Imagem de Este pode ser o rosto de um dos mais antigos ancestrais humanos no megacurioso

Esses caras podem ter dado origem a todos nós

A imagem acima consiste na reconstru&ccedil;&atilde;o das fei&ccedil;&otilde;es de um homin&iacute;deo que viveu em uma regi&atilde;o que hoje corresponde &agrave; Eti&oacute;pia, na &Aacute;frica, h&aacute; cerca de 3,8 milh&otilde;es de anos. A criatura &eacute; tida como possivelmente um dos nossos mais antigos ancestrais. Na realidade, fazia algum tempo que a exist&ecirc;ncia desses seres era conhecida, uma vez que alguns dentes&nbsp;j&aacute; haviam sido encontrados, al&eacute;m de fragmentos do cr&acirc;nio e ossos dos bra&ccedil;os e das pernas.
Agora, o surgimento de outra parte levou &agrave; descoberta de um cr&acirc;nio relativamente completo, que permitiu a reconstru&ccedil;&atilde;o e um vislumbre de mais um de nossos antepassados &mdash; de um passado muito, muito distante.
<h2>Muito prazer!</h2>
O homin&iacute;deo pertence &agrave; esp&eacute;cie Australopithecus anamensis, e o indiv&iacute;duo da imagem foi recriado gra&ccedil;as a fragmentos de cr&acirc;nio encontrados por um pastor chamado Ali Bereino enquanto ele limpava o terreno para manter suas cabras. Os pedacinhos de ossos foram achados sob mais de 30 cent&iacute;metros de coc&ocirc; dos animais, motivando a organiza&ccedil;&atilde;o de uma escava&ccedil;&atilde;o liderada pelo paleoantrop&oacute;logo Yohannes Haile-Selassie, do Museu de Hist&oacute;ria Natural de Cleveland.
<figure><img alt="" height="579" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02001258056063.jpg" width="1028" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Science News/John Gurche/Matt Crow/Cleveland Museum of Natural History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Parte dos ossos possivelmente foi danificada depois de terem sido pisoteados pelos animais, mas ainda assim o time de Haile-Selassie conseguiu recuperar fragmentos em bom estado e suficientes para montar &mdash; feito um quebra-cabe&ccedil;a &mdash; as fei&ccedil;&otilde;es do A. anamensis, revelando o seu rosto pela primeira vez. E deu trabalho! Os cientistas viajaram pela Eti&oacute;pia, pelo Qu&ecirc;nia e pela &Aacute;frica do Sul e conduziram levantamentos e compara&ccedil;&otilde;es morfol&oacute;gicas com outras esp&eacute;cies, incluindo o&nbsp;Australopithecus afarensis, homin&iacute;deo conhecido em todo o mundo como Lucy.
<figure><img alt="" height="1152" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02001443149064.jpg" width="1920" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;The Guardian/AFP/Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Segundo as an&aacute;lises, o cr&acirc;nio possivelmente pertenceu a um indiv&iacute;duo do sexo masculino. E, conforme pode-se observar pelas imagens, os A. anamensis tinham fei&ccedil;&otilde;es mais pr&oacute;ximas &agrave;s dos primatas do que &agrave;s nossas, embora j&aacute; come&ccedil;assem&nbsp;a apresentar alguns tra&ccedil;os dos humanos modernos. Esses homin&iacute;deos s&atilde;o da &eacute;poca em que nossos ancestrais come&ccedil;aram a caminhar de forma ereta, e as principais diferen&ccedil;as em rela&ccedil;&atilde;o aos s&iacute;mios mais antigos s&atilde;o sua estrutura facial, mais robusta e resistente, para que pudessem processar os alimentos que consumiam, j&aacute; que sua dieta era baseada principalmente em frutos, folhas e sementes duras, e a presen&ccedil;a de caninos menores e c&eacute;rebro com cerca de um quarto do tamanho do nosso.
<h2>Janela para o passado</h2>
Os cientistas tamb&eacute;m examinaram cuidadosamente o entorno em que os fragmentos do cr&acirc;nio foram encontrados e descobriram uma por&ccedil;&atilde;o de coisas sobre o habitat dos A. anamensis. Amostras da camada de sedimentos onde os f&oacute;sseis se encontravam foram datadas entre 3,8 milh&otilde;es&nbsp;e 3,7 milh&otilde;es de anos &mdash; e foram descobertos vest&iacute;gios de p&oacute;len e plantas, assim como compostos que indicam que o local consistia no delta de um rio e que a &aacute;rea era rodeada por florestas, embora os A. anamensis normalmente perambulassem mais por regi&otilde;es &aacute;ridas com vegeta&ccedil;&atilde;o arbustiva ou gram&iacute;neas.
<figure><img alt="" height="1291" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02001656148065.jpg" width="960" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Business Insider/Dale Omori e Liz Russell/Cleveland Museum of Natural History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A equipe encontrou, ainda, f&oacute;sseis de ant&iacute;lopes, rinocerontes, girafas, hienas e primatas j&aacute; extintos, como da esp&eacute;cie Pliopapio alemui. Contudo, o mais interessante da descoberta &eacute; que os A. anamensis&nbsp;"preenchem" uma lacuna evolutiva que existia entre homin&iacute;deos mais antigos, datados de 6 milh&otilde;es de anos, e os A. afarensis, representados por Lucy.
<figure><img alt="" height="720" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02002133709066.jpg" width="960" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Business Insider/Dale Omori/Cleveland Museum of Natural History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Embora tenham sido ancestrais dessa &uacute;ltima esp&eacute;cie, os A. anamensis coexistiram com esses homin&iacute;deos pelos &uacute;ltimos 100 mil anos de sua exist&ecirc;ncia, antes de desaparecerem. Essa constata&ccedil;&atilde;o, ali&aacute;s, contradiz a cren&ccedil;a de que a evolu&ccedil;&atilde;o ocorre de forma linear, com uma esp&eacute;cie substituindo a seguinte.
<figure><img alt="" height="2856" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/02/02002235193067.jpg" width="3600" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Science Alert/John Gurche/Matt Crow/Cleveland Museum of Natural History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ademais, foram encontradas evid&ecirc;ncias de que, al&eacute;m do delta e das florestas, a &aacute;rea apresentava regi&otilde;es montanhosas, atividade vulc&acirc;nica e acidentes geol&oacute;gicos que podem ter isolado popula&ccedil;&otilde;es que mais tarde divergiram evolutivamente e inclusive podem ter cruzado umas com as outras e competido entre si por territ&oacute;rios.
Segundo os registros f&oacute;sseis, os A. anamensis viveram at&eacute; cerca de 3 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s e est&atilde;o entre os candidatos mais "cotados" como as criaturas que deram origem &agrave; linhagem da qual n&oacute;s surgimos. Mas, se rolaram per&iacute;odos de coexist&ecirc;ncia e a evolu&ccedil;&atilde;o dessa galera n&atilde;o aconteceu de forma linear, isso significa que a nossa hist&oacute;ria evolutiva se torna mais obscura.

