Imagem de 4 mistérios sobre a Grécia Antiga que ainda intrigam os historiadores no megacurioso

Embarque conosco nesta viagem ao passado!

Apesar de ter sido extensivamente estudada, ainda existem muitas coisas sobre a Gr&eacute;cia Antiga que intrigam os pesquisadores. Jane Alexander do site <a href="https://listverse.com/2019/09/01/10-unsolved-mysteries-about-ancient-greece/" style="color:#0563c1; text-decoration:underline" target="_blank">ListVerse</a>, reuniu uma lista desses aspectos misteriosos &ndash; e n&oacute;s aqui do Mega Curioso selecionamos 4 deles para voc&ecirc; conferir a seguir: &nbsp;

<h2 style="margin-bottom: 10px;">1 &ndash; Como eram praticados os Mist&eacute;rios de El&ecirc;usis?</h2>

Tamb&eacute;m conhecidos como Mist&eacute;rios Eleusinos, os Mist&eacute;rios de El&ecirc;usis representavam uma s&eacute;rie de rituais e cerim&ocirc;nias realizados de forma clandestina por praticantes de um culto &agrave;s deusas Dem&eacute;ter e Pers&eacute;fone, que era sua filha. Segundo reza a lenda, as celebra&ccedil;&otilde;es eram secretas e quem revelasse qualquer informa&ccedil;&atilde;o sobre elas podia ser condenado &agrave; morte &ndash; por isso pouco se conhece hoje em dia sobre como os ritos eram conduzidos.

<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04085406924144.jpg" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Marsyas / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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A hist&oacute;ria das 2 deusas &eacute; bem popular: Pers&eacute;fone foi raptada enquanto colhia flores por Hades, Rei do Submundo, e Dem&eacute;ter, que era a deusa da agricultura e das colheitas, ficou t&atilde;o consternada com a situa&ccedil;&atilde;o que deixou de cuidar dos cultivos, fazendo, com isso, que a fome &nbsp;se abatesse sobre a humanidade. Zeus, que era irm&atilde;o do raptor, resolveu intervir e determinou que Pers&eacute;fone, ent&atilde;o, passasse 6 meses com Dem&eacute;ter e os outros 6 com Hades &ndash; e a lenda representa o tempo necess&aacute;rio entre o semear a terra e a colheita, assim como a ideia de morte e ressurrei&ccedil;&atilde;o. 

Os seguidores dos Mist&eacute;rios de El&ecirc;usis &ndash; que tamb&eacute;m era o nome do culto &ndash; reverenciavam as deusas e o que elas simbolizavam. Mas, apesar de escava&ccedil;&otilde;es e expedi&ccedil;&otilde;es arqueol&oacute;gicas terem encontrado alguns vasos e est&aacute;tuas em antigos templos gregos que possivelmente mostram alguns dos rituais praticados, como, exatamente, eles eram realizados, especialmente os de inicia&ccedil;&atilde;o, continua sendo uma inc&oacute;gnita.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">2 &ndash; O labirinto que inspirou a lenda do Minotauro existiu?</h2>

Uma das lendas gregas mais populares &eacute; a do Minotauro &ndash; o personagem que era parte homem, parte touro que era mantido pelo Rei Minos aprisionado no centro de um imenso labirinto at&eacute; ser morto por Teseu. A estrutura, segundo o mito, teria sido projetada pelo arquiteto D&eacute;dalo e seu filho, mas, ser&aacute; que existiu algum lugar real que serviu de inspira&ccedil;&atilde;o para o cen&aacute;rio da hist&oacute;ria? 

<figure class="image"><img alt="" height="1023" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04085447220145.jpg" width="925" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Jastrow / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Existe um pal&aacute;cio em ru&iacute;nas na antiga cidade de Knossos, situada na Ilha de Creta, onde escava&ccedil;&otilde;es revelaram a exist&ecirc;ncia de in&uacute;meras estruturas que foram associadas a um poss&iacute;vel labirinto. Tamb&eacute;m foi descoberta uma pedreira pr&oacute;xima &agrave; cidade de Gortyn, que fica pouco mais de 30 quil&ocirc;metros de Knossos, que chegou a ser apontada como o s&iacute;tio que inspirou o mito, mas n&atilde;o foram encontradas evid&ecirc;ncias que comprovem que qualquer desses locais tenham algo a ver com a lenda.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">3 &ndash; Homero contou com ajuda para criar a Il&iacute;ada e a Odisseia?</h2>

Todo mundo sabe que o poeta grego Homero foi o autor de &ldquo;Il&iacute;ada&rdquo; e &ldquo;Odisseia&rdquo;, certo? Bem, mais ou menos&hellip; Embora seja superconhecido, existem muitos mist&eacute;rios acerca da vida e obra de Homero &ndash; e h&aacute; quem duvide que ele tenha sido o &uacute;nico autor das obras, uma vez que, segundo os especialistas, &eacute; poss&iacute;vel identificar estilos liter&aacute;rios diferentes nos dois cl&aacute;ssicos. Inclusive se questiona se o grego realmente sequer chegou a participar na produ&ccedil;&atilde;o de qualquer dos &eacute;picos.

<figure class="image"><img alt="" height="1022" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04085523906146.jpg" width="811" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / JW1805 / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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De acordo com algumas teorias, mesmo que Homero realmente tenha colaborado e criado parte dos poemas, eles devem ser entendidos, na realidade, como uma obra coletiva, visto que provavelmente se trata de uma cole&ccedil;&atilde;o de hist&oacute;rias que foram sendo contadas oralmente por diferentes pessoas que, naturalmente, foram adicionando toques pessoais antes de que os cl&aacute;ssicos fossem devidamente redigidos.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">4 &ndash; O Partenon</h2>

Constru&iacute;do durante o s&eacute;culo 5 a.C., o Partenon &eacute; um famoso templo grego erguido em honra &agrave; deusa Atena e, apesar de ser um dos monumentos mais reconhecidos da Gr&eacute;cia, ele guarda alguns mist&eacute;rios. Para come&ccedil;ar, a estrutura come&ccedil;ou a ser edificada em 447 a.C., estava praticamente finalizada em 438 a.C. e a parte de decora&ccedil;&atilde;o e acabamento levou por volta de 5 anos para ser terminada &ndash; o que consiste em um tempo relativamente curto para a conclus&atilde;o de uma obra como essa, especialmente se considerando que, aparentemente, n&atilde;o havia um plano detalhado de constru&ccedil;&atilde;o.

<figure class="image"><img alt="" height="768" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04085601327147.jpg" width="1024" />
<figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons / Mountain / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Al&eacute;m disso, o interior do templo &eacute; decorado com um friso que cont&eacute;m figuras que ningu&eacute;m sabe, ao certo, o que simbolizam &ndash; possivelmente os personagens seriam representa&ccedil;&otilde;es das pessoas que ajudaram a construir o edif&iacute;cio ou talvez mostrem uma prociss&atilde;o de todos os atenienses. Ademais, o Partenon abriga 2 c&acirc;maras, uma maior do que a outra, e n&atilde;o se sabe qual era a finalidade dessa sala menor.

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4 mistérios sobre a Grécia Antiga que ainda intrigam os historiadores

Imagem de Mini cérebros feitos por time liderado por brasileiro geram ondas cerebrais no megacurioso

Cérebros do tamanho de ervilhas funcionam como os de bebês prematuros

Uma equipe de pesquisadores da Universidade da Calif&oacute;rnia em San Diego, liderados por Alysson Muotri, um cientista brasileiro, conseguiram criar c&eacute;rebros do tamanho de ervilhas em laborat&oacute;rio capazes de emitir ondas cerebrais. Os mini &oacute;rg&atilde;os foram desenvolvidos com o objetivo de permitir que estudos e experimentos possam ser conduzidos em c&eacute;rebros humanos vivos e, para a surpresa do time, eles geraram atividade neural semelhante &agrave; observada em beb&ecirc;s prematuros &ndash; algo jamais conseguido antes.

