Imagem de Nova técnica permite que metais se “regenerem” como ossos humanos no megacurioso

Será que o Exterminador do Futuro que se regenera sozinho está prestes a se tornar realidade?

Pesquisadores da Universidade da Pensilv&acirc;nia, nos EUA, desenvolveram uma nova t&eacute;cnica que permite que metais porosos &ndash; como &eacute; o caso das espumas met&aacute;licas, cuja estrutura interna lembra a dos ossos humanos &ndash; possam se &ldquo;regenerar&rdquo; sem a necessidade do uso de soldas ou ma&ccedil;aricos. A novidade pode representar um grande avan&ccedil;o para as engenharias, especialmente a mec&acirc;nica, e essa propriedade autorreparadora poder&aacute; ser de grande utilidade no conserto das mais variadas pe&ccedil;as e itens met&aacute;licos, como bra&ccedil;os rob&oacute;ticos, partes automotivas e componentes de bases e esta&ccedil;&otilde;es espaciais, para mencionar alguns usos potenciais.
<h2>Contornando limita&ccedil;&otilde;es</h2>
Atualmente, quando uma pe&ccedil;a de metal se rompe, a op&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;vel consiste em aplicar calor sobre as regi&otilde;es avariadas, normalmente atrav&eacute;s do uso de soldas e ma&ccedil;aricos que exp&otilde;em os componentes a temperaturas que podem chegar at&eacute; os 3 mil graus C&eacute;lsius. O problema &eacute; que existem situa&ccedil;&otilde;es em que essa pr&aacute;tica n&atilde;o &eacute; recomendada, como, por exemplo, no caso das espumas met&aacute;licas, uma classe de material leve e super-resistente que combina as qualidades f&iacute;sicas, qu&iacute;micas e mec&acirc;nicas dos metais com as vantagens estruturais da espuma. Veja:
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10223424825104.jpg" width="768" height="1024" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Stehfun / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Como voc&ecirc; deve ter observado, a estrutura interna dessas espumas &eacute; composta por pequenas bolsas de ar e esse material, al&eacute;m de n&atilde;o ser inflam&aacute;vel e ser resistente &agrave; altas temperaturas, &eacute; extremamente eficaz na absor&ccedil;&atilde;o de impactos e vibra&ccedil;&atilde;o, oferece prote&ccedil;&atilde;o eletromagn&eacute;tica e &eacute; um &oacute;timo isolante ac&uacute;stico. Isso faz dele um queridinho da ind&uacute;stria aeroespacial, naval, automobil&iacute;stica, ferrovi&aacute;ria, m&eacute;dica, da constru&ccedil;&atilde;o civil etc. No entanto, caso seja danificado e precise de reparos, o derretimento causado pelo calor pode comprometer sua porosidade e prejudicar a sua funcionalidade.
Ent&atilde;o, para contornar essa dificuldade, os pesquisadores se inspiraram em materiais capazes de se autorregenerar &ndash; como os produzidos a partir de pl&aacute;sticos e pol&iacute;meros flex&iacute;veis que, quando se rompem, liberam subst&acirc;ncias capazes de fluir pela estrutura interna e &ldquo;remendar&rdquo; o objeto danificado, mesmo em temperatura ambiente.
<h2>Metal &oacute;sseo</h2>
O que o time desenvolveu foi uma t&eacute;cnica que consiste em aplicar sobre a espuma met&aacute;lica uma camada de uma subst&acirc;ncia inerte e male&aacute;vel chamada Parileno D &ndash; um pol&iacute;mero flex&iacute;vel que, apesar de ser resistente, se rompe mais facilmente do que o metal que se encontra debaixo. Mas o bacana &eacute; que os pesquisadores usaram o Parileno como uma esp&eacute;cie de &ldquo;sinalizador de dano&rdquo;, ent&atilde;o, quando essa camada sofre algum estrago e a superf&iacute;cie met&aacute;lica fica exposta, &eacute; poss&iacute;vel reparar apenas os locais da espuma que apresentam avarias atrav&eacute;s da galvaniza&ccedil;&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10223527278105.jpg" width="843" height="625" /> <figcaption>(Fonte: Phys Org / Universidade da Pensilv&acirc;nia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Esse, ali&aacute;s, &eacute; um processo eletroqu&iacute;mico no qual um metal pode ser revestido com outro &ndash; como &eacute; o caso de quando uma bijuteria &eacute; banhada a ouro, por exemplo. Para isso, o objeto que ser&aacute; coberto deve ser mergulhado em um l&iacute;quido eletrol&iacute;tico em temperatura ambiente e &eacute; aplicada uma corrente el&eacute;trica que permite que os &iacute;ons do metal que ser&aacute; usado como revestimento fluam com facilidade e se depositem sobre a pe&ccedil;a, formando uma &ldquo;capa&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10223635574106.jpg" width="1456" height="565" /> <figcaption>(Fonte: Phys Org / Universidade da Pensilv&acirc;nia / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Na t&eacute;cnica desenvolvida pelos cientistas, a espuma &eacute; mergulhada no banho para a galvaniza&ccedil;&atilde;o, e os &iacute;ons apenas se acumulam nas &aacute;reas em que o Parileno n&atilde;o est&aacute; mais presente &ndash; e que sinaliza que ocorreu algum dano &ndash;, reformando a estrutura quebrada de forma an&aacute;loga &agrave; que os ossos se regeneram depois de sofrer fraturas. Os pesquisadores realizaram testes com 3 tipos diferentes de dano (amostras com fissuras, partidas e que foram completamente secionadas) em espuma de n&iacute;quel e tiveram sucesso com todos os &ldquo;remendos&rdquo;, mas pretendem expandir os experimentos e os estudos para tornar o processo mais abrangente.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145823-nova-tecnica-permite-metais-regenerem-ossos-humanos.htm">Nova técnica permite que metais se “regenerem” como ossos humanos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Nova técnica permite que metais se “regenerem” como ossos humanos