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Este pode ser o rosto de um dos mais antigos ancestrais humanos

Imagem de Universo pode estar cheio de planetas habitáveis “gêmeos” da Terra no megacurioso

Isso foi o que apontou um estudo recente conduzido por cientistas da Universidade Estadual da Pensilvânia e da Universidade Brigham Young

Apesar de os astr&ocirc;nomos j&aacute; terem identificado mais de 4 mil exoplanetas, incluindo mundos rochosos e superterras, alguns dos quais orbitando as zonas habit&aacute;veis de suas estrelas, at&eacute; agora n&atilde;o foi descoberto nenhum planeta com as mesmas condi&ccedil;&otilde;es de habitabilidade que as da Terra, que ofere&ccedil;am ambientes prop&iacute;cios para o surgimento ou o abrigo de formas de vida. Mas ser&aacute; que mundos como o nosso s&atilde;o assim t&atilde;o raros?
<h2>Censo planet&aacute;rio</h2>
Um estudo recente conduzido por cientistas da Universidade Estadual da Pensilv&acirc;nia e da Universidade Brigham Young sugere que existam muitos "g&ecirc;meos" da Terra pelo cosmos &mdash; e &eacute; apenas uma quest&atilde;o de tempo (e que as tecnologias necess&aacute;rias sejam desenvolvidas) at&eacute; que esses "irm&atilde;os" perdidos comecem a ser encontrados.
Os pesquisadores chegaram a essa conclus&atilde;o ap&oacute;s a realiza&ccedil;&atilde;o de simula&ccedil;&otilde;es nas quais foram criados diversos universos virtuais e usados dados coletados pelo telesc&oacute;pio espacial Kepler ao longo de v&aacute;rios anos de observa&ccedil;&otilde;es e do extenso censo estelar realizado pela Gaia, a sonda espacial da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia. Os cientistas tamb&eacute;m trabalharam com dados estat&iacute;sticos e determinaram qual porcentagem de planetas nos universos de mentirinha poderia ser detectada atrav&eacute;s das tecnologias das quais dispomos atualmente.
<figure><img alt="" height="1125" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30184144366344.jpg" width="2000" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Space.com/NASA Ames/JPL-Caltech/T. Pyle/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A partir da&iacute; e da realiza&ccedil;&atilde;o de uma infinidade de ajustes, o time rodou as simula&ccedil;&otilde;es, que revelaram quantos exoplanetas como a Terra possivelmente existem no cosmos (o de verdade). Os resultados apontaram 2 cen&aacute;rios, sendo o pior aquele em que esses mundos orbitariam 1 em cada 33 estrelas como a nossa, e o melhor no qual 1 em 2,5 s&oacute;is poderia contar com um desses planetas. Mas, segundo os pesquisadores, eles consideram que um cen&aacute;rio mais realista seria o de que 1 em cada 4 estrelas semelhante ao Sol no Universo poderia, potencialmente, abrigar um planeta muito parecido com o nosso em seu sistema estelar.
Ainda de acordo com as simula&ccedil;&otilde;es, os g&ecirc;meos teriam dimens&otilde;es entre 0,75 e 1,5 vez a da Terra e anos cujas dura&ccedil;&otilde;es contariam de 237 a 500 dias, per&iacute;odo orbital que indica que esses exoplanetas estariam em &oacute;rbita nas zonas habit&aacute;veis de suas estrelas, isto &eacute;, a uma dist&acirc;ncia adequada para que a &aacute;gua possa existir em sua forma l&iacute;quida na superf&iacute;cie.
<h2>Ser&aacute;?</h2>
Os resultados s&atilde;o alentadores, mas, na pr&aacute;tica, identificar g&ecirc;meos da Terra, ou qualquer exoplaneta, na realidade, n&atilde;o &eacute; uma tarefa f&aacute;cil, mesmo com as tecnologias dispon&iacute;veis hoje. O processo &eacute; longo, e depois de um candidato ser confirmado &eacute; necess&aacute;rio estudar a sua composi&ccedil;&atilde;o, determinar a classe da sua estrela e calcular a qual dist&acirc;ncia ele se encontra dela.
Por sorte, existem diversos projetos em desenvolvimento que colocar&atilde;o telesc&oacute;pios muito mais potentes e avan&ccedil;ados para vasculhar o Universo &mdash; o telesc&oacute;pio espacial James Webb tem lan&ccedil;amento programado para 2021 e o WFIRST, que deve substituir o TESS ao fim de sua miss&atilde;o, dever&aacute; ser lan&ccedil;ado na pr&oacute;xima d&eacute;cada, ent&atilde;o pode ser que n&atilde;o demore uma eternidade para encontrarmos uma Terra 2.0 por a&iacute;.

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Universo pode estar cheio de planetas habitáveis “gêmeos” da Terra

Imagem de Que papo é esse de drone secreto do Pentágono em órbita ao redor da Terra? no megacurioso

Faz quase 2 anos que o dispositivo está orbitando o planeta!

Voc&ecirc; sabia que existe um drone supersecreto em &oacute;rbita ao redor da Terra h&aacute; quase 2 anos? Bem, na realidade, o dispositivo n&atilde;o &eacute; assim t&atilde;o top secret, afinal sabemos que ele existe! O fato &eacute; que o artefato consiste em uma misteriosa aeronave espacial n&atilde;o-tripulada chamada X-37B que leva mais de 720 dias voando em torno do nosso planeta initerruptamente. Mas, por qu&ecirc;?