<h2>Sem precedentes</h2>

Os cientistas produziram os mini c&eacute;rebros a partir de c&eacute;lulas-tronco que foram colocadas em culturas que reproduziam as mesmas condi&ccedil;&otilde;es &agrave;s quais os c&eacute;rebros em desenvolvimento de embri&otilde;es humanos s&atilde;o expostos. Nesse ambiente, as c&eacute;lulas se diferenciaram em classes distintas, se organizaram e formaram uma estrutura tridimensional &ndash; e, com apenas 2 meses, come&ccedil;aram a apresentar alguns picos espor&aacute;dicos de atividade. Depois, com 10, os sinais foram se tornando mais regulares e a atividade neuronal atingiu seu &aacute;pice.

<figure class="image"><img alt="" height="1365" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05021949875035.jpg" width="2048" />
<figcaption>Alysson Muotri (Fonte: The New York Times / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Al&eacute;m disso, os pesquisadores treinaram um algoritmo de machine learning para que ele registrasse a atividade cerebral de 39 beb&ecirc;s prematuros entre os 6 e os 9,5 meses de vida, para entender melhor as ondas cerebrais geradas pelos mini &oacute;rg&atilde;os, e as an&aacute;lises dos dados revelaram que a atividade dos c&eacute;rebros cultivados em laborat&oacute;rio era semelhante ao de crian&ccedil;as nascidas entre as 25 e 39 semanas ap&oacute;s a concep&ccedil;&atilde;o.

<h2>Revolu&ccedil;&atilde;o</h2>

Conforme mencionamos no in&iacute;cio desta mat&eacute;ria, os c&eacute;rebros criados em laborat&oacute;rio podem se transformar em uma vital arma na pesquisa m&eacute;dica, uma vez que eles podem, por exemplo, ser desenvolvidos para apresentar problemas como a epilepsia ou o autismo e ajudar na descoberta de como essas condi&ccedil;&otilde;es se manifestam e na cria&ccedil;&atilde;o de novos medicamentos &ndash; sem que nenhum teste precise ser realizado com seres humanos.

<figure class="image"><img alt="" height="652" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05022101702036.jpeg" width="1300" />
<figcaption>(Fonte: Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Ademais, estudar esses &oacute;rg&atilde;os enquanto eles crescem nas culturas pode ajudar os cientistas entenderem como a evolu&ccedil;&atilde;o dos nossos c&eacute;rebros se deu, desde os nossos ancestrais mais antigos, h&aacute; milh&otilde;es de anos, at&eacute; agora. Outra coisa interessante &eacute; que os mini c&eacute;rebros podem ser mantidos vivos durante v&aacute;rios anos &ndash; desde que as c&eacute;lulas que os comp&otilde;em continuem recebendo os nutrientes necess&aacute;rios.

Entretanto, &eacute; importante esclarecer que, apesar de os pequenos &oacute;rg&atilde;os terem desenvolvido estruturas celulares e apresentarem redes neurais funcionais semelhantes &agrave;s que existem em c&eacute;rebros humanos, h&aacute; diferen&ccedil;as entre os &oacute;rg&atilde;os feitos em laborat&oacute;rio e os reais &ndash; e n&atilde;o estamos falando apenas nas dimens&otilde;es!

<h2>Dilemas &eacute;ticos</h2>

Conforme explicaram os pesquisadores, embora os mini c&eacute;rebros gerem ondas cerebrais e tal, eles n&atilde;o apresentam a mesma complexidade que os c&eacute;rebros &ldquo;de verdade&rdquo; e provavelmente s&atilde;o incapazes de processar informa&ccedil;&otilde;es, produzir emo&ccedil;&otilde;es ou trabalhar com fun&ccedil;&otilde;es como a coordena&ccedil;&atilde;o motora e a percep&ccedil;&atilde;o.

<figure class="image"><img alt="" height="651" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/05/05022211249037.jpeg" width="1300" />
<figcaption>(Fonte: Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Destacamos a palavra &ldquo;provavelmente&rdquo; porque, segundo explicou Muotri, enquanto o time acredita que as chances de que os &oacute;rg&atilde;os em miniatura apresentem consci&ecirc;ncia ou possam formular pensamentos sejam m&iacute;nimas, tampouco existem evid&ecirc;ncias claras nem formas de provar que eles realmente n&atilde;o possam fazer qualquer dessas coisas &ndash; e os pesquisadores ainda n&atilde;o conseguiram mensurar o seu potencial.

O brasileiro dever&aacute; se reunir em breve com especialistas em &eacute;tica m&eacute;dica, fil&oacute;sofos e bi&oacute;logos para discutir quest&otilde;es relacionadas com a consci&ecirc;ncia e a produ&ccedil;&atilde;o de c&eacute;rebros em laborat&oacute;rio. Mas, de momento, Muotri e sua equipe intuem que os mini &oacute;rg&atilde;os s&atilde;o apenas aglomerados de c&eacute;lulas que n&atilde;o recebem quaisquer est&iacute;mulos sensoriais e que existem sem estar ligadas a um corpo &ndash; e o time acredita que esses organoides permitir&atilde;o que a medicina avance enormemente e beneficie muitas pessoas.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145614-mini-cerebros-feitos-time-liderado-por-brasileiro-geram-ondas-cerebrais.htm">Mini cérebros feitos por time liderado por brasileiro geram ondas cerebrais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mini cérebros feitos por time liderado por brasileiro geram ondas cerebrais

Imagem de 10 fatos e informações aleatórias que são de deixar os cabelos em pé! no megacurioso

