Imagem de Reino Unido decreta que mudanças climáticas são uma emergência nacional no megacurioso

1º no mundo a declarar variações no clima como problema grave

Embora muitos ainda se neguem a acreditar que o planeta vem enfrentando uma variedade de problemas relacionados com o aumento das temperaturas globais, o fato &eacute; que, nas &uacute;ltimas d&eacute;cadas, o nosso mundo se tornou palco de eventos catastr&oacute;ficos causados por mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas &ndash; e n&atilde;o faltam estudos e evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas que demonstram a liga&ccedil;&atilde;o entre a interfer&ecirc;ncia humana e as varia&ccedil;&otilde;es ambientais.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / NASA)
Para se ter ideia, desde que as temperaturas globais come&ccedil;aram a ser registradas, os picos mais altos j&aacute; observados na Terra se deram nos &uacute;ltimos 10 anos. Um dos resultados do incremento das temperaturas &eacute; a ocorr&ecirc;ncia de eventos clim&aacute;ticos extremos e, efetivamente, o n&uacute;mero de ondas de calor letais, invernos congelantes, inc&ecirc;ndios florestais devastadores, furac&otilde;es de grandes propor&ccedil;&otilde;es, ciclones e desastres do tipo aumentaram dramaticamente. Ainda assim, a nega&ccedil;&atilde;o de que nossas atividades sejam respons&aacute;veis por desencadear esses epis&oacute;dios continua forte.
<h2>Press&atilde;o</h2>
Apesar de haver muita resist&ecirc;ncia &ndash; e falta de atitude &ndash; com rela&ccedil;&atilde;o ao tema, recentemente, os governos da Esc&oacute;cia e do Pa&iacute;s de Gales decidiram declarar as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas como emerg&ecirc;ncia. Pouco depois dessas decis&otilde;es, cidades na Inglaterra como Manchester, Bristol e at&eacute; Londres seguiram o exemplo dos escoceses e dos galeses e, agora, de acordo com Rosie McCall, do site <a href="https://www.iflscience.com/brain/uk-government-becomes-first-to-declare-climate-change-a-national-emergency/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, todo o Reino Unido decretou que as varia&ccedil;&otilde;es no clima s&atilde;o uma quest&atilde;o de crise nacional, se tornando o 1&ordm; Estado no mundo a fazer isso.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / New Scientist / Press Association Images / Owen Humphreys)
Segundo Rosie, o prop&oacute;sito da a&ccedil;&atilde;o &eacute; a de pressionar o Parlamento Brit&acirc;nico a tomar atitudes positivas e assumir responsabilidade pelas a&ccedil;&otilde;es que contribuem para os desequil&iacute;brios ambientais. No entanto, o mais interessante &ndash; e inspirador &ndash; &eacute; que, na verdade, em vez de a influ&ecirc;ncia para a decis&atilde;o ter vindo de partidos pol&iacute;ticos, grandes organiza&ccedil;&otilde;es ou grupos cient&iacute;ficos, boa parte dela foi exercida por uma s&eacute;rie de protestos organizados por estudantes inspirados pelos discursos e manifesta&ccedil;&otilde;es de uma garota sueca de apenas 16 anos chamada Greta Thunberg.
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Greta Thunberg&nbsp;(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Bulletin of the Atomic Scientists / Anders Hellberg)
Essa jovem liderou protestos em seu pa&iacute;s e tamb&eacute;m falou h&aacute; alguns dias aos membros do Parlamento Brit&acirc;nico, chamando seu comportamento de irrespons&aacute;vel e os acusando de ignorar a Ci&ecirc;ncia e estar mais interessados nas respostas que permitam que as atividades negativas para o meio ambiente continuem sendo realizadas. Greta tamb&eacute;m disse que as a&ccedil;&otilde;es dos governantes entrariam para a Hist&oacute;ria como uma das maiores falhas da humanidade se as coisas n&atilde;o mudarem.
Bem, o governo aparentemente cedeu &agrave; press&atilde;o e decidiu declarar as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas como um tema de emerg&ecirc;ncia nacional e, de acordo com o Secret&aacute;rio de Meio Ambiente, Michael Gove, a legisla&ccedil;&atilde;o garantir&aacute; que o Reino Unido conte com os mais altos padr&otilde;es de prote&ccedil;&atilde;o ambiental e as varia&ccedil;&otilde;es no clima se tornar&atilde;o prioridade na discuss&atilde;o de temas de import&acirc;ncia nacional.
Na pr&aacute;tica, a medida &eacute; muito mais simb&oacute;lica do que outra coisa. No entanto, admitir que estamos enfrentando um problema s&eacute;rio e que as coisas podem fugir do nosso controle e afetar a vida de todos no planeta n&atilde;o deixa de ser um importante passo no caminho certo por parte dos governantes. Tomara que outros l&iacute;deres mundiais sigam o exemplo &ndash; e que o compromisso n&atilde;o fique somente no discurso e envolva adotar medidas e a&ccedil;&otilde;es que fa&ccedil;am a diferen&ccedil;a!