<h2 style="margin-bottom: 10px;">Miss&atilde;o secreta</h2>

De acordo com Matthew Gault, do site <a href="https://www.vice.com/en_uk/article/mbmvby/a-top-secret-air-force-space-drone-has-been-orbiting-earth-for-almost-two-years" style="color:#0563c1; text-decoration:underline" target="_blank">Vice</a>, o drone faz parte de uma miss&atilde;o classificada do Pent&aacute;gono e foi projetado pela For&ccedil;a A&eacute;rea dos EUA. O que se sabe sobre o dispositivo &eacute; que ele bateu o recorde de tempo de voo cont&iacute;nuo, que era de 717 dias, e faz parte de um projeto cujo prop&oacute;sito &eacute; o de desenvolver naves n&atilde;o-tripuladas para a realiza&ccedil;&atilde;o de experimentos e coleta de dados e amostras que poder&atilde;o ser examinadas na Terra, bem como o de participar &quot;do futuro da Am&eacute;rica no espa&ccedil;o&quot;&nbsp;&ndash; seja l&aacute; o que isso queira dizer.

Conforme mencionamos antes, o drone &eacute; conhecido pela sigla &quot;X-37B&quot;. Pois, a NASA come&ccedil;ou a trabalhar no desenvolvimento desses artefatos no finalzinho dos anos 90, com o objetivo de criar naves de baixo custo e reutiliz&aacute;veis para participar de miss&otilde;es espaciais. No entanto, em 2004, a DARPA &ndash; Defense Advanced Research Projects Agency ou Ag&ecirc;ncia de Projetos de Pesquisa Avan&ccedil;ada de Defesa &ndash; assumiu o projeto e a ag&ecirc;ncia espacial engavetou seus modelos.

<figure class="image"><img alt="" height="651" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/30/30105805080076.jpg" width="1300" />
<figcaption>(Fonte: Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Ao que tudo indica, o pessoal da DARPA n&atilde;o brincou em servi&ccedil;o, uma vez que, al&eacute;m que quebrar o recorde de perman&ecirc;ncia no espa&ccedil;o, o drone j&aacute; participou de outras 4 miss&otilde;es que, juntas, somaram mais de 2 mil dias em &oacute;rbita. Isso significa que o artefato j&aacute; sobreviveu a algumas decolagens, &agrave; realiza&ccedil;&atilde;o de testes de voo, reentradas na atmosfera terrestre e pousos &ndash; e como continua na ativa, pode se dizer que a nave vem obtendo &ecirc;xito de desempenho.

Contudo, que tipos de experimentos, levantamentos, coleta de dados ou observa&ccedil;&otilde;es o drone vem conduzindo, ningu&eacute;m faz a menor ideia &ndash; com exce&ccedil;&atilde;o de um pequeno grupo de militares norte-americanos que acompanha atentamente as atividades do X-37B de algum centro secreto de opera&ccedil;&otilde;es. E voc&ecirc;, caro leitor, gostaria de arriscar algum palpite?

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Que papo é esse de drone secreto do Pentágono em órbita ao redor da Terra?

Imagem de Cosmos pode estar cheio de mundos com mais condições para vida que a Terra no megacurioso

Toda descoberta de novos exoplanetas pelo cosmos &eacute; celebrada pelos astr&ocirc;nomos, mas no que eles est&atilde;o de olho mesmo &eacute; em mundos que potencialmente possam abrigar formas de vida. No entanto, para que um planeta possa oferecer as condi&ccedil;&otilde;es adequadas para que algo possa sobreviver nele, como voc&ecirc; sabe, &eacute; preciso que ele se encontre na zona habit&aacute;vel de sua estrela, o que significa que o candidato deve estar a uma dist&acirc;ncia adequada de sua estrela &ndash; para que o astro n&atilde;o torre ou congele &ndash; de maneira que possa existir &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida em sua superf&iacute;cie.

<figure class="image"><img alt="" height="750" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/28/28114714015348.jpg" width="1600" />
<figcaption>(Fonte: Exoplanet Exploration / NASA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Bem, os cientistas j&aacute; encontraram milhares de exoplanetas (a conta j&aacute; est&aacute; em mais de 4 mil), mas, no que diz respeito &agrave; habitabilidade, os astr&ocirc;nomos n&atilde;o tiveram muita sorte ainda &ndash; muito menos com a descoberta de alien&iacute;genas. No entanto, um novo estudo pode ajudar (e muito!) na busca, uma vez que a pesquisa apontou que podem existir mundos por a&iacute; com melhores condi&ccedil;&otilde;es do que a Terra para abrigar formas de vida e que poderiam abrigar ainda mais organismos do que o nosso planeta. E onde devemos focar as nossas buscas? Em exoplanetas com oceanos.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">Mundos repletos de vida</h2>

O estudo foi conduzido por pesquisadores da Universidade de Chicago, nos EUA, que partiram do princ&iacute;pio de que, aqui na Terra, a vida nos oceanos depende do que os cientistas chamam de &ldquo;ressurg&ecirc;ncia&rdquo;, isto &eacute;, do retorno de nutrientes que acabam se acumulando nas profundezas at&eacute; &aacute;reas onde h&aacute; incid&ecirc;ncia de raios solares e maior concenra&ccedil;&atilde;o de formas de vida que realizam fotoss&iacute;ntese. Sendo assim, a ideia &eacute; que, com uma maior circula&ccedil;&atilde;o de nutrientes, maior seria a atividade biol&oacute;gica, e &eacute; nesse tipo de caracter&iacute;stica que devemos focar as buscas por exoplanetas que possam conter formas de vida.

Em sua pesquisa, os cientistas usaram um software desenvolvido pela NASA chamado ROCKE-3D para criar modelos de diferentes planetas rochosos para identificar quais, com base em sua din&acirc;mica oce&acirc;nica, ofereceriam as melhores condi&ccedil;&otilde;es para o surgimento e manuten&ccedil;&atilde;o de organismos. Os resultados revelaram que mundos contendo continentes, ritmo de rota&ccedil;&atilde;o mais lento e atmosferas mais densas s&atilde;o os que apresentam os maiores &iacute;ndices de ressurg&ecirc;ncia e, portanto, oferecem a melhor combina&ccedil;&atilde;o de elementos necess&aacute;rios para a vida.

<figure class="image"><img alt="" height="868" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/28/28114758671350.jpg" width="1280" />
<figcaption>(Fonte: Forbes / Michael S. Helfenbein / Yale University / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

O interessante &eacute; que, segundo a pesquisa, &eacute; poss&iacute;vel que existam exoplanetas por a&iacute; com condi&ccedil;&otilde;es ainda mais favor&aacute;veis do que o nosso para que organismos possam florescer &ndash; uma vez que, aqui na Terra, o ritmo de rota&ccedil;&atilde;o &eacute; considerado&nbsp;elevado. Ali&aacute;s, pode, inclusive, que alguns desses mundos tenham vida mais abundante e ativa do que o nosso!