Estava sentindo falta de uma daquelas nossas listas espertas cheias de curiosidades e informa&ccedil;&otilde;es para aumentar o seu repert&oacute;rio de aleatoriedades? Pois n&oacute;s aqui do Mega Curioso nos deparamos com uma colet&acirc;nea de deixar os cabelos em p&eacute; compartilhadas por Phil Jahner, do site <a href="https://www.buzzfeed.com/philippjahner/terrifying-af-facts" style="color: blue; text-decoration: underline;" target="_blank">BuzzFeed</a> &ndash; e selecionamos 10 delas para voc&ecirc; conferir. Veja a seguir:
1 &ndash; Voc&ecirc; sabia que os dentes permanentes ficam alojados logo abaixo dos olhos e nos queixos das crian&ccedil;as at&eacute; que os dentinhos de leite caiam e eles possam "nascer"? Essa informa&ccedil;&atilde;o pode n&atilde;o parecer muito assustadora, mas a imagem de um cr&acirc;nio mostrando onde esses dentes todos ficam &eacute;! Veja:
<figure class="image"><img alt="" height="1000" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04154518659299.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: Reddit / bruce20011 / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
2 &ndash; Sabia que existe um tipo de lente de contato com &ldquo;pininhos&rdquo; que pode ser usada para manter os olhos de pessoas mortas fechados durante vel&oacute;rios e funerais?
<figure class="image"><img alt="" height="750" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04154620893302.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: Lavarbis / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
3 &ndash; Em um levantamento realizado com pilotos comerciais, 56% dos participantes admitiram&nbsp;ter pegado no sono em algum momento durante as viagens de avi&atilde;o enquanto deveriam estar no comando das aeronaves &ndash; e 29% revelou ter pego os copilotos dormindo tamb&eacute;m depois de acordar!
<figure class="image"><img alt="" height="750" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04154811892303.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: European Cockpit Association / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
4 &ndash; Na Rep&uacute;blica Tcheca existe uma igreja cujo interior &eacute; todo decorado com os ossos de mais ou menos 10 mil pessoas.
<figure class="image"><img alt="" height="562" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04154905673304.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: CNN / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
5 &ndash; Voc&ecirc; j&aacute; ouviu falar do &ldquo;p&eacute; de elefante&rdquo; que existe em Chernobyl? O termo se refere a&nbsp;uma massa de pe&ccedil;as do reator nuclear e detritos que derreteram e se fundiram durante o acidente que aconteceu por l&aacute; nos anos 80 &ndash; e que provavelmente consiste no material mais t&oacute;xico do planeta.
<figure class="image"><img alt="" height="824" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04154954579305.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: Forbes / Wikimedia Commons / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
6 &ndash; Sabia que durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial, os m&eacute;dicos usavam os pr&oacute;prios dedos de soldados mutilados em um esfor&ccedil;o de reconstruir os seus narizes?
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04155445233307.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Flickr / Medical Museum / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
7 &ndash; Segundo teorizam alguns especialistas, os c&atilde;es adoram brinquedos que fazem barulhinhos ao apertar porque eles associam o som ao que pequenos animais fazem quando est&atilde;o morrendo.
<figure class="image"><img alt="" height="562" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04155529623308.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: Earth.com / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
8 &ndash; Sabia que o nosso cora&ccedil;&atilde;o bombeia o sangue com tanta press&atilde;o que o l&iacute;quido poderia espirrar a uma dist&acirc;ncia de 10 metros do peito?
<figure class="image"><img alt="" height="760" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04155556607309.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: Bodytomy / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
9 &ndash; E voc&ecirc; sabia que o primeiro orif&iacute;cio que um embri&atilde;o desenvolve &eacute; o &acirc;nus?
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04155948136310.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Singularity Hub / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
10 &ndash; E para terminar: sabia que, juntos, os intestinos e o est&ocirc;mago teriam comprimentos suficiente para que uma pessoa fizesse rapel a partir de uma altura equivalente a pr&eacute;dio de 3 andares?
<figure class="image"><img alt="" height="665" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/04/04160055277311.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: The Adventure Junkies / iStock / Klazing / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>

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10 fatos e informações aleatórias que são de deixar os cabelos em pé!

Imagem de Cientistas criam novo supercondutor com estrutura parecida ao 'Jenga' no megacurioso

Mais um material para a lista de candidatos

Faz tempo que os cientistas est&atilde;o buscando desenvolver supercondutores &mdash; materiais que n&atilde;o oferecem qualquer resist&ecirc;ncia &agrave; condu&ccedil;&atilde;o de eletricidade &mdash;, uma vez que suas aplica&ccedil;&otilde;es podem ser revolucion&aacute;rias. Mas esses materiais geralmente exigem temperaturas baix&iacute;ssimas, na ordem dos -180 &deg;C, para manifestarem as suas propriedades.
Cientistas do Centro de Acelera&ccedil;&atilde;o Linear do Departamento de Energia da Universidade de Stanford anunciaram a cria&ccedil;&atilde;o de um novo material cuja estrutura qu&iacute;mica se parece com um jogo Jenga,&nbsp;e ele teria a capacidade de transmitir corrente el&eacute;trica sem perdas e com potencial para fazer isso em temperaturas mais elevadas.
<h2>Supercondutor em potencial</h2>
O material consiste em um &oacute;xido de n&iacute;quel conhecido como niquelato e faz parte de uma nova fam&iacute;lia de supercondutores n&atilde;o convencionais parecidos com os cupratos, uma classe de &oacute;xidos de cobre que, segundo acreditam os cientistas, poderiam manifestar as suas propriedades condutoras em temperatura ambiente.
<figure class="image"><img alt="" height="487" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02141531461037.jpg" width="777" /> <figcaption>(Fonte: Sci Tech Daily/SLAC National Accelerator Laboratory/Greg Stewart/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
No entanto, &eacute; bastante complicado conseguir produzir o niquelato com uma estrutura at&ocirc;mica capaz de suportar a condutividade, uma vez que esse material se torna inst&aacute;vel em temperaturas muito elevadas, normalmente perto de 600 &deg;C, necess&aacute;rias em sua cria&ccedil;&atilde;o. Ent&atilde;o, para contornar essa dificuldade, primeiro os cientistas usaram perovskita, um mineral que cont&eacute;m oxig&ecirc;nio, neod&iacute;mio e n&iacute;quel, cuja estrutura at&ocirc;mica tem forma de pir&acirc;mide dupla.
Depois, os pesquisadores cobriram esse material com estr&ocirc;ncio, para que os el&eacute;trons que comp&otilde;em a perovskita pudessem fluir mais livremente por sua estrutura, e esse processo acabou removendo &aacute;tomos de n&iacute;quel do material, deixando espa&ccedil;os vazios nela, como acontece quando jogamos uma partida de Jenga.
Ap&oacute;s fazerem isso, os cientistas envolveram o mineral em papel alum&iacute;nio e selaram o material no interior de um tubo de ensaio. O pr&oacute;ximo passo consistiu em remover uma camada de &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio do material com o uso de uma subst&acirc;ncia qu&iacute;mica, e o resultado foi a forma&ccedil;&atilde;o de uma nova estrutura at&ocirc;mica: niquelato coberto em estr&ocirc;ncio.
<h2>Outro candidato&nbsp;para a lista</h2>
Sim, n&oacute;s concordamos que esse processo todo soa pra l&aacute; de complicado e dif&iacute;cil de compreender para quem n&atilde;o &eacute; supercraque em qu&iacute;mica. Mas, trocando em mi&uacute;dos, o que os pesquisadores conseguiram produzir com ele foi um material supercondutor capaz de transmitir eletricidade em temperaturas variando entre 9 e 15 Kelvin, ou o equivalente a mais ou menos -264 e -258 &deg;C, respectivamente. Sim, incrivelmente frias, mas existe potencial para que o niquelato atinja temperaturas mais elevadas.
<figure class="image"><img alt="" height="400" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02141629773038.jpg" width="777" /> <figcaption>(Fonte: Sci Tech Daily/SLAC National Accelerator Laboratory/Greg Stewart/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
&Eacute; importante esclarecer que as pesquisas envolvendo esse material ainda est&atilde;o em est&aacute;gios bem iniciais, mas &eacute; poss&iacute;vel que o niquelato leve a uma revis&atilde;o das teorias atuais relacionadas ao funcionamento dos supercondutores n&atilde;o convencionais, uma vez que esse material talvez n&atilde;o tenha o magnetismo observado nos cupratos.
Mas a descoberta de um supercondutor que funcione em temperatura ambiente, ou bem pr&oacute;xima dela, pode causar uma revolu&ccedil;&atilde;o na eletr&ocirc;nica, na transmiss&atilde;o de energia e em outras tecnologias, e parece que os experimentos com o niquelato v&atilde;o por esse caminho.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145539-cientistas-criam-novo-supercondutor-estrutura-parecida-jenga.htm">Cientistas criam novo supercondutor com estrutura parecida com Jenga</a>&nbsp;via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Cientistas criam novo supercondutor com estrutura parecida com Jenga

Imagem de Buracos negros holográficos podem ajudar a desvendar mistérios do Universo no megacurioso

Modelos tridimensionais feitos em laboratório podem ser a chave para a melhor compreensão da realidade em que vivemos