Imagem de Saiba como funciona a tecnologia das velas solares no megacurioso

Entenda a ciência por trás da iniciativa

Voc&ecirc; deve ter ouvido falar do lan&ccedil;amento recente da LightSail 2, uma nave diminuta dotada de velas que pegou uma carona com o foguete Falcon Heavy, da SpaceX, para entrar em &oacute;rbita e iniciar uma por&ccedil;&atilde;o de testes. Desenvolvido por iniciativa da Planetary Society atrav&eacute;s de uma campanha de crowdfunding e parcerias com institui&ccedil;&otilde;es de ensino e times de cientistas, a LightSail 2 &eacute; composta por um sat&eacute;lite do tipo cubesat um pouco menor que um p&atilde;o de forma e um conjunto de velas que, abertas, t&ecirc;m o tamanho de um ringue de luta.
<h2>Viajando com a luz</h2>
Conforme explicou Bill Nye, CEO da Planetary Society, ao pessoal do site <a href="https://www.youtube.com/watch?v=-ZDSvnzpRNI" target="_blank">Wired</a> &ndash; voc&ecirc; pode conferir o v&iacute;deo no final desta mat&eacute;ria &ndash;, atualmente, uma das maiores dificuldades com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s viagens espaciais &eacute; a quest&atilde;o do combust&iacute;vel necess&aacute;rio para se colocar um foguete em &oacute;rbita e permitir que ele siga em seu trajeto pelo cosmos. A tecnologia das velas solares vem sendo desenvolvida para superar essa dificuldade, uma vez que, em vez de serem movidas por propelentes, elas funcionam a partir dos f&oacute;tons emitidos pelo Sol.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11093515927069.jpg" width="1200" height="800" /> <figcaption>(Fonte: The &nbsp;Verge / The Planetary Society / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O sat&eacute;lite que comp&otilde;e a LightSail 2 &ndash; batizado de PROX-1 &ndash; foi desenvolvido por estudantes do Instituto de Tecnologia da Georgia, nos EUA, e mede 30 cent&iacute;metros de altura por 10 cm de largura e outros 10 cm de profundidade. J&aacute; as velas s&atilde;o produzidas a partir de um material super-resistente muito mais fino do que um fio de cabelo humano e com grande resist&ecirc;ncia t&eacute;rmica chamado Mylar que, quando aberto, possui uma superf&iacute;cie de 32 metros quadrados.
&Eacute; no sat&eacute;lite que se encontram todos os instrumentos e sensores necess&aacute;rios para a realiza&ccedil;&atilde;o de levantamentos e medi&ccedil;&otilde;es no espa&ccedil;o, bem como um par de c&acirc;meras e os diminutos motores para a abertura das velas &ndash; que, at&eacute; se serem destacadas, ficam dobradinhas feito um origami no interior do PROX-1. Elas t&ecirc;m espessura de 20 m&iacute;crons, s&atilde;o as respons&aacute;veis por permitir o deslocamento da LightSail 2, e o princ&iacute;pio &eacute; que as part&iacute;culas de luz emitidas pelo Sol atinjam as velas e fa&ccedil;am a pequena nave se mover, da mesma forma que o vento empurra os veleiros aqui na Terra.
No caso da LightSail 2, ela tamb&eacute;m &eacute; equipada com uma roda de rea&ccedil;&atilde;o e, cada vez que uma nova &oacute;rbita &eacute; realizada, ela gira cerca de 90 graus &ndash; e essa manobra, al&eacute;m de alterar seu momento angular, produz torque, e a nave pode atingir velocidades de 100 km/s. Ademais, existe a possibilidade de se empregar lasers poderosos que poderiam ser disparados aqui da Terra para dar uma forcinha extra a esse tipo de nave, mas ainda existem v&aacute;rias quest&otilde;es que precisam ser solucionadas antes de se testar essa alternativa.
<h2>Aplica&ccedil;&otilde;es</h2>
Apesar de funcionarem sem o uso de propelentes e terem o potencial de poder chegar a outros sistemas planet&aacute;rios e at&eacute; de um dia serem enviadas em miss&otilde;es para explorar a gal&aacute;xia, naves com tecnologia semelhante &agrave; da LightSail provavelmente jamais ser&atilde;o capazes de transportar humanos, visto que, al&eacute;m de sermos pesados, exigimos um complexo suporte para poder sobreviver no espa&ccedil;o.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11093602113071.jpg" width="1600" height="1050" /> <figcaption>(Fonte: Engadget / The Planetary Society / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Por outro lado, as navezinhas s&atilde;o, hoje, a &uacute;nica tecnologia dispon&iacute;vel para a realiza&ccedil;&atilde;o de viagens espaciais de longa dist&acirc;ncia e podem ser de grande utilidade em miss&otilde;es explorat&oacute;rias, bem como para a realiza&ccedil;&atilde;o do monitoramento de tempestades solares &ndash; que s&atilde;o eventos que oferecem o risco de causar o caos aqui na Terra. Al&eacute;m disso, esses sat&eacute;lites poderiam ser colocados para vasculhar o Sistema Solar busca de rochas espaciais cujas &oacute;rbitas as coloquem em rota de colis&atilde;o conosco ou regi&otilde;es pouco exploradas ainda, como &eacute; o caso do Cintur&atilde;o de Kuiper, onde existe uma alta concentra&ccedil;&atilde;o de corpos celestes gelados. Assista &agrave; entrevista com Bill Nye a seguir:
*Voc&ecirc; pode ativar as legendas autom&aacute;ticas e tradu&ccedil;&atilde;o para o portugu&ecirc;s no menu do v&iacute;deo.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/-ZDSvnzpRNI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145822-saiba-funciona-tecnologia-velas-solares.htm">Saiba como funciona a tecnologia das velas solares</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Saiba como funciona a tecnologia das velas solares

Imagem de 13 curiosidades fascinantes relacionadas com os beija-flores no megacurioso