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Reino Unido decreta que mudanças climáticas são uma emergência nacional

Imagem de Rim para transplante é transportado por drone pela 1ª vez nos EUA no megacurioso

Que os drones v&ecirc;m ganhando espa&ccedil;o e sendo usados para cada vez mais tarefas n&atilde;o &eacute; nenhuma novidade. Mas nunca um desses equipamentos havia sido empregado para o transporte de &oacute;rg&atilde;os humanos para transplante! Por&eacute;m, foi isso o que aconteceu recentemente nos EUA, quando um rim foi levado de um hospital a outro para ser transplantado em uma paciente com fal&ecirc;ncia renal.
<h2>Sem tempo a perder</h2>
De acordo com Ben Taub, do site <a href="https://www.iflscience.com/technology/donor-organ-been-delivered-drone-first-time/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, o percurso n&atilde;o foi muito longo &ndash; o rim foi levado de um hospital at&eacute; o Centro M&eacute;dico da Universidade de Maryland, cobrindo uma dist&acirc;ncia de pouco menos de 5 quil&ocirc;metros &ndash;, mas foi um teste bastante importante. Isso porque o drone que transportou o &oacute;rg&atilde;o foi desenvolvido especificamente para esse fim e tem como objetivo permitir que tecidos humanos sejam levados de um ponto a outro da forma mais segura e r&aacute;pida poss&iacute;vel.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / YouTube / Centro M&eacute;dico da Universidade de Maryland)
Como voc&ecirc; deve saber, os &oacute;rg&atilde;os doados para transplante t&ecirc;m um &ldquo;prazo de validade&rdquo; bastante curto, isto &eacute;, dependendo do per&iacute;odo de tempo transcorrido entre a remo&ccedil;&atilde;o do tecido do doador e a cirurgia do receptor, eles podem n&atilde;o ser mais vi&aacute;veis. No caso de pulm&otilde;es e cora&ccedil;&atilde;o, por exemplo, o intervalo &eacute; de apenas 4 a 6 horas, mais ou menos, e, hoje em dia, o transporte normalmente &eacute; feito por autom&oacute;veis ou avi&otilde;es, o que significa que podem ocorrer in&uacute;meros imprevistos e atrasos que podem impedir que o transplante ocorra.
Segundo Ben, &eacute; a&iacute; que entra o drone. O equipamento conta com 8 rotores, que conferem a ele bastante estabilidade, e possui um sistema de monitoramento &ndash; que inclui leituras de temperatura, press&atilde;o barom&eacute;trica, altitude e vibra&ccedil;&atilde;o &ndash; que garante que o &oacute;rg&atilde;o chegue em perfeitas condi&ccedil;&otilde;es ao seu destino. Al&eacute;m disso, o drone recebeu propulsores, motores, baterias e placa de distribui&ccedil;&atilde;o de energia sobressalentes para se alguma pe&ccedil;a sofra pane, teve um paraquedas e dispositivo de recupera&ccedil;&atilde;o para preservar o &oacute;rg&atilde;o em caso de quedas.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / YouTube / Centro M&eacute;dico da Universidade de Maryland)
O trajeto pode ser rastreado em tempo real e todas as informa&ccedil;&otilde;es relacionadas com o transporte podem ser acompanhadas pelos m&eacute;dicos atrav&eacute;s do celular. No caso do teste, o drone percorreu um caminho situado em uma &aacute;rea urbana densamente povoada em menos de 10 minutos, o que significa que a nova tecnologia poder&aacute; ser empregada para expandir o acesso a transplantes e salvar vidas em breve. Bacana, n&eacute;?