Apesar de o entendimento da Ci&ecirc;ncia sobre buracos negros ter dado grandes saltos nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, ainda existem muitos mist&eacute;rios envolvendo essas regi&otilde;es do espa&ccedil;o. Para ajudar a esclarecer alguns deles, pesquisadores da Universidade Chuo, da Universidade Nihon e da Universidade de Osaka, todas no Jap&atilde;o, desenvolveu um sistema te&oacute;rico que permite criar hologramas&nbsp;de buracos negros.
<h2>Falta de di&aacute;logo</h2>
Embora os cientistas n&atilde;o consigam observar buracos negros diretamente &ndash; afinal, essas regi&otilde;es do espa&ccedil;o possuem uma for&ccedil;a gravitacional t&atilde;o colossal que nem sequer a luz consegue escapar de sua atra&ccedil;&atilde;o &ndash;, eles sabem que essas estruturas existem. Tanto que uma das imagens mais famosas que circularam pelo mundo neste ano foi a &ldquo;foto&rdquo; de um buraco negro, criada a partir do processamento de leituras obtidas por radiotelesc&oacute;pios espalhados por todo o mundo. Veja:
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30163639343251.jpg" width="976" height="549" /> <figcaption>(Fonte: BBC / EHT / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Sabe esse c&iacute;rculo dourado que voc&ecirc; pode ver na imagem acima? Ele n&atilde;o representa o buraco negro propriamente dito, mas sim a luz escapulindo do horizonte de eventos &ndash; o ponto a partir do qual n&atilde;o se pode mais escapar desses monstros espaciais. Os c&iacute;rculos tamb&eacute;m s&atilde;o conhecidos como &ldquo;An&eacute;is de Einstein&rdquo; e s&atilde;o descritos como distor&ccedil;&otilde;es do tecido espa&ccedil;o-tempo provocadas pela massa da singularidade gravitacional presente no centro de um buraco negro. Entretanto, a verdade &eacute; que, ainda existem muitos mist&eacute;rios que os astr&ocirc;nomos precisam desvendar sobre essas massivas regi&otilde;es do espa&ccedil;o.
Por um lado, a Teoria Geral da Relatividade de Einstein, que foca nas Leis da F&iacute;sica que regem o Universo na escala gal&aacute;ctica, de sistemas planet&aacute;rios e estrelas, ajuda a esclarecer algumas quest&otilde;es sobre os buracos negros. Entretanto, por outro, uma caracter&iacute;stica dessas regi&otilde;es do espa&ccedil;o &eacute; que toda a sua extraordinariamente imensa massa se encontra concentrada em um espa&ccedil;o absurdamente pequeno, o que significa que existem aspectos que s&oacute; podem ser explicados a partir das Leis da F&iacute;sica na escala de part&iacute;culas at&ocirc;micas e subat&ocirc;micas, ou seja, atrav&eacute;s da Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30164155857252.jpg" width="1920" height="1080" /> <figcaption>(Fonte: Medium / K. Hashimoto, S. Kinoshita e K. Murata / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
S&oacute; que, como voc&ecirc; deve saber, a Relatividade Geral e a Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica n&atilde;o &ldquo;conversam&rdquo; entre si, o que dificulta muito a vida dos cientistas &ndash; e n&atilde;o s&oacute; quando o objetivo &eacute; estudar os mist&eacute;rios dos buracos negros. E &eacute; por isso que se fala tanto sobre a &ldquo;Teoria de Tudo&rdquo;, ou seja, uma que englobe as leis que regem o cosmos tanto em grande como em pequen&iacute;ssima escala.
<h2>Nova abordagem</h2>
Uma das alternativas propostas para solucionar esse impasse &eacute; a Teoria das Cordas que, bem resumidamente, se baseia na ideia de que toda mat&eacute;ria presente no Universo &eacute; composta por min&uacute;sculas cordas vibrat&oacute;rias, menores ainda do que qualquer part&iacute;cula j&aacute; descrita pela Ci&ecirc;ncia. Essa teoria tamb&eacute;m prev&ecirc; que deve haver uma correspond&ecirc;ncia entre as Leis da F&iacute;sica que se manifestam nas 4 dimens&otilde;es que conhecemos (altura, largura, profundidade e a quarta, que seria o tempo) e as cordas que vibram no espa&ccedil;o, fornecendo uma dimens&atilde;o adicional conhecida como &ldquo;dualidade hologr&aacute;fica&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30164245638253.jpeg" width="797" height="578" /> <figcaption>(Fonte: Medium / K. Hashimoto, S. Kinoshita e K. Murata / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Essa 5&ordf; dimens&atilde;o consistiria em um reminiscente de um plano hologr&aacute;fico bidimensional que conteria todos os dados referentes a um objeto ou imagem de 3 dimens&otilde;es &ndash; e, apesar de tudo isso soar supercomplicado, os cientistas japoneses se basearam na dualidade hologr&aacute;fica para demonstrar que a superf&iacute;cie de uma esfera de 2 dimens&otilde;es (como seria um tampo de mesa redonda, por exemplo) pode ser usada para criar um modelo tridimensional de um buraco negro.
Segundo os cientistas, nessa configura&ccedil;&atilde;o, a luz emitida em um ponto da esfera poderia ser medida em outro, resultando na forma&ccedil;&atilde;o de uma imagem hologr&aacute;fica de um buraco negro, caso o material usado assim permita. E se os experimentos funcionarem, pesquisadores de todo o mundo poder&atilde;o criar seus hologramas em laborat&oacute;rio para estudar essas estruturas &ndash; o que significa que essa nova abordagem pode levar &agrave; unifica&ccedil;&atilde;o da Relatividade e da Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica (ou pelo menos a um di&aacute;logo mais amig&aacute;vel entre as duas).<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145508-buracos-negros-holograficos-ajudar-desvendar-misterios-universo.htm">Buracos negros holográficos podem ajudar a desvendar mistérios do Universo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Buracos negros holográficos podem ajudar a desvendar mistérios do Universo

Imagem de “Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético? no megacurioso

