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Descubra como esses dois produtos influenciaram o desenvolvimento da humanidade

J&aacute; pensou em como seriam as nossas vidas sem o sal e a especiarias para temperar um pouco as coisas? Pois esses dois ingredientes n&atilde;o se limitam apenas ao uso na culin&aacute;ria! Como voc&ecirc; deve se lembrar das aulas de Hist&oacute;ria, sua populariza&ccedil;&atilde;o n&atilde;o s&oacute; est&aacute; intimamente ligada &agrave; nossa sobreviv&ecirc;ncia, como tamb&eacute;m ao desenvolvimento de civiliza&ccedil;&otilde;es ao logo da exist&ecirc;ncia humana.
Tanto o sal como as especiarias foram usados no passado como moeda de troca, e foram indiretamente respons&aacute;veis pela cria&ccedil;&atilde;o e queda de Imp&eacute;rios. Al&eacute;m disso, ambos chegaram a ser considerados t&atilde;o &mdash; ou at&eacute; mais &mdash; valiosos do que o ouro, e ajudaram a moldar o mundo como conhecemos atualmente.
<h2>Uma pitadinha de sal</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22180912231776.jpg" />Dep&oacute;sitos de sal no Salar Uyuni, na Bol&iacute;via
Um dos registros mais antigos de que se tem not&iacute;cia e que faz men&ccedil;&atilde;o ao sal &eacute; um manuscrito chin&ecirc;s de farmacologia de 4,7 mil anos, que traz uma longa discuss&atilde;o sobre o emprego, m&eacute;todos de extra&ccedil;&atilde;o do elemento e a descri&ccedil;&atilde;o de mais 40 tipos diferentes de sal. Entretanto, o elemento come&ccedil;ou a ser usado pelos seres humanos muito antes do surgimento da hist&oacute;ria escrita, e foi gra&ccedil;as a ele que cidades inteiras se desenvolveram e se tornaram pr&oacute;speras.
O sal teve um enorme impacto no desenvolvimento das civiliza&ccedil;&otilde;es, j&aacute; que seu papel fundamental na preserva&ccedil;&atilde;o de alimentos n&atilde;o s&oacute; facilitou a sobreviv&ecirc;ncia, como permitiu a mobilidade das popula&ccedil;&otilde;es. Os nossos ancestrais seguiam animais em busca de alimento e sal, e suas trilhas foram se transformando em estradas &mdash; ao longo das quais pequenos grupos come&ccedil;aram a se fixar, dando origem a comunidades, cidades e, eventualmente, pa&iacute;ses inteiros.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22181009982777.jpg" />Solnitsata
O sal tamb&eacute;m teve um papel econ&ocirc;mico crucial ao longo da Hist&oacute;ria. A cidade europeia mais antiga de que se tem not&iacute;cia, Solnitsata, situada no territ&oacute;rio que hoje corresponde &agrave; Bulg&aacute;ria, floresceu por volta dos anos 4.700 e 4.200 a.C. nos arredores de valiosas nascentes de &aacute;gua salobra. Mais tarde, os fen&iacute;cios se transformaram em verdadeiros mestres na extra&ccedil;&atilde;o e com&eacute;rcio de sal, e foi com os antigos romanos que o com&eacute;rcio se expandiu de verdade.
<h2>Influ&ecirc;ncia romana</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22181333345783.jpg" />Via Salaria
Roma e Cartago entraram em guerra por volta do ano 250 a.C. pelo dom&iacute;nio da produ&ccedil;&atilde;o e distribui&ccedil;&atilde;o de sal pelo Mediterr&acirc;neo e Adri&aacute;tico. Os romanos venceram &mdash; aproveitaram para salgar as terras dos inimigos para torn&aacute;-las est&eacute;reis &mdash; e constru&iacute;ram uma verdadeira rede de rotas e estradas para viabilizar o transporte e a comercializa&ccedil;&atilde;o do produto.
Os soldados inclusive costumavam receber ra&ccedil;&otilde;es especiais de sal chamadas salarium argentum como pagamento &mdash; e da&iacute; teria surgido a palavra &ldquo;sal&aacute;rio&rdquo;. Vale lembrar que alguns historiadores negam que os romanos recebiam parte de seu pagamento na forma de sal. Segundo dizem, os militares ganhavam tudo em dinheiro, e a origem da palavra &ldquo;sal&aacute;rio&rdquo; estaria relacionada com a Via Salaria, a estrada usada para o transporte de sal at&eacute; Roma.
E j&aacute; que estamos no assunto da origem de palavras, o voc&aacute;bulo &ldquo;salada&rdquo; tamb&eacute;m tem seu surgimento relacionado com os romanos e o sal, j&aacute; que eles costumavam salgar verduras e legumes para dar mais sabor a esses alimentos. Mas, voltando &agrave; import&acirc;ncia econ&ocirc;mica do sal...
<h2>Dom&iacute;nios</h2>
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Na Gr&eacute;cia Antiga, o sal era utilizado no com&eacute;rcio de escravos, e na China, por volta do ano 110 a.C., o Imperador Han Wu Di proibiu o com&eacute;rcio do sal no mercado negro, punindo quem fosse pego negociando com a pena de morte &mdash; estabelecendo, assim, o monop&oacute;lio do com&eacute;rcio de sal no pa&iacute;s.
J&aacute; no s&eacute;culo 16, a Pol&ocirc;nia estabeleceu um vasto dom&iacute;nio gra&ccedil;as &agrave;s suas minas de sal, mas acabou perdendo tudo quando os alem&atilde;es introduziram o sal marinho na Europa, que at&eacute; hoje &eacute; considerado mais valioso do que o sal obtido a partir de dep&oacute;sitos minerais.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22181437743786.jpg" />Antiga mina de sal Wieliczka, localizada na Pol&ocirc;nia
Mais tarde, no s&eacute;culo 18, o aumento de um imposto sobre o sal &mdash; criado l&aacute; no s&eacute;culo 14 &mdash; inclusive foi um dos fatores que levou &agrave; Revolu&ccedil;&atilde;o Francesa, j&aacute; que a popula&ccedil;&atilde;o era for&ccedil;ada a comprar todo o sal de que precisava dos reis, e ainda era obrigada a pagar taxas abusivas pelo produto. E a cobran&ccedil;a de impostos pelos ingleses tamb&eacute;m serviu de motivo para o in&iacute;cio do movimento de desobedi&ecirc;ncia civil liderado por Gandhi na &Iacute;ndia durante os anos 30.
<h2>Uma pitadinha de pimenta</h2>
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Assim como aconteceu com o sal, o com&eacute;rcio de especiarias tamb&eacute;m foi extremamente importante para a civiliza&ccedil;&atilde;o humana. Sua hist&oacute;ria remonta h&aacute; mais de 4 mil anos, e teve origem gra&ccedil;as aos mercadores &aacute;rabes que traziam produtos de locais como a China, Indon&eacute;sia, Ceil&atilde;o &mdash; ou o atual Sri Lanka &mdash; e a &Iacute;ndia at&eacute; o Mediterr&acirc;neo atrav&eacute;s da Rota da Seda.
