Imagem de Célula noturna é capaz de gerar energia a partir da escuridão no megacurioso

Pesquisadores desenvolveram um novo dispositivo para gera&ccedil;&atilde;o de energia que funciona de maneira contr&aacute;ria aos pain&eacute;is solares. Isso porque, em vez de produzir eletricidade por meio da obten&ccedil;&atilde;o de calor do Sol durante o dia, a nova tecnologia gera a energia a partir da escurid&atilde;o da noite &ndash; e tem potencial para superar algumas das limita&ccedil;&otilde;es das c&eacute;lulas solares tradicionais.

<h2>Energia noturna</h2>

A equipe &ndash; composta por cientistas da Universidade de Stanford, Universidade de Los Angeles e Universidade da Calif&oacute;rnia &ndash; desenvolveu um dispositivo que funciona a partir de diferen&ccedil;as de temperatura registradas nas duas faces de uma cer&acirc;mica com propriedades condutivas criada pelo time.

Mais especificamente, o lado que fica voltado para baixo &eacute; aquecido pelo ar que circula muito pr&oacute;ximo da superf&iacute;cie do local onde o aparelho &eacute; instalado &ndash; no caso dos experimentos, o dispositivo foi colocado no topo de um edif&iacute;cio &ndash;, enquanto que o lado de cima (e que fica voltado para o c&eacute;u noturno) &eacute; naturalmente resfriado.

<figure class="image"><img alt="" height="538" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/14/14173356769231.jpg" width="730" />
<figcaption>(Fonte: Science News / Wei Li / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Essa perda de calor ocorre conforme a superf&iacute;cie irradia energia em uma frequ&ecirc;ncia que viaja atrav&eacute;s da atmosfera e &eacute; liberada no espa&ccedil;o &ndash; criando uma diferen&ccedil;a de temperatura entre a parte superior e a inferior do material cer&acirc;mico de 2 &deg;C. E o que ocorre &eacute; que essa din&acirc;mica faz com que os el&eacute;trons se movam de uma face a outra do dispositivo, produzindo uma pequena corrente el&eacute;trica.

<figure class="image"><img alt="" height="1892" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/14/14173624971232.jpg" width="1500" />
<figcaption>(Fonte: Sci-News / Aaswath Raman et al / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Durante os testes, os cientistas conseguiram gerar uma quantidade de energia de 25 miliwatts por metro quadrado e fazer funcionar um d&iacute;odo capaz de emitir luz. Os pesquisadores ainda precisam trabalhar para melhorar a tecnologia, mas entre as aplica&ccedil;&otilde;es previstas para o dispositivo &eacute; que ele possa ser usado para carregar sensores e no funcionamento de l&acirc;mpadas em regi&otilde;es remotas.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145938-celula-noturna-capaz-gerar-energia-partir-escuridao.htm">Célula noturna é capaz de gerar energia a partir da escuridão</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Célula noturna é capaz de gerar energia a partir da escuridão

Imagem de Prótese biônica tem resposta mais rápida do que mão humana no megacurioso

Unindo a robótica com a neuroengenharia 

Cientistas da Escola Polit&eacute;cnica Federal de Lausanne, na Su&iacute;&ccedil;a, anunciaram o desenvolvimento de uma pr&oacute;tese bi&ocirc;nica capaz de traduzir os comandos enviados pelo c&eacute;rebro dos usu&aacute;rios e responder mais depressa do que uma m&atilde;o humana. O dispositivo combina elementos de rob&oacute;tica com tecnologias de neuroengenharia e permite que pessoas amputadas tenham muito mais controle sobre os movimentos e fun&ccedil;&otilde;es da m&atilde;o prost&eacute;tica. &nbsp;&nbsp;
<h2>M&atilde;o bi&ocirc;nica</h2>
O funcionamento da pr&oacute;tese est&aacute; baseado em sensores que s&atilde;o colocados no coto da pessoa amputada e que s&atilde;o capazes de detectar a atividade muscular quando o paciente tenta movimentar os dedos &ndash; que j&aacute; n&atilde;o est&atilde;o l&aacute;. Al&eacute;m disso, os pesquisadores desenvolveram um algoritmo de machine learning que, ademais de decodificar os impulsos neuromusculares enviados pelo c&eacute;rebro da pessoa e que s&atilde;o registrados pelos sensores, interpreta os sinais e aprende os movimentos para treinar o sistema e melhorar o desempenho da pr&oacute;tese. Veja a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/L_jhQxMF8R4?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De acordo com os cientistas, para que o algoritmo aprenda a decodificar as inten&ccedil;&otilde;es do usu&aacute;rio e traduzi-las nos movimentos dos dedos da pr&oacute;tese, a pessoa precisa realizar uma variedade de movimentos para que o sistema aprenda a identificar qual atividade muscular corresponde a qual a&ccedil;&atilde;o.
Com isso, depois que o algoritmo entende as inten&ccedil;&otilde;es do usu&aacute;rio, o amputado consegue controlar cada dedo da m&atilde;o bi&ocirc;nica de maneira independente. Mas tem mais: a pr&oacute;tese tamb&eacute;m &eacute; equipada com sensores de press&atilde;o que &ldquo;ensinam&rdquo; o algoritmo a reagir sempre que o dispositivo entra em contato com um objeto qualquer para que os dedos se fechem automaticamente sobre ele, mesmo na aus&ecirc;ncia de informa&ccedil;&otilde;es visuais.
O resultado dessa combina&ccedil;&atilde;o de tecnologias faz com que a resposta do equipamento seja como o de uma m&atilde;o de verdade. Bem, na verdade, a rea&ccedil;&atilde;o &eacute; ainda mais r&aacute;pida. Para se ter ideia, quando seguramos algo e esse objeto come&ccedil;a a deslizar de nossa m&atilde;o, n&oacute;s temos apenas um par de milissegundos para reagir e n&atilde;o deixar a coisa cair. J&aacute; a pr&oacute;tese &ndash; que possui sensores nos dedos &ndash; consegue estabilizar o objeto e segur&aacute;-lo antes mesmo de o c&eacute;rebro se dar conta que ele est&aacute; escapulindo e possa responder.
<h2>Pr&oacute;teses do futuro</h2>
O sistema foi testado por 10 pessoas &ndash; 3 amputadas e 7 n&atilde;o &ndash; e os resultados foram bastante impressionantes, tanto que os cientistas por tr&aacute;s do projeto acreditam que, al&eacute;m de ser aplicada a pr&oacute;teses, a tecnologia poderia ser empregada em interfaces c&eacute;rebro-computador com o objetivo de ajudar pacientes com mobilidade limitada.
<figure class="image"><img alt=" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/15/15140442711113.jpg" width="1200" height="816" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;TechVati / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Ainda &eacute; necess&aacute;rio refinar o algoritmo e trabalhar no sistema at&eacute; que as m&atilde;os bi&ocirc;nicas possam sair dos laborat&oacute;rios e sejam disponibilizadas para quem precisa delas. J&aacute; sobre os pacientes paralisados, considerando que j&aacute; existem iniciativas focadas no desenvolvimento de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145617-transistores-fios-linho-prometem-revolucionar-eletronicos-flexiveis.htm" target="_blank">dispositivos superflex&iacute;veis</a> que podem dar origem a implantes cerebrais com potencial de melhorar a comunica&ccedil;&atilde;o de pessoas incapazes de se mover com m&aacute;quinas e ajudar que elas se ganhem mais autonomia &ndash; a Neuralink, fundada por Elon Musk, &eacute; uma das startups trabalhando nessa &aacute;rea &ndash;, os avan&ccedil;os n&atilde;o devem demorar em chegar.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145937-protese-bionica-tem-resposta-rapida-mao-humana.htm">Pr&oacute;tese bi&ocirc;nica tem resposta mais r&aacute;pida do que m&atilde;o humana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Prótese biônica tem resposta mais rápida do que mão humana