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Rim para transplante é transportado por drone pela 1ª vez nos EUA

Imagem de GOT Austrália: descobriram uma cobra de 3 olhos na terra dos cangurus no megacurioso

Criatura foi encontrada no Território do Norte

Tudo bem que a Austr&aacute;lia serve de lar para uma por&ccedil;&atilde;o de animais ador&aacute;veis, como os coalas, os vombates e os quokkas, mas ela &eacute; mais conhecida por ser repleta de criaturas assustadoras e letais, inclusive abrigando alguns dos bichos mais venenosos do Planeta. Pois descobriram por l&aacute; mais um integrante para engordar a lista de seres horripilantes: uma cobra com tr&ecirc;s olhos, tipo o Corvo de Tr&ecirc;s Olhos de "Game of Thrones", sabe? Veja uma foto:
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook/Northern Territory Parks and Wildlife)
<h2>Criatura do Norte</h2>
De acordo com Alfredo Carpineti, do site <a href="https://www.iflscience.com/plants-and-animals/rare-and-surprisingly-cute-threeeyed-snake-discovered-in-australia-/" target="_blank" rel="noopener">IFLScience!</a>, a cobra foi achada por guardas florestais&nbsp;perto de Darwin, no Territ&oacute;rio do Norte (Winterfell Australiano?), e consiste em uma p&iacute;ton da esp&eacute;cie Morelia spilota. Esse r&eacute;ptil pode ser encontrado em Papua-Nova Guin&eacute; e na Indon&eacute;sia, al&eacute;m da Austr&aacute;lia (ou Westeros) e mede entre 2 e 4 metros de comprimento &mdash; mas n&atilde;o tem absolutamente nada a ver com drag&otilde;es ou seres lend&aacute;rios.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook/Northern Territory Parks and Wildlife)
O exemplar capturado pelos guardas tinha uma muta&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica bastante rara e nasceu com tr&ecirc;s olhos. Em um primeiro momento, os especialistas pensaram que o olho extra seria resultado de o r&eacute;ptil ter duas cabe&ccedil;as que acabaram por se fundir em uma s&oacute;, mas exames revelaram que a cobra apresentava uma malforma&ccedil;&atilde;o craniana e contava com um trio de &oacute;rbitas. &Eacute; poss&iacute;vel que o terceiro olho &mdash; aparentemente funcional &mdash; tenha se desenvolvido durante as etapas iniciais da fase embrion&aacute;ria.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Facebook/Northern Territory Parks and Wildlife)
A cobra foi encontrada em mar&ccedil;o deste ano e batizada como Monty, nome inspirado no grupo brit&acirc;nico de com&eacute;dia Monty Python. Segundo foi estimado, o animal era bastante jovem, com cerca de 3 meses de vida, j&aacute; que n&atilde;o media mais do que 40 cent&iacute;metros. Infelizmente, como o bichinho estava com dificuldades para se alimentar, acabou falecendo h&aacute; alguns dias. Ainda assim, considerando a sua muta&ccedil;&atilde;o, os especialistas definem que o fato de a cobrinha ter sobrevivido na natureza por esse tempo todo foi uma proeza. O exemplar foi doado para estudos.

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GoT Austrália: cobra de 3 olhos é descoberta na terra dos cangurus

Imagem de Vida poderia ter surgido no planeta antes de a Terra terminar de se formar no megacurioso