Voc&ecirc; soube do projeto chin&ecirc;s de criar um &ldquo;Sol artificial&rdquo; aqui na Terra? Na realidade, a iniciativa est&aacute; focada no desenvolvimento de novas tecnologias para a obten&ccedil;&atilde;o de energia limpa &ndash; uma vez que os modelos atuais, especialmente os baseados na queima de carv&atilde;o, g&aacute;s natural ou petr&oacute;leo, precisam ser revistos, j&aacute; que, al&eacute;m de a demanda energ&eacute;tica n&atilde;o parar de aumentar, eles produzem um gigantesco volume de emiss&otilde;es.
Mais especificamente, a iniciativa chinesa consiste na constru&ccedil;&atilde;o de um reator de fus&atilde;o nuclear &ndash; muito mais eficiente do que os de fiss&atilde;o nuclear em atividade atualmente no mundo &ndash; que gera o mesmo tipo de calor produzido pelo Sol e pode revolucionar a forma como se obt&eacute;m energia no futuro.
<h2>Sol artificial?</h2>
Antes de falarmos mais sobre o reator, deixe a gente explicar que papo &eacute; esse de &ldquo;Sol artificial&rdquo;. Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar que a nossa estrela &ldquo;funciona&rdquo; a partir da queima do hidrog&ecirc;nio presente em seu n&uacute;cleo, certo? O que ocorre &eacute; que, por conta da extrema press&atilde;o presente por l&aacute;, devido &agrave; alt&iacute;ssima for&ccedil;a gravitacional, os &aacute;tomos de hidrog&ecirc;nio se aproximam e colidem uns contra os outros, se fundindo em h&eacute;lio &ndash; e liberando colossais quantidades de energia no processo, essa que &eacute; emitida pela estrela por todo o Sistema Solar e que permite que a vida exista na Terra.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150224349024.jpg" width="2048" height="1573" /> <figcaption>(Fonte: The Independent / Maximilian Stock Ltd/Science Photo Library / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Obviamente, replicar essas mesmas condi&ccedil;&otilde;es em um reator aqui no nosso planeta &eacute; um desafio e tanto, mas se trata de algo que faz algum tempo que cientistas de v&aacute;rias partes do mundo v&ecirc;m tentando reproduzir. Para se ter ideia, a fus&atilde;o nuclear produz pelo menos 4 milh&otilde;es de vezes mais energia do que a que se conseguiria em usinas termel&eacute;tricas com a queima do carv&atilde;o, g&aacute;s ou petr&oacute;leo, e 4 vezes mais do que a gerada em usinas nucleares, que trabalham com a fiss&atilde;o nuclear.
Entretanto, os chineses conseguiram avan&ccedil;os importantes com rela&ccedil;&atilde;o &agrave; fus&atilde;o nuclear e muitos outros pa&iacute;ses decidiram se unir ao esfor&ccedil;o. O &ldquo;Sol artificial&rdquo; constru&iacute;do na China consiste em um reator em forma de rosquinha conhecido pela sigla EAST &ndash; de Experimental Advanced Superconducting Tokamak ou Tokamak Supercondutor Avan&ccedil;ado Experimental em tradu&ccedil;&atilde;o livre &ndash; que se tornou o primeiro no mundo a proporcionar as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para que a fus&atilde;o nuclear pudesse acontecer.
Foi no EAST, ali&aacute;s, que os cientistas conseguiram sustentar as rea&ccedil;&otilde;es de fus&atilde;o por mais de 100 segundos &ndash; 102, para sermos mais exatos, o que &eacute; todo um recorde &ndash; e atingir temperaturas de 100 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius, equivalentes a 6 vezes a temperatura no n&uacute;cleo do Sol. Impressionante, voc&ecirc; n&atilde;o concorda? Pois, quando finalmente formos capazes de controlar e sustentar a fus&atilde;o nuclear de forma eficiente, a promessa &eacute; que as rea&ccedil;&otilde;es se tornem fontes praticamente inesgot&aacute;veis de energia. E o mais importante: de energia limpa.
<h2>Onde a m&aacute;gica acontece</h2>
Sobre o funcionamento dos Tokamak, como aqui no nosso planeta n&atilde;o temos como reproduzir a for&ccedil;a gravitacional que existe no n&uacute;cleo do Sol, is&oacute;topos de hidrog&ecirc;nio precisam ser expostos a temperaturas absurdas at&eacute; se transformarem em um plasma e come&ccedil;arem a fundir seus &aacute;tomos, liberando, com isso, energia. &Eacute; preciso que exista uma grande quantidade de part&iacute;culas, para garantir o maior n&uacute;mero de colis&otilde;es poss&iacute;vel, assim como campos magn&eacute;ticos poderos&iacute;ssimos para se obter um tempo de confinamento elevado para que essas &ldquo;trombadas&rdquo; aconte&ccedil;am cada vez mais depressa.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150546738027.jpg" width="1320" height="770" /> <figcaption>(Fonte: South China Morning Post / AFP / Chinese Academy of Sciences / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Essas rea&ccedil;&otilde;es todas ocorrem no interior de uma c&acirc;mara a v&aacute;cuo repleta de sensores e outros equipamentos. Suas paredes absorvem o calor produzido &ndash; que, por sua vez, &eacute; utilizado por uma central para gerar vapor e, ent&atilde;o, produzir energia el&eacute;trica a partir de turbinas e alternadores. O bacana do processo &eacute; que, al&eacute;m de empregar materiais com n&iacute;veis superbaixos de radia&ccedil;&atilde;o e cujos subprodutos podem ser reutilizados nas pr&oacute;prias rea&ccedil;&otilde;es, ele n&atilde;o resulta em emiss&otilde;es de gases de efeito estufa e nem em rejeitos radioativos, como &eacute; o caso das usinas termel&eacute;tricas e de fiss&atilde;o nuclear, e oferece menos riscos de acidentes.
<h2>Futuro energ&eacute;tico</h2>
Hoje existem 18 reatores Tokamak em testes no mundo, incluindo esse famoso da China, e existe um projeto bilion&aacute;rio de coopera&ccedil;&atilde;o internacional chamado International Thermonuclear Experimental Reactor (ITER) &ndash; ou Reator Termonuclear Experimental Internacional &ndash; que conta com a participa&ccedil;&atilde;o de 35 pa&iacute;ses, incluindo os EUA, R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, Coreia do Sul, Jap&atilde;o, China e a Uni&atilde;o Europeia. A expectativa &eacute; que esse reator produza temperaturas na ordem de 150 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150726394028.jpg" /> <figcaption>(Fonte: South China Morning Post / AFP / Chinese Academy of Sciences / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A iniciativa est&aacute; focada na constru&ccedil;&atilde;o de um Tokamak no sul da Fran&ccedil;a, na regi&atilde;o de Provence, e que dever&aacute; incorporar tecnologias do EAST e de outros reatores de fus&atilde;o nuclear para a realiza&ccedil;&atilde;o de pesquisas. Ademais, existe outro centro em constru&ccedil;&atilde;o na prov&iacute;ncia de Sichuan, na China, que ser&aacute; capaz de produzir temperaturas 13 vezes superiores &agrave;s do n&uacute;cleo do Sol &ndash; ou na ordem de 200 milh&otilde;es de graus C&eacute;lsius &ndash;, o que permitir&aacute; que as pesquisas relacionadas com a fus&atilde;o nuclear avancem ainda mais.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31150816659030.jpg" width="1670" height="944" /> <figcaption>(Fonte: ITER / Oak Ridge Leadership Computing Facility / Jamison Daniel / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Se tudo correr como esperado, a constru&ccedil;&atilde;o do reator em Sichuan deve ser conclu&iacute;da em 2021, bem como a do ITER, e o local deve iniciar os primeiros testes com plasma em 2025. E se os experimentos forem satisfat&oacute;rios e a tecnologia progredir, a expectativa &eacute; de que em 2035 j&aacute; seja poss&iacute;vel construir um prot&oacute;tipo industrial &ndash; e que por volta de 2050 uma planta com capacidade para produzir energia em larga escala comercial entre em funcionamento.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145507-sol-artificial-fusao-nuclear-impactar-futuro-energetico.htm">“Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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“Sol artificial”: como a fusão nuclear poderá impactar o futuro energético?

Imagem de Como a exploração da Floresta Amazônia pode ajudar a protegê-la? no megacurioso

Uma alternativa é a bioprospecção. Entenda!