Saiba mais sobre esses incríveis passarinhos

1 &ndash; Os beija-flores chegam a bater as suas asas at&eacute; 200 vezes por segundo &ndash; e os cora&ccedil;&otilde;ezinhos dessas aves pulsam, em m&eacute;dia, 1,2 mil vezes em um &uacute;nico minuto.
2 &ndash; Esses pequenos p&aacute;ssaros tamb&eacute;m podem alcan&ccedil;ar velocidades que variam entre os 50 e os 70 km/h e, durante os per&iacute;odos de migra&ccedil;&atilde;o, eles podem voar por 18 a 20 horas seguidas. Outra curiosidade sobre as habilidades de&nbsp;voo desses animais &eacute; que eles podem se deslocar em qualquer dire&ccedil;&atilde;o, seja para frente, para os lados, para tr&aacute;s e at&eacute; de ponta cabe&ccedil;a se quiserem.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11162657575369.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Unsplash / Bryan Hanson)</figcaption></figure>
3 &ndash; Para suprir tamanha demanda en&eacute;rgica, os beija-flores basicamente passam o dia se alimentando. Segundo levantamentos, essas aves precisam comer a cada 10 ou 15 minutos, mais ou menos, o que significa que elas visitam milhares de flores e fazem entre mil e 2 mil refei&ccedil;&otilde;es diariamente.
4 &ndash; Falando em alimenta&ccedil;&atilde;o, os beija-flores consomem principalmente o n&eacute;ctar das flores &ndash; subst&acirc;ncia que &eacute; super-rica em a&ccedil;&uacute;cares &ndash; e pequenos insetos, a partir dos quais os passarinhos obt&ecirc;m as prote&iacute;nas de que necessitam. E os bichinhos comem bem, viu! Para n&atilde;o morrer de fome, eles ingerem uma quantia de alimentos equivalente a por volta da metade de seu peso corporal todos os dias.
<figure class="image"><img alt="" height="1160" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11162826543370.jpg" width="1582" /> <figcaption>(Fonte: Unsplash / Zdenek Mach&aacute;cek)</figcaption></figure>
5 &ndash; Ainda sobre o n&eacute;ctar, apesar de essa subst&acirc;ncia ser composta por cerca de 25% de a&ccedil;&uacute;cares, os beija-flores d&atilde;o prefer&ecirc;ncia &agrave;s que n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o concentradas ou pegajosas demais. 
6 &ndash; Mesmo consumindo essa quantidade toda de comida &ndash; e a&ccedil;&uacute;cares &ndash;, os beija-flores s&atilde;o levinhos e, dependendo da esp&eacute;cie, eles n&atilde;o pesam mais do que uma moeda. 
7 &ndash; E mais: quando o assunto &eacute; buscar comida, n&atilde;o pense que rola camaradagem entre esses passarinhos! Eles s&atilde;o bem competitivos e territoriais com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s flores que eles costumam visitar para sorver o n&eacute;ctar e, portanto, s&atilde;o considerados como animais antissociais por alguns especialistas. 
<figure class="image"><img alt="" height="1000" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11163009151371.jpg" width="1376" /> <figcaption>(Fonte: Unsplash / Zdenek Mach&aacute;cek)</figcaption></figure>
8 &ndash; E esses p&aacute;ssaros entram em um estado semelhante ao de hiberna&ccedil;&atilde;o para conservar energia. Conhecido pelo nome de &ldquo;torpor&rdquo;, os beija-flores mergulham nele quando as temperaturas caem &ndash; todas as noites e durante os meses mais frios do ano &ndash; para conservar o calor corporal.
9 &ndash; Por conta dessa quest&atilde;o da (quase) hiberna&ccedil;&atilde;o quando as temperaturas caem, &eacute; mais comum ver beija-flores na primavera e &ndash; especialmente no ver&atilde;o &ndash; do que no outono ou inverno. 
<figure class="image"><img alt="" height="1000" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11163119150374.jpg" width="1500" /> <figcaption>(Unsplash / James Wainscoat)</figcaption></figure>
10 &ndash; Sabia que os beija-flores p&otilde;em os menores ovos entre as aves &ndash; e suas dimens&otilde;es n&atilde;o passam do tamanho de ervilhas? E voc&ecirc; sabia que eles s&atilde;o aves nativas das Am&eacute;ricas e que existem 340 esp&eacute;cies desses p&aacute;ssaros?
11 &ndash; Apesar de existirem registros de um beija-flor que viveu por pelo menos 12 anos, essas pequenas aves t&ecirc;m uma expectativa de vida que varia dos 3 aos 5 anos apenas, em m&eacute;dia.
<figure class="image"><img alt="" height="1297" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11163236243375.jpg" width="1466" /> <figcaption>(Unsplash / Chris Charles)</figcaption></figure>
12 &ndash; A menor ave do mundo &eacute; um beija-flor! O colibri-abelha-cubano (Mellisuga helenae) mede cerca de 5,5 cent&iacute;metros, marca por volta de 1,5 grama na balan&ccedil;a e bate suas asinhas 80 vezes por segundo.
13 &ndash; E, para finalizar: a &uacute;nica ave cujo bico &eacute; mais longo do que o seu corpo &eacute; o beija-flor-bico-de-espada (Ensifera ensifera);&nbsp;e esse passarinhos, assim como os insetos e outros bichos diminutos, percebem a passagem do tempo de forma mais lenta do n&oacute;s, humanos, e, por isso, conseguem escapulir facilmente quando tentamos captur&aacute;-los.

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13 curiosidades fascinantes relacionadas com os beija-flores

Imagem de Asteroide passou pertinho da Terra a quase 26 km/s e ninguém viu no megacurioso

Rocha passou a uma distância mais próxima do que a que muitos satélites de comunicação se encontram

Na &uacute;ltima quinta-feira (5), uma rocha espacial passou a uma dist&acirc;ncia do nosso planeta menor do que em que muitos sat&eacute;lites de comunica&ccedil;&atilde;o se encontram em &oacute;rbita e adivinhe: ningu&eacute;m viu a aproxima&ccedil;&atilde;o! Por sorte, n&atilde;o se tratava de nenhum cometa ou asteroide colossal e o pedregulho seguiu adiante em suas andan&ccedil;as pelo Sistema Solar sem causar problemas &ndash; mas o incidente refor&ccedil;a o alerta que j&aacute; foi dado por muitos cientistas, de que &eacute; apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute; que um desses objetos colida conosco.
<h2>Visita surpresa</h2>
De acordo com Eric Mack, do site <a href="https://www.cnet.com/news/asteroid-the-size-of-a-big-rig-snuck-up-on-us-passing-closer-than-most-satellites/" target="_blank">C|Net</a>, a rocha espacial da &uacute;ltima quinta foi batizada de 2019 RP1 e teve o seu tamanho estimado entre 7 e 17 metros. Segundo o pessoal da NASA, o objeto passou a 37,4 mil quil&ocirc;metros do nosso planeta &ndash; o que, em termos astron&ocirc;micos, significa que ele passou raspando por n&oacute;s &ndash; e a uma velocidade de 25,9 km/s, o que faz desse asteroide o 2&ordm; mais r&aacute;pido a viajar dentro de uma dist&acirc;ncia lunar da Terra e o 3&ordm; que mais se aproximou do nosso mundo neste ano.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10151016964346.jpg" width="798" height="296" /> <figcaption>(Fonte: The Watchers / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
E como &eacute; que ningu&eacute;m viu o pedregulho &ndash; se existem tantos cientistas e astr&ocirc;nomos amadores de olho no c&eacute;u? Desta vez, a aproxima&ccedil;&atilde;o do 2019 RP1 passou despercebida porque o asteroide veio de uma posi&ccedil;&atilde;o em que era dia no nosso planeta, dificultando a observa&ccedil;&atilde;o, especialmente em se tratando de um objeto pequeno como esses.
<blockquote class="twitter-tweet" data-lang="en">
Newly-discovered <a href="https://twitter.com/hashtag/asteroid?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#asteroid</a> 2019 RP1 passed inside our ring of geostationary satellites on Thursday. It was undiscoverable prior to closest approach because it came from our daytime side, but it was picked up quickly when it entered our night sky.<a href="https://t.co/0zZp500odV">https://t.co/0zZp500odV</a> <a href="https://t.co/MoekvE3rEK">pic.twitter.com/MoekvE3rEK</a>
&mdash; Tony Dunn (@tony873004) <a href="https://twitter.com/tony873004/status/1170406461643472896?ref_src=twsrc%5Etfw">September 7, 2019</a></blockquote>
Mas n&atilde;o pense que, mesmo sendo de dimens&otilde;es reduzidas, um asteroide como o 2019 RP1 n&atilde;o poderia causar estragos! Apenas a t&iacute;tulo de compara&ccedil;&atilde;o, a rocha especial que desintegrou sobre Chelyabinsk, na R&uacute;ssia, em 2013, gerou uma onda choque que causou a destrui&ccedil;&atilde;o de milhares de janelas e danos em in&uacute;meras edifica&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o, al&eacute;m de deixar mais de mil feridos leves, e s&oacute; tinha 17 metros de di&acirc;metro.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145767-asteroide-passou-pertinho-terra-26-km-s-ninguem-viu.htm">Asteroide passou pertinho da Terra a quase 26 km/s e ninguém viu</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Asteroide passou pertinho da Terra a quase 26 km/s e ninguém viu