Al&eacute;m disso, considerando que um levantamento recente apontou que at&eacute; 35% dos exoplanetas rochosos maiores do que a Terra provavelmente abrigam &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida, o n&uacute;mero de poss&iacute;veis candidatos para busca de organismos extraterrestres &eacute; grande. E, agora, com esse novo par&acirc;metro no radar dos cientistas, pode que a procura por mundos repletos de vida finalmente tenha mais sucesso.

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Cosmos pode estar cheio de mundos com mais condições para vida que a Terra

Imagem de Confira 4 armas letais do passado que você talvez desconheça no megacurioso

Seria interessante que as viagens no tempo fossem poss&iacute;veis e que pud&eacute;ssemos trazer guerreiros do passado at&eacute; a nossa era para que eles vissem o quanto as armas evolu&iacute;ram. No entanto, embora os artefatos que eles usavam pare&ccedil;am rudimentares aos nossos olhos, uma coisa da qual n&atilde;o podemos acusar os nossos antepassados &eacute; de que eles n&atilde;o fossem engenhosos! A seguir, voc&ecirc; conferir 4 armas letais &ndash; selecionada a partir de um artigo de David Hughes, do site <a href="https://listverse.com/2019/08/24/10-crazy-ancient-weapons-youve-never-heard-of/" target="_blank">ListVerse</a> &ndash; que j&aacute; foram usadas ao longo da Hist&oacute;ria.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">1 &ndash; Khopesh</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="1008" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27231521516240.jpg" width="1804" />
<figcaption>(Fonte: Imgur / TheEy3ofRa / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Origem: Mesopot&acirc;mia.

Quando foi desenvolvida: h&aacute; 4,5 mil anos, mais ou menos.

Uma das armas de guerra mais antigas da humanidade, o Khopesh era todo feito de metal e consiste em uma mistura de foice com machado que precedeu as espadas &ndash; como conhecemos hoje em dia. Ele surgiu na Mesopot&acirc;mia por volta do ano de 2,5 mil a.C. e caiu no gosto dos antigos eg&iacute;pcios, mas como era car&iacute;ssimo de ser produzido, apenas guerreiros profissionais e membros da elite podiam arcar com os custos de ter um. Mas eram eficazes, viu: as l&acirc;minas curvas eram refor&ccedil;adas e muito afiadas, o que permitia que os Khopesh fossem usados tanto para golpear armaduras e escudos como para ferir os inimigos, e as pontas funcionavam como uma espada. Mais tarde, uma vers&atilde;o modificada dessa arma se tornou bastante popular no Oriente Pr&oacute;ximo.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">2 &ndash; Kpinga</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="701" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27231732328241.jpg" width="1200" />
<figcaption>(Fonte: Twitter / @hardideaent / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Origem: norte da &Aacute;frica Central.

Quando foi desenvolvida: por volta do ano 5 mil a.C.

Desenvolvida pela cultura Azande, origin&aacute;ria da N&uacute;bia &ndash; norte da &Aacute;frica Central &ndash;, a Kpinga consistia em uma faca composta por 3 l&acirc;minas que se projetavam em &acirc;ngulos diferentes que era lan&ccedil;ada contra os inimigos durante os embates, geralmente a dist&acirc;ncias de 10 metros. O que tornava essa arma t&atilde;o letal &eacute; que a orienta&ccedil;&atilde;o das l&acirc;minas praticamente garantia que uma delas se cravaria no corpo do oponente, e ela podia ser atirada de diversas formas, dependendo o estrago que se pretendia causar nos rivais. Assim como o Khopesh, a Kpinga era extremamente valiosa e somente os guerreiros de elite podiam ter uma, tanto que, muitas vezes, a arma fazia parte do dote que o noivo dava &agrave; fam&iacute;lia da noiva nos casamentos.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">3 &ndash; Bagh Nakh</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="576" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27231935577242.jpg" width="1039" />
<figcaption>(Fonte: Science Museum Group / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Origem: &Iacute;ndia.

Quando foi desenvolvida: n&atilde;o se sabe.

O nome desta arma pode ser traduzido como &ldquo;garra de tigre&rdquo; e, embora n&atilde;o se saiba quando, exatamente, ela foi desenvolvida, a Bagh Nakh se tornou bastante popular ap&oacute;s ser adotada pelos guerreiros Nihang no s&eacute;culo 17. O artefato contava com 4 ou 5 &ldquo;unhas&rdquo; afiadas e podia ser equipado com facas e outras l&acirc;minas&nbsp;&ndash; e, como voc&ecirc; deve ter deduzido pela imagem, era usado para rasgar a carne dos oponentes durante as batalhas. Os ataques, ali&aacute;s, aconteciam de surpresa, j&aacute; que os soldados costumavam ocultar suas Bagh Nakh em seus turbantes&nbsp;e, apesar de se tratar de uma arma pequena, os golpes podiam inclusive levar os inimigos &agrave; morte.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">4 &ndash; Scudo Lanterna</h2>

<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27232153248243.jpg" width="1200" />
<figcaption>(Fonte: Twitter / @cyangmou / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Origem: It&aacute;lia.

Quando foi desenvolvida: durante a Renascen&ccedil;a.

Como o pr&oacute;prio nome sugere, o Scudo Lanterna consistia em um escudo equipado com orif&iacute;cio ou gancho para acomodar uma lanterna. Desenvolvido durante a Renascen&ccedil;a, na It&aacute;lia, esses artefatos eram usados em duelos que ocorriam &agrave; noite ou ao alvorecer nos s&eacute;culos 15 e 16 &ndash; e a fonte de luz tinha como principal objetivo prejudicar a vis&atilde;o do oponente. No entanto, com o tempo, os elaborados Scudo Lanterna&nbsp;foram ganhando outros apetrechos tamb&eacute;m, como lan&ccedil;as, l&acirc;minas de espada, manoplas e at&eacute; mecanismos que permitiam encobrir ou exibir a lanterninha.

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Confira 4 armas letais do passado que você talvez desconheça

Imagem de Estação Espacial Internacional recebe a bordo robô humanoide russo no megacurioso

Parece uma história de ficção científica que acaba mal, mas o androide FEDOR foi enviado apenas para ajudar os astronautas da ISS. Será que vai ficar tudo bem?