No in&iacute;cio, as especiarias eram transportadas em caravanas puxadas por camelos que saiam de Chang'na, a ent&atilde;o capital chinesa, passando pela &Iacute;ndia e pelos territ&oacute;rios que hoje correspondem ao Afeganist&atilde;o e Paquist&atilde;o, com destino ao leste do Mediterr&acirc;neo. E os mercadores n&atilde;o vendiam barato n&atilde;o! Eles criavam todo um ar de mist&eacute;rio contando hist&oacute;rias fabulosas sobre como os itens haviam sido obtidos, garantindo bons pre&ccedil;os para os produtos.
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Os romanos, que dominavam o peda&ccedil;o, assumiram o controle do com&eacute;rcio de especiarias entre os anos de 200 a.C. &nbsp;e 1.200 d.C., e foi com eles que as antigas caravanas come&ccedil;aram a ser substitu&iacute;das por embarca&ccedil;&otilde;es.
A expans&atilde;o aconteceu depois que os europeus decidiram explorar novos caminhos e, al&eacute;m de o com&eacute;rcio de especiarias se transformar na maior ind&uacute;stria do planeta, ele motivou na&ccedil;&otilde;es inteiras a desbravar o mundo em busca de novas rotas.
<h2>Apimentando a briga pelo poder</h2>
O com&eacute;rcio de especiarias era incrivelmente rent&aacute;vel, e produtos como a canela, a noz-moscada, o gengibre, o cravo e a pimenta, eram vendidos a pre&ccedil;o de ouro pela Europa. Portanto, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que tantas na&ccedil;&otilde;es brigassem pelo controle desse mercado.
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No final do s&eacute;culo 13, Veneza se tornou o principal porto de com&eacute;rcio, controlando a entrada e distribui&ccedil;&atilde;o de especiarias para o norte e oeste do continente europeu at&eacute; o final do s&eacute;culo 15. E os mercadores venezianos cobravam t&atilde;o alto por seus produtos, que logo os espanh&oacute;is e os portugueses decidiram sair em busca de novas rotas para encontrar as especiarias.
Assim, foi procurando por uma nova forma de chegar &agrave; &Aacute;sia que Vasco da Gama navegou pelo Cabo da Boa Esperan&ccedil;a at&eacute; chegar a Calcut&aacute;. Na mesma &eacute;poca, Crist&oacute;v&atilde;o Colombo tamb&eacute;m saiu em busca de uma rota alternativa e veio parar na Am&eacute;rica &mdash; de onde levou baunilha e algumas variedades de pimenta.
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Os holandeses entraram em cena fornecendo navios e tripula&ccedil;&otilde;es aos portugueses, e o sucesso dos exploradores acabou causando uma bela confus&atilde;o entre portugueses, espanh&oacute;is e holandeses &mdash; que brigaram feio entre os s&eacute;culos 15 e 17 pelo controle do com&eacute;rcio de especiarias.
Nesse meio tempo, mais precisamente, entre os s&eacute;culos 16 e 18, os ingleses aproveitaram para estabelecer a Companhia Brit&acirc;nica das &Iacute;ndias Orientais. E, por volta do s&eacute;culo 18, os norte-americanos entraram no mercado, negociando diretamente com os fornecedores asi&aacute;ticos e expandindo o com&eacute;rcio at&eacute; as Am&eacute;ricas.
Com as rotas de com&eacute;rcio abertas, n&atilde;o foram apenas as especiarias que come&ccedil;aram a circular livremente pelo mundo. As plantas tamb&eacute;m passaram a ser levadas de um pa&iacute;s a outro, e o cultivo de determinadas variedades acabou se popularizando. Isso acabou levando a uma maior disponibilidade de produtos, fazendo com que os pre&ccedil;os ca&iacute;ssem &mdash; juntamente com os monop&oacute;lios que um dia ajudaram a estabelecer o com&eacute;rcio de especiarias.
<h2>Mais curiosidades</h2>
<ul>
<li>At&eacute; o in&iacute;cio do s&eacute;culo 20, barras de sal chamadas amoleh eram usadas como moeda oficial na Eti&oacute;pia;</li>
<li>A pimenta-do-reino, nativa da &Iacute;ndia, costumava ser usada pelos antigos eg&iacute;pcios durante rituais funer&aacute;rios que envolviam colocar seus gr&atilde;os nas cavidades nasais dos fara&oacute;s;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22182442013801.jpg" />
<ul>
<li>O sal tamb&eacute;m era usado pelos antigos eg&iacute;pcios durante rituais religiosos e na mumifica&ccedil;&atilde;o dos mortos;</li>
<li>As civiliza&ccedil;&otilde;es antigas costumavam presentear a realeza com canela &mdash; que na antiguidade geralmente era trazida do Sri Lanka e da Indon&eacute;sia;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22182527565804.jpg" />
<ul>
<li>Nos antigos teatros japoneses era costume jogar um pouquinho de sal sobre o palco antes das apresenta&ccedil;&otilde;es para afugentar esp&iacute;ritos malignos;</li>
<li>Os antigos gregos e romanos acreditavam que o consumo de cominho podia tornar a pele mais clara;</li>
</ul>
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<ul>
<li>Pescadores europeus j&aacute; salgavam o arenque e o bacalhau para poder armazen&aacute;-los antes da Idade M&eacute;dia;</li>
<li>Apesar de o sal ser utilizado para preservar os alimentos, na Idade M&eacute;dia, devido &agrave; falta de refrigeradores, as comidas acabavam estragando mais depressa. Assim, as especiarias eram utilizadas para dar sabor aos alimentos que j&aacute; estavam um pouco &ldquo;passados&rdquo;;</li>
</ul>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/07/22/22182729387810.jpg" />
<ul>
<li>Existem diversas men&ccedil;&otilde;es ao sal na B&iacute;blia, e ele &eacute; um dos s&iacute;mbolos utilizados no batismo;</li>
<li>E voc&ecirc; j&aacute; ouviu aquela hist&oacute;ria de que derrubar sal d&aacute; azar? Essa supersti&ccedil;&atilde;o surgiu gra&ccedil;as &agrave; pintura &ldquo;A &Uacute;ltima Ceia&rdquo; de Leonardo Da Vinci, que posicionou um recipiente com sal derramado diante da figura de Judas. N&atilde;o se preocupe se voc&ecirc; derrubar o sal... existe um ant&iacute;doto! Basta jogar um punhadinho para tr&aacute;s sobre o ombro esquerdo.</li>
</ul>
*Publicado em 22/07/2015