Imagem de IA deve aprender sobre valores sociais para não termos problemas no megacurioso

Ensinando as máquinas a serem mais inteligentes socialmente no futuro

Segundo uma dupla de pesquisadores, os profissionais que trabalham na cria&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento de IAs precisam &ldquo;ensinar&rdquo; &agrave;s suas m&aacute;quinas valores sociais e humanos se n&atilde;o quisermos ter problemas no futuro. De acordo com os cientistas &ndash; Mona Sloane e Emanuel Moss, da Universidade de Nova York e da Universidade da Cidade de Nova York, respectivamente &ndash;, j&aacute; existem ind&iacute;cios de que a IA pode perpetuar a discrimina&ccedil;&atilde;o, intensificar desigualdades e inclusive ocasionar danos nesse sentido e, portanto, os desenvolvedores devem cuidar para que suas cria&ccedil;&otilde;es, em vez de prejudicar, sirvam a sociedade da melhor forma poss&iacute;vel.
<h2>Tecnologia social</h2>
Os pesquisadores defendem que estamos diante da emerg&ecirc;ncia de um complexo sistema &ldquo;tecnossocial&rdquo; e, para que ele seja mais justo, democr&aacute;tico e equilibrado, engenheiros e programadores precisam incluir a mais ampla gama de no&ccedil;&otilde;es sociais em suas IAs para reduzir o risco de que elas venham a causar danos &agrave; nossa sociedade.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06113511178117.jpg" width="1918" height="1341" /> <figcaption>(Fonte: EFFRA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A dupla mencionou estudos que demonstraram que motores de busca podem fazer discrimina&ccedil;&atilde;o contra mulheres negras e, como voc&ecirc; deve saber, existem muitos temores relacionados a como carros aut&ocirc;nomos tomar&atilde;o decis&otilde;es diante de situa&ccedil;&otilde;es de acidente &ndash; em que ter&atilde;o de escolher entre atropelar um humano ou bater em um poste, por exemplo. Para evitar dilemas desse tipo e conquistar um desenvolvimento tecnol&oacute;gico que beneficie a humanidade como um todo, &eacute; preciso ensinar &agrave;s m&aacute;quinas como serem mais socialmente inteligentes tamb&eacute;m.
Os pesquisadores sabem que j&aacute; existem profissionais preocupados em integrar ideias sociais em suas m&aacute;quinas, para que elas atuem mais de acordo com os valores humanos, embora seja extraordinariamente dif&iacute;cil definir e codificar essas informa&ccedil;&otilde;es em uma m&aacute;quina &ndash; sem falar que engenheiros e programadores tipicamente n&atilde;o s&atilde;o treinados para entender como diferentes categorias raciais e sociais em machine learning podem impactar organiza&ccedil;&otilde;es e a pr&oacute;pria sociedade.
Assim a dupla sugere que m&eacute;todos qualitativos de pesquisa social sejam adotados na cria&ccedil;&atilde;o e desenvolvimento das IAs, uma vez que essas t&eacute;cnicas normalmente exigem que os profissionais reflitam sobre como suas interven&ccedil;&otilde;es impactam o universo em que as observa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o realizadas. Al&eacute;m disso, as pesquisas qualitativas podem ajudar programadores e engenheiros a ter um melhor entendimento sobre o hist&oacute;rico sociocultural e hist&oacute;rico por tr&aacute;s das diferentes categorias que comp&otilde;em a nossa sociedade e de como a IA dever&aacute; se integrar nesse contexto.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145659-ia-deve-aprender-valores-sociais-nao-termos-problemas.htm">IA deve aprender sobre valores sociais para não termos problemas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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IA deve aprender sobre valores sociais para não termos problemas

Imagem de Jovem descobre que massa em seu abdome consistia em seu gêmeo no megacurioso

Condição rara só acontece em 1 a cada 500 mil nascimentos

Uma adolescente de 17 anos na &Iacute;ndia resolveu procurar ajuda depois de notar algo estranho crescendo em seu abdome &ndash; &ldquo;algo&rdquo; que, nos &uacute;ltimos 5 anos, vinha causando &agrave; garota certo desconforto na hora de se alimentar e dores ocasionais. Ent&atilde;o, ap&oacute;s ser submetida a v&aacute;rios exames, os m&eacute;dicos descobriram que boa parte de sua cavidade abdominal estava tomada por uma enorme massa de 25 x 23 x 19 cent&iacute;metros composta por ossos, cartilagem, gordura e dentes. 

<h2 style="margin-bottom: 11px;">G&ecirc;meo parasita</h2>

De acordo com Michelle Starr, do site <a href="https://www.sciencealert.com/a-teen-girl-s-abdomen-pain-turned-out-to-be-the-half-formed-remnants-of-her-absorbed-twin" target="_blank">Science Alert</a>, na verdade existe um tipo de tumor chamado teratoma que se caracteriza pela forma&ccedil;&atilde;o de massas contendo essas estruturas que mencionamos acima. No entanto, no caso da adolescente indiana, os m&eacute;dicos descobriram que o que ela tinha no abdome eram, na verdade, os remanescentes de um irm&atilde;o g&ecirc;meo que, durante a gesta&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o evoluiu e acabou sendo absorvido pelo corpo da garota quando os dois fetos ainda se encontravam no &uacute;tero da m&atilde;e. 