Imagem de Descoberto exoplaneta onde há vapor de água – e talvez até chova no megacurioso

Mundo distante tem massa 9 vezes superior à da Terra e se encontra a 11 anos-luz de nós

Um time de astr&ocirc;nomos da Universidade de Montreal, no Canad&aacute;, anunciou ter identificado vapor de &aacute;gua na atmosfera de um exoplaneta distante e, como voc&ecirc; bem pode imaginar, essa not&iacute;cia foi recebida com um enorme entusiasmo pela comunidade cient&iacute;fica. Isso porque, a &aacute;gua &eacute; imprescind&iacute;vel para o surgimento e suporte de formas de vida &ndash; como conhecemos &ndash;, e &eacute; por isso que os &ldquo;ca&ccedil;adores&rdquo; de planetas vivem de olho na presen&ccedil;a desse ingrediente.
<h2>Planeta (potencialmente) chuvoso</h2>
O exoplaneta em quest&atilde;o recebeu o nome de K2-18b e foi descoberto pelo telesc&oacute;pio espacial Kepler, da NASA, em 2015. Ele se encontra a 111 anos-luz da Terra, &eacute; pouco mais do que 2 vezes maior do que o nosso planeta e&nbsp;a&nbsp;sua massa foi estimada em 9 vezes &agrave; do nosso mundo.&nbsp;Al&eacute;m disso,&nbsp;o exoplaneta orbita ao redor de uma an&atilde; vermelha a uma dist&acirc;ncia semelhante &agrave; que o nosso mundo viaja em torno do Sol, na famosa &ldquo;zona habit&aacute;vel&rdquo;, o que significa que o K2-18b pode receber uma quantidade de energia de sua estrela semelhante &agrave; que n&oacute;s recebemos da nossa.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12181427510255.jpg" width="700" height="467" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;ABC News / ESA / Hubble / M. Kornmesser / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
J&aacute; o vapor de &aacute;gua foi descoberto a partir de dados coletados pelo telesc&oacute;pio espacial Hubble &ndash; tamb&eacute;m da NASA &ndash; e, depois de os pesquisadores de Montreal criarem uma por&ccedil;&atilde;o de modelos clim&aacute;ticos e realizarem simula&ccedil;&otilde;es, eles conclu&iacute;ram que, al&eacute;m de o exoplaneta possuir uma atmosfera contendo vapor, existe a possibilidade de que a &aacute;gua se condense e se precipite na forma de chuvas sobre a superf&iacute;cie.
<h2>Desafio c&oacute;smico</h2>
N&atilde;o pense que &eacute; uma tarefa f&aacute;cil detectar vapor de &aacute;gua em um exoplaneta distante, especialmente um como o K2-18b, que n&atilde;o &eacute; nenhum planet&atilde;o gigante! Ele pertence a uma classe de planetas bastante abundantes no Universo conhecidos como &ldquo;Mininetunos&rdquo; e, para come&ccedil;ar, confirmar que esses astros s&atilde;o mesmo planetas j&aacute; &eacute; um desafio. Isso porque a identifica&ccedil;&atilde;o de exoplanetas ocorre por meio da investiga&ccedil;&atilde;o de tr&acirc;nsitos planet&aacute;rios &ndash; que causam varia&ccedil;&otilde;es regulares na quantidade de luz emitida por seus s&oacute;is &ndash; e, em se tratando de um mundo relativamente pequeno, &eacute; comum que o brilho de suas estrelas interfira nas observa&ccedil;&otilde;es. Agora, imagine a dificuldade de se analisar a atmosfera de um desses planetas.
Para determinar a composi&ccedil;&atilde;o da atmosfera, os cientistas precisam examinar como a luz emitida pela estrela &eacute; filtrada pelos gases que a comp&otilde;em e como &eacute; a intera&ccedil;&atilde;o entre esses 2 componentes &ndash; para, ent&atilde;o, estabelecer quais mol&eacute;culas seriam respons&aacute;veis pelos efeitos observados. Segundo explicou um astrof&iacute;sico da University College London, na Inglaterra, ao pessoal do site <a href="https://www.theverge.com/2019/9/11/20859673/planet-water-vapor-k2-18b-rain-cycle-alien-life-hubble-kepler-exoplanet" target="_blank">The Verge</a>, esse tipo de estudo seria semelhante a uma equipe situada em Nova York focar em um holofote em Londres, observar um mosquito voando diante da luz e, depois, tentar determinar de que cor s&atilde;o as suas asinhas. &Eacute; assim de complexo!
<h2>Avan&ccedil;o important&iacute;ssimo</h2>
A equipe de Montreal fez um trabalho incr&iacute;vel ao conseguir identificar o vapor de &aacute;gua &ndash; e prever que inclusive pode chover no K2-18b &ndash;, e a descoberta representa um dos mais importantes avan&ccedil;os no sentido de um dia finalmente encontrarmos formas de vida em outros planetas. No entanto, o mais prov&aacute;vel &eacute; que n&atilde;o seja desta vez que esclareceremos a eterna d&uacute;vida sobre estarmos ou n&atilde;o sozinhos no Universo.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12181828038258.jpg" width="800" height="480" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Phys Org / Universidade de Montreal / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Apesar de todas as descobertas realizadas sobre o K2-18b, os cientistas n&atilde;o sabem nada a respeito de sua composi&ccedil;&atilde;o ou do que a sua atmosfera &eacute; feita (al&eacute;m de conter vapor de &aacute;gua). Como se trata de um mininetuno, o exoplaneta possivelmente conta com um n&uacute;cleo rochoso, mas n&atilde;o com uma superf&iacute;cie s&oacute;lida e, sendo assim, mesmo que chova por l&aacute;, a &aacute;gua n&atilde;o teria onde se acumular ou fluir, mesmo com o K2-18b orbitando na zona habit&aacute;vel de sua estrela.
Obviamente, ser&aacute; necess&aacute;rio conduzir novas observa&ccedil;&otilde;es e estudos para confirmar que essas s&atilde;o mesmo as condi&ccedil;&otilde;es presentes no exoplaneta e, com o desenvolvimento de telesc&oacute;pios e observat&oacute;rios espaciais mais avan&ccedil;ados e potentes, pode que os pesquisadores consigam obter respostas nos pr&oacute;ximos anos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145915-descoberto-exoplaneta-onde-ha-vapor-agua-chova.htm">Descoberto exoplaneta onde há vapor de água – e talvez até chova</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Descoberto exoplaneta onde há vapor de água – e talvez até chova

