EUA x Rússia: e se os 2 lançassem seus arsenais nucleares um sobre o outro?

29/08/2019 às 04:002 min de leitura

Segundo as estimativas, os EUA possuem 6.185 ogivas nucleares em seu poder, enquanto a Rússia conta com 6.490 – e, juntas, essas 2 nações têm 90% do arsenal atômico existente no mundo. Como você deve saber, as tensões entre esses países vêm escalando nos últimos anos e, apesar de não existir nenhum indício de que russos e norte-americanos poderiam entrar em conflito em um futuro próximo, e se acontecesse algo muito, muito grave, a guerra fosse declarada e os dois resolvessem lançar todas as suas bombas nucleares um contra o outro?

Uma equipe de cientistas resolveu fazer uma série de simulações considerando esse cenário e, acredite, caso os EUA e a Rússia decidissem voar um ao outro pelos ares com seus arsenais nucleares inteiros, você não gostaria de estar aqui para ver no que essa briga daria! Os pesquisadores se basearam em dados relacionados com explosões atômicas anteriores, erupções vulcânicas e incêndios florestais – e concluíram que o planeta inteiro mergulharia em um devastador inverno (ou seria mais apropriado chamá-lo de inferno) nuclear.

Guerra nuclear

De acordo com os modelos, a detonação dos arsenais atômicos dos EUA e da Rússia causaria a liberação na atmosfera de 150 megatoneladas de cinzas resultantes dos incêndios que ocorreriam após as explosões. O Hemisfério Norte acabaria completamente coberto por essa fuligem depois de apenas 1 semana, e a totalidade do planeta seria encoberta em somente 15 dias.

(Fonte: TeeJaw / Reprodução)

As cinzas absorveriam grande parte dos raios solares, fazendo com que as temperaturas globais despencassem em 9 graus Célsius, em média – e a nuvem de fuligem levaria pelo menos 10 anos para se dissipar. Aliás, só depois de 3 anos, mais ou menos, é que a luz do Sol que atinge a superfície da Terra alcançaria níveis superiores a 40% dos índices anteriores ao inverno nuclear e, como se fosse pouco, as precipitações sofreriam uma redução de 30% nos primeiros meses após as detonações.

Evidentemente, o clima do planeta sofreria variações dramáticas, como mudanças no padrão dos ventos e o colapso do período de monções durante o verão, por exemplo, e boa parte dos cultivos em todo o mundo seria destruída em uma escala devastadora. Entretanto, segundo as simulações, a quantidade de cinzas liberadas na atmosfera seria muito menor do que a do evento que desencadeou a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos, o que significa que a hecatombe provavelmente não seria suficiente para dizimar a humanidade. Mas, quem gostaria de estar por aqui para comprovar que os modelos estão corretos?

E como lidar com o problema? Segundo os cientistas por trás das simulações, a única forma de eliminar o risco de que uma catástrofe como essas ocorra consiste, primeiro, em reduzir os arsenais nucleares e, depois, progredir até que se conquiste o desarmamento atômico global. Contudo, você vê isso acontecendo?

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