O consenso entre os cientistas &eacute; o de que os primeiros organismos surgiram no nosso planeta h&aacute; cerca de 3,8 bilh&otilde;es de anos, ou seja, por volta de 700 milh&otilde;es de anos ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o da Terra ser (mais ou menos) conclu&iacute;da. Al&eacute;m disso, os &ldquo;ingredientes&rdquo; necess&aacute;rios para a vida podem ter chegado at&eacute; aqui de carona com cometas, asteroides e outras rochas espaciais.
Entretanto, uma pesquisadora apresentou um estudo recentemente em que sugere que a vida pode ter surgido na Terra bem antes do que isso &ndash; antes mesmo de o nosso mundo ter terminado de se formar completamente &ndash;, e ela tamb&eacute;m prop&otilde;e que os materiais fundamentais para que a vida surgisse j&aacute; estavam armazenados por aqui h&aacute; muito tempo.
<h2>Colis&otilde;es e trombadas</h2>
De acordo com Mike Wall, do site <a href="https://www.livescience.com/65330-life-may-have-evolved-before-earth-finished-forming.html" target="_blank" rel="noopener">Live Science</a>, essa &eacute; a proposta de Lindy Elkins-Tanton, uma cientista planet&aacute;ria da Universidade Estadual do Arizona, que sugere que os ingredientes necess&aacute;rios para o surgimento de formas de vida j&aacute; existiam no planeta dezenas de milh&otilde;es de anos antes de a Terra concluir a sua forma&ccedil;&atilde;o, quando o nosso mundo ainda consistia em um planetesimal, isto &eacute;, quando o planeta ainda era um corpo rochoso em desenvolvimento, na &eacute;poca em que o Sistema Solar ainda estava se organizando.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Astrobites)
Uma das teorias mais largamente aceitas sobre a forma&ccedil;&atilde;o dos planetas &eacute; que eles come&ccedil;am a se estruturar a partir da colis&atilde;o de part&iacute;culas c&oacute;smicas &ndash; que v&atilde;o se agregando gradualmente at&eacute; comporem objetos de dimens&otilde;es suficientes para ter gravidade e atrair mais material e outros corpos semelhantes. Ent&atilde;o, aos poucos, conforme mais e mais colis&otilde;es acontecem entre planetesimais, e mais fragmentos v&atilde;o sendo atra&iacute;dos, os corpos v&atilde;o ganhando tamanho at&eacute; que, no transcorrer de milh&otilde;es ou bilh&otilde;es de anos, esse material todo forma um planeta.
Pois para a pesquisadora, que est&aacute; no comando de uma miss&atilde;o da NASA focada em visitar um asteroide met&aacute;lico chamado Psyche, &eacute; poss&iacute;vel que alguns planetesimais tenham mantido as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias e contivessem os ingredientes fundamentais para que a vida (como conhecemos) pudesse evoluir &ndash; sendo eles mol&eacute;culas org&acirc;nicas como os amino&aacute;cidos, por exemplo, &aacute;gua em sua forma l&iacute;quida e algum tipo de fonte de energia.
Segundo explicou Lindy, &eacute; poss&iacute;vel que a Terra tenha sido um desses casos, uma vez que nem todos os planetesimais se envolvem em colis&otilde;es catastr&oacute;ficas capazes de destru&iacute;-los completamente ou transform&aacute;-los em plasma ou o que quer seja (que depois se resfria e passa a fazer parte da composi&ccedil;&atilde;o do planeta).
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / EurekAlert! / NASA / JPL-Caltech)
No caso dos prim&oacute;rdios do Sistema Solar, pode ter ocorrido de os planetesimais terem &ldquo;derretido&rdquo; apenas parcialmente ap&oacute;s as colis&otilde;es, de dentro para fora, gerando a forma&ccedil;&atilde;o de um n&uacute;cleo met&aacute;lico envolto por um manto de magma e uma crosta primitiva. Assim, os corpos resultantes dos impactos teriam um interior incrivelmente quente, mas uma superf&iacute;cie relativamente fria, e a emiss&atilde;o de calor a partir do n&uacute;cleo pode ter for&ccedil;ado a libera&ccedil;&atilde;o de fluidos e outros materiais at&eacute; as camadas mais exteriores do planeta em forma&ccedil;&atilde;o.
A pesquisadora acredita que esse processo todo pode ter dado origem &agrave;s condi&ccedil;&otilde;es adequadas para o surgimento de organismos sob a superf&iacute;cie rochosa dos planetesimais &ndash; e que esse ambiente tenha se mantido preservado por milh&otilde;es de anos. Nesse sentido, simula&ccedil;&otilde;es revelaram que, no caso de planetesimais com at&eacute; 50 quil&ocirc;metros de di&acirc;metros, &eacute; poss&iacute;vel que a &aacute;gua em estado l&iacute;quido pudesse se manter preservada debaixo da camada mais externa por at&eacute; 15 milh&otilde;es de anos, e que no de corpos maiores, esse tempo fosse de mais ou menos 50 milh&otilde;es de anos.
<h2>Ideia a se explorar</h2>
Vale destacar que, em primeiro lugar, n&atilde;o se pode afirmar que esse intervalo de tempo tenha sido suficiente para que a vida pudesse evoluir na Terra. Isso porque ainda n&atilde;o se sabe exatamente quando os primeiros organismos surgiram, visto que, vira e mexe, aparecem evid&ecirc;ncias que derrubam os limites conhecidos &ndash; para se ter ideia, alguns vest&iacute;gios sugerem que os primeiros microrganismos apareceram entre 4,1 e 4,36 bilh&otilde;es de anos atr&aacute;s por aqui!
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / NASA / JPL-Caltech)
Al&eacute;m disso, o estudo de Lindy consiste em uma teoria cujo prop&oacute;sito &eacute; o de apresentar mais um cen&aacute;rio para discuss&atilde;o sobre a forma&ccedil;&atilde;o dos planetas, a origem da vida e sua poss&iacute;vel propaga&ccedil;&atilde;o pelo Sistema Solar. Ademais, a cientista espera que a sua proposta permita que outras pesquisas sejam desenvolvidas e que mais corpos celestes se tornem foco da busca por evid&ecirc;ncias da poss&iacute;vel presen&ccedil;a de organismos vivos.