Voc&ecirc; soube do foguete russo n&atilde;o-tripulado que partiu com destino &agrave; Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS)? Ele transportava uma carga bastante especial: o rob&ocirc; humanoide FEDOR &ndash; pois &eacute;... a escolha do nome foi bem peculiar, especialmente considerando a fama da esta&ccedil;&atilde;o de exalar &ldquo;fedorzinhos&rdquo; &ndash;, que ser&aacute; posto &agrave; prova durante o pr&oacute;ximo m&ecirc;s pelos astronautas. No entanto, a nave devia ter atracado no s&aacute;bado, mas aconteceram alguns percal&ccedil;os e o androide s&oacute; foi entregue nesta ter&ccedil;a-feira (27).

<h2 style="margin-bottom: 10px;">Passageiro ilustre</h2>

Caso voc&ecirc; tenha ficado intrigado com o nome do rob&ocirc;, FEDOR s&atilde;o as iniciais de Final Experimental Demonstration Object Research &ndash; e o humanoide ter&aacute; como tarefa dar uma m&atilde;ozinha aos astronautas da ISS durante alguns dias, enquanto uma equipe de engenheiros russos monitorar&aacute; o seu desempenho em um ambiente de microgravidade aqui da Terra.

FEDOR tem o tamanho aproximado de um humano adulto e &eacute; capaz de imitar os movimentos de uma pessoa. Ademais, o humanoide tamb&eacute;m pode manusear equipamentos e ferramentas &ndash; assim como abrir garrafas e carregar armas &ndash;, e a ideia &eacute; que rob&ocirc;s como esse possam ajudar com miss&otilde;es mais perigosas no futuro, como seria a realiza&ccedil;&atilde;o de trabalhos no exterior da ISS, por exemplo.

<figure class="image"><img alt="" height="681" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/29/29100450156204.jpg" width="968" />
<figcaption>(Fonte: The Independent / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Nesta ocasi&atilde;o, entretanto, a m&aacute;quina dever&aacute; participar de atividades organizadas pela tripula&ccedil;&atilde;o humana da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial. Al&eacute;m disso, a perman&ecirc;ncia de FEDOR no espa&ccedil;o ser&aacute; bem curtinha, j&aacute; que ele deve retornar ao nosso planeta no dia 7 setembro.

E o que foi essa hist&oacute;ria de atraso? O Soyuz deveria ter se acoplado &agrave; ISS no s&aacute;bado, mas algo deu errado &ndash; os russos disseram que provavelmente se tratou de um problema com a ISS &ndash; e o foguete teve que corrigir o curso e tentar novamente, manobra que levou alguns dias para ser conclu&iacute;da. Entretanto, na 2&ordf; tentativa deu tudo certo e FEDOR foi despachado em seguran&ccedil;a.

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Estação Espacial Internacional recebe a bordo robô humanoide russo

Imagem de Crânio minúsculo ajuda a desvendar mistérios sobre a evolução cerebral no megacurioso

Como nosso cérebro se tornou tão grande?

O pequeno cr&acirc;nio que voc&ecirc; viu na imagem acima pertence a um primatinha extinto &ndash; da esp&eacute;cie Chilecebus carrascoensis &ndash; que viveu h&aacute; 20 milh&otilde;es de anos e foi encontrado aqui na Am&eacute;rica do Sul. E o que ele tem de especial? Pois, al&eacute;m de ser bonitinho (n&atilde;o parece um chaveiro?) e estar superbem preservado, o f&oacute;ssil pode ajudar a responder quest&otilde;es sobre como os nossos c&eacute;rebros evolu&iacute;ram e se tornaram t&atilde;o grandes.
<h2>Por que o cr&acirc;nio &eacute; t&atilde;o importante?</h2>
Os seres humanos, como voc&ecirc; pode conferir na ilustra&ccedil;&atilde;o a seguir, t&ecirc;m c&eacute;rebros excepcionalmente grandes quando comparados aos de outros animais e at&eacute; mesmo aos dos primatas. Entretanto, os cientistas n&atilde;o sabem quando, exatamente, essa caracter&iacute;stica come&ccedil;ou a se desenvolver &ndash; e uma dificuldade em se estudar a evolu&ccedil;&atilde;o cerebral &eacute; que n&atilde;o existem c&eacute;rebros de milh&otilde;es de anos dando sopa por a&iacute; para serem estudados.
<figure><img alt=" height="1033" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/25/25225843881073.jpg" width="1000" /> <figcaption>(Fonte: IFLScience!/Xiaocong Guo/Xijun Ni/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
O cr&acirc;nio pequenino pertence a um primata da ordem Anthropoidea &ndash; e os animais dessa ordem se dividem em duas fam&iacute;lias: a dos Macacos do Velho Mundo ou Catarrinos, que engloba os gorilas, orangotangos, bonobos e humanos, entre outros, e a dos Macacos do Novo Mundo ou Platirrinos, que inclui criaturas como saguis, bugios, macacos-prego e macacos-aranha, por exemplo.
Segundo os cientistas, ambas fam&iacute;lias se originaram a partir de um ancestral comum h&aacute; 36 milh&otilde;es de anos e, apesar de terem se divido e continuado evoluindo separadamente, tanto os catarrinos como os platirrinos compartilham muitas caracter&iacute;sticas. O craniozinho de 20 milh&otilde;es de anos pertence &agrave; segunda fam&iacute;lia, ou seja, &agrave; dos platirrinos, e, por conta da falta de f&oacute;sseis em bom estado, existem bem poucos estudos sobre esses animais. Mas sabe-se que eles est&atilde;o entre os primeiros a divergirem do tal ancestral comum, o que faz do f&oacute;ssil um exemplar &iacute;mpar para o estudo da evolu&ccedil;&atilde;o cerebral dos primatas.
<h2>Descobertas</h2>
A vantagem de ser ter cr&acirc;nios t&atilde;o bem preservados &eacute; que eles permitem que os cientistas possam deduzir com um alto &iacute;ndice de precis&atilde;o quais estruturas cerebrais eles abrigaram. No caso do f&oacute;ssil, uma equipe de cientistas da Universidade da Calif&oacute;rnia em Santa B&aacute;rbara, do Museu Americano de Hist&oacute;ria Natural e da Academia Chinesa de Ci&ecirc;ncias criou modelos tridimensionais e concluiu que os c&eacute;rebros de primatas da ordem Anthropoidea aumentaram e diminu&iacute;ram de tamanho ao longo de milh&otilde;es de anos &ndash; e que a evolu&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o ocorreu de forma muito mais complexa e inconstante do que se pensava. Veja o modelo a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/xUHGzPQhsaQ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Mais especificamente, os cientistas reconstru&iacute;ram o que deveria ser o c&eacute;rebro dos C. carrascoensis e notaram que as criaturas possu&iacute;am bulbos olfativos pequenos &ndash; sugerindo que elas n&atilde;o tinham o sentido do olfato muito apurado &ndash; e que essa caracter&iacute;stica n&atilde;o era compensada por um sistema visual mais complexo, que tamb&eacute;m era pequeno. Essa observa&ccedil;&atilde;o vai na contram&atilde;o do que se acreditava como padr&atilde;o para os c&eacute;rebros dos primatas, de que pequenos centros olfativos deveriam ser compensados por centros visuais maiores e vice-versa.
<figure><img alt=" height="1258" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/25/25225943584074.jpg" width="1400" /> <figcaption>(Fonte: Science Advances/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ademais, depois de estabelecerem o quociente de encefaliza&ccedil;&atilde;o filogen&eacute;tica &ndash; ou a raz&atilde;o entre o tamanho do c&eacute;rebro com rela&ccedil;&atilde;o ao corpo &ndash; os pesquisadores descobriram que os C. carrascoensis tinham c&eacute;rebros proporcionalmente pequenos. Para se ter ideia, enquanto o quociente desses animais era de 0,79, o da maioria dos primatas atuais fica entre 0,86 e 3,39, e o dos humanos, bate os 13,46.
E mais: ao comparar o coeficiente dos C. carrascoensis com os de outros integrantes da ordem Anthropoidea &ndash; extintos e vivos &ndash;, os cientistas observaram varia&ccedil;&otilde;es no decorrer dos mil&ecirc;nios, revelando que os c&eacute;rebros dos primatas aumentaram de tamanho, voltaram a &ldquo;encolher&rdquo; e aumentaram novamente in&uacute;meras vezes. E o dos humanos nessa hist&oacute;ria? As an&aacute;lises apontaram que o c&eacute;rebro dos Homo sapiens sofreu um r&aacute;pido e dram&aacute;tico aumento de tamanho ao longo de 7 milh&otilde;es de anos, que representa um espa&ccedil;o de tempo bastante curto do ponto de vista evolutivo.