Imagem de Cometas do Sistema Solar "nasceram" no mesmo lugar, aponta estudo no megacurioso

Eles seriam originários de um disco protoplanetário que orbitava próximo ao nosso Sol

Nos prim&oacute;rdios do Sistema Solar, quando Sol ainda era jovenzinho e a Terra apenas um beb&ecirc;, o nosso planeta foi alvo de verdadeiros bombardeios de rochas espaciais. Uma teoria, inclusive, &eacute; que a &aacute;gua e muita da mat&eacute;ria org&acirc;nica que existe por aqui surgiu devido a cometas gelados que colidiram conosco h&aacute; bilh&otilde;es de anos &ndash; o que, por sua vez, permitiu que a vida florescesse no nosso mundo. Agora, um estudo apontou que esses astros parecem ter vindo todos de um mesmo local na nossa vizinhan&ccedil;a gal&aacute;ctica, compartilhando a mesma origem.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Maternidade c&oacute;smica</h2>

Os pesquisadores chegaram a essa concuss&atilde;o depois de aplicar modelos qu&iacute;micos a 14 cometas diferentes &ndash; e bem conhecidos pelos cientistas &ndash; e os resultados das an&aacute;lises revelarem que todos eles, sem exce&ccedil;&atilde;o, parecem ter &ldquo;nascido&rdquo; mais ou menos na mesma &eacute;poca e vindo do mesmo lugar.

<figure class="image"><img alt="" height="1200" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13154156041060.jpg" width="1920" />
<figcaption>(Fonte: SciTech Daily / NASA / FUSE / Lynette Cook / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Essa &ldquo;maternidade&rdquo; de cometas, por sinal, consistia em um disco protoplanet&aacute;rio que orbitava ao redor do Sol quando o Sistema Solar ainda se encontrava em forma&ccedil;&atilde;o, o que significa que esse anel de material, al&eacute;m de dar origem ao nosso mundo &ndash; e aos nossos planetas vizinhos &ndash;, &nbsp;&nbsp;pode ter sido o respons&aacute;vel pelo surgimento da vida na Terra, ainda que de forma indireta.

Vale destacar que o estudo envolveu apenas 14 astros e, portanto, se trata de uma amostragem muito pequena para que seja poss&iacute;vel afirmar que absolutamente todos os cometas que orbitam o Sistema Solar s&atilde;o origin&aacute;rios de um mesmo lugar &ndash; embora o levantamento sugira isso fortemente. Ainda assim, os cientistas que conduziram a pesquisa n&atilde;o esperavam descobrir que os astros investigados fossem &ldquo;parentes&rdquo;, e o estudo pode servir de ponto de partida para novas investiga&ccedil;&otilde;es e descobertas.

