Você sabe quantas categorias de furacões existem e o que elas significam?

16/07/2019 às 07:003 min de leitura

Você deve estar acompanhando as estarrecedoras notícias sobre a passagem do furacão Irma pela região do Caribe — por onde está deixando um rastro de destruição enquanto se dirige para a Flórida. Pois, conforme você deve ter ouvido, esse monstruoso fenômeno meteorológico, com diâmetro de quase 1,3 mil quilômetros e ventos que atingem quase os 300 quilômetros por hora, foi classificado como sendo de categoria 5 e já é considerado como um dos maiores e mais poderosos furacões do Atlântico já registrados na História.

Escala Saffir-Simpson

Mas, e esse papo de categoria, você sabe quantas dela existem e o que cada uma significa? Bem, essa classificação faz parte da escala Saffir-Simpson e, de acordo com Beth Skwarecki, do site Life Hacker, ela se baseia na velocidade do vento. Mais precisamente, a categorização se apoia na medição da maior velocidade que o vento consegue manter durante um intervalo de 1 minuto em um ponto situado a 10 metros do solo.

furacão irmaFuracão Irma (NOAA)

Evidentemente, quanto maior for a velocidade do vento, maior é a possibilidade de que ele cause estragos. No entanto, vale lembrar que a escala Saffir-Simpson não inclui os eventuais danos provocados por enchentes que, como você sabe, também podem acompanhar os furacões e ser catastróficas — veja por exemplo o caso dos furacões Harvey, Patricia, Katrina e Sandy!

furacão patriciaFuracão Patricia, de 2015 (Wikimedia Commons/NASA/Scott Kelly)

Voltando ao assunto da classificação, conforme mencionamos, ela varia de acordo com a velocidade do vento e se divide da seguinte maneira:

  • Depressão tropical: caracterizada por ventos com velocidades de 61 quilômetros por hora ou menos;
  • Tempestade tropical: caracterizada por ventos com velocidades entre os 62 e os 117 quilômetros por hora;
  • Furacão de categoria 1: caracterizado por ventos com velocidades entre os 118 e os 153 quilômetros por hora capazes de causar danos moderados, como derrubar linhas elétricas e galhos de árvores e danificar telhados;
  • Furacão de categoria 2: caracterizado por ventos com velocidades entre os 154 e os 177 quilômetros por hora capazes de causar danos extensos, como arrancar árvores pela raiz, causar falta de energia durante vários dias ou semanas e ocasionar prejuízos significativos em casas e edifícios;
  • Furacão de categoria 3: caracterizado por ventos com velocidades entre os 178 e os 207 quilômetros por hora capazes de causar danos devastadores, como arrancar completamente os telhados e cumeeiras de residências;
  • Furacão de categoria 4: caracterizado por ventos com velocidades entre os 208 e os 251 quilômetros por hora capazes de causar danos catastróficos, como arrancar telhados e derrubar paredes de casas e tornar áreas inteiras inabitáveis;
  • Furacão de categoria 5: caracterizado por ventos com velocidades acima dos 252 quilômetros por hora capazes de causar danos incrivelmente catastróficos.

Essa foi a classificação atribuída ao furacão Irma que, segundo alguns dos levantamentos feitos, destruiu 95% da parte francesa de St. Martin, 90% das ilhas de Antigua e Barbuda e pode deixar áreas de Porto Rico sem energia elétrica durante 6 meses.

furacão irmaFuracão Irma (Common Dreams)

Entretanto, a velocidade dos ventos não é o único fator causador de destruição. O tamanho, neste caso, é documento, já que, quanto maior for uma tempestade, mais umidade ela é capaz de carregar e “despejar” sobre as áreas por ela passa. É por essa razão que muitas vezes ocorrem enchentes durante a passagem de furacões e até quando ocorrem depressões e tempestades tropicais.

Isso porque, segundo Beth, esses fenômenos meteorológicos podem vir acompanhados de marés de tempestade — ou marés ciclônicas. Elas ocorrem quando as os fortes ventos “empurram” a água do mar em direção a terra (ilhas ou continentes), geralmente na forma de violentas ressacas.

maré ciclônicaMaré ciclônica (Wikimedia Commons/SuperManu)

Esses eventos até podem ser previstos pelos meteorologistas, mas os efeitos só podem ser estimados com mais precisão quando as tempestades se encontram perto de atingir as áreas para as quais se dirigem — o que significa que, em muitos casos, pode ser tarde demais para organizar operações de evacuação.

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