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Crânio minúsculo ajuda a desvendar mistérios sobre a evolução cerebral

Imagem de Teria sarcófago de Faraó do Antigo Egito ido parar na superfície de Marte? no megacurioso

Fazia tempo que não avistavam nada estranho no Planeta Vermelho...

Como voc&ecirc; deve saber, j&aacute; <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/90547-confira-outras-20-figuras-bizarras-que-ja-foram-avistadas-em-marte.htm" style="color:#0563c1; text-decoration:underline" target="_blank">viram de tudo</a> na superf&iacute;cie de Marte, incluindo rostos, naves acidentadas, gorilas, camelos &ndash; e o que voc&ecirc; puder imaginar, basicamente. Mas um tema recorrente quando o assunto s&atilde;o os avistamentos bizarros no Planeta Vermelho &eacute; o Antigo Egito. Diversas ru&iacute;nas, est&aacute;tuas, pir&acirc;mides e coisas do tipo foram identificadas por l&aacute; e a &uacute;ltima &ldquo;descoberta&rdquo; consiste em um suposto sarc&oacute;fago pertencente a um fara&oacute; que, de alguma forma, foi parar em solo marciano.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">Astronautas do passado?</h2>

Quem identificou o tal sarc&oacute;fago foi o uf&oacute;logo Scott Waring, um cara relativamente conhecido no meio e que possui um canal no YouTube chamado <a href="https://www.youtube.com/watch?v=mnp-aZ9G2r0" target="_blank">ET Database</a>. O artefato foi encontrado em uma reentr&acirc;ncia rochosa vis&iacute;vel em uma imagem capturada pelo explorador Opportunity da NASA na Victoria, uma enorme cratera de impacto situada em uma regi&atilde;o chamada Meridiani Planun. Voc&ecirc; pode dar uma olhada no &ldquo;achado&rdquo; &ndash; com uma boa pitada de imagina&ccedil;&atilde;o &ndash; na imagem a seguir:

<figure class="image"><img alt="" height="437" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27224542482230.jpg" width="851" />
<figcaption>(Fonte: YouTube / ET Database / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A foto original, sem o destaque, &eacute; essa que voc&ecirc; pode conferir na sequ&ecirc;ncia, mas, segundo a NASA, ela mostra camadas e forma&ccedil;&otilde;es rochosas em um dos penhascos que se encontram na borda da cratera, o Cape St. Vincent, e nada mais. Isso significa que, de acordo com a ag&ecirc;ncia espacial (e com o bom-senso), n&atilde;o existe sarc&oacute;fago nenhum metido em um nicho entre as rochas. Veja:

<figure class="image"><img alt="" height="806" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27224756434231.jpg" width="807" />
<figcaption>(Fonte: NASA / JPL-Caltech / Cornell University)</figcaption>
</figure>

Mas Waring est&aacute; convencido de que o caix&atilde;o eg&iacute;pcio se encontra em Marte, sim, e inclusive teria conseguido&nbsp;distinguir imagens gravadas sobre o artefato. Ademais, o uf&oacute;logo encontrou outras coisas nos arredores do sarc&oacute;fago, como a cabe&ccedil;a de uma est&aacute;tua:

<figure class="image"><img alt="" height="432" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27225224807232.jpg" width="845" />
<figcaption>(Fonte: YouTube / ET Database / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Mais est&aacute;tuas &ndash; supostamente criadas por antigos eg&iacute;pcios que teriam ido at&eacute; o Planeta Vermelho ou vindo de l&aacute; ao nosso planeta quando Marte foi destru&iacute;do (segundo Waring):

<figure class="image"><img alt="" height="436" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27225542399233.jpg" width="850" />
<figcaption>(Fonte: YouTube / ET Database / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Esse objeto abaixo, que parece uma sentinela guardando a entrada de uma caverna na parede da cratera:

<figure class="image"><img alt="" height="421" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27225753491234.jpg" width="788" />
<figcaption>(Fonte: YouTube / ET Database / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

E essa coisa esquisita a seguir:

<figure class="image"><img alt="" height="317" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/27/27225843928235.jpg" width="803" />
<figcaption>(Fonte: YouTube / ET Database / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

N&oacute;s mencionamos que Waring teria relacionado o suposto sarc&oacute;fago a antigos eg&iacute;pcios que teriam viajado at&eacute; Marte ou vindo de l&aacute; para a Terra, certo? Ele, assim como outros tantos uf&oacute;logos, acredita que essa civiliza&ccedil;&atilde;o teria se originado no Planeta Vermelho, mas migrou para o nosso mundo quando o dela entrou em colapso. E os marcianos teriam escolhido o Egito para fixar resid&ecirc;ncia por conta das semelhan&ccedil;as com a paisagem de seu planeta.