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Cometas do Sistema Solar 'nasceram' no mesmo lugar, aponta estudo

Imagem de 4 assassinatos terríveis inspirados por filmes e séries no megacurioso

Quando ficção e realidade se confundem de forma sangrenta

Assim como existem s&eacute;ries e filmes baseados em casos reais, tamb&eacute;m h&aacute; casos reais inspirados em obras da fic&ccedil;&atilde;o &ndash; e alguns, infelizmente, em longas e seriados sangrentos e de terror. O pessoal do site <a href="https://listverse.com/2019/09/10/top-10-atrocious-murders-inspired-by-movies/" target="_blank">ListVerse</a> reuniu alguns exemplos em um artigo e n&oacute;s aqui do Mega Curioso selecionamos 4 deles para voc&ecirc; conferir. Veja:

<h2 style="margin-bottom: 11px;">1 &ndash; Dexter</h2>

O adolescente brit&acirc;nico Steven Miller, de 16 anos, era superf&atilde; de Dexter e se inspirou no protagonista da s&eacute;rie para assassinar, desmembrar e desovar as partes do corpo de sua namorada, Elizabeth Thomas, de 17 anos, em 2014. Os dois eram colegas de escola e, primeiro, se tornaram amigos depois de a jovem come&ccedil;ar a defender Miller &ndash; que era v&iacute;tima de bullying.

<figure class="image"><img alt="" height="672" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13131918747553.jpeg" width="1600" />
<figcaption>(Fonte: Medium / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

A amizade acabou progredindo para um relacionamento amoroso entre os dois, mas o que Elizabeth n&atilde;o sabia &eacute; que Miller se referia a ela como seu &ldquo;projeto&rdquo; e, em um dia em que a garota se encontrava na casa do namorado, ele decidiu partir para o ataque. Steven esfaqueou a adolescente v&aacute;rias vezes e, depois de esquartej&aacute;-la, embalou as diferentes partes do cad&aacute;ver com pl&aacute;stico filme &ndash; como Dexter fazia &ndash; e se desfez delas, crime pelo qual o brit&acirc;nico foi condenado a 25 anos de pris&atilde;o.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">2 &ndash; P&acirc;nico</h2>

Thierry Jaradin, de 24 anos, e Alisson Cambier, de 15, eram praticamente vizinhos em uma cidadezinha belga e, um dia, o rapaz convidou a adolescente para ir at&eacute; a sua casa com a desculpa de os dois assistirem filmes juntos e conversarem. No entanto, Thierry tinha outras inten&ccedil;&otilde;es para o encontro e, quando Alisson recusou maiores intimidades com o rapaz, ele se desculpou, pediu licen&ccedil;a, foi at&eacute; outro c&ocirc;modo da resid&ecirc;ncia e vestiu a fantasia de Ghostface.

<figure class="image"><img alt="" height="730" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13132031965554.jpg" width="1296" />
<figcaption>(Fonte: The Hollywood Reporter / Screengrab / VH1 / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

O jovem acabou atacando Alisson com 2 facas e cravando as armas na adolescente 30 vezes. O ataque foi t&atilde;o violento que a garota teve o lado esquerdo do corpo severamente mutilado e, depois de mat&aacute;-la, o assassino deitou seu cad&aacute;ver em sua cama, colocou uma rosa em uma das m&atilde;os da mo&ccedil;a e telefonou para o pr&oacute;prio pai e alguns amigos para confessar o crime. Segundo contou mais tarde para a pol&iacute;cia, Thierry se inspirou nos filmes de terror para cometer tal atrocidade.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">3 &ndash; Halloween</h2>

Jake Evans, de 17 anos, era f&atilde; de filmes de terror e, na semana em que assassinou sua m&atilde;e e uma de suas irm&atilde;s, assistiu ao remake do cl&aacute;ssico &ldquo;Halloween&rdquo; 3 vezes. Inspirado pelos crimes cometidos na fic&ccedil;&atilde;o por Michael Meyers, Evans planejou usar uma faca para matar seus pais, av&oacute;s e 3 irm&atilde;s, mas, como n&atilde;o queria causar dor a seus familiares, decidiu trocar a arma por um rev&oacute;lver.

<figure class="image"><img alt="" height="675" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13132254291555.jpg" width="1200" />
<figcaption>(Fonte: Cultured Vultures / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

O garoto matou primeiro a&nbsp;sua irm&atilde; com v&aacute;rios tiros e, depois, a m&atilde;e, e saiu correndo pela casa gritando que estava louco. Por sorte, antes de seguir atirando contra outras pessoas, Evans decidiu contatar as autoridades e se entregar &agrave; pol&iacute;cia. Ele foi sentenciado a 45 anos de cadeia pelos crimes em 2015, e poder&aacute; entrar com pedido para conseguir liberdade condicional depois de cumprir metade da pena.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">4 &ndash; O Sil&ecirc;ncio dos Inocentes</h2>

Voc&ecirc; se recorda da horripilante cena de &ldquo;O Sil&ecirc;ncio dos Inocentes&rdquo; em que Hannibal Lecter escapa da pol&iacute;cia e deixa para tr&aacute;s um oficial pendurado em sua cela improvisada com as v&iacute;sceras caindo de seu corpo? Um cara chamado Anthony Lauritsen, al&eacute;m de adorar esse filme, sentia fasc&iacute;nio especial por essa sequ&ecirc;ncia &ndash; e se inspirou nela para assassinar a pr&oacute;pria av&oacute;, uma senhorinha chamada Margaret Lauritsen.

<figure class="image"><img alt="" height="1080" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13132554586556.jpg" width="1920" />
<figcaption>(Fonte: Wallpaper Vortex / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
</figure>

Anthony um martelo e um aparador de jardim para matar a mulher &ndash; que, conforme indicaram seus ferimentos, tentou se defender do ataque &ndash; e acabou eviscerando e quase decapitando Margaret. A senhora&nbsp;tinha uma Poodle chamada Susie, que tamb&eacute;m perdeu a vida no ataque, e o rapaz planejava assassinar outros membros de sua fam&iacute;lia e pessoas de quem n&atilde;o gostava. Anthony foi condenado &agrave; pris&atilde;o perp&eacute;tua, mas, ap&oacute;s passar 20 anos atr&aacute;s das grades e entrar com v&aacute;rios recursos, dever&aacute; receber liberdade condicional.