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Veja como o sal e as especiarias ajudaram a “temperar” a História

Imagem de Como são formados os furacões? no site Mega Curioso

O vapor dos oceanos é o principal 'alimento' desses verdadeiros gigantes; com ventos de até 200 km/h, a destruição é certa quando os furacões chegam à terra firme

<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/857940130172744.jpg" alt="" /> (Fonte da imagem: <a href="http://oceanservice.noaa.gov/facts/cyclone.html" target="_blank">National Ocean Service</a>)
Os furac&otilde;es s&atilde;o as tempestades mais fortes e violentas da Terra. Se por um lado eles s&atilde;o fen&ocirc;menos naturais curiosos e &mdash; diriam alguns &mdash; bonitos, tamb&eacute;m causam grande destrui&ccedil;&atilde;o e at&eacute; mesmo mortes por onde passam. Recentemente, o furac&atilde;o Sandy chegou &agrave; costa leste dos Estados Unidos e deixou milhares de pessoas desabrigadas e sem energia el&eacute;trica e at&eacute; mesmo inundou os t&uacute;neis do metr&ocirc; de Nova York.
<h2>Mas como os furac&otilde;es se formam?</h2>
Os furac&otilde;es se formam de maneira semelhante &agrave;s chuvas, ou seja, com a evapora&ccedil;&atilde;o de uma massa de &aacute;gua aquecida pelo sol. Entretanto, eles diferem no tamanho e na regi&atilde;o em que acontecem: o ar quente que forma os furac&otilde;es vem dos oceanos pr&oacute;ximos &agrave; Linha do Equador, famosos por suas &aacute;guas quentes (acima de 27 &ordm;C) e ventos tranquilos.
Assim, o ar aquecido sobe do oceano para o c&eacute;u, deixando a regi&atilde;o pr&oacute;xima &agrave; superf&iacute;cie do mar com menos press&atilde;o. Isso faz com que o ar frio ao redor daquela &aacute;rea, que possui uma press&atilde;o maior, invada o espa&ccedil;o rec&eacute;m-desocupado. Com isso, o ar frio tamb&eacute;m acaba se aquecendo e, consequentemente, subindo aos c&eacute;us em movimentos circulares.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/857940130172935.jpg" alt="" />Ar quente dos oceanos sobe e altera a press&atilde;o atmosf&eacute;rica da regi&atilde;o (Fonte da imagem: <a href="http://spaceplace.nasa.gov/hurricanes/" target="_blank">NASA</a>)
&Agrave; medida que o ar quente sobe, o ar ao seu redor continua ocupando o espa&ccedil;o de baixa press&atilde;o. No c&eacute;u, o ar quente esfria e, junto com a &aacute;gua que ele cont&eacute;m, transforma-se em nuvem. Assim, um sistema completo de nuvens e ar em movimento acaba se formando, sempre alimentado pelo calor do oceano e pela &aacute;gua que evapora da superf&iacute;cie.
<h2>Na terra, o furac&atilde;o perde for&ccedil;as</h2>
Quando essa tempestade come&ccedil;a a girar cada vez mais rapidamente, acaba sendo criado o que ficou conhecido por &ldquo;olho do furac&atilde;o&rdquo;, uma esp&eacute;cie de espa&ccedil;o bastante calmo localizado bem no meio da tempestade. Essa regi&atilde;o possui press&atilde;o atmosf&eacute;rica baixa e, portanto, o ar com press&atilde;o maior tende a subir e descer por esse "canal".
<iframe width="600" height="338" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" src="http://www.youtube.com/embed/e7cbZfNciVU?version=3&amp;hl=pt_BR&amp;rel=0"></iframe>
Quando os ventos formados no sistema descrito acima atingem a velocidade de 62 km/h, o fen&ocirc;meno natural &eacute; considerado uma tempestade tropical. Por&eacute;m, se a for&ccedil;a da tempestade aumenta e os ventos atingem 120 km/h, a tempestade se transforma em um ciclone tropical.
Seja qual for o caso, o fen&ocirc;meno tende a perder for&ccedil;as assim que atinge o solo terrestre, j&aacute; que n&atilde;o possui mais uma grande massa de &aacute;gua quente o alimentando.
<h2>Furac&atilde;o, tuf&atilde;o, ciclone ou tornado?</h2>
H&aacute; uma raz&atilde;o muito simples para confundir furac&otilde;es com tuf&otilde;es ou ciclones: no fundo, s&atilde;o todos o mesmo fen&ocirc;meno natural, por&eacute;m o nome muda de acordo com o local onde ele se forma.
Se as tempestades ocorrem no oceano Atl&acirc;ntico ou no nordeste do Pac&iacute;fico, elas recebem o nome de furac&atilde;o. Caso o mesmo fen&ocirc;meno seja constatado no noroeste do Pac&iacute;fico, ele passa a ser considerado um tuf&atilde;o. Se ocorrer no Pac&iacute;fico Sul ou no oceano &Iacute;ndico, &eacute; chamado de ciclone.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2012/10/materias/857940130173111.jpg" alt="" />Mapa mostra onde se formam ciclones, furac&otilde;es (hurricanes) e tuf&otilde;es (typhoons) (Fonte da imagem: <a href="http://spaceplace.nasa.gov/hurricanes/" target="_blank">NASA</a>)
J&aacute; os tornados diferem de todos os outros por se formarem no continente, ou seja, em terra firme, e costumam ser menores que os furac&otilde;es. Enquanto Sandy tinha 1,5 mil km de di&acirc;metro, os tornados costumam ter de 500 a 600 metros, por&eacute;m podem ser bem mais destrutivos do que os equivalentes formados em alto-mar.
*Publicado originalmente em 30/10/2012.

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Como são formados os furacões?

Imagem de 4 partes do corpo que você — possivelmente — não está limpando direito no megacurioso

Confira algumas regiões do corpo que costumam ser negligenciadas na hora do banho

<h2>1 &ndash; Debaixo das unhas</h2>
Todo mundo est&aacute; careca de saber que &eacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/99209-4-motivos-pelos-quais-voce-deve-lavar-muito-bem-as-suas-maos.htm" target="_blank">superimportante lavar as m&atilde;os</a> com frequ&ecirc;ncia, j&aacute; que n&oacute;s as usamos para realizar grande parte das nossas a&ccedil;&otilde;es di&aacute;rias e, portanto, elas n&atilde;o s&oacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/21313-8-coisas-sujas-que-passam-por-suas-maos-diariamente.htm" target="_blank">ficam expostas</a> a um sem fim de germes, bact&eacute;rias, v&iacute;rus etc., como podem transferir esses organismos para as superf&iacute;cies que tocamos. S&oacute; que <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/44943-8-coisas-que-as-nossas-unhas-podem-dizer-sobre-a-nossa-saude.htm" target="_blank">as unhas</a> nem sempre recebem a mesma aten&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o &eacute; mesmo? Mas deveriam!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05132636277184.jpg" />
Uma pesquisa conduzida no Reino Unido com 100 pessoas &mdash; homens e mulheres &mdash; apontou a presen&ccedil;a de bact&eacute;rias causadoras de doen&ccedil;as debaixo de suas unhas. Mais precisamente, os cientistas encontraram esses organismos em 24% das unhas dos homens e em 15% das unhas das mulheres que participaram do estudo. Sendo assim, quando voc&ecirc; for lavar as m&atilde;os, n&atilde;o se esque&ccedil;a de higienizar as &ldquo;garras&rdquo;!
<h2>2 &ndash; Atr&aacute;s das orelhas</h2>
Se j&aacute; tem muita gente que se esquece de lavar as <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/42869-voce-sabe-por-que-as-orelhas-dos-lutadores-ficam-deformadas-.htm" target="_blank">orelhas</a> durante o banho, imagine se a parte de tr&aacute;s delas n&atilde;o &eacute; negligenciada! Acontece que as gl&acirc;ndulas seb&aacute;ceas situadas nessa regi&atilde;o n&atilde;o param de secretar sebo s&oacute; porque n&oacute;s n&atilde;o lembramos que ela existe, ent&atilde;o acaba ocorrendo um ac&uacute;mulo de bact&eacute;rias por ali.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05132656949186.jpg" />
Sem falar que o ac&uacute;mulo de sebo &mdash; cuja fun&ccedil;&atilde;o primordial &eacute; manter a pele protegida e hidratada &mdash; na regi&atilde;o atr&aacute;s das <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103835-sera-que-quem-tem-orelhas-maiores-ouve-melhor.htm" target="_blank">orelhas</a> pode fazer com que a &aacute;rea comece a cheirar mal tamb&eacute;m e, acredite, borrifar um <a href="https://www.megacurioso.com.br/cotidiano/101575-sera-que-voce-passa-perfume-nos-lugares-certos.htm" target="_blank">perfuminho</a> n&atilde;o vai tornar as coisas melhores!
<h2>3 &ndash; O umbigo</h2>
N&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/" target="_blank">Mega Curioso</a> j&aacute; falamos por aqui sobre essa fascinante parte do <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano" target="_blank">nosso corpo</a> &mdash; que serve de lar para uma grande <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/33346-existe-um-verdadeiro-ecossistema-dentro-do-seu-umbigo.htm" target="_blank">variedade de microrganismos</a>, muitos dos quais ainda s&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103886-apenas-1-dos-microbios-que-vivem-em-nossos-corpos-e-conhecido-pela-ciencia.htm" target="_blank">desconhecidos</a> para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia" target="_blank">Ci&ecirc;ncia</a>. Durante um estudo envolvendo 100 pessoas, um time de pesquisadores encontrou mais de 1,4 mil tipos de bact&eacute;rias vivendo nos <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/103811-15-curiosidades-fascinantes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-umbigos.htm" target="_blank">umbigos</a> dos participantes.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/05/05132806370195.jpg" />
Os cientistas tamb&eacute;m descobriram algo n&atilde;o muito surpreendente durante a pesquisa: que os indiv&iacute;duos que n&atilde;o lavavam seus umbigos com &aacute;gua e sab&atilde;o frequentemente contavam com uma maior quantidade e variedade de organismos vivendo nessas &aacute;reas de seus corpos. Pois, para manter a popula&ccedil;&atilde;o de bact&eacute;rias sob controle, &eacute; importante n&atilde;o se esquecer dessa regi&atilde;o <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/44379-afinal-com-qual-frequencia-devemos-tomar-banho.htm" target="_blank">durante o banho</a> e garantir que ela fique limpinha e seca.
<h2>4 &ndash; O couro cabeludo</h2>
Deixando de lado a discuss&atilde;o sobre quantas vezes devemos lavar os nossos cabelos por semana &mdash; h&aacute; quem diga que o ideal &eacute; entre <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/99214-voce-sabe-quantas-vezes-por-semana-deve-lavar-os-seus-cabelos.htm" target="_blank">uma e duas vezes</a> por semana, enquanto outros dizem que devemos lav&aacute;-los <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/20484-com-que-frequencia-devemos-lavar-os-cabelos-.htm" target="_blank">quando acharmos melhor</a> &mdash;, o fato &eacute; que os fios sempre recebem mais aten&ccedil;&atilde;o, j&aacute; que s&atilde;o eles que ficam mais vis&iacute;veis e expostos, mas o couro cabeludo muitas vezes n&atilde;o.
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Acontece que a falta de cuidado com o couro cabeludo pode ocasionar muitos dos problemas capilares que as pessoas sofrem para combater, como a escama&ccedil;&atilde;o, a coceira e o excesso de oleosidade. Afinal, existe uma grande concentra&ccedil;&atilde;o de gl&acirc;ndulas seb&aacute;ceas e sudor&iacute;paras na regi&atilde;o &mdash; e precisamos higieniz&aacute;-la das secre&ccedil;&otilde;es que essas estruturas liberam.&nbsp;