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Vida poderia ter surgido no planeta antes de a Terra terminar de se formar

Imagem de Teoria sugere que buracos de minhoca fariam viagens espaciais mais longas no megacurioso

Voc&ecirc; j&aacute; deve ter ouvido falar sobre os buracos de minhoca, certo? Tamb&eacute;m conhecidos como &ldquo;Pontes de Einstein-Rosen&rdquo;, sua exist&ecirc;ncia &eacute; prevista pela Teoria da Relatividade Geral e eles consistiriam em &ldquo;atalhos&rdquo; que conectariam dois pontos no tecido espa&ccedil;o-tempo que, hipoteticamente, permitiriam que as viagens espaciais se tornassem muito, muito mais curtas.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Giphy)
Essa ideia inclusive j&aacute; foi bastante explorada pela fic&ccedil;&atilde;o, mas a verdade &eacute; que, al&eacute;m de ainda n&atilde;o termos tecnologia suficiente para ir muito longe no cosmos, ningu&eacute;m jamais se deparou com uma dessas &ldquo;passagens intergal&aacute;cticas&rdquo; para provar que elas realmente podem existir. Agora, uma teoria recente, proposta por Daniel Jafferis, um f&iacute;sico da Universidade de Harvard, nos brinda com uma boa e uma m&aacute; not&iacute;cia com rela&ccedil;&atilde;o aos buracos de minhoca.
<h2>Buracos negros, brancos e universos paralelos</h2>
As teorias sobre essas passagens come&ccedil;aram a se formar a partir de uma ideia apresentada pelo f&iacute;sico austr&iacute;aco Ludwig Flamm, no in&iacute;cio do s&eacute;culo 20. Esse cara prop&ocirc;s a exist&ecirc;ncia de &ldquo;buracos brancos&rdquo;, que seriam o oposto dos buracos negros e, portanto, em vez de atrair a mat&eacute;ria, a ejetariam ao cosmos. Al&eacute;m disso, os buracos brancos (hipoteticamente) estariam do outro lado espa&ccedil;o com rela&ccedil;&atilde;o aos negros &ndash; lan&ccedil;ando de volta ao cosmos o que seus pares &ldquo;engolem&rdquo;, mas em um universo paralelo. Sendo assim, enquanto um serviria de porta de entrada, o outro serviria de sa&iacute;da, e 2 &aacute;reas do espa&ccedil;o estariam de alguma forma conectadas.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Giphy)
Einstein achou a ideia de Flamm interessante e explorou a proposta com o colega Nathan Rosen &ndash; parceria que deu origem &agrave; teoria das Pontes de Einstein-Rosen, isto &eacute;, dos buracos de minhoca. Bem, as teorias de Einstein que foram postas &agrave; prova at&eacute; agora passaram nos testes com louvor, ent&atilde;o, n&atilde;o &eacute; de se estranhar que muita gente esperasse que os buracos de minhoca pudessem servir de passagem um dia. Mas...
<h2>Atalhos, s&oacute; que n&atilde;o</h2>
O problema, entretanto, &eacute; que esses portais seriam incrivelmente inst&aacute;veis e tenderiam a entrar em colapso pouco depois de se formarem. Ademais existe ainda a quest&atilde;o do &ldquo;Paradoxo da Informa&ccedil;&atilde;o em Buracos Negros&rdquo;, que se refere ao que realmente acontece com a mat&eacute;ria uma vez ela &eacute; atra&iacute;da por um deles &ndash; ela desaparece em seu interior ou vai parar em algum lugar desconhecido por meio de outro buraco, como seria o caso da hip&oacute;tese dos buracos brancos?