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4 assassinatos terríveis inspirados por filmes e séries

Imagem de Saiba o que rolou após colisão de asteroide há 65 milhões de anos no megacurioso

H&aacute; cerca de 65 milh&otilde;es de anos, uma rocha espacial com dimens&otilde;es estimadas entre 10 e 80 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro colidiu contra o nosso planeta, desencadeando uma cadeia de eventos que levou n&atilde;o s&oacute; &agrave; extin&ccedil;&atilde;o dos dinossauros &ndash; n&atilde;o avi&aacute;rios &ndash;, como tamb&eacute;m ao desaparecimento de 75% da vida na Terra. N&atilde;o restam d&uacute;vidas de que o impacto teve efeitos devastadores no longo prazo, mas, e logo ap&oacute;s a trag&eacute;dia, como foi? Segundo um estudo recente, realizado por cientistas da Universidade do Texas, nos EUA, os dias que se seguiram foram marcados pela destrui&ccedil;&atilde;o, caos, escurid&atilde;o e morte.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">O dia mais catastr&oacute;fico da Hist&oacute;ria</h2>
O impacto deu origem a uma gigantesca cratera com 180 km de di&acirc;metro na Pen&iacute;nsula de Yucat&aacute;n, no M&eacute;xico, conhecida pelo nome de Chicxulub &ndash; a &uacute;nica cratera no mundo que, al&eacute;m da t&iacute;pica borda circular, conta com um anel interno formado por rochas. Veja uma imagem a seguir para entender melhor o que acabamos de descrever:
<figure class="image"><img alt="" height="630" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010514209343.jpg" width="1200" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;City Express / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Pois, os pesquisadores foram at&eacute; a cratera e coletaram n&uacute;cleos de sedimentos acumulados nesse anel central de Chicxulub e, depois de analisar o material &ndash; obtido entre 500 e pouco mais de 1,3 mil metros de profundidade &ndash;, fizeram uma reconstitui&ccedil;&atilde;o do que aconteceu depois de o asteroide colidir contra o nosso planeta. E, olhe&hellip; n&atilde;o foi &agrave; toa que tantas esp&eacute;cies entraram em extin&ccedil;&atilde;o.
<h2 style="margin-bottom: 11px;">Reconstitui&ccedil;&atilde;o dram&aacute;tica</h2>
Segundo os pesquisadores, o asteroide liberou uma quantidade de energia equivalente &agrave; explos&atilde;o de 10 bilh&otilde;es de bombas at&ocirc;micas e, imediatamente ap&oacute;s o impacto, surgiu uma camada com 40 metros de espessura composta por rochas que se fundiram com a colis&atilde;o. E, como o asteroide caiu pr&oacute;ximo do litoral, a &aacute;gua do mar que que se encontrava ali se espalhou com a trombada &ndash; formando ondas com centenas de metros de altura que viajaram a milhares de quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia.
<figure class="image"><img alt="" height="350" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010657771344.jpg" width="700" /> <figcaption>Sedimentos examinados pelos cientistas (Fonte:&nbsp;Science Alert / International Ocean Discovery Program / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Para voc&ecirc; ter ideia, os tsunamis chegaram at&eacute; a regi&atilde;o onde se encontram os Grandes Lagos, no norte dos EUA, e quando as &aacute;guas retrocederam, elas arrastaram sedimentos de volta &agrave; cratera &ndash; no Caribe! &ndash;, depositando por volta de 130 metros de material em seu interior nas primeiras 24 horas da cat&aacute;strofe. 
Os pesquisadores tamb&eacute;m encontraram nas amostras coletadas vest&iacute;gios de carv&atilde;o que sugerem que a colis&atilde;o desencadeou inc&ecirc;ndios &ndash; que, conforme calculou a equipe, se espalharam a dist&acirc;ncias entre os mil e 1,5 mil quil&ocirc;metros do local do impacto. Mas, calma... Tem mais!
<figure class="image"><img alt="" height="753" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/13/13010903130345.jpeg" width="1300" /> <figcaption>(Fonte:&nbsp;Inverse / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
A colis&atilde;o, al&eacute;m de fundir uma quantidade enorme de rochas, causou a vaporiza&ccedil;&atilde;o de muitas delas. Ent&atilde;o, os sulfatos resultantes do impacto se misturaram ao vapor de &aacute;gua e foram parar na atmosfera, bloqueando a passagem dos raios solares completamente e mergulhando o planeta na escurid&atilde;o.
Essas part&iacute;culas come&ccedil;aram a se dissipar eventualmente, mas as an&aacute;lises realizadas pelos pesquisadores sugerem que as temperaturas da Terra ca&iacute;ram 7 &deg;C, e os efeitos desse resfriamento global perduraram por pelo menos 30 anos. De acordo com as previs&otilde;es, &eacute; apenas uma quest&atilde;o de tempo at&eacute;&nbsp;que a Terra volte a ser atingida por uma rocha espacial t&atilde;o devastadora como essa que colidiu conosco h&aacute; 65 milh&otilde;es de anos &ndash;&nbsp;mas tomara que a humanidade n&atilde;o esteja mais por aqui para testemunhar tal evento!

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Saiba o que rolou após colisão de asteroide há 65 milhões de anos

Imagem de Pedreiros espaciais: astronautas misturam cimento na ISS no megacurioso

O experimento serviu para ver como o material se comporta em ambientes de microgravidade

Astronautas que se encontram na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) conduziram um experimento in&eacute;dito no espa&ccedil;o: eles misturaram cimento em &oacute;rbita para verificar como esse material se comportaria em ambientes de microgravidade &ndash; uma vez que ele poderia facilitar a constru&ccedil;&atilde;o de bases e col&ocirc;nias que ofereceriam maior prote&ccedil;&atilde;o a futuros exploradores espaciais contra os rigores e perigos do cosmos. E o teste deu certo?