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4 partes do corpo que você — possivelmente — não está limpando direito

Imagem de 9 culturas que praticavam sacrifícios humanos no megacurioso

Confira uma série de povos que sacrificavam seus pares

<h2>1. A chinesa</h2>
Os chineses praticaram sacrif&iacute;cios humanos durante milhares de anos e, vira e mexe, times de arque&oacute;logos se deparam com antigos cemit&eacute;rios e tumbas contendo v&iacute;timas desses rituais.
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Segundo os pesquisadores, a pr&aacute;tica parece ter sido abandonada e se tornado bastante rara depois da unifica&ccedil;&atilde;o da China, no ano de 221 a.C., tanto que o primeiro imperador chin&ecirc;s, Qin Shi Huang, optou por ser sepultado com um ex&eacute;rcito composto por milhares de est&aacute;tuas de guerreiros feitas em terracota em vez de sacrificar seus soldados.
<h2>2. A inca</h2>
A cultura inca floresceu durante o s&eacute;culo 15 e dominou um vasto territ&oacute;rio nas Am&eacute;ricas, incluindo os Andes. Pois n&atilde;o &eacute; segredo que essa cultura praticava sacrif&iacute;cios humanos e n&atilde;o poupava nem as crian&ccedil;as &ndash; e prova disso s&atilde;o os diversos corpos mumificados de pequenos que j&aacute; foram descobertos por arque&oacute;logos no topo de montanhas ou vulc&otilde;es.
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Um exemplo famoso &eacute; o de tr&ecirc;s corpinhos que foram encontrados pr&oacute;ximo &agrave;s ruinas de um antigo templo no Monte Llullaillaco, um vulc&atilde;o ativo situado na fronteira entre o Chile e a Argentina. An&aacute;lises nas m&uacute;mias revelaram que as crian&ccedil;as foram submetidas a uma dieta de engorda antes de serem sacrificadas e consumiram cerveja de milho e folhas de coca antes de morrer. No entanto, como, exatamente, o trio foi morto &eacute; um mist&eacute;rio.
<h2>3. A asteca</h2>
A cultura asteca come&ccedil;ou a florescer um pouquinho antes que a inca, por volta do s&eacute;culo 14, e existem diversos registros hist&oacute;ricos e arqueol&oacute;gicos sobre a realiza&ccedil;&atilde;o de sacrif&iacute;cios humanos frequentes, especialmente em Tenochtitl&aacute;n &ndash; principal cidade da civiliza&ccedil;&atilde;o asteca e que hoje corresponde &agrave; Cidade do M&eacute;xico.
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De acordo com as evid&ecirc;ncias, boa parte dos rituais eram conduzidos no Templo Mayor, principal templo da cidade &ndash; onde foram encontrados vest&iacute;gios de estruturas chamadas Tzompantli, isto &eacute;, esp&eacute;cies de prateleiras repletas de cr&acirc;nios humanos. Os sacrif&iacute;cios acabaram com a chegada dos conquistadores espanh&oacute;is, que dizimaram os astecas, principalmente com as doen&ccedil;as que eles trouxeram da Europa.
<h2>4. A maia</h2>
N&atilde;o tem como falar sobre os rituais praticados pelos astecas e incas e n&atilde;o mencionar os maias, certo? Pois essa cultura realizava sacrif&iacute;cios humanos com certa frequ&ecirc;ncia e em ocasi&otilde;es espec&iacute;ficas. Geralmente, as v&iacute;timas consistiam em prisioneiros de guerra, e era comum que em Chichen Itza, uma das principais cidades da civiliza&ccedil;&atilde;o maia, os indiv&iacute;duos que seriam sacrificados tivessem seus corpos pintados de azul e, depois, fossem jogados em po&ccedil;os.
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Outra curiosidade &eacute; que, baseados em evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas, alguns pesquisadores acreditam que um jogo de bola praticado pelos maias acabava com o sacrif&iacute;cio do time perdedor &ndash; ou do vencedor! &ndash; em determinadas ocasi&otilde;es.
<h2>5. A eg&iacute;pcia</h2>
Existem registros de que sacrif&iacute;cios humanos eram realizados no Egito Antigo &ndash; isso por volta de 5 mil anos atr&aacute;s.
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Arque&oacute;logos encontram indiv&iacute;duos que foram sacrificados no interior de tumbas de fara&oacute;s, mas a pr&aacute;tica foi caindo em desuso com o passar do tempo e, na &eacute;poca em que as grandes pir&acirc;mides foram constru&iacute;das, h&aacute; cerca de 4,5 mil anos, os rituais j&aacute; n&atilde;o eram mais realizados.
<h2>6. A israelita</h2>
De acordo com os historiadores, a B&iacute;blia Hebraica menciona a realiza&ccedil;&atilde;o de sacrif&iacute;cios humanos pelos israelitas em diversas ocasi&otilde;es. Um dos eventos mais famosos &eacute; o de Abra&atilde;o que, segundo &eacute; descrito no G&ecirc;neses, recebe a ordem de Deus de sacrificar Isaque, seu pr&oacute;prio filho &ndash; embora o personagem b&iacute;blico descubra na &uacute;ltima hora que tudo n&atilde;o passa de um teste e a vida do rapaz acabe sendo poupada.
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Entretanto, apesar dos relatos, na falta de evid&ecirc;ncias arqueol&oacute;gicas que provem que as hist&oacute;rias s&atilde;o reais, ningu&eacute;m sabe dizer ao certo com qual frequ&ecirc;ncia os sacrif&iacute;cios humanos aconteciam, muito menos se realmente eram realizados de verdade.
<h2>7. A havaiana</h2>
Existem relatos a respeito da realiza&ccedil;&atilde;o de sacrif&iacute;cios humanos no Hava&iacute; at&eacute; meados do s&eacute;culo 19. Aparentemente, a pr&aacute;tica servia como uma forma de a elite exercer controle sobre a popula&ccedil;&atilde;o e, segundo testemunhos de europeus que estiveram no local, um dos m&eacute;todos utilizados consistia em atacar a v&iacute;tima com uma clava at&eacute; a morte.
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Al&eacute;m disso, arque&oacute;logos descobriram que os nativos j&aacute; constru&iacute;am templos contendo altares para a condu&ccedil;&atilde;o de rituais envolvendo pessoas e animais por volta de 1,3 mil a.C.
<h2>8. O Reino de Dahomey</h2>
O Reino de Dahomey, um estado africano que floresceu entre os anos de 1600 e 1894 &ndash; quando essa cultura foi incorporada ao Imp&eacute;rio Franc&ecirc;s &ndash;, praticava sacrif&iacute;cios humanos com bastante frequ&ecirc;ncia.
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Segundo relatos de europeus e norte-americanos que estiveram na regi&atilde;o no final do 19, os membros dessa cultura podiam sacrificar mais de mil pessoas durante uma &uacute;nica ocasi&atilde;o.
<h2>9. A Cidade de Ur</h2>
Arque&oacute;logos descobriram na antiga Cidade de Ur, situada no territ&oacute;rio que hoje corresponde ao Iraque, uma estrutura chamada o Grande Po&ccedil;o da Morte datada em cerca de 4,6 mil anos.
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Nesse po&ccedil;o foram encontrados os corpos de 68 mulheres e seis homens sacrificados, juntamente com in&uacute;meras oferendas na forma de tesouros e estatuetas adornadas com pedras preciosas, e os cientistas argumentam que esse local era usado para sepultar os governantes de Ur.
*Esta lista foi elaborada a partir de um artigo publicado por Owen Jarus, do site <a href="https://www.livescience.com/59514-cultures-that-practiced-human-sacrifice.html" target="_blank">Live Science</a>.