Conhecida popularmente pelo nome de &ldquo;g&ecirc;meo parasita&rdquo;, essa rar&iacute;ssima condi&ccedil;&atilde;o se chama foetus in foetu (ou FIF), ocorre em 1 a cada 500 mil nascimentos e &eacute; muito dif&iacute;cil de ser observada em pessoas com mais de 15 anos de idade. Na garota indiana, no entanto, seu g&ecirc;meo ocupava um espa&ccedil;o que se estendia desde o epig&aacute;strio, que corresponde &agrave; parte superior do abdome, at&eacute; o alto da pelve, causando o deslocamento e a compress&atilde;o de v&iacute;sceras.

<figure class="image"><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/09/09101729947123.jpg" width="1024" />
<figcaption>(Fonte: Science Alert /&nbsp;Kumar et al., BM / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Ademais, os exames apontaram a presen&ccedil;a de ossos semelhantes a vertebras e costelas, refor&ccedil;ando o diagn&oacute;stico de que o volume era composto&nbsp;pelo que restou de seu g&ecirc;meo, e quando a massa foi removida&nbsp;atrav&eacute;s de cirurgia, os m&eacute;dicos ainda identificaram estruturas que pareciam membros superiores e inferiores, assim como tecido epitelial, intestinal e neural &ndash; e at&eacute; um material contendo cabelos.

Por sorte, a cirurgia para retirada do g&ecirc;meo parasita foi um sucesso e quase toda a massa foi removida &ndash; algumas partes tiveram que ser deixadas por causa de ader&ecirc;ncias pr&oacute;ximo de vasos sangu&iacute;neos e do trato intestinal &ndash; e a garota s&oacute; precisar&aacute; retornar para a realiza&ccedil;&atilde;o de exames peri&oacute;dicos para monitorar os tecidos de seu g&ecirc;meo que n&atilde;o puderam ser tirados.

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Jovem descobre que massa crescendo em seu abdome era seu gêmeo

Imagem de Teste para detectar energia escura tem resultados nulos – e isso não é ruim no megacurioso

Quando algo negativo pode, na verdade, ser positivo

Sabe aquela hist&oacute;ria do &ldquo;copo meio cheio ou meio vazio&rdquo;? Ela se aplica a um experimento recente, conduzido na tentativa de se detectar a energia escura, um dos mist&eacute;rios sobre o Universo que mais intrigam os cientistas. Os testes n&atilde;o deram em absolutamente nada, mas, em vez de simplesmente ser engavetada, a pesquisa pode servir para limitar op&ccedil;&otilde;es dos pesquisadores e tornar estudos posteriores mais assertivos na busca da enigm&aacute;tica for&ccedil;a.
<h2>Cad&ecirc; a energia, gente?</h2>
Como voc&ecirc; deve saber, o Universo est&aacute; em constante expans&atilde;o &ndash; embora, teoricamente, ele devesse estar involuindo e atraindo tudo para o seu centro por conta da a&ccedil;&atilde;o da gravidade. No entanto, n&atilde;o &eacute; isso o que se vem observando e, para explicar essa curiosa contradi&ccedil;&atilde;o, os astrof&iacute;sicos sugeriram a exist&ecirc;ncia de uma for&ccedil;a que se contrap&otilde;e &agrave; gravitacional, a chamada &ldquo;energia escura&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06000304858322.jpg" width="1920" height="1080" /> <figcaption>(Fonte: PBS / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo teorizam os cientistas, essa for&ccedil;a consiste em uma propriedade inerente ao pr&oacute;prio cosmos e, &agrave; medida que ele se expande e mais espa&ccedil;o vai sendo criado, mais energia escura surgiria no Universo. Tanto que, de acordo com as previs&otilde;es e estimativas, mais de 70% do Universo seria composto por essa for&ccedil;a. No entanto, at&eacute; hoje ningu&eacute;m conseguiu detectar a presen&ccedil;a da energia escura de forma a provar a sua exist&ecirc;ncia.
<h2>N&atilde;o rolou...</h2>
O experimento do qual estamos falando agora (e que n&atilde;o deu em nada...) &eacute; apenas mais um entre muitos e, nele, pesquisadores do Imperial College London e da Universidade de Nottingham, ambas institui&ccedil;&otilde;es situadas na Inglaterra, testaram um modelo baseado na teoria da &ldquo;5&ordf; for&ccedil;a&rdquo;, ou seja, na ideia de que a energia escura seria uma for&ccedil;a extra que interage com a mat&eacute;ria, al&eacute;m das 4 conhecidas &ndash; que seriam a eletromagn&eacute;tica, gravitacional e as nucleares forte e fraca.
Como, segundo essa teoria, a 5&ordf; for&ccedil;a deveria ser oculta ou bloqueada pela mat&eacute;ria &ndash; no cosmos, ela viajaria pelo v&aacute;cuo e seria obstru&iacute;da por corpos de grandes dimens&otilde;es, como estrelas e planetas, por exemplo &ndash;, ent&atilde;o, os pesquisadores brit&acirc;nicos recriaram um ambiente semelhante em laborat&oacute;rio para tentar detectar a energia escura.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/06/06000458998323.jpg" width="1600" height="1067" /> <figcaption>(Fonte: Phys Org / Imperial College of London / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O time colocou uma pequena esfera de metal em uma c&acirc;mara &agrave; v&aacute;cuo e liberou &aacute;tomos para que eles ca&iacute;ssem livremente no interior desse espa&ccedil;o. Os cientistas tamb&eacute;m usaram um interfer&ocirc;metro at&ocirc;mico para ver se alguma for&ccedil;a interagiria com as part&iacute;culas. O esperado, caso existisse uma 5&ordf; for&ccedil;a, &eacute; que os &aacute;tomos se desviassem ligeiramente ao passar pela esfera de metal, mas a equipe n&atilde;o viu nada &ndash; e as part&iacute;culas ca&iacute;ram conforme deveriam ao ser expostas apenas &agrave;s 4 for&ccedil;as conhecidas.
Chato, n&eacute;? Mas sabe o que comentamos sobre a hist&oacute;ria do copo &ldquo;meio cheio ou meio vazio&rdquo;? Embora o experimento n&atilde;o tenha solucionado o mist&eacute;rio sobre a energia escura, segundo os pesquisadores, a experi&ecirc;ncia teve o seu lado positivo, j&aacute; que, pelo menos, eles sabem que essa teoria posta &agrave; prova agora pode ser riscada da lista de alternativas e os cientistas poder&atilde;o focar a sua aten&ccedil;&atilde;o na explora&ccedil;&atilde;o de outras possibilidades.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145660-teste-detectar-energia-escura-tem-resultados-nulos-nao-ruim.htm">Teste para detectar energia escura tem resultados nulos – e isso não é ruim</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Teste para detectar energia escura tem resultados nulos – e isso não é ruim

