine" />Herond e Alexandria e esquema t&eacute;cnico de seu invento (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/io9)
&Eacute; claro que, naquela &eacute;poca, a m&aacute;quina era mais rudimentar. A moeda depositada ca&iacute;a sobre uma alavanca e, &agrave; medida que a &aacute;gua-benta enchia um recipiente, a moeda se deslocava da alavanca, fazendo com que apenas a quantidade correta de &aacute;gua fosse vendida. Tudo isso para que os fi&eacute;is n&atilde;o pegassem mais do que precisavam.
<h2>4. Pist&atilde;o de a&ccedil;&atilde;o dupla</h2>
Tamb&eacute;m conhecido como o pai da pneum&aacute;tica, o matem&aacute;tico e engenheiro grego Ctes&iacute;bio ficou famoso historicamente pela utiliza&ccedil;&atilde;o de ar comprimido na realiza&ccedil;&atilde;o de seus trabalhos. Uma de suas inven&ccedil;&otilde;es de maior sucesso &eacute;, sem d&uacute;vida, o pist&atilde;o de a&ccedil;&atilde;o dupla. Enquanto um pist&atilde;o se levanta e deixa a &aacute;gua entrar, outro abaixa e empurra o l&iacute;quido para fora de uma c&acirc;mara, provocando um fluxo constante de &aacute;gua.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/650879667611510.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/bomba-romana-01233403641048.jpg" alt="Bomba romana" />Bomba romana de combate a inc&ecirc;ndios usa ideias de Ctes&iacute;bio (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/100 Falcons)
Com isso, Ctes&iacute;bio, que viveu entre 285 e 222 a.C., acabou proporcionando a base para a inven&ccedil;&atilde;o posterior do motor moderno e da bomba de inc&ecirc;ndio, que foi inclusive utilizada pelos romanos para combater o fogo.
<h2>5. Porta autom&aacute;tica</h2>
Quando voc&ecirc; passar por uma dessas portas que se abrem sozinhas, agrade&ccedil;a ao grande Heron de Alexandria. Apesar de o professor de Estudos Gregos e Romanos da Universidade de Calgary, John Humphrey, ter declarado &agrave; Smithsonian Magazine que dificilmente algu&eacute;m teria constru&iacute;do uma porta dessas naquela &eacute;poca, &eacute; do s&eacute;culo I d.C. o primeiro registro que temos da ideia.
<iframe width="560" height="315" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/LE2qyZ7hUxU?version=3&amp;hl=en_US&amp;rel=0"></iframe>
Basta ler a s&iacute;ntese do funcionamento do mecanismo pensado por Heron para ter uma ideia da dificuldade de implement&aacute;-lo. Um sacerdote acenderia o fogo em uma parte espec&iacute;fica do altar do templo. Com isso, o ar se aqueceria e aumentaria de volume. Esse ar mais pesado faria com que um cont&ecirc;iner cheio de &aacute;gua derramasse o l&iacute;quido em um balde. &Agrave; medida que o balde enchesse, uma s&eacute;rie de polias e engrenagens ajudaria a levantar a porta do templo.
<h2>6. Computador anal&oacute;gico</h2>
Por mais incr&iacute;vel que pare&ccedil;a, os gregos do s&eacute;culo I a.C. tamb&eacute;m possu&iacute;am computadores. Eles n&atilde;o podiam jogar fazendinha, mas a M&aacute;quina de Antic&iacute;tera era uma esp&eacute;cie de computador anal&oacute;gico capaz de calcular posi&ccedil;&otilde;es astron&ocirc;micas. As primeiras pe&ccedil;as desse mecanismo foram encontradas em 1900, quando mergulhadores exploravam o local de um naufr&aacute;gio que ocorreu mais de 2 mil anos atr&aacute;s.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/mecanismo-antigo-01233602016037.jpg" alt="Mecanismo antigo" /> Fragmento da M&aacute;quina de Antic&iacute;tera exposto em museu (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wikimedia Commons)
Com o passar do tempo, o esfor&ccedil;o de muitos estudiosos e a ajuda da computa&ccedil;&atilde;o gr&aacute;fica, foi descoberto que as engrenagens coletadas no fundo mar faziam parte de um grande computador, uma esp&eacute;cie de rel&oacute;gio astron&ocirc;mico que s&oacute; viria a reaparecer na humanidade 15 s&eacute;culos mais tarde. Hoje, a M&aacute;quina de Antic&iacute;tera est&aacute; exposta no Museu Arqueol&oacute;gico Nacional de Atenas, junto com uma reconstru&ccedil;&atilde;o do computador.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/65087966761262.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/mecanismo-01233936054038.jpg" alt="Mecanismo" />R&eacute;plica em exposi&ccedil;&atilde;o da M&aacute;quina de Antic&iacute;tera (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Wired)
<h2>7. Bateria de Bagd&aacute;</h2>
Como se n&atilde;o bastasse o computador anal&oacute;gico dos gregos, h&aacute; ind&iacute;cios arqueol&oacute;gicos de que baterias haviam sido constru&iacute;das no Oriente M&eacute;dio por volta do ano 200 a.C. Descobertas em 1938, pelo alem&atilde;o Wilhelm Konig, as Baterias de Bagd&aacute; s&atilde;o, na verdade, cinco vasos de argila com cerca de 13 cent&iacute;metros de altura, que cont&ecirc;m um cilindro de cobre que protege uma barra de ferro e uma tampa de betume.
<img src="../..https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/6508796676113813.jpg" alt=" /><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/09/01/baterias-de-bagdad-01234839493040.jpg" alt="Baterias de Bagdad" />Baterias de Bagd&aacute; poderiam ser usadas para galvanizar superf&iacute;cies (Fonte da imagem: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Oddx)
Os vasos encontrados apresentavam sinais de corros&atilde;o, e testes revelaram a presen&ccedil;a de agentes &aacute;cidos, como vinagre ou vinho. Muitos arque&oacute;logos acreditam que esses objetos funcionavam mesmo como baterias, mas poucos t&ecirc;m certeza da aplica&ccedil;&atilde;o que os iranianos faziam na &eacute;poca da dinastia ars&aacute;cida. A hip&oacute;tese mais prov&aacute;vel &eacute; a de que essa inven&ccedil;&atilde;o era usada para galvanizar superf&iacute;cies, ou seja, recobrir algo com uma camada met&aacute;lica.
*Publicado originalmente em 06/02/2013.
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7 tecnologias dos povos antigos que você não sabia que existiam