<h2>Pedreiros em &oacute;rbita</h2>

O experimento consistiu em mesclar os ingredientes b&aacute;sicos para a obten&ccedil;&atilde;o de cimento &ndash; um composto chamado silicato tric&aacute;lcico, um dos componentes mais comuns dos cimentos comerciais usados pelos terr&aacute;queos, e uma solu&ccedil;&atilde;o &agrave; base de &aacute;gua &ndash; e deixaram a mistura descansar por um per&iacute;odo de 42 dias, at&eacute; que ela endurecesse completamente.

<figure class="image"><img alt="" height="438" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12113716331065.jpg" width="780" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;CNN / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Ent&atilde;o, depois de analisar a &ldquo;obra&rdquo; finalizada, os astronautas conclu&iacute;ram que existem, sim, diferen&ccedil;as bastante significativas em como o cimento se comporta na Terra e no espa&ccedil;o, e que &eacute; necess&aacute;rio examinar essas varia&ccedil;&otilde;es com cuidado para determinar quais podem ser &uacute;teis, quais podem representar riscos em casos de constru&ccedil;&otilde;es com esse material e como mitigar poss&iacute;veis problemas.

Os pesquisadores observaram que, enquanto o p&oacute; usado para se produzir cimento aqui na Terra absorve as mol&eacute;culas de &aacute;gua e forma uma estrutura cristalina, quando a mistura ocorre em um ambiente onde falta gravidade, essa estrutura parece diferente. Mais especificamente, os astronautas notaram que o &ldquo;cimento espacial&rdquo; tem&nbsp;maior porosidade &ndash; efeito causado pela microgravidade &ndash;, e isso poderia impactar a resist&ecirc;ncia do material.

<figure class="image"><img alt="" height="307" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12113932861066.jpg" width="765" />
<figcaption>(Fonte:&nbsp;Astronomy / J. Neves et al. / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Al&eacute;m disso, o experimento realizado agora foi conduzido em um ambiente fechado e a mistura foi criada no interior de bolsas seladas &ndash; isto &eacute;, em uma situa&ccedil;&atilde;o bem diferente do habitual. Assim, &eacute; necess&aacute;rio fazer testes em que o cimento seja mesclado e deixado para endurecer em condi&ccedil;&otilde;es em que ele fique exposto ao in&oacute;spito espa&ccedil;o.

<h2>Futuro construtivo</h2>

Embora materiais como o cimento e o concreto &ndash; que &eacute; produzido a partir de uma mescla de areia, seixo, pedrinhas e a mistura de cimento &ndash; venham sendo utilizados aqui na Terra h&aacute; mil&ecirc;nios, a verdade &eacute; que ainda existem aspectos relacionados com o processo de hidrata&ccedil;&atilde;o que n&atilde;o s&atilde;o completamente compreendidos. E se n&atilde;o conhecemos todos os pormenores de como esse processo se d&aacute; no nosso planeta, imagine fora dele!

<figure class="image"><img alt="" height="541" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/12/12114114766067.jpg" width="1000" />
<figcaption>(Fonte: Astronomy / NASA ScienceCasts / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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O pr&oacute;ximo passo provavelmente envolver&aacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de testes com diferentes subst&acirc;ncias aglutinantes e tentar compreender como elas poder&atilde;o impactar a durabilidade de materiais de constru&ccedil;&atilde;o no espa&ccedil;o e qual ser&aacute; o seu comportamento&nbsp;quando expostas &agrave; microgravidade ou &agrave; for&ccedil;a gravitacional que existe na Lua ou em Marte, por exemplo. Ademais, os estudos devem envolver o uso de materiais dispon&iacute;veis nesses astros, j&aacute; que, se oferecerem condi&ccedil;&otilde;es de uso, o custo da constru&ccedil;&atilde;o de estruturas &ldquo;extraterrestres&rdquo; poderia se tornar muito mais barato.

Mas &eacute; importante que esses experimentos todos sejam conduzidos, uma vez que o estabelecimento de bases e col&ocirc;nias espaciais poder&aacute; se tornar realidade, e os humanos que habitar&atilde;o esses locais precisar&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o contra a radia&ccedil;&atilde;o, &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es extremas de temperatura que se observam no espa&ccedil;o e lugares seguros onde viver e realizar suas atividades cotidianas.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145856-pedreiros-espaciais-astronautas-misturam-cimento-iss.htm">Pedreiros espaciais: astronautas misturam cimento na ISS</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pedreiros espaciais: astronautas misturam cimento na ISS

Imagem de Peixe descoberto na Amazônia produz descarga de 860 volts no megacurioso