Nas &uacute;ltimas semanas, as queimadas que v&ecirc;m acontecendo na Amaz&ocirc;nia colocaram n&atilde;o s&oacute; o Brasil, mas principalmente a floresta sob os holofotes. A aten&ccedil;&atilde;o do mundo se voltou para n&oacute;s e n&atilde;o param de chegar propostas e ofertas de ajuda de toda classe focadas na preserva&ccedil;&atilde;o da nossa biodiversidade.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31175820390043.jpg" /> <figcaption>(Fonte: USA Today / AFP/ Getty Images / Victor Voriyama / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Tamb&eacute;m n&atilde;o faltaram duras cr&iacute;ticas e o surgimento de acalorados debates sobre o estabelecimento de mais restri&ccedil;&otilde;es e cria&ccedil;&atilde;o&nbsp;de&nbsp;leis de prote&ccedil;&atilde;o ambiental mais duras e o desenvolvimento de planos de manejo sustent&aacute;veis para a floresta. Mas uma iniciativa que talvez devesse&nbsp;ser levada mais &agrave; s&eacute;rio &eacute; a &ldquo;bioprospec&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
<h2>Bio... o qu&ecirc;?</h2>
Como voc&ecirc; deve estar cansado de ouvir e ler por a&iacute;, a Floresta Amaz&ocirc;nica serve de lar uma das mais variadas e ricas cole&ccedil;&otilde;es de esp&eacute;cies de animais e plantas do planeta. Focando especificamente nas plantas, uma imensa quantidade delas sequer foi descrita cientificamente ainda &ndash; e acredita-se que muitas delas tenham enorme potencial medicinal.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31180231138044.jpg" /> <figcaption>(Fonte: PBS / Reuters / Bruni Kelly / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A Ind&uacute;stria Farmac&ecirc;utica sabe disso e, com frequ&ecirc;ncia, grandes fabricantes iniciam projetos de pesquisa que visam a identifica&ccedil;&atilde;o de princ&iacute;pios ativos, alguns deles inclusive envolvendo comunidades ind&iacute;genas em busca de obter conhecimento sobre plantas e preparados naturais usados por elas no combate de doen&ccedil;as, com o objetivo de desenvolver novos medicamentos.
Esse estudo e &ldquo;cataloga&ccedil;&atilde;o&rdquo; extensiva de plantas, extratos, preparados, subst&acirc;ncias ativas etc. recebe o nome de bioprospec&ccedil;&atilde;o &ndash; e, atrav&eacute;s dela, existem in&uacute;meras pesquisas em andamento pelo mundo para a cria&ccedil;&atilde;o de drogas e tratamentos para as mais variadas doen&ccedil;as e infec&ccedil;&otilde;es. Pois, &eacute; poss&iacute;vel converter essa atividade em uma arma eficaz para a prote&ccedil;&atilde;o da Amaz&ocirc;nia, e s&oacute; precisamos encontrar maneiras de explor&aacute;-la da forma mais sustent&aacute;vel poss&iacute;vel.
<h2>Abordagem inteligente</h2>
Na verdade, n&atilde;o &eacute; de hoje que a bioprospec&ccedil;&atilde;o existe. O problema &eacute; que, atualmente, da forma como ela &eacute; realizada, a atividade acaba n&atilde;o sendo t&atilde;o economicamente interessante quanto a explora&ccedil;&atilde;o de madeira ou da agropecu&aacute;ria, por exemplo.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31180338106045.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Nerdist / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Algumas das dificuldades nesse sentido &eacute; que, al&eacute;m de o estudo de plantas e a identifica&ccedil;&atilde;o de compostos com potencial medicinal ser um processo demorado &ndash; especialmente em se tratando da Amaz&ocirc;nia, que abriga uma infinidade de esp&eacute;cies &ndash;, frequentemente os princ&iacute;pios ativos dependem de condi&ccedil;&otilde;es extremamente espec&iacute;ficas, como determinados est&iacute;mulos ambientais ou a combina&ccedil;&atilde;o de fatores clim&aacute;ticos, por exemplo, para se manifestar.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31180505090046.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Axios / AFP / Getty Images / Jo&atilde;o Laet / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Al&eacute;m disso, uma vez as drogas come&ccedil;am a ser desenvolvidas e testadas, os ensaios tamb&eacute;m levam bastante tempo, e o pa&iacute;s onde a floresta se encontra pode ter de esperar anos (quando n&atilde;o d&eacute;cadas) para come&ccedil;ar a colher os frutos econ&ocirc;micos desse processo. Contudo, diversos estudos j&aacute; demonstraram que as florestas poderiam ser protegidas &ndash; al&eacute;m de gerar empregos, riquezas e outras tantas vantagens &ndash; se a Ind&uacute;stria Farmac&ecirc;utica estabelecesse laborat&oacute;rios e equipes de pesquisa para a realiza&ccedil;&atilde;o de atividades de bioprospec&ccedil;&atilde;o e existisse a garantia da gera&ccedil;&atilde;o de benef&iacute;cios mais imediatos.
<h2>Desenvolvimento</h2>
Hoje em dia, as fabricantes de medicamentos investem dezenas de bilh&otilde;es de d&oacute;lares anualmente em pesquisas e cria&ccedil;&atilde;o de f&aacute;rmacos, e uma boa parcela desse montante poderia muito bem ser investida em pa&iacute;ses em desenvolvimento. Isso porque, a chegada dessas companhias, ademais de promover a conserva&ccedil;&atilde;o do meio ambiente &ndash; uma vez que &eacute; nele ser&atilde;o realizadas as buscas por novos princ&iacute;pios ativos e compostos! &ndash;, pode impulsionar o desenvolvimento socioecon&ocirc;mico local.
Para isso, &eacute; necess&aacute;rio envolver cientistas e estudantes locais nas atividades de bioprospec&ccedil;&atilde;o, promover treinamentos, financiar pesquisas e estabelecer regras claras para que as a&ccedil;&otilde;es n&atilde;o causem preju&iacute;zos aos recursos naturais locais e se evite o risco da biopirataria. Muitas organiza&ccedil;&otilde;es, entidades e pesquisadores desses pa&iacute;ses que abrigam florestas j&aacute; colaboram ativamente com institui&ccedil;&otilde;es e laborat&oacute;rios internacionais, ent&atilde;o, o potencial para o desenvolvimento humano existe &ndash; e &eacute; grande.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/31/31180751464047.jpg" width="1400" height="932" /> <figcaption>(Fonte: Ag&ecirc;ncia Brasil / Tomaz Silva / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Uma inciativa dessas, conduzida no Panam&aacute;, conseguiu em apenas 5 anos empregar 10 cientistas locais, 57 assistentes e 12 estudantes. Mas, al&eacute;m de gerar postos de trabalho, durante o projeto, 20 jovens conquistaram diplomas universit&aacute;rios, 12 finalizaram ou realizaram trabalhos relacionados com mestrados e diversos iniciaram seus doutorados.
O Brasil, especificamente, que abriga a maior parte da Floresta Amaz&ocirc;nica, costuma ser chamado como &ldquo;Eldorado Farmac&ecirc;utico&rdquo; e, al&eacute;m disso, disp&otilde;e de entidades cient&iacute;ficas e pesquisadores mais do que capazes para participar das atividades. O problema s&atilde;o a imensa burocracia e a falta de incentivos para pesquisas e forma&ccedil;&atilde;o de parcerias internacionais, portanto, precisar&iacute;amos solucionar essas quest&otilde;es para atrair investimentos que ajudem no desenvolvimento e na prote&ccedil;&atilde;o ambiental.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145498-exploracao-floresta-amazonia-ajudar-protege.htm">Como a exploração da Floresta Amazônia pode ajudar a protegê-la?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Como a exploração da Floresta Amazônia pode ajudar a protegê-la?