Imagem de A Terra tem mais de uma lua? A resposta é sim! no site Mega Curioso

Conhecidos como miniluas, asteroides entram em órbita transformando-se em luas temporárias.

A informa&ccedil;&atilde;o causa bastante espanto na maioria das pessoas: a Terra n&atilde;o tem apenas uma lua, mas conta com v&aacute;rias. Isso n&atilde;o significa que tudo o que aprendemos na escola esteja completamente errado.
A lua que vemos todas as noites no c&eacute;u &eacute; apenas o maior sat&eacute;lite natural em &oacute;rbita ao redor de nosso planeta. No entanto, a gravidade da Terra &eacute; capaz de atrair centenas de asteroides, transformando-os no que a ci&ecirc;ncia chama de &ldquo;miniluas&rdquo;. Os objetos, no entanto, ficam pr&oacute;ximos ao planeta apenas provisoriamente.
Os asteroides s&atilde;o de diversos tamanhos, e estudos mostram que atualmente existem dois deles orbitando o planeta, um do tamanho aproximado de uma m&aacute;quina de lavar lou&ccedil;as e outro com mais de seis metros de di&acirc;metro.
No entanto, de tempos em tempos, astr&ocirc;nomos conseguem observar a aproxima&ccedil;&atilde;o de asteroides com o tamanho comparado a enormes caminh&otilde;es. Embora a Terra n&atilde;o tenha a gravidade t&atilde;o forte quanto a de J&uacute;piter, ela tamb&eacute;m &eacute; capaz de transformar estes enormes objetos em sat&eacute;lites naturais sem qualquer risco de colis&atilde;o.
&Eacute; exatamente por este motivo que as miniluas atualmente s&atilde;o objetos de cobi&ccedil;a dos pesquisadores. O astr&ocirc;nomo Robert Jedicke, pesquisador da Universidade do Hava&iacute;, defendeu esta semana em um encontro no Alabama a proposta de usar telesc&oacute;pios como ca&ccedil;adores destes objetos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/2/materias/7228939509133024.jpg" alt="" />Rota de mini lua &eacute; observada Fonte da imagem: <a href="http://earthsky.org/space/does-earth-have-a-second-moon" target="_blank">Reprodu&ccedil;&atilde;o/EarthSky</a>
Para ele, com a captura dos asteroides, seria poss&iacute;vel ter acesso a informa&ccedil;&otilde;es preciosas sobre um dos maiores mist&eacute;rios da humanidade. "&Eacute; a pedra de Roseta do sistema solar. Trazer um peda&ccedil;o de material que nunca foi processado atrav&eacute;s da atmosfera e que n&atilde;o est&aacute; em solo terrestre pode significar uma riqueza enorme de informa&ccedil;&otilde;es sobre como o sistema solar se formou&rdquo;.
No entanto, grande parte das miniluas s&atilde;o muito pequenas, tendo apenas um metro de di&acirc;metro. Isso faz com que seja muito dif&iacute;cil identific&aacute;-las em &oacute;rbita, mesmo com toda a tecnologia atual. Inclusive, a ci&ecirc;ncia conta com uma categoria para asteroides ainda menores que passam a orbitar a Terra. Eles s&atilde;o chamados de &ldquo;quase-sat&eacute;lites&rdquo; e n&atilde;o podem ser considerados como luas secund&aacute;rias.
Mesmo com estas dificuldades, em entrevista ao Discovery News, o pesquisador da NASA Paul Chodas afirma que os estudos podem se intensificar nos pr&oacute;ximos anos. "H&aacute; um grande interesse em acompanhar esses objetos temporariamente capturados (TCOs) porque por um curto espa&ccedil;o de tempo eles s&atilde;o facilmente acess&iacute;veis tanto para o estudo cient&iacute;fico quanto, eventualmente, para a utiliza&ccedil;&atilde;o de seus recursos".
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Maria Luciana Rincón