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9 culturas que praticavam sacrifícios humanos

Imagem de Você sabia que os antigos egípcios não chamavam sua nação de Egito? no megacurioso

Os habitantes usavam outro nome para se referir ao seu país na antiguidade

Apesar de existirem tantos registros arqueol&oacute;gicos e hist&oacute;ricos sobre a terra dos fara&oacute;s que nos permitem saber como essa civiliza&ccedil;&atilde;o viveu, uma coisa que nem todo mudo sabe &eacute; que, na Antiguidade, os habitantes locais n&atilde;o se referiam a ela como &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/43033-proxima-parada-egito-saiba-mais-sobre-o-cartao-postal-do-mundo-antigo.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Egito &ndash; saiba mais sobre o cart&atilde;o postal do Mundo Antigo">Egito</a>&rdquo;. O nome usado atualmente para designar o pa&iacute;s africano &eacute; derivado do grego Aygiptos &ndash; que significa &ldquo;al&eacute;m do Egeu&rdquo;. E voc&ecirc; sabe como &eacute; que os eg&iacute;pcios chamavam seu pr&oacute;prio pa&iacute;s? Kemet ou Terra Negra.
<h2>Terra com muitas cores</h2>
Kemet, na realidade, vem de km.t, a translitera&ccedil;&atilde;o de uma sequ&ecirc;ncia de hier&oacute;glifos que os antigos eg&iacute;pcios usavam para chamar sua terra. S&oacute; que a tradu&ccedil;&atilde;o do termo causou um pouco de pol&ecirc;mica at&eacute; os linguistas finalmente chegarem a um consenso sobre o seu significado. Isso porque alguns estudiosos propunham que, em vez de Terra Negra, Kemet queria dizer Terra dos Negros, em refer&ecirc;ncia aos antigos n&uacute;bios.
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Atualmente, no entanto, a maioria dos estudiosos parece concordar com a primeira tradu&ccedil;&atilde;o, isto &eacute;, a de que Kemet significa Terra Negra. Mais precisamente, os pesquisadores acreditam que o termo est&aacute; associado &agrave;s enchentes peri&oacute;dicas que ocorriam &agrave;s margens do Rio Nilo e que cobriam o solo com uma escura e rica camada de nutrientes que permitia que os eg&iacute;pcios cultivassem a terra.
Pois imagine o contraste que essa camada enegrecida de nutrientes n&atilde;o devia ter com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; paisagem do deserto! Pois os antigos eg&iacute;pcios se referiam &agrave;s terras des&eacute;rticas como Desheret &ndash; outra translitera&ccedil;&atilde;o, desta vez de DSR.T cujo significado &eacute; &ldquo;Terra Vermelha&rdquo;.
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Mas, voltando &agrave; discuss&atilde;o sobre a correta tradu&ccedil;&atilde;o do nome do pa&iacute;s &ndash; Terra Negra ou Terra dos Negros &ndash;, os linguistas se apoiaram no tradicional dualismo eg&iacute;pcio e em como os termos Kemet e Desheret est&atilde;o relacionados. Um se refere &agrave;s terras negras e f&eacute;rteis, o outro, &agrave;s vermelhas e des&eacute;rticas. Uma interpreta&ccedil;&atilde;o seria que os termos est&atilde;o associados a Os&iacute;ris, que representaria o negro, o verde e a regenera&ccedil;&atilde;o, e a Seth, que simbolizaria o vermelho, a desola&ccedil;&atilde;o e a morte.
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Por fim, os linguistas tamb&eacute;m se basearam no fato de que os eg&iacute;pcios do per&iacute;odo ptolomaico se referiam a eles mesmos como km.tauy, termo que pode ser traduzido como &ldquo;os habitantes da terra negra&rdquo;. Com rela&ccedil;&atilde;o ao nome oficial em uso atualmente, ele tamb&eacute;m n&atilde;o soa como Egito em &aacute;rabe! Sua translitera&ccedil;&atilde;o seria &ldquo;Junhuriyah Misr al-Arabiyah&rdquo; ou apenas Misr, uma palavra de origem sem&iacute;tica e cuja tradu&ccedil;&atilde;o significa &ldquo;estreito&rdquo;.
Curiosamente, Misr tem a mesma raiz etimol&oacute;gica que o voc&aacute;bulo Mitzr&aacute;yin do hebraico e que quer dizer &ldquo;dois estreitos&rdquo; &ndash; em refer&ecirc;ncia &agrave; separa&ccedil;&atilde;o que existia entre as dinastias do Alto e Baixo Egito. Al&eacute;m disso, essa palavra tamb&eacute;m pode ser interpretada como civiliza&ccedil;&atilde;o, pa&iacute;s, metr&oacute;pole e fronteira.

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Você sabia que os antigos egípcios não chamavam sua nação de Egito?

Imagem de Confira 5 benefícios que o beijo pode oferecer para a saúde no megacurioso

Além de nos aproximarem dos nossos pares românticos, os beijos fazem bem para o corpo e a mente 