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Giphy)
Voltando ao estudo do f&iacute;sico de Harvard, a boa not&iacute;cia &eacute; que, segundo Jafferis, as pontes c&oacute;smicas parecem mesmo ser teoricamente poss&iacute;veis. Mas, a m&aacute; &eacute; que, de acordo com as simula&ccedil;&otilde;es realizadas pelo pesquisador, os buracos de minhoca n&atilde;o serviriam como atalhos &ndash; tal como se acreditava &ndash;, sen&atilde;o que tornariam os deslocamentos de um ponto a outro do Universo mais longos e, consequentemente, n&atilde;o seriam especialmente &uacute;teis para viagens espaciais.
Jafferis conseguiu solucionar o problema da instabilidade dos buracos de minhoca construindo uma passagem que seria composta por 2 buracos negros entrela&ccedil;ados, ou seja, por um par de buracos negros em um mesmo estado qu&acirc;ntico onde varia&ccedil;&otilde;es afetariam as duas estruturas de maneira id&ecirc;ntica e simult&acirc;nea, ainda que elas se encontrassem em gal&aacute;xias diferentes.
Dessa maneira, os portais se manteriam est&aacute;veis e permitiriam que se pudesse viajar atrav&eacute;s deles. Entretanto, se algu&eacute;m se aventurasse a usar uma dessas passagens para ir de um ponto a outro do cosmos, o que ocorreria &eacute; que, conforme a (hipot&eacute;tica) espa&ccedil;onave se aproximasse de um dos buracos negros, para uma pessoa assistindo de fora, o foguete come&ccedil;aria a se mover cada vez mais devagar e jamais chegaria a passar pelo horizonte de eventos &ndash; ou seja, o ponto limite na entrada de um buraco negro &ndash;, j&aacute; que a gravidade, o espa&ccedil;o e o tempo se comportam de modo diferente no interior de um desses portais.
<h2>&ldquo;Teoria de Tudo&rdquo;</h2>
Na realidade, o prop&oacute;sito de Jafferis &ndash; que realizou o estudo em parceria com outro f&iacute;sico de Harvard, Ping Gao, e um de Stanford chamado Aron Wall &ndash; nem era tratar de buracos de minhoca propriamente ditos. Os portais s&oacute; serviram de &ldquo;meio&rdquo; para outra coisa. O trio, assim como muitos outros cientistas mundo afora, est&aacute; focado em encontrar uma forma de conciliar a Teoria da Relatividade com a Mec&acirc;nica Qu&acirc;ntica, que representam os pilares da F&iacute;sica, mas n&atilde;o conversam entre si. 
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Giphy)
No caso dos buracos de minhoca, eles foram escolhidos com base em um estudo apresentado h&aacute; alguns anos pela dupla de f&iacute;sicos Juan Maldacena e Leonard Susskind, que propuseram a ideia de que os buracos negros entrela&ccedil;ados funcionariam como portais &ndash; em uma hip&oacute;tese conhecida como &ldquo;ER=EPR&rdquo;, onde ER representam Einstein e Rosen, e EPR, Einstein, Podolski (de Boris Podolsky) e Rosen.
Jafferis e seus colegas se inspiraram nesse conceito para &ldquo;construir&rdquo; um buraco de minhoca formado por 2 buracos negros entrela&ccedil;ados a n&iacute;vel qu&acirc;ntico para, assim, usar essa passagem para testar novas teorias relacionadas com a mec&acirc;nica qu&acirc;ntica e a gravidade e, quem sabe, encontrar formas de conciliar as duas.