Imagem de Mapeamento genético deve revolucionar o diagnóstico de doenças super-raras no megacurioso

Como a obstinação e luta de uma dupla formada por um pai inconformado e um geneticista incansável vem transformando a vida de pacientes em todo o mundo

Infelizmente, apesar de todos avan&ccedil;os cient&iacute;ficos e tecnol&oacute;gicos das &uacute;ltimas d&eacute;cadas, ainda existem muitos problemas de sa&uacute;de cujas causas s&atilde;o desconhecidas e para os quais n&atilde;o existe tratamento. No entanto, a parceria fortuita formada entre um pai inconformado em n&atilde;o encontrar um diagn&oacute;stico para a doen&ccedil;a do filho e um geneticista especializado em bioinform&aacute;tica vem mudando esse cen&aacute;rio. Isso porque a &ldquo;odisseia diagn&oacute;stica&rdquo; vivida pelos 2 deu origem a uma abordagem revolucion&aacute;ria baseada no mapeamento do genoma dos pacientes e seus pais para n&atilde;o s&oacute; identificar a origem do problema, mas tamb&eacute;m ajudar na sele&ccedil;&atilde;o do melhor tratamento.
<h2>Resposta oculta no DNA</h2>
De acordo com Sarah Elizabeth Richards, do site Wired, tudo come&ccedil;ou h&aacute; cerca de 10 anos, quando o sistema nervoso de Massimo, de apenas 11 meses, entrou em colapso e nenhum m&eacute;dico conseguia encontrar uma causa para o problema. Em um per&iacute;odo de somente 90 dias, o beb&ecirc; perdeu a habilidade de engatinhar ou sentar sozinho e n&atilde;o conseguia mais se comunicar. O garotinho foi submetido a toda classe de exames, incluindo tomografias e biopsias musculares, teve tubos inseridos em seu corpinho e sabe-se l&aacute; quantas inje&ccedil;&otilde;es, anestesias e picadas o pobrezinho levou enquanto os mais variados especialistas tentavam descobrir o que ele tinha.
Os m&eacute;dicos conclu&iacute;ram que o menino possivelmente sofria de uma classe de leucodistrofia, uma doen&ccedil;a gen&eacute;tica que causa a degenera&ccedil;&atilde;o da subst&acirc;ncia branca do c&eacute;rebro. Mas, cansado de ver o filho sofrer e inconformado de n&atilde;o saber qual, exatamente, era a causa do problema, Stephen Damiani, pai de Massimo &ndash; e especialista de gest&atilde;o de riscos de profiss&atilde;o &ndash; se lan&ccedil;ou na miss&atilde;o descobrir o que estava por tr&aacute;s da devastadora doen&ccedil;a do filho.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163927804039.jpeg" width="1200" height="758" /> <figcaption>(Fonte: Time Magazine / Mario Tama / Getty Images / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Mesmo sem saber o que fazer com os dados, Stephen investiu US$ 10 mil na &eacute;poca para que o genoma de Massimo fosse mapeado. O pai da crian&ccedil;a come&ccedil;ou a trabalhar sobre a imensa quantidade de informa&ccedil;&otilde;es geradas a partir do DNA do menino &ndash; tanto para tentar descobrir quais eram as muta&ccedil;&otilde;es respons&aacute;veis pela condi&ccedil;&atilde;o do pequeno, como para saber se ele e sua esposa eram portadores dos genes e podiam passar o problema para outros filhos, caso viessem a expandir a fam&iacute;lia &ndash; e, totalmente por acaso e por pura sorte, sua hist&oacute;ria caiu nos ouvidos do geneticista e especialista em bioinform&aacute;tica Ryan Taft.
<h2>Odisseia diagn&oacute;stica</h2>
Se hoje em dia o sequenciamento do genoma de uma pessoa pode ser realizado em 1 dia, h&aacute; 10 anos, o Genome Analyzer, m&aacute;quina que era utilizada para esse tipo de trabalho, era capaz de mapear por volta de 10 genomas ao ano. O custo dos exames era bastante proibitivo e, al&eacute;m disso, as bases de dados gen&eacute;ticos &ndash; esp&eacute;cies de cat&aacute;logos contendo informa&ccedil;&otilde;es sobre o DNA de milhares de indiv&iacute;duos que podem ser usados para fins cient&iacute;ficos &ndash; dispon&iacute;veis ainda estavam em sua inf&acirc;ncia. Isso sem falar que a capacidade de processamento de computadores e disponibilidade de softwares, algoritmos etc. era dramaticamente inferior &agrave; atual.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163455633036.jpg" width="804" height="538" /> <figcaption>Ryan Taft (Fonte: ABC / Max Walker)</figcaption></figure>
Mas os 2 homens se lan&ccedil;aram em uma verdadeira odisseia para tentar descobrir qual era o problema com Massimo e, depois de cerca de 3 anos de pesquisas, contatos com especialistas de v&aacute;rias partes do mundo, testes, desenvolvimento de novas tecnologias e muita, muita dedica&ccedil;&atilde;o e persist&ecirc;ncia, Taft e Damiani conseguiram definir o diagn&oacute;stico de Massimo: 2 varia&ccedil;&otilde;es em um gene chamado DARS que jamais haviam sido associadas com doen&ccedil;as em seres humanos. Depois da descoberta, por volta de 20 crian&ccedil;as foram diagnosticadas com a mesma muta&ccedil;&atilde;o de Massimo no mundo.
<h2>Legado</h2>
Gra&ccedil;as &agrave; defini&ccedil;&atilde;o do diagn&oacute;stico, os especialistas que tratavam de Massimo puderam propor e testar tratamentos para o menino, assim como estabelecer um progn&oacute;stico de sua condi&ccedil;&atilde;o. Mas n&atilde;o foi s&oacute; isso. A identifica&ccedil;&atilde;o das varia&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas permitiu que os pais da crian&ccedil;a sa&iacute;ssem do isolamento e encontrassem outras fam&iacute;lias sofrendo percal&ccedil;os parecidos e estabelecessem redes de apoio e troca de informa&ccedil;&otilde;es. O casal Damiani tamb&eacute;m descobriu que a leucodistrofia de Massimo n&atilde;o era causada por heran&ccedil;a gen&eacute;tica, o que significa que eles n&atilde;o corriam o risco de transmitir a muta&ccedil;&atilde;o a outros filhos.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163631008037.jpg" width="808" height="540" /> <figcaption>Fam&iacute;lia Damiani &ndash; Massimo &eacute; o garotinho no colo de Stephen Ryan Taft (Fonte: ABC / Max Walker)</figcaption></figure>
Infelizmente, Massimo faleceu em 2015, aos 9 anos, mas a odisseia para descobrir a causa de sua condi&ccedil;&atilde;o deu origem a uma revolu&ccedil;&atilde;o que, apesar de ainda estar dando os primeiros passos, promete, atrav&eacute;s do mapeamento gen&eacute;tico, n&atilde;o s&oacute; ajudar no diagn&oacute;stico de s&iacute;ndromes super-raras, como na identifica&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as antes mesmo de que elas se manifestem e no desenvolvimento de terapias espec&iacute;ficas para tratar cada caso.
<h2>Futuro promissor</h2>
Para se ter ideia, a estimativa &eacute; de que 400 milh&otilde;es de pessoas no mundo sofram com algum tipo de condi&ccedil;&atilde;o rara e, dessas, 80% convivem com s&iacute;ndromes causadas por genes defeituosos. At&eacute; bem recentemente, o incentivo para se pesquisar e descobrir curas para muitas dessas doen&ccedil;as era pequeno devido ao n&uacute;mero reduzido de indiv&iacute;duos afetados, e s&oacute; 5% desses problemas de sa&uacute;de contam com algum tipo de tratamento. Mas isso vem mudando rapidamente com o aumento no interesse em se desenvolver novas terapias e cada vez mais medicamentos est&atilde;o chegando aos pacientes.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/01/01163719289038.jpg" width="1000" height="556" /> <figcaption>(Fonte: Medium / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Hoje, Taft est&aacute; no comando de uma companhia em San Diego, na Calif&oacute;rnia, chamada Illumina, e sua miss&atilde;o &eacute; a de proporcionar a todas crian&ccedil;as &ndash; e pessoas &ndash; do mundo portadoras de doen&ccedil;as raras acesso ao sequenciamento gen&eacute;tico e processamento de dados para que suas condi&ccedil;&otilde;es sejam devidamente diagnosticadas, fazendo com que esses exames saiam dos laborat&oacute;rios e possam chegar a hospitais, cl&iacute;nicas e consult&oacute;rios em escala global.
Os fabricantes de equipamentos para o mapeamento do genoma garantem que o custo dos dispositivos deve cair nos pr&oacute;ximos anos, tornando a tecnologia mais acess&iacute;vel. Ademais, com a possibilidade de se escalar especialistas em IA e machine learning para se unir &agrave; iniciativa de usar as m&aacute;quinas para vasculhar o DNA em busca de genes que n&atilde;o funcionam como deveriam certamente levar&aacute; a um grande avan&ccedil;o nessa nova abordagem de se obter diagn&oacute;sticos. E, no fundo, o investimento que vem sendo realizado agora pode significar que, em um futuro pr&oacute;ximo, a investiga&ccedil;&atilde;o e tratamento de doen&ccedil;as raras se tornar&aacute; menos frustrante, oneroso e doloroso para os pacientes e suas fam&iacute;lias.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145506-mapeamento-genetico-deve-revolucionar-diagnostico-doencas-super-raras.htm">Mapeamento genético deve revolucionar o diagnóstico de doenças super-raras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Mapeamento genético deve revolucionar o diagnóstico de doenças super-raras