Imagem de IA desenvolve nova molécula com propriedades medicinais no megacurioso

Novidades na área de desenvolvimento de novas drogas

Tendo em mente o gigantesco custo e investimento de tempo necess&aacute;rios para se desenvolver um novo medicamento e disponibiliz&aacute;-lo no mercado, uma startup norte-americana escalou sua IA para produzir uma droga e ver o que acontecia. A coisa toda n&atilde;o passou de um teste, mas as m&aacute;quinas n&atilde;o s&oacute; demonstraram ter um enorme potencial para encurtar o processo atual &ndash; e cortar dramaticamente custos &ndash;, como conseguiram produzir uma nova mol&eacute;cula com propriedades medicinais.
<h2>Intelig&ecirc;ncia artificial a servi&ccedil;o da medicina</h2>
Segundo Gregory Barber, do site <a href="https://www.wired.com/story/molecule-designed-ai-exhibits-druglike-qualities/" target="_blank">Wired</a>, de acordo com algumas estimativas, o processo entre o desenvolvimento e comercializa&ccedil;&atilde;o de novos f&aacute;rmacos pode ser incrivelmente lento e necessitar do investimento de bilh&otilde;es de d&oacute;lares, dependendo do medicamento. Mas, conforme apostam muitos especialistas, a IA poderia entrar em cena e reduzir dramaticamente o tempo de pesquisas e, consequentemente, o custo de cria&ccedil;&atilde;o de novas drogas.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04112322667190.jpg" width="1158" height="438" /> <figcaption>(Fonte: Domedica / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Um dos caras que acredita que a IA pode fazer toda a diferen&ccedil;a &eacute; Alex Zhavoronkov, fundador da startup Insilico Medicine. Ele encarou recentemente um desafio proposto por uma companhia farmac&ecirc;utica que envolveu colocar a IA para trabalhar na busca de mol&eacute;culas que se ligassem a uma prote&iacute;na relacionada com a cicatriza&ccedil;&atilde;o de tecidos para ver quanto tempo isso levaria. As mol&eacute;culas foram efetivamente identificadas e sintetizadas em laborat&oacute;rio para ter sua efic&aacute;cia comprovada e os resultados foram impressionantes para um 1&ordm; teste.
O pessoal da Insilico Medicine contou com a colabora&ccedil;&atilde;o de um time de pesquisadores da Universidade de Toronto &ndash; e, juntos, criaram 30 mil mol&eacute;culas diferentes em apenas 21 dias. Dessas, 6 foram sintetizadas e 4 delas mostraram potencial durante os experimentos iniciais. Depois, 2 das mol&eacute;culas foram testadas em c&eacute;lulas e a mais promissora da dupla aplicadas em ratinhos de laborat&oacute;rio, mostrando n&atilde;o s&oacute; ter efeito sobre a prote&iacute;na com a qual a mol&eacute;cula deveria atuar, como mostrou ter efeitos medicinais.
Os resultados s&atilde;o muito significativos, n&atilde;o s&oacute; porque a IA conseguiu, de fato, criar tantas mol&eacute;culas em potencial em t&atilde;o pouco tempo, mas porque a pesquisa n&atilde;o ficou somente no papel &ndash; ou nos computadores da startup &ndash; e demonstrou bons resultados nos ensaios, validando as previs&otilde;es dos especialistas.
<h2>Grande potencial</h2>
Na realidade, existem in&uacute;meras companhias desenvolvendo mol&eacute;culas e trabalhando na cria&ccedil;&atilde;o de novos f&aacute;rmacos, mas &eacute; imprescind&iacute;vel observar a resposta celular e testar as subst&acirc;ncias projetadas em laborat&oacute;rio para que seja poss&iacute;vel comprovar a efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a de um poss&iacute;vel tratamento. A Insilico Medicine come&ccedil;ou treinando sua IA para pensar como um especialista em qu&iacute;mica medicinal pensaria e colocou os resultados &agrave; prova para ver como as mol&eacute;culas se comportariam no mundo real.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04112436682191.jpg" width="991" height="808" /> <figcaption>(Fonte: Government CIO Media / iStock / M Mustafa Bozdemir / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ainda assim, &eacute; importante esclarecer que a IA da Insilico Medicine ainda n&atilde;o &eacute; t&atilde;o &ldquo;inteligente&rdquo; assim &ndash; bem como a de outras companhias trabalhando em projetos semelhantes &ndash;, uma vez que, tal como o trabalho foi apresentado agora, a mol&eacute;cula teria que passar por ajustes e altera&ccedil;&otilde;es para avan&ccedil;ar para a fase de ensaios cl&iacute;nicos, o que tomaria tempo, que &eacute; justamente o que se est&aacute; querendo economizar. Al&eacute;m disso, a equipe focou em uma &aacute;rea (cicatriza&ccedil;&atilde;o de tecidos, lembra?) que j&aacute; conta com um grande volume de informa&ccedil;&otilde;es para alimentar a IA, e o desafio seria diferente caso se tratasse de uma doen&ccedil;a rara, por exemplo.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04112510526192.jpg" width="1000" height="600" /> <figcaption>(Fonte: Tecnot&iacute;cias / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Contudo, o teste deixou evidente que o potencial existe e deve ser explorado, especialmente porque a tecnologia est&aacute; avan&ccedil;ando a passos largos &ndash; e desde que os experimentos com a mol&eacute;cula da Insilico Medicine foram realizados, h&aacute; cerca de 1 ano, sua IA foi expandida e o sistema melhorado para trabalhar com objetivos biol&oacute;gicos mais complicados e dos quais existem menos informa&ccedil;&otilde;es dispon&iacute;veis. Pode que a evolu&ccedil;&atilde;o leve alguns anos ainda, mas ela chegar&aacute; com certeza, e a expectativa &eacute; de que ela traga muitos benef&iacute;cios a todos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145619-ia-desenvolve-nova-molecula-propriedades-medicinais.htm">IA desenvolve nova molécula com propriedades medicinais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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IA desenvolve nova molécula com propriedades medicinais

Imagem de Ossada de "bruxa" escocesa do século 18 é roubada de universidade no megacurioso

Sumiço intriga cientistas e autoridades querem descobrir que fim levou o esqueleto

N&oacute;s aqui do Mega Curioso j&aacute; falamos a respeito da mulher da imagem acima &ndash; cujo rosto foi reconstru&iacute;do digitalmente por um time de pesquisadores h&aacute; cerca de 2 anos. O nome dela era <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104527-descubra-como-era-o-rosto-de-uma-bruxa-condenada-a-morte-no-seculo-18.htm" style="color:blue; text-decoration:underline" target="_blank">Lilias Adie</a> e, em 1704, ela foi condenada na Esc&oacute;cia a queimar na fogueira ap&oacute;s &ldquo;confessar&rdquo; (certamente ap&oacute;s ser submetida &agrave; tortura) ser praticante de magia negra e amante do &quot;Capiroto&quot;.