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Teoria sugere que buracos de minhoca fariam viagens espaciais mais longas

Imagem de Fóssil pré-histórico consiste no caranguejo mais esquisito já descoberto no megacurioso

Criatura muito bizarra viveu entre 90 e 95 milhões de anos atrás

N&oacute;s do Mega Curioso n&atilde;o sabemos voc&ecirc;, mas, a gente acha que a criatura que voc&ecirc; acabou de ver acima tem o maior jeit&atilde;o de personagem de desenho animado. No entanto, a imagem consiste em uma ilustra&ccedil;&atilde;o que retrata a apar&ecirc;ncia de um caranguejinho fossilizado rec&eacute;m-descoberto por um time de paleont&oacute;logos que viveu entre 90 e 95 milh&otilde;es de anos atr&aacute;s, durante o Cret&aacute;ceo.
<h2>Esquisit&atilde;o</h2>
De acordo com Shane McGlaun, do site <a href="https://www.slashgear.com/yale-paleontologist-discovers-new-95-million-year-old-crab-species-25574707/" target="_blank" rel="noopener">Slash Gear</a>, a descoberta da nova esp&eacute;cie foi anunciada por uma equipe internacional de cientistas &ndash; que encontraram centenas de f&oacute;sseis incrivelmente bem-preservados do caranguejo em forma&ccedil;&otilde;es rochosas na Col&ocirc;mbia e nos EUA. Segundo descreveram, o bichinho tinha mais ou menos do tamanho de uma moeda, olhos desproporcionalmente grandes e desprotegidos de &oacute;rbitas, garrinhas curvadas, corpo alongado, a cauda exposta e boca composta por estruturas parecidas com patas.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Futurity / Vencejo Films / Daniel Ocampo R.)
Al&eacute;m disso, a criatura era dotada de patas semelhantes a pequenos remos, algo que n&atilde;o se via em um artr&oacute;pode marinho desde que os escorpi&otilde;es-do-mar entraram em extin&ccedil;&atilde;o, h&aacute; mais de 250 milh&otilde;es de anos, o que indica que o caranguejinho possivelmente passava mais tempo nadando do que perambulando pelo leito oce&acirc;nico. Outra esquisitice &eacute; que os adultos apresentavam caracter&iacute;sticas que normalmente s&atilde;o observadas em caranguejos ainda em sua fase larval, s&oacute; que amplificadas, e eles tamb&eacute;m desenvolveram novos atributos &ndash; em um processo evolutivo chamado heterocronia.
<h2>"Ornitorrinco" dos caranguejos</h2>
O bichinho foi batizado de Callichimaera perplexa, ou &ldquo;bela quimera desconcertante&rdquo; em tradu&ccedil;&atilde;o livre, nome que reflete o qu&atilde;o esquisitinho ele era. Ali&aacute;s, pode que o caranguejinho n&atilde;o pare&ccedil;a muito diferente dos caranguejos atuais para a maioria de n&oacute;s. Mas, segundo disseram os paleont&oacute;logos, os exemplares de hoje, al&eacute;m de terem carapa&ccedil;as mais amplas e serem de maior tamanho, s&atilde;o dotados de garras poderosas, caudas curtas que ficam ocultas sob o corpo e olhinhos pequenos situados em estruturas conhecidas como ped&uacute;nculos oculares.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Futurity / Yale Peabody Museum of Natural History / Elissa Martin) 
Por outro lado, o C. perplexa contava com boca de camar&atilde;o, carapa&ccedil;a de lagosta e olhos de larva &ndash; e mais parecia um ornitorrinco do mundo dos caranguejos. Em outras palavras, o f&oacute;ssil possui uma s&eacute;rie de fei&ccedil;&otilde;es que s&atilde;o bastante incomuns e que n&atilde;o correspondem &agrave;s caracter&iacute;sticas que os &ldquo;manuais&rdquo; listam como sendo as que definem um caranguejo como... caranguejo, o que significa que talvez seja necess&aacute;rio rever as defini&ccedil;&otilde;es desses animais.