Essa é a descarga elétrica mais poderosa já registrada no Reino Animal

Ao contr&aacute;rio do que se acreditava h&aacute; mais de 250 anos, a Bacia Amaz&ocirc;nica n&atilde;o serve de lar para apenas uma esp&eacute;cie de peixe-el&eacute;trico. Essa foi a conclus&atilde;o &agrave; qual uma equipe de cientistas chegou depois de conduzir exames de DNA em mais de 100 desses animais e os resultados apontarem que, na verdade, existem (pelo menos) 3 esp&eacute;cies diferentes deles na Amaz&ocirc;nia &ndash; sendo que uma &eacute; capaz de produzir descargas el&eacute;tricas de 860 volts, a mais poderosa j&aacute; registrada no Reino Animal.
<h2>Descoberta eletrizante</h2>
Desde meados do s&eacute;culo 18, os cientistas pensavam que o &uacute;nico peixe-el&eacute;trico que habitava na Amaz&ocirc;nia era o da esp&eacute;cie Electrophorus electricus &ndash; descrita pela primeira vez por Carolus Linnaeus, m&eacute;dico, bot&acirc;nico e zo&oacute;logo sueco considerado como o &ldquo;pai da taxonomia moderna&rdquo;. Contudo, ap&oacute;s desconfiar que podiam existir mais esp&eacute;cies desses animais, os pesquisadores decidiram coletar exemplares e submet&ecirc;-los a an&aacute;lises para investigar.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11234834735020.jpg" /> <figcaption>Electrophorus electricus (Fonte: Wikimedia Commons / Harum Koh / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Os cientistas capturaram peixes-el&eacute;tricos aqui no Brasil, assim como no Suriname, Guiana e Guiana Francesa, somando 107 indiv&iacute;duos no total. Ent&atilde;o, os pesquisadores examinaram os corpos e estruturas &oacute;sseas dos exemplares, mapearam os locais onde cada um deles foi capturado e analisaram os testes gen&eacute;ticos conduzidos &ndash; e esse meticuloso processo revelou a exist&ecirc;ncia de outras 2 esp&eacute;cies at&eacute; ent&atilde;o desconhecidas: a Electrophorus varii e a Electrophorus voltai, sendo esta segunda a que produz a descarga de 860 volts que mencionamos antes.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11234911625021.jpg" width="800" height="228" /> <figcaption>Electrophorus varii (Fonte: PBS / D. Bastos / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
As an&aacute;lises tamb&eacute;m apontaram que os peixes da esp&eacute;cie E. electricus habitam mais ao norte da Bacia Amaz&ocirc;nica, principalmente na Guiana e no Suriname, enquanto que os animais das esp&eacute;cies E. varii e E. voltai preferem ficar mais ao sul da bacia, na regi&atilde;o norte do Brasil, e podem ser encontrados nos rios Xingu e Tapaj&oacute;s. Al&eacute;m disso, apesar de os indiv&iacute;duos das 3 esp&eacute;cies parecerem id&ecirc;nticos, os cientistas conseguiram identificar ligeiras diferen&ccedil;as no formato do cr&acirc;nio e na estrutura corporal das criaturas.
<h2>Habilidades &ldquo;chocantes&rdquo;</h2>
Com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s descargas el&eacute;tricas, os cientistas colocaram os peixes-el&eacute;tricos em piscinas infl&aacute;veis para poder medi-las e, depois de levar uns tantos choques no processo, descobriram que os E. voltai s&atilde;o capazes de produzir a maior descarga j&aacute; registrada entre animais, superando a maior marca at&eacute; ent&atilde;o, que era de 650 volts.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11235029859022.jpg" width="2160" height="1215" /> <figcaption>(Fonte: PBS / Flickr / Ravas51 / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
S&oacute; para se ter ideia, se voc&ecirc; enfiar os dedinhos em uma tomada, vai levar um choque entre 110 e 220 volts, mais ou menos, e os tasers podem gerar cerca de 1,2 mil volts. Isso significa que, apesar de poder produzir uma descarga e tanto, um peixe-el&eacute;trico sozinho n&atilde;o seria capaz de matar um humano (adulto e saud&aacute;vel). Contudo, se um cardume nervoso atacasse algu&eacute;m &ndash; e essas criaturas costumam viver em grupos &ndash;, a&iacute; a situa&ccedil;&atilde;o poderia se complicar.
<figure class="image"><img alt="" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11235105952024.jpg" width="800" height="520" /> <figcaption>Electrophorus voltai (Fonte:&nbsp;New Scientist / Leandro Sousa / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Mas n&atilde;o se preocupe, pois n&atilde;o existem registros de que incidentes assim j&aacute; tenham ocorrido, e o normal &eacute; que os peixes usem seus &ldquo;poderes&rdquo; para capturar presas, afugentar predadores e para ajud&aacute;-los a navegar pelos rios e se comunicar. E mais: foram os peixes-el&eacute;tricos que inspiraram Alessandro Volta a criar a primeira bateria el&eacute;trica, no finalzinho do s&eacute;culo 18, e, mais recentemente, suas propriedades v&ecirc;m servindo de ideia para o desenvolvimento de novas tecnologias, entre elas, baterias de hidrogel para uso em implantes m&eacute;dicos e a cria&ccedil;&atilde;o de medicamentos para o tratamento de doen&ccedil;as neurodegenerativas. Al&eacute;m disso, a identifica&ccedil;&atilde;o das novas esp&eacute;cies demonstra que ainda existem muitos organismos na Amaz&ocirc;nia esperando para serem descobertos. S&oacute; tomara que d&ecirc; tempo...<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/145855-peixe-descoberto-amazonia-produz-descarga-860-volts.htm">Peixe descoberto na Amazônia produz descarga de 860 volts</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Peixe descoberto na Amazônia produz descarga de 860 volts

Imagem de Filhote raríssimo de cascavel com 2 cabeças é resgatado nos EUA no megacurioso

Se uma cascavel t&iacute;pica j&aacute; &eacute; perigosa, imagine se deparar com uma cobra dessas contando com duas&nbsp;cabe&ccedil;as &ndash; e, potencialmente, oferecendo o dobro de chances de cravar as presas em suas v&iacute;timas! Pois, de acordo com Brandon Specktor, do site <a href="https://www.livescience.com/double-dave-bicephalic-rattlesnake.html" style="color:#0563c1; text-decoration:underline" target="_blank">Live Science</a>, uma dessas criaturas foi resgatada recentemente em New Jersey, nos EUA, por uma dupla de herpet&oacute;logos sortudos que estavam conduzindo um levantamento em uma &aacute;rea coberta de vegeta&ccedil;&atilde;o chamada Pine Barrens.