<figure class="image"><img alt="" height="477" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05222526898303.jpg" width="900" />
<figcaption>(Fonte: All That&#39;s Interesting / Universidade Dundee / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

No entanto, antes de ser executada, Adie foi encontrada morta em sua cela &ndash; a pobre senhora deve ter cometido suic&iacute;dio para escapar do supl&iacute;cio que sofreria &ndash; e seu corpo acabou sendo sepultado no condado de Fife, debaixo de uma rocha imensa, possivelmente devido ao medo dos habitantes locais de que a &ldquo;bruxa&rdquo; levantasse da cova para assombr&aacute;-los. Ent&atilde;o, no s&eacute;culo seguinte, sua ossada foi desenterrada por especialistas em antiguidades e levada para a Universidade de St. Andrews. Mas esse n&atilde;o foi o fim das desventuras de Adie... &nbsp;

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Sumi&ccedil;o</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="331" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05222647460304.jpg" width="588" />
<figcaption>Local onde Adie foi sepultada (Fonte: The Times / Douglas Spleirs / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Na verdade, como boa parte das pessoas condenadas por bruxaria era queimada na fogueira, justamente para que seus corpos, incluindo os ossos, fossem completamente consumidos pelas chamas e elas n&atilde;o pudessem voltar para atormentar os vivos, existem pouqu&iacute;ssimos restos mortais desses indiv&iacute;duos.

<figure class="image"><img alt="" height="599" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05222733976305.jpg" width="747" />
<figcaption>(Fonte: All That&#39;s Interesting / Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A ossada de Lilias Adie mesmo era a &uacute;nica de que se tinha not&iacute;cia na Esc&oacute;cia, mas, apesar de o esqueleto ter sido desenterrado e armazenado em St. Andrews, ele desapareceu h&aacute; d&eacute;cadas &ndash; e a reconstru&ccedil;&atilde;o digital foi realizada a partir de fotografias que se tinha dos ossos da mulher. At&eacute; onde se sabe, o cr&acirc;nio fazia parte do acervo do museu da universidade, onde ficava em exposi&ccedil;&atilde;o, e chegou a participar da Exibi&ccedil;&atilde;o Imperial que ocorreu em Glasgow em 1938, mas at&eacute; isso sumiu. O pior &eacute; que ningu&eacute;m sabe quem surrupiou os artefatos, nem porqu&ecirc;.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Ca&ccedil;a &agrave;s bruxas</h2>

O dia 31 de agosto passado marcou o 315&ordm; anivers&aacute;rio da morte de Lilias Adie e as autoridades escocesas organizaram uma homenagem para a &ldquo;bruxa&rdquo;. Afinal, segundo os registros hist&oacute;ricos, mesmo sendo submetida &agrave; tortura e pressionada para delatar outros supostos praticantes de magia negra, a pobre senhora teria dito que n&atilde;o poderia revelar os nomes de outras mulheres porque elas usavam m&aacute;scaras de nobres durante os rituais. A acusada s&oacute; entregou a identidade de pessoas que j&aacute; haviam sido delatadas antes e n&atilde;o incriminou mais inocentes at&eacute; ser condenada.

<figure class="image"><img alt="" height="447" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05222815038306.jpg" width="794" />
<figcaption>(Fonte: Smithsonian Magazine / Universidade Dundee / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Mas a ocasi&atilde;o em agosto tamb&eacute;m serviu para que oficiais escoceses aproveitassem para reiniciar a &ldquo;ca&ccedil;a &agrave; bruxa&rdquo; &ndash; ou melhor dizendo, aos ossos desaparecidos dela. Segundo explicaram, caso sejam recuperados, eles far&atilde;o parte de um monumento que ser&aacute; erguido em homenagem &agrave;s cerca de 3,5 mil pessoas que morreram v&iacute;timas de acusa&ccedil;&otilde;es de bruxaria na Esc&oacute;cia. Tomara que apare&ccedil;am e que, depois de mais de 300 anos de idas e vindas, o esqueleto de Lilias Adie finalmente possa descansar em paz.

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Ossada de 'bruxa' escocesa do século 18 é roubada de universidade

Imagem de 4 coisas fascinantes relacionadas com a Etiópia que você precisa conferir no megacurioso