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Teria sarcófago de Faraó do Antigo Egito ido parar na superfície de Marte?

Imagem de Algum animal na Terra poderia se tornar tão inteligente quanto os humanos? no megacurioso

Um time de cientistas debateu sobre o tema e as respostas podem surpreender você

N&atilde;o restam d&uacute;vidas de que existem muitos animais inteligentes na Terra, mas tamb&eacute;m n&atilde;o restam d&uacute;vidas de que nenhum outro atingiu o&nbsp;n&iacute;vel de complexidade dos humanos. No entanto, ser&aacute; que existe a possibilidade de que, atrav&eacute;s da evolu&ccedil;&atilde;o, algum organismo vivendo em nosso planeta hoje possa chegar a se tornar t&atilde;o inteligente quanto n&oacute;s? Pois Daniel Kolitz, do site Gizmodo, entrou em contato com cientistas de diversas &aacute;reas para tentar responder a essa quest&atilde;o, e as opini&otilde;es dos pesquisadores foram pra l&aacute; de interessantes!
<h2>Definitivamente</h2>
Para Suzana Herculano-Houzel, da Universidade Vanderbilt, nos EUA, existem muitos animais t&atilde;o capazes quanto n&oacute;s no que diz respeito &agrave; mem&oacute;ria visual, &agrave; capacidade de resolver problemas e de criar redes hier&aacute;rquicas de tarefas, por exemplo.
E, mesmo considerando que a nossa sociedade &eacute; muito mais avan&ccedil;ada do que as compostas por outros animais &ndash; como os gorilas e os orangotangos, s&atilde;o as esp&eacute;cies com o n&uacute;mero de neur&ocirc;nios no c&oacute;rtex cerebral mais pr&oacute;ximo do nosso &ndash;, &eacute; poss&iacute;vel, sim, que eles aprendam a fazer coisas que s&oacute; n&oacute;s, humanos, fazemos. Tanto que voc&ecirc; sabia que existe uma chimpanz&eacute; japonesa chamada Ayumu que ganhou de lavada de estudantes universit&aacute;rios em determinados jogos de no computador?
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/26161007738219.jpg" width="1200" height="675" /> <figcaption>(Fonte: BBC / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Julian Keenan, da Universidade Estadual Montclair, EUA, concorda com Suzana e, al&eacute;m das quest&otilde;es mencionadas por ela acima, aponta que existe o fato de alguns primatas inclusive terem consci&ecirc;ncia de si mesmos, serem capazes de refletir sobre os pr&oacute;prios pensamentos e sua exist&ecirc;ncia e poderem moldar os pensamentos dos demais &ndash; e isso os torna poss&iacute;veis candidatos a se tornarem t&atilde;o inteligentes quanto n&oacute;s no futuro.
<h2>Pode ser...</h2>
J&aacute; para Steven M. Platek, da Faculdade Georgia Gwinnett, a intelig&ecirc;ncia e a capacidade de racioc&iacute;nio dos humanos consistem em caracter&iacute;sticas resultantes de milh&otilde;es de anos de press&otilde;es evolutivas sofridas pelos nossos ancestrais.
Essas press&otilde;es provavelmente eram extremamente espec&iacute;ficas, tanto que n&atilde;o existe&nbsp;qualquer outro organismo terrestre com o mesmo n&iacute;vel intelectual que o nosso. Sendo assim, seria necess&aacute;rio que outros animais, mesmo de esp&eacute;cies famosamente inteligentes, como c&atilde;es, elefantes, chimpanz&eacute;s, orangotangos, corvos ou golfinhos, sejam submetidos a press&otilde;es evolutivas &uacute;nicas para desenvolver intelig&ecirc;ncias como a nossa &ndash; e, provavelmente, essas criaturas teriam que ser domesticadas e aprender novas habilidades conosco.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/26161414971220.jpg" /> <figcaption>(Fonte: Daily Mail / PA / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, concorda com Steven acima, e acrescenta que nenhum outro animal ser&aacute; capaz de apresentar um n&iacute;vel de intelig&ecirc;ncia como o dos humanos se suas circunst&acirc;ncias n&atilde;o for&ccedil;arem essas criaturas a desenvolverem c&eacute;rebros maiores, como aconteceu com os nossos ancestrais.
Para esse cientista, os melhores candidatos a passar por esse processo seriam os s&iacute;mios e os golfinhos &ndash; e talvez os elefantes &ndash;por conta das dimens&otilde;es de seus c&eacute;rebros. No entanto, como muitas subesp&eacute;cies desses animais est&atilde;o em risco de entrar em extin&ccedil;&atilde;o, pode que eles nunca tenham a chance de nos alcan&ccedil;ar.
<h2>J&aacute; estamos ficando para tr&aacute;s!</h2>
Para Katerina Johnson, da Universidade de Oxford,&nbsp;se considerarmos a intelig&ecirc;ncia como sendo a habilidade de se adaptar ao ambiente, seja ele qual for, ent&atilde;o, as bact&eacute;rias podem ser consideradas t&atilde;o inteligentes quanto os humanos &ndash; &agrave; sua maneira, claro, mesmo sem serem animais!&nbsp;
Segundo a pesquisadora, &eacute; poss&iacute;vel tra&ccedil;ar paralelos entre alguns comportamentos apresentados por esses organismos e os das nossas sociedades e at&eacute; de grupos de outros animais, e eles s&atilde;o capazes de formar comunidades (inclusive dotadas de subdivis&otilde;es com fun&ccedil;&otilde;es distintas), de se comunicar e se organizar.
Ademais, eles podem acelerar o ritmo em que sofrem muta&ccedil;&otilde;es e fazer interc&acirc;mbio gen&eacute;tico com bact&eacute;rias de outras esp&eacute;cies para adquirir novas habilidades e propriedades.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/26/26162038562222.jpg" width="1200" height="900" /> <figcaption>(Fonte: British Society for Immunology / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Isso faz das bact&eacute;rias seres extraordinariamente eficientes no que diz respeito &agrave; adapta&ccedil;&atilde;o, tanto que j&aacute; conseguiram colonizar praticamente todos os habitats do nosso planeta.
Assim, embora n&atilde;o tenham consci&ecirc;ncia e muito menos o intelecto dos humanos, esses organismos s&atilde;o certamente t&atilde;o eficazes ou mais do que n&oacute;s quando o assunto &eacute; solucionar problemas de forma coletiva e encontrar as melhores formas de lidar com o ambiente.
J&aacute; Todd K. Shackleford, da Universidade Oakland, no Michigan, argumenta que muitos animais j&aacute; passaram a perna nos humanos faz tempo. Segundo disse, comparados aos c&atilde;es, os humanos t&ecirc;m uma &ldquo;intelig&ecirc;ncia&rdquo; olfativa pat&eacute;tica, e os esquilos-terrestres, por exemplo, s&atilde;o capazes de diferenciar irm&atilde;os de meio irm&atilde;os com precis&atilde;o sem que sejam necess&aacute;rios testes de DNA.
A &uacute;nica coisa na qual n&oacute;s nos destacamos com rela&ccedil;&atilde;o aos outros animais, de acordo com esse cientista, &eacute; na crueldade assustadora que demonstramos &ndash; e infringimos &ndash; sobre outras pessoas e criaturas.
N&atilde;o existe outra esp&eacute;cie no Reino Animal que imponha propositalmente a dor e o sofrimento com tamanho entusiasmo quanto os humanos, n&atilde;o com o mesmo n&iacute;vel de sofistica&ccedil;&atilde;o e falta de piedade. E voc&ecirc;, caro leitor, o que acha?<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145301-animal-terra-tornar-tao-inteligente-humanos.htm">Algum animal na Terra poderia se tornar tão inteligente quanto os humanos?</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Algum animal na Terra poderia se tornar tão inteligente quanto os humanos?