E por que &ldquo;sortudos&rdquo;? Porque &eacute; rar&iacute;ssimo encontrar cobras de duas&nbsp;cabe&ccedil;as por a&iacute;, e foi uma baita coincid&ecirc;ncia fortuita que especialistas em r&eacute;pteis tenham encontrado esse exemplar.

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Dave dos Daves</h2>

Segundo Brandon, a cascavel foi descoberta pelos pesquisadores Dave Schneider e Dave Burkett e &eacute; apenas um filhote de poucas semanas de vida. A cobrinha mede pouco mais de 20 cent&iacute;metros de comprimento e consiste em um animal bic&eacute;falo&nbsp;&ndash; cujas cabe&ccedil;as s&atilde;o independentes e compartilham de um mesmo corpo.

<figure class="image"><img alt="" height="487" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/10/10165725494003.jpg" width="650" />
<figcaption>(Fonte: Live Science / Bob Zappalorti / Herpetological Associates / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Animais com esse tipo de muta&ccedil;&atilde;o s&atilde;o incrivelmente dif&iacute;ceis de se encontrar e raramente chegam &agrave; maturidade na natureza, uma vez que que essas criaturas se tornam presas f&aacute;ceis de predadores. Assim, os dois&nbsp;Daves decidiram resgatar a cascavel e, desde ent&atilde;o, est&atilde;o cuidando do filhote &ndash; que foi batizado de &ldquo;Double Dave&rdquo; pelos herpet&oacute;logos.

A cobrinha passa bem e dever&aacute; ser submetida a uma bateria de exames em breve para que os pesquisadores possam investigar melhor a sua condi&ccedil;&atilde;o e verificar quais &oacute;rg&atilde;os s&atilde;o compartilhados pelas duas&nbsp;cabe&ccedil;as e checar se a cobra possui um sistema digestivo completamente formado. Mas os herpet&oacute;logos j&aacute; notaram que a cabecinha da direita parece ser mais dominante, embora a da esquerda teime em ser do contra em algumas ocasi&otilde;es. De qualquer forma, parece que ambas se entendem e tomara que continuem assim!

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Filhote raríssimo de cascavel com 2 cabeças é resgatado nos EUA

Imagem de Estação de pesquisa submarina some misteriosamente na Alemanha no megacurioso

Onde foi parar uma estrutura desse tamanho que ficava debaixo d'água?

Tudo bem que uma esta&ccedil;&atilde;o de pesquisas situada no fundo do mar n&atilde;o &eacute; como um laborat&oacute;rio em terra firme que podemos visitar todos os dias. No entanto, essas instala&ccedil;&otilde;es, por mais isoladas que se encontrem, est&atilde;o constantemente coletando e transmitindo dados &agrave;s suas bases, o que significa que, quando algum incidente acontece, o evento n&atilde;o passa despercebido.

Pois algo muito, muito estranho aconteceu com uma esta&ccedil;&atilde;o de pesquisas chamada Observat&oacute;rio Boknis Eck que se encontrava no litoral da Alemanha. No finalzinho de agosto, os cientistas que monitoravam a instala&ccedil;&atilde;o notaram que os dados pararam de ser enviados e enviaram um time de mergulhadores para checar o que podia estar rolando e, quando chegaram ao local onde o observat&oacute;rio deveria estar ancorado, descobriram que ele n&atilde;o estava mais l&aacute;. 

<h2 style="margin-bottom: 11px;">Sumi&ccedil;o</h2>

O Observat&oacute;rio Boknis Eck, um laborat&oacute;rio submarino pesando mais de 800 quilos e avaliado em cerca de 300 mil euros (mais de R$ 1,3 milh&atilde;o), tinha como miss&atilde;o coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre as condi&ccedil;&otilde;es ambientais da &aacute;rea, mas desapareceu sem deixar rastros. Bem, na verdade, a &uacute;nica coisa que ficou para tr&aacute;s foi esse emaranhado de fibra &oacute;ptica que voc&ecirc; pode conferir abaixo, mas todos os sensores e equipamentos sumiram!

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<figcaption>(Fonte: Science Mag / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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A organiza&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel pela esta&ccedil;&atilde;o, o Centro GROMAR Helmholtz de Pesquisas Oce&acirc;nicas, em Kiel, chegou a vir a p&uacute;blico para pedir que qualquer informa&ccedil;&atilde;o ou pista sobre o seu paradeiro seja levada aos cientistas, mas j&aacute; existem algumas teorias sobre o que pode ter acontecido.

Se voc&ecirc; estava pensando no poss&iacute;vel envolvimento de uma gangue de golfinhos malucos, na participa&ccedil;&atilde;o de um grupo de baleias assassinas ou at&eacute; considerado que uma coisa dessas s&oacute; pode ter sido coisa do lend&aacute;rio Kraken, saiba que o pessoal do centro de pesquisas focou em possibilidades como uma tempestade violenta ou animal marinho trapalh&atilde;o estarem por tr&aacute;s do desprendimento da esta&ccedil;&atilde;o.

<figure class="image"><img alt="" height="393" src="https://mega.ibxk.com.br/2019/09/11/11000544973009.jpg" width="699" />
<figcaption>(Fonte: Science Mag / Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption>
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Al&eacute;m disso, o pessoal do GROMAR n&atilde;o descarta que criminosos tenham se dado ao trabalho de mergulhar at&eacute; o Boknis Eck, desmantelado a esta&ccedil;&atilde;o e surrupiado os instrumentos que estavam instalados nela, que o desaparecimento seja resultado de algum acidente com submarinos militares ou que algum navio pesqueiro tenha &ldquo;capturado&rdquo; o laborat&oacute;rio. Contudo, de momento, tudo n&atilde;o passa de especula&ccedil;&atilde;o e as buscas continuam, mas que se trata de um mist&eacute;rio, isso n&atilde;o se pode negar! E voc&ecirc; caro leitor, gostaria de arriscar algum palpite?

Maria Tamanini