Al&eacute;m de ser a segunda na&ccedil;&atilde;o mais populosa da &Aacute;frica, com mais de 112,5 milh&otilde;es de habitantes, ser um dos pa&iacute;ses mais antigos do mundo e poss&iacute;vel lar da lend&aacute;ria &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/110327-surgiram-novas-pistas-do-possivel-paradeiro-da-lendaria-arca-da-alianca.htm" style="color: #0563c1; text-decoration: underline;" target="_blank">Arca da Alian&ccedil;a</a>&rdquo;, a Eti&oacute;pia guarda muitos outros atrativos, entre eles, os que listamos a seguir &ndash; selecionados a partir de um artigo publicado por Jana Louise Smit, do site <a href="https://listverse.com/2019/08/29/10-things-from-ethiopia-that-are-rare-or-unique/" style="color: #0563c1; text-decoration: underline;" target="_blank">ListVerse</a>. Confira:
<h2 style="margin-bottom: 10px;">1 &ndash; Express&otilde;es do cristianismo</h2>
Voc&ecirc; sabia que a Eti&oacute;pia abriga o artefato com ilustra&ccedil;&otilde;es crist&atilde;s mais antigo de que se t&ecirc;m not&iacute;cia? Se trata de um manuscrito conhecido como &ldquo;Evangelhos de Garima&rdquo;, que consiste em um documento contendo desenhos relacionados ao cristianismo e que teria sido redigido por um monge chamado Abba Garima entre os s&eacute;culos 5 e 6.
<figure class="image"><img alt="" height="1204" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04083501963132.jpg" width="803" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo a lenda, o religioso teria criado o material em um &uacute;nico dia, logo ap&oacute;s fundar um mosteiro &ndash; o Mosteiro Garima &ndash;, local onde o documento permanece guardado desde a sua cria&ccedil;&atilde;o. O manuscrito foi todo redigido em Ge&rsquo;ez, um antigo dialeto et&iacute;ope, em pergaminho, e por muito tempo se acreditou que, na verdade, o artefato tinha sido produzido no s&eacute;culo 11.
<figure class="image"><img alt="" height="524" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04083556744133.jpg" width="801" /> <figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Entretanto, an&aacute;lises conduzidas no material e a data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono revelaram que o documento foi criado entre os anos 330 e 640, o que faz dos Evangelhos de Garima possivelmente a rel&iacute;quia contendo ilustra&ccedil;&otilde;es do cristianismo mais antiga j&aacute; encontrada no mundo.
<h2 style="margin-bottom: 10px;">2 &ndash; Tirada do esquecimento</h2>
N&oacute;s sabemos que a &Aacute;frica foi o ber&ccedil;o da civiliza&ccedil;&atilde;o humana, mas voc&ecirc; sabia que o continente tamb&eacute;m teria abrigado seres gigantes? Ou pelo menos &eacute; isso que diz uma lenda que circula pela regi&atilde;o leste da Eti&oacute;pia. O mito surgiu por conta de ru&iacute;nas compostas por enormes blocos de pedra encontradas nas proximidades de Harlaa, despertando a imagina&ccedil;&atilde;o dos habitantes da &aacute;rea, mas, obviamente, o local n&atilde;o foi constru&iacute;do por pessoas colossais, n&atilde;o...
<figure class="image"><img alt="" height="453" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04083644353134.jpg" width="806" /> <figcaption>(Fonte: BBC / University of Exeter / Prof. Tim Insoll / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Batizado como &ldquo;Cidade Esquecida de Harlaa&rdquo;, o s&iacute;tio j&aacute; era um velho conhecido dos cientistas, mas s&oacute; foi devidamente explorado por arque&oacute;logos h&aacute; um par de anos e, l&aacute;, foram descobertos in&uacute;meros artefatos e edifica&ccedil;&otilde;es. A localidade provavelmente floresceu durante o s&eacute;culo 10 e, al&eacute;m de terem sido descobertos objetos origin&aacute;rios da China e da &Iacute;ndia, os pesquisadores encontraram evid&ecirc;ncias de que havia uma forte presen&ccedil;a isl&acirc;mica na regi&atilde;o.
<figure class="image"><img alt="" height="459" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04083727603135.jpg" width="816" /> <figcaption>(Fonte: BBC / University of Exeter / Prof. Tim Insoll / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Tamb&eacute;m foram achados vest&iacute;gios que indicam que a cidade recebia pessoas vindas da Tanz&acirc;nia, Maldivas, Madagascar, Egito, I&ecirc;men e Somalil&acirc;ndia, o que levou os arque&oacute;logos a concluir que a Cidade Esquecida de Harlaa, al&eacute;m de ser um importante centro de com&eacute;rcio regional, foi um lugar que abrigou bastante diversidade cultural e fazia parte de uma rede de comunidades mu&ccedil;ulmanas na &Aacute;frica.
<h2 style="margin-bottom: 10px;">3 &ndash; Ancestrais humanos</h2>
E j&aacute; que estamos falando de ocupa&ccedil;&atilde;o humana no passado, foi em Gona, na Eti&oacute;pia que se encontraram algumas das pe&ccedil;as mais antigas produzidas por nossos antigos ancestrais. Mais especificamente, em 2003, um time de arque&oacute;logos encontrou uma cole&ccedil;&atilde;o de artefatos feitos de pedra h&aacute; mais ou menos 2,6 milh&otilde;es de anos &ndash; itens que detiveram o t&iacute;tulo de &ldquo;ferramentas fabricadas por ancestrais humanos mais antigas de que tem not&iacute;cia&rdquo; durante v&aacute;rios anos.
<figure class="image"><img alt="" height="630" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04083815009136.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte: Ancient Origins / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A cole&ccedil;&atilde;o s&oacute; foi perder o posto em 2015, depois que outros artefatos foram encontrados no Qu&ecirc;nia e datados como tendo 3,3 milh&otilde;es de anos. Esses itens, ali&aacute;s, foram criados muito antes do surgimento do g&ecirc;nero Homo e, de acordo com os cientistas, e poss&iacute;vel que essas pe&ccedil;as tenham sido criadas por homin&iacute;deos do g&ecirc;nero Australopithecines ou da ordem Kenyanthropus.
<h2 style="margin-bottom: 10px;">4 &ndash; Fontes coloridas</h2>
Os vulc&otilde;es podem ser incrivelmente perigosos e destruidores, mas eles tamb&eacute;m s&atilde;o capazes de criar paisagens bel&iacute;ssimas e surreais. Um desses &ldquo;artistas&rdquo; da natureza &eacute; o Dallol, situado a cerca de 600 quil&ocirc;metros da capital et&iacute;ope Addis Ababba e, apesar de ter produzido uma &aacute;rea repleta de riscos, o vulc&atilde;o atrai corajosos visitantes todos os anos.
<figure class="image"><img alt="" height="533" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04083849899137.jpg" width="799" /> <figcaption>(Fonte: Science Alert / Flickr / Pierre C. 38 / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Nos arredores do Dallol existem in&uacute;meras nascentes borbulhantes, g&ecirc;iseres, po&ccedil;as repletas de subst&acirc;ncias &aacute;cidas e fumarolas que liberam gases t&oacute;xicos. Mas as cores que os compostos qu&iacute;micos que se encontram sob a superf&iacute;cie e s&atilde;o expelidos pelo vulc&atilde;o criam uma paisagem &uacute;nica e cheia de cores e contrastes.
<figure class="image"><img alt="" height="539" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04083925696138.jpg" width="809" /> <figcaption>(Fonte: Science Alert / Flickr / Pierre C. 38 / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O que acontece por l&aacute; &eacute; que o magma acaba aquecendo a &aacute;gua subterr&acirc;nea e, quando o l&iacute;quido come&ccedil;a a subir at&eacute; a superf&iacute;cie, ele vai dissolvendo minerais como o pot&aacute;ssio, enxofre e &oacute;xido de ferro. Depois, a &aacute;gua acaba se acumulando no interior de crateras, mas o clima &aacute;rido e quente faz com que boa parte dela evapore, e o resultado s&atilde;o as &ldquo;piscinas&rdquo; com as colora&ccedil;&otilde;es que voc&ecirc; viu nas imagens.

Maria Tamanini