N&atilde;o pense voc&ecirc; que os beijos que trocamos com os nossos parceiros rom&acirc;nticos servem apenas como demonstra&ccedil;&otilde;es de afeto. Al&eacute;m de serem bons, prazerosos e de nos aproximarem mais das pessoas de quem gostamos, de acordo com Jordan Rosenfeld, do site <a href="http://mentalfloss.com/article/501990/10-scientific-benefits-kissing" target="_blank">Mental_Floss</a>, eles podem oferecer uma s&eacute;rie de benef&iacute;cios &agrave; sa&uacute;de. Confira 5 deles a seguir:
<h2>1 &ndash; Eles nos ajudam a ficar mais alertas</h2>
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De acordo com Jordan, o ato de beijar estimula a libera&ccedil;&atilde;o de subst&acirc;ncias como a adrenalina e a noradrenalina que, por sua vez, fazem com que a nossa frequ&ecirc;ncia card&iacute;aca se torne mais acelerada e o nosso corpo entre em estado de alerta, como se estivesse se preparando para uma situa&ccedil;&atilde;o de fuga e luta &mdash; ou para... outros tipos de a&ccedil;&atilde;o.
<h2>2 &ndash; Eles nos ajudam a sentir bem</h2>
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Segundo Jordan, pesquisas apontaram que o ato de beijar outra pessoa estimula a libera&ccedil;&atilde;o de neurotransmissores, entre eles, a oxitocina, tamb&eacute;m conhecido como &ldquo;horm&ocirc;nio do amor&rdquo;, e a vasopressina, que tamb&eacute;m &eacute; um horm&ocirc;nio e cuja a&ccedil;&atilde;o est&aacute; associada com o estabelecimento de la&ccedil;os afetivos entre m&atilde;es e filhos, assim como entre casais. O beijo tamb&eacute;m estimula a libera&ccedil;&atilde;o de endorfinas e outras subst&acirc;ncias que ajudam a manter o nosso humor em equil&iacute;brio.
<h2>3 &ndash; Eles nos ajudam a manter a sa&uacute;de f&iacute;sica e mental</h2>
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A libera&ccedil;&atilde;o das subst&acirc;ncias atrav&eacute;s do beijo que mencionamos acima tem mais um efeito interessante sobre o organismo. Conforme explicou Jordan, ao nos fazer sentir bem, elas tamb&eacute;m ajudam a reduzir os n&iacute;veis de horm&ocirc;nios relacionados com o estresse e, portanto, permitem que o nosso corpo consiga se recuperar melhor de processos fisiol&oacute;gicos ocasionados &mdash; ou agravados &mdash; por essa condi&ccedil;&atilde;o.
<h2>4 &ndash; Eles podem ter a&ccedil;&atilde;o positiva sobre o colesterol</h2>
Apesar de estarmos acostumados a associar o colesterol com efeitos negativos sobre a sa&uacute;de, a verdade &eacute; que ele atua em uma s&eacute;rie de processos bioqu&iacute;micos, como na regula&ccedil;&atilde;o da fluidez de membranas celulares, na produ&ccedil;&atilde;o de b&iacute;lis e no metabolismo de vitaminas. Ele tamb&eacute;m participa na produ&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios como a aldosterona, a testosterona e a progesterona, por exemplo, assim como o cortisol, que est&aacute; diretamente relacionado com as respostas do nosso organismo ao estresse.
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Pois, segundo explicou Jordan, o estresse pode afetar o delicado equil&iacute;brio desses processos todos, portanto, outro efeito positivo associado com o ato de beijar &eacute; que, ao reduzir os n&iacute;veis de horm&ocirc;nios associados com o estresse, ele pode ajudar a manter os par&acirc;metros de colesterol sob controle.
<h2>5 &ndash; Eles podem refor&ccedil;ar o nosso sistema imunol&oacute;gico</h2>
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Como voc&ecirc; sabe, quando duas pessoas se beijam profundamente, n&atilde;o ocorre apenas a troca de saliva. O casal tamb&eacute;m acaba trocando bact&eacute;rias e se expondo a microrganismos que podem &mdash; potencialmente &mdash; causar doen&ccedil;as. Mas, ao mesmo tempo, de acordo com Jordan, essa exposi&ccedil;&atilde;o ajuda a refor&ccedil;ar o sistema imunol&oacute;gico e permite que ele tenha melhores condi&ccedil;&otilde;es de combater poss&iacute;veis agentes infecciosos.

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Confira 5 benefícios que o beijo pode oferecer para a saúde

Imagem de 13 fatos eletrizantes sobre os raios que você talvez desconheça no megacurioso

Confira uma porção de coisas interessantes sobre esses poderosos fenômenos 

1 &ndash; Aproximadamente 24 mil pessoas morrem todos os anos no mundo em decorr&ecirc;ncia de incidentes envolvendo raios.
2 &ndash; Um &uacute;nico raio possui energia suficiente para torrar 160 mil fatias de p&atilde;o.
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3 &ndash; Em 1998, todos os 11 jogadores de um time de futebol na &Aacute;frica morreram quando um raio atingiu o campo onde jogavam. Todos os membros do time advers&aacute;rio sofreram ferimentos.
4 &ndash; Em 1939, 835 ovelhas de um rebanho morreram quando um &uacute;nico raio caiu na fazenda onde elas se encontravam no estado norte-americano de Utah.
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5 &ndash; Os homens s&atilde;o atingidos com uma frequ&ecirc;ncia cinco vezes superior do que as mulheres.
6 &ndash; Algumas pessoas que s&atilde;o atingidas por raios podem apresentar um curioso efeito na pele chamado &ldquo;Figuras de Lichtenberg&rdquo; &mdash; que parecem ramifica&ccedil;&otilde;es de plantas.
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7 &ndash; Os raios s&atilde;o cinco vezes mais quentes do que a superf&iacute;cie do Sol.
8 &ndash; Um estudo cient&iacute;fico apontou que, se o aquecimento global n&atilde;o for freado, a incid&ecirc;ncia de raios no mundo deve aumentar em 50% at&eacute; o ano de 2100.
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9 &ndash; Existe uma tempestade permanente no Lago Maracaibo, na Venezuela, conhecida como Rel&aacute;mpago del Catatumbo que tem dura&ccedil;&atilde;o de cerca de 10 horas por noite, entre 140 e 160 noites por anos &mdash; e l&aacute; s&atilde;o registrados cerca de 1,2 milh&atilde;o de raios anualmente.
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10 &ndash; Algumas erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas s&atilde;o capazes de gerar poderosas descargas el&eacute;tricas que podem levar &agrave; forma&ccedil;&atilde;o de raios imensos &mdash; alguns com mais de tr&ecirc;s quil&ocirc;metros de extens&atilde;o.
11 &ndash; Estima-se que a Est&aacute;tua da Liberdade Seja atingida por cerca de 600 raios todos os anos.
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12 &ndash; Em 1902, um raio destruiu o topo da Torre Eiffel, em Paris, e toda aquela parte do monumento teve que ser reconstru&iacute;do.
13 &ndash; Os bongos africanos, uma esp&eacute;cie de ant&iacute;lope que habita as florestas tropicais do continente, costumam se alimentar da madeira queimada depois das tempestades com raios.
*Publicado em 15/11/2016

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13 fatos eletrizantes sobre os raios que você talvez desconheça

Imagem de Você sabe quantas categorias existem de furacões e o que elas significam? no megacurioso

Entenda o que a classificação desses assustadores fenômenos meteorológicos significam