Imagem de Genial é pouco: macaco afia pedra para quebrar vidro e fugir de zoológico no megacurioso

Quem já assistiu aos filmes da saga Planeta dos Macacos pode ficar um pouco preocupado com a notícia

Todos sabem da capacidade de diversos animais de criar ferramentas &ndash; caracter&iacute;stica associada com a intelig&ecirc;ncia de determinadas esp&eacute;cies e sua habilidade de solucionar problemas. Pois, um macaco no Zool&oacute;gico Zhengzhou, na China, resolveu colocar a cabecinha para funcionar e foi observado por visitantes afiando um peda&ccedil;o de pedra que, mais tarde, o bichinho usou para quebrar o vidro da &aacute;rea cercada onde ele se encontrava para tentar escapulir do local!
<h2 style="margin-bottom: 10px;">Fuj&atilde;o</h2>
De acordo com o pessoal do site <a href="https://www.boredpanda.com/monkey-breaking-glass-zhengzhou-zoo-china/" style="color: blue; text-decoration: underline;" target="_blank">Bored Panda</a>, o primata, um macaco-prego-de-cara-branca (Cebus capucinus), foi visto por pessoas que se encontravam no zool&oacute;gico manipular um peda&ccedil;o de pedra e, depois, bater com a ferramenta na parede de vidro. Quando a prote&ccedil;&atilde;o se quebrou, o animal aparentemente se assustou um pouco, mas voltou a se aproximar&nbsp;do vidro em seguida para inspecionar a sua &ldquo;obra&rdquo;.
<figure class="image"><img alt="" height="1044" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02103822077142.jpg" width="806" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo os funcion&aacute;rios do zool&oacute;gico, embora muitos tenham ficado com a impress&atilde;o de que a coisa toda de afiar a pedra e quebrar o vidro n&atilde;o tenha passado de um acidente, &eacute; poss&iacute;vel, sim, que o macaco tenha matutado uma forma de escapar do local. O fuj&atilde;ozinho j&aacute; foi observado usando rochas para quebrar nozes, ao contr&aacute;rio de seus companheiros do local, que normalmente s&oacute; tentam abrir as cascas a dentadas, mas nunca tinha sido visto bater no vidro.
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Para o azar do macaco, o material &eacute; refor&ccedil;ado e, portanto, jamais teria cedido apenas com as batidas. Sendo assim, n&atilde;o foi desta vez que a criatura conseguiu fugir do zool&oacute;gico. Al&eacute;m disso, depois do incidente, os cuidadores recolheram todas as rochas para garantir que o sujeitinho n&atilde;o volte a se meter em confus&atilde;o, mas, considerando a engenhosidade do bicho, quem garante que ele n&atilde;o tentar&aacute; elaborar outro plano de fuga?
<figure class="image"><img alt="" height="1047" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02104010264143.jpg" width="808" /> <figcaption>(Fonte: Bored Panda / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>

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Genial é pouco: macaco afia pedra para quebrar vidro e fugir de zoológico

Imagem de Descobriram organismos a 2,4 mil metros de profundidade em mina no Canadá no megacurioso

Imagine as condi&ccedil;&otilde;es de um ambiente situado a mais de 2 mil metros de profundidade: aus&ecirc;ncia completa de luz, nada de vegeta&ccedil;&atilde;o ou ar puro e baixa disponibilidade de nutrientes&hellip; mas essas caracter&iacute;sticas n&atilde;o impediram a sobreviv&ecirc;ncia de organismos no fundo de uma mina no Canad&aacute;.
Pois &eacute;, caro leitor, existem formas de vida incrivelmente resilientes por a&iacute; &mdash; e os micr&oacute;bios encontrados agora n&atilde;o s&oacute; s&atilde;o exemplo disso como tamb&eacute;m apoiam a possibilidade de que planetas menos in&oacute;spitos possam igualmente abrigar microrganismos.
<h2>Organismos das profundezas</h2>
Os micr&oacute;bios foram encontrados em um bols&atilde;o de &aacute;gua situado a 2,4 mil metros de profundidade, em uma das cavernas mais antigas de que se tem not&iacute;cia no planeta contendo o l&iacute;quido, mantendo a &aacute;gua isolada da superf&iacute;cie durante milh&otilde;es de anos.
Uma equipe de cientistas da Universidade de Toronto coletou amostras do local e submeteu o material a testes para comprovar que n&atilde;o havia ocorrido qualquer tipo de contamina&ccedil;&atilde;o decorrente das atividades conduzidas na mina. Em seguida, os pesquisadores obtiveram c&eacute;lulas incubadas nas amostras e forneceram fontes de nutrientes para ver o que acontecia.
<figure><img alt="" height="415" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30130023390118.jpg" width="1024" /> <figcaption>(Fonte: The Scientist/Universidade de Toronto/Stable Isotope Laboratory/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Durante os experimentos, os cientistas identificaram a ocorr&ecirc;ncia de atividade metab&oacute;lica, o que significa que havia organismos nas amostras processando os nutrientes. E como &eacute; que esses micr&oacute;bios conseguiam sobreviver em um ambiente t&atilde;o isolado e pouco acolhedor? Os pesquisadores explicaram que eles viviam gra&ccedil;as a rea&ccedil;&otilde;es qu&iacute;micas que ocorriam entre a &aacute;gua e as rochas nas profundezas.
N&atilde;o foi poss&iacute;vel identificar a que classe de micr&oacute;bios eles pertencem, mas os cientistas descobriram que, em vez de dependerem do oxig&ecirc;nio, os organismos sobrevivem a partir de sulfatos e nitrog&ecirc;nio. Ali&aacute;s, os mesmos especialistas j&aacute; tinham conduzido testes com amostras de &aacute;gua da caverna e conclu&iacute;ram que o ciclo de vida continua firme e forte no bols&atilde;o, em um l&iacute;quido isolado h&aacute; milh&otilde;es de anos.
Essa descoberta &eacute; importante porque, at&eacute; recentemente, pensava-se que a vida era dependente da fotoss&iacute;ntese para existir, o que limitava a presen&ccedil;a de organismos &agrave;s camadas mais superficiais do planeta. Contudo, estudos realizados nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas provaram que existem seres surpreendentes, capazes de sobreviver em locais onde jamais se poderia imaginar encontrar atividade biol&oacute;gica, o que expande o leque de possibilidades para se buscar formas de vida em outros planetas.

Maria Tamanini