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Fóssil pré-histórico consiste no caranguejo mais esquisito já descoberto

Imagem de Som misterioso pode ser 1º sismo já registrado por terráqueos em Marte no megacurioso

Embora se fale muito sobre o explorador Curiosity, que pousou em solo marciano h&aacute; alguns anos e vive perambulando e fazendo descobertas por l&aacute;, existem outros dispositivos em Marte envolvidos nas mais variadas miss&otilde;es. Um deles &eacute; a sonda espacial Mars InSight, lan&ccedil;ada em meados do ano passado com o prop&oacute;sito de estudar a evolu&ccedil;&atilde;o dos planetas rochosos do Sistema Solar.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/26/26123524108112.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / Science Alert / Lockheed Martin)
Dentre os v&aacute;rios dispositivos que a nave leva a bordo, existe um sism&ocirc;metro, ou seja, um aparelho usado para medir tremores de terra &ndash; e adivinhe s&oacute;! No in&iacute;cio de abril, a InSight registrou uma sequ&ecirc;ncia de sons variados e de curta dura&ccedil;&atilde;o vindos das entranhas do Planeta Vermelho, e um deles pode ser o ru&iacute;do de um terremoto, o primeiro j&aacute; capturado por terr&aacute;queos em Marte.
<h2>Tremelique marciano</h2>
A not&iacute;cia sobre o registro do &ldquo;martemoto&rdquo; foi divulgada pela NASA no in&iacute;cio desta semana e o arquivo de som, que come&ccedil;a com o ru&iacute;do provocado pelos ventos marcianos, &eacute; seguido por uma esp&eacute;cie de &ldquo;ronco&rdquo; que os cientistas acreditam representar um tremor de terra. O barulho que se ouve mais para o final da grava&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi provocado por nenhum marciano, n&atilde;o, mas sim pelo movimento do bra&ccedil;o rob&oacute;tico da InSight. Ou&ccedil;a a seguir:
[POR GENTILEZA, INSERIR ESTE V&Iacute;DEO: DLBP-5KoSCc]
Marte, por n&atilde;o abrigar formas de vida &ndash; pelo menos at&eacute; onde se sabe! &ndash;, consiste em um mundo muito, muito silencioso, e o que se ouve por l&aacute; &eacute;, basicamente, o som do vento soprando e s&oacute;. Al&eacute;m disso, por n&atilde;o contar com oceanos ou rios correndo sobre a sua superf&iacute;cie e n&atilde;o possuir placas tect&ocirc;nicas, o Planeta Vermelho n&atilde;o sofre os mesmos terremotos (muitas vezes devastadores) que acontecem aqui na Terra.
Entretanto, conforme Marte aquece, se resfria e se contrai, a movimenta&ccedil;&atilde;o produz uma diversidade de barulhos &ndash; e provavelmente foi um desses movimentos que a sonda espacial registrou. O mesmo som dificilmente seria captado aqui no nosso planeta barulhento e, apesar de sua curta dura&ccedil;&atilde;o e, portanto, n&atilde;o oferecer muitos dados com os quais os cientistas possam trabalhar, o ru&iacute;do revela que existe atividade s&iacute;smica no Planeta Vermelho.
Os cientistas explicaram que o tremor tem caracter&iacute;sticas semelhantes &agrave;s ondas s&iacute;smicas detectadas na superf&iacute;cie da Lua depois que terremotos ocorrem por l&aacute;. Al&eacute;m disso, por conta da baixa intensidade e curta dura&ccedil;&atilde;o do martemoto, os pesquisadores n&atilde;o puderam determinar, por exemplo, a escala exata, o local de origem do sismo nem a presen&ccedil;a de ondas relacionadas com evento.
De qualquer forma, os pesquisadores esperam que a sonda espacial colete dados que permitam ao time determinar como as ondas de calor viajam atrav&eacute;s de Marte, definir com mais exatid&atilde;o qual &eacute; a sua composi&ccedil;&atilde;o &ndash; e descobrir se existe &aacute;gua sob a superf&iacute;cie &ndash;, medir a espessura da crosta marciana e descobrir detalhes sobre o seu manto e n&uacute;cleo, por exemplo. Al&eacute;m disso, a InSight aparentemente inaugurou uma nova &aacute;rea de de estudo, a da Sismologia Marciana.

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Som misterioso pode ser 1º sismo já registrado por terráqueos em Marte

Imagem de Acidente em jogo de dardos pode ter desencadeado massacre há 3 séculos no megacurioso

Era para ser apenas uma simples brincadeira

Veja que coisa mais fascinante &ndash; e sinistra! Segundo Owen Jarus, do site <a href="https://www.livescience.com/65282-legendary-massacre-dart-game.html" target="_blank" rel="noopener">Live Science</a>, uma lenda contada h&aacute; diversas gera&ccedil;&otilde;es no Alasca pelo povo da cultura Yup'ik, no s&