Voc&ecirc; deve estar acompanhando as estarrecedoras not&iacute;cias sobre a passagem do <a href="https://www.megacurioso.com.br/meteorologia/44492-voce-sabe-por-que-os-furacoes-com-nome-de-mulher-costumar-ser-mais-mortais.htm" target="_blank">furac&atilde;o Irma</a> pela regi&atilde;o do Caribe &mdash; por onde est&aacute; deixando um rastro de destrui&ccedil;&atilde;o enquanto se dirige para a Fl&oacute;rida. Pois, conforme voc&ecirc; deve ter ouvido, esse monstruoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza" target="_blank">fen&ocirc;meno meteorol&oacute;gico</a>, com di&acirc;metro de quase 1,3 mil quil&ocirc;metros e ventos que atingem quase os 300 quil&ocirc;metros por hora, foi classificado como sendo de categoria 5 e j&aacute; &eacute; considerado como um dos maiores e mais poderosos <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/32061-como-sao-formados-os-furacoes-.htm" target="_blank">furac&otilde;es</a> do Atl&acirc;ntico j&aacute; registrados na <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/meteorologia" target="_blank" title="Meteorologia">Hist&oacute;ria</a>.
<h2>Escala Saffir-Simpson</h2>
Mas, e esse papo de categoria, voc&ecirc; sabe quantas dela existem e o que cada uma significa? Bem, essa classifica&ccedil;&atilde;o faz parte da escala Saffir-Simpson e, de acordo com Beth Skwarecki, do site <a href="http://lifehacker.com/hurricane-categories-and-what-they-mean-1800012360" target="_blank">Life Hacker</a>, ela se baseia na velocidade do vento. Mais precisamente, a categoriza&ccedil;&atilde;o se apoia na medi&ccedil;&atilde;o da maior velocidade que o vento consegue manter durante um intervalo de 1 minuto em um ponto situado a 10 metros do solo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/07/furacao-irma-07122516088129.jpg" alt="furac&atilde;o irma" />Furac&atilde;o Irma (NOAA)
Evidentemente, quanto maior for a velocidade do vento, maior &eacute; a possibilidade de que ele cause estragos. No entanto, vale lembrar que a escala Saffir-Simpson n&atilde;o inclui os eventuais danos provocados por enchentes que, como voc&ecirc; sabe, tamb&eacute;m podem acompanhar os <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/85469-10-incriveis-e-desconhecidas-curiosidades-sobre-os-furacoes.htm" target="_blank">furac&otilde;es</a> e ser <a href="https://www.megacurioso.com.br/teorias-da-conspiracao/102724-7-teorias-da-conspiracao-sobre-catastrofes-muito-conhecidas.htm" target="_blank">catastr&oacute;ficas</a> &mdash; veja por exemplo o caso dos furac&otilde;es Harvey, <a href="https://www.megacurioso.com.br/fenomenos-da-natureza/85514-siga-pior-da-historia-furacao-patricia-pode-destruir-cidades-do-mexico.htm" target="_blank">Patricia</a>, <a href="https://www.megacurioso.com.br/papo-de-bar/42235-6-tragedias-terriveis-com-finais-surpreendentes.htm" target="_blank">Katrina</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/desastres-naturais/31986-furacao-sandy-pode-inundar-o-metro-de-ny.htm" target="_blank">Sandy</a>!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/07/furacao-patricia-07122627053132.jpg" alt="furac&atilde;o patricia" />Furac&atilde;o Patricia, de 2015 (Wikimedia Commons/NASA/Scott Kelly)
Voltando ao assunto da classifica&ccedil;&atilde;o, conforme mencionamos, ela varia de acordo com a velocidade do vento e se divide da seguinte maneira:
<ul>
<li>Depress&atilde;o tropical: caracterizada por ventos com velocidades de 61 quil&ocirc;metros por hora ou menos;</li>
<li>Tempestade tropical: caracterizada por ventos com velocidades entre os 62 e os 117 quil&ocirc;metros por hora;</li>
<li>Furac&atilde;o de categoria 1: caracterizado por ventos com velocidades entre os 118 e os 153 quil&ocirc;metros por hora capazes de causar danos moderados, como derrubar linhas el&eacute;tricas e galhos de &aacute;rvores e danificar telhados;</li>
<li>Furac&atilde;o de categoria 2: caracterizado por ventos com velocidades entre os 154 e os 177 quil&ocirc;metros por hora capazes de causar danos extensos, como arrancar &aacute;rvores pela raiz, causar falta de energia durante v&aacute;rios dias ou semanas e ocasionar preju&iacute;zos significativos em casas e edif&iacute;cios;</li>
<li>Furac&atilde;o de categoria 3: caracterizado por ventos com velocidades entre os 178 e os 207 quil&ocirc;metros por hora capazes de causar danos devastadores, como arrancar completamente os telhados e cumeeiras de resid&ecirc;ncias;</li>
<li>Furac&atilde;o de categoria 4: caracterizado por ventos com velocidades entre os 208 e os 251 quil&ocirc;metros por hora capazes de causar danos catastr&oacute;ficos, como arrancar telhados e derrubar paredes de casas e tornar &aacute;reas inteiras inabit&aacute;veis;</li>
<li>Furac&atilde;o de categoria 5: caracterizado por ventos com velocidades acima dos 252 quil&ocirc;metros por hora capazes de causar danos incrivelmente catastr&oacute;ficos.</li>
</ul>
Essa foi a classifica&ccedil;&atilde;o atribu&iacute;da ao furac&atilde;o Irma que, segundo alguns dos levantamentos feitos, destruiu 95% da parte francesa de St. Martin, 90% das ilhas de Antigua e Barbuda e pode deixar &aacute;reas de Porto Rico sem energia el&eacute;trica durante 6 meses.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/07/furacao-irma-07122735270135.jpg" alt="furac&atilde;o irma" />Furac&atilde;o Irma (Common Dreams)
Entretanto, a velocidade dos ventos n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico fator causador de destrui&ccedil;&atilde;o. O tamanho, neste caso, &eacute; documento, j&aacute; que, quanto maior for uma tempestade, mais umidade ela &eacute; capaz de carregar e &ldquo;despejar&rdquo; sobre as &aacute;reas por ela passa. &Eacute; por essa raz&atilde;o que muitas vezes ocorrem enchentes durante a passagem de furac&otilde;es e at&eacute; quando ocorrem depress&otilde;es e tempestades tropicais.
Isso porque, segundo Beth, esses fen&ocirc;menos meteorol&oacute;gicos podem vir acompanhados de mar&eacute;s de tempestade &mdash; ou mar&eacute;s cicl&ocirc;nicas. Elas ocorrem quando as os fortes ventos &ldquo;empurram&rdquo; a &aacute;gua do mar em dire&ccedil;&atilde;o a terra (ilhas ou continentes), geralmente na forma de violentas ressacas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/07/mare-ciclonica-07122829972136.png" alt="mar&eacute; cicl&ocirc;nica" />Mar&eacute; cicl&ocirc;nica (Wikimedia Commons/SuperManu)
Esses eventos at&eacute; podem ser previstos pelos meteorologistas, mas os efeitos s&oacute; podem ser estimados com mais precis&atilde;o quando as tempestades se encontram perto de atingir as &aacute;reas para as quais se dirigem &mdash; o que significa que, em muitos casos, pode ser tarde demais para organizar opera&ccedil;&otilde;es de evacua&ccedil;&atilde;o.

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Você sabe quantas categorias de furacões existem e o que elas significam?

Imagem de Glândula pituitária: o que ela faz e qual é sua importância no organismo? no megacurioso