Imagem de EUA x Rússia: e se os 2 lançassem seus arsenais nucleares um sobre o outro? no megacurioso

Você não gostaria de estar aqui para ver...

Segundo as estimativas, os EUA possuem 6.185 ogivas nucleares em seu poder, enquanto a R&uacute;ssia conta com 6.490 &ndash; e, juntas, essas 2 na&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m 90% do arsenal at&ocirc;mico existente no mundo. Como voc&ecirc; deve saber, as tens&otilde;es entre esses pa&iacute;ses v&ecirc;m escalando nos &uacute;ltimos anos e, apesar de n&atilde;o existir nenhum ind&iacute;cio de que russos e norte-americanos poderiam entrar em conflito em um futuro pr&oacute;ximo, e se acontecesse algo muito, muito grave, a guerra fosse declarada e os dois resolvessem lan&ccedil;ar todas as suas bombas nucleares um contra o outro?

Uma equipe de cientistas resolveu fazer uma s&eacute;rie de simula&ccedil;&otilde;es considerando esse cen&aacute;rio e, acredite, caso os EUA e a R&uacute;ssia decidissem voar um ao outro pelos ares com seus arsenais nucleares inteiros, voc&ecirc; n&atilde;o gostaria de estar aqui para ver no que essa briga daria! Os pesquisadores se basearam em dados relacionados com explos&otilde;es at&ocirc;micas anteriores, erup&ccedil;&otilde;es vulc&acirc;nicas e inc&ecirc;ndios florestais &ndash; e conclu&iacute;ram que o planeta inteiro mergulharia em um devastador inverno (ou seria mais apropriado cham&aacute;-lo de inferno) nuclear.

<h2 style="margin-bottom: 10px;">Guerra nuclear</h2>

De acordo com os modelos, a detona&ccedil;&atilde;o dos arsenais at&ocirc;micos dos EUA e da R&uacute;ssia causaria&nbsp;a libera&ccedil;&atilde;o na atmosfera de 150 megatoneladas de cinzas resultantes dos inc&ecirc;ndios que ocorreriam ap&oacute;s as explos&otilde;es. O Hemisf&eacute;rio Norte acabaria completamente coberto por essa fuligem depois de apenas 1 semana, e a totalidade do planeta seria encoberta em somente 15 dias.

<figure class="image"><img alt="" height="693" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/08/25/25223115096070.jpg" width="1200" />
<figcaption>(Fonte: TeeJaw / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

As cinzas absorveriam grande parte dos raios solares, fazendo com que as temperaturas globais despencassem em 9 graus C&eacute;lsius, em m&eacute;dia &ndash; e a nuvem de fuligem levaria pelo menos 10 anos para se dissipar. Ali&aacute;s, s&oacute; depois de 3 anos, mais ou menos, &eacute; que a luz do Sol que atinge a superf&iacute;cie da Terra alcan&ccedil;aria n&iacute;veis superiores a 40% dos &iacute;ndices anteriores ao inverno nuclear e, como se fosse pouco, as precipita&ccedil;&otilde;es sofreriam uma redu&ccedil;&atilde;o de 30% nos primeiros meses ap&oacute;s as detona&ccedil;&otilde;es.

Evidentemente, o clima do planeta sofreria varia&ccedil;&otilde;es dram&aacute;ticas, como mudan&ccedil;as no padr&atilde;o dos ventos e o colapso do per&iacute;odo de mon&ccedil;&otilde;es durante o ver&atilde;o, por exemplo, e boa parte dos cultivos em todo o mundo seria destru&iacute;da em uma escala devastadora. Entretanto, segundo as simula&ccedil;&otilde;es, a quantidade de cinzas liberadas na atmosfera seria muito menor do que a do evento que desencadeou a extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos, o que significa que a hecatombe provavelmente n&atilde;o seria suficiente para dizimar a humanidade. Mas, quem gostaria de estar por aqui para comprovar que os modelos est&atilde;o corretos?

E como lidar com o problema? Segundo os cientistas por tr&aacute;s das simula&ccedil;&otilde;es, a &uacute;nica forma de eliminar o risco de que uma cat&aacute;strofe como essas ocorra consiste, primeiro, em reduzir os arsenais nucleares e, depois, progredir at&eacute; que se conquiste o desarmamento at&ocirc;mico global. Contudo, voc&ecirc; v&ecirc; isso acontecendo?

Maria Tamanini