Caso você não saiba, ela é a “mestre” de todas as glândulas do corpo

Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar da gl&acirc;ndula pituit&aacute;ria? Muita gente nem faz ideia de que essa estrutura &mdash; que tamb&eacute;m &eacute; conhecida como hip&oacute;fise, tem cerca de 1 cent&iacute;metro de di&acirc;metro e fica logo abaixo do hipot&aacute;lamo &mdash; existe. No entanto, essa pequena gl&acirc;ndula &eacute; incrivelmente importante e atua como uma esp&eacute;cie de &ldquo;mestre&rdquo; de todas as gl&acirc;ndulas do organismo.
<h2>Mandachuva</h2>
De acordo com o pessoal do site <a href="http://health.howstuffworks.com/human-body/parts/what-does-pituitary-gland-do.htm" target="_blank">How Stuff Works</a>, a hip&oacute;fise armazena e secreta horm&ocirc;nios que, por sua vez, estimulam o funcionamento das demais gl&acirc;ndulas do corpo. Os horm&ocirc;nios, por sinal, s&atilde;o subst&acirc;ncias que o nosso organismo produz e que s&atilde;o respons&aacute;veis por controlar uma s&eacute;rie de fun&ccedil;&otilde;es, como o <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=gigantismo" target="_blank">crescimento</a>, a produ&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/nojento/48073-urinoterapia-sera-que-beber-o-proprio-xixi-realmente-faz-bem-para-a-saude.htm" target="_blank">xixi</a>, a regula&ccedil;&atilde;o da <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45382-5-mecanismos-bizarros-que-os-animais-usam-para-se-refrescar.htm" target="_blank">temperatura corporal</a>, a atividade da tiroide e a produ&ccedil;&atilde;o de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=testosterona" target="_blank">testosterona</a> (nos homens) e <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=estrog%C3%AAnio" target="_blank">estrog&ecirc;nio</a> (nas mulheres).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/07/cerebro-hipofise-07145311753202.jpg" alt="c&eacute;rebro hip&oacute;fise" />(Peptide Clinics)
Mais precisamente, a gl&acirc;ndula pituit&aacute;ria produz oito tipos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=horm%C3%B4nio" target="_blank">horm&ocirc;nio</a> &mdash; o do crescimento, o estimulante da tire&oacute;ide, o adrenocorticotr&oacute;fico, o luteinizante, o fol&iacute;culo-estimulante, a prolactina, o antidiur&eacute;tico e a <a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/54514-conheca-tudo-sobre-a-oxitocina-o-hormonio-do-amor.htm" target="_blank">oxitocina</a> &mdash; e entra em a&ccedil;&atilde;o cada vez que outras gl&acirc;ndulas deixam de funcionar como deveriam.
Funciona mais ou menos assim: quando alguma gl&acirc;ndula para de produzir ou liberar horm&ocirc;nios e os n&iacute;veis dessas subst&acirc;ncias ficam baixos demais, mensagens de aviso chegam at&eacute; o c&eacute;rebro que, por sua vez, passa o recado para a hip&oacute;fise.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2017/09/07/cerebro-glandula-pituitaria-07145433612204.jpg" alt="c&eacute;rebro gl&acirc;ndula pituit&aacute;ria" />(YouTube/swedishseattle)
Ela, ent&atilde;o, come&ccedil;a a secretar horm&ocirc;nios que caem na corrente sangu&iacute;nea, percorrem todo o caminho at&eacute; a gl&acirc;ndula problem&aacute;tica e a estimulam a voltar a trabalhar &mdash; e o mesmo processo ocorre quando h&aacute; uma produ&ccedil;&atilde;o excessiva de determinado horm&ocirc;nio.
Ali&aacute;s, a hip&oacute;fise tamb&eacute;m pode deixar de trabalhar corretamente &mdash; seja por conta de algum dist&uacute;rbio ou do surgimento de tumores que exer&ccedil;am press&atilde;o sobre ela, por exemplo. Com isso, podem surgir uma por&ccedil;&atilde;o de condi&ccedil;&otilde;es resultantes de desequil&iacute;brios hormonais, sendo que a estrutura mais vulner&aacute;vel ao mal funcionamento &eacute; a gl&acirc;ndula respons&aacute;vel pela produ&ccedil;&atilde;o dos horm&ocirc;nios sexuais.

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Glândula pituitária: o que ela faz e qual é sua importância no organismo?

Imagem de Sabia que a Terra tem outros companheiros celestes além da Lua? no megacurioso

A órbita do nosso planeta ao redor do Sol é bem mais agitada do que parece

Todo mundo sabe que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank">Lua</a> &eacute; o sat&eacute;lite natural da <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank">Terra</a>, e basta olhar para o c&eacute;u &agrave; noite para constatar que ela est&aacute; l&aacute;, esplendorosa nos fazendo companhia. No entanto, recentemente, o pessoal da NASA descobriu que um pequeno objeto &mdash; com di&acirc;metro estimado entre 40 e 100 metros e chamado oficialmente de &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/lua/99290-a-lua-ganhou-uma-irma-mais-nova-minilua-foi-descoberta-orbitando-a-terra.htm" target="_blank">2016 HO3</a>&rdquo; &mdash; foi capturado pela nossa &oacute;rbita h&aacute; cerca de 100 anos.
Esse asteroide passou despercebido todo esse tempo porque, al&eacute;m de ser pequenino, ele se encontra a uma dist&acirc;ncia entre 38 e 100 vezes superior &agrave; da Lua para Terra, portanto n&atilde;o havia sido visto at&eacute; agora &mdash; ou, mais precisamente, at&eacute; o &uacute;ltimo m&ecirc;s de abril.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/27/27154916152088.gif" />Esse &eacute; o nosso mais novo companheiro de &oacute;rbita
Na verdade, tecnicamente falando, o 2016 HO3 orbita ao redor do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/sol" target="_blank">Sol</a>, e n&atilde;o de n&oacute;s, embora a Terra exer&ccedil;a influ&ecirc;ncia sobre a sua trajet&oacute;ria e o tenha &ldquo;puxado&rdquo; para perto. Ali&aacute;s, voc&ecirc; sabia que existem outros corpos celestes que nos fazem companhia al&eacute;m desse asteroide e da Lua?
De acordo com Jason Daley, do portal Smithsonian.com, nos &uacute;ltimos 20 anos, uma verdadeira constela&ccedil;&atilde;o de rochas espaciais foi identificada na nossa vizinhan&ccedil;a, e voc&ecirc; pode saber um pouco mais sobre tr&ecirc;s delas a seguir:
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/27/27155026699090.png" />3753 Cruithne 
<h3>Identificado em 1983, o asteroide 3753 Cruithne &eacute; um quase-sat&eacute;lite parecido ao 2016 HO3, que tamb&eacute;m viaja ao redor do Sol, e n&atilde;o da Terra. Por&eacute;m, ele possui uma &oacute;rbita t&atilde;o estranha que, quando foi descoberto, os astr&ocirc;nomos pensaram que ele saracoteava ao redor de n&oacute;s.</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/27/27155134668092.gif" />Essa &eacute; a &oacute;rbita inusitada do 3753 Cruithne 
<h3>Demorou mais de 10 anos a &oacute;rbita dessa rocha ser mapeada, e a conclus&atilde;o foi de que, por ela demorar cerca de um ano para completar uma volta ao redor da nossa estrela, 3753 Cruithne parece acompanhar a Terra. O asteroide adota uma trajet&oacute;ria parecida com uma ferradura &mdash; e que voc&ecirc; pode ver melhor como ela &eacute; esquisita a seguir:</h3>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/dsHsYjuudVo" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h3>Simula&ccedil;&otilde;es apontaram que Cruithne provavelmente permanecer&aacute; nessa &oacute;rbita maluca pelos pr&oacute;ximos 5 mil anos e, depois, se tornar&aacute; companheiro &ldquo;fixo&rdquo; da Terra por uns 3 mil anos &mdash; at&eacute; pular para a &oacute;rbita de outro corpo celeste.</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/27/27155451434094.jpg" />Tra&ccedil;ado da &oacute;rbita do 2010 TK7 
<h3>Outra rocha espacial que nos faz companhia &eacute; a 2010 TK7 &mdash; situada a cerca de 80 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia e com 300 metros de di&acirc;metro. Trata-se de um asteroide troiano que orbita diante de n&oacute;s ao redor do Sol e cuja descoberta foi confirmada em 2011. Assim, pense no 2010 TK7 como uma esp&eacute;cie de camarada que est&aacute; mostrando o caminho que devemos seguir em torno da nossa estrela.</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/27/27155754059100.gif" />2010 TK7 guiando a Terra em sua trajet&oacute;ria ao redor do Sol
<h3>Temos ainda o 2006 RH120, um pequeno asteroide com di&acirc;metro estimando entre 2 e 3 metros que tamb&eacute;m orbita ao redor do Sol &mdash; e n&atilde;o &agrave; nossa volta. Essa rocha espacial foi descoberta no final de 2006 e, em um primeiro momento, os astr&ocirc;nomos pensaram que se tratava de uma minilua da Terra.</h3>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/06/27/27155846965102.jpg" />2006 RH120 em sua &uacute;ltima aproxima&ccedil;&atilde;o
<h3>No entanto, em meados de 2007, o corpo celeste havia desaparecido de vista &mdash; e foi ent&atilde;o que os cientistas conclu&iacute;ram que o 2006 RH120 se aproxima periodicamente da Terra (ele chega aqui pelas nossas bandas cada 20 anos), sendo capturado temporariamente pela nossa gravidade e pela da Lua.</h3>

Maria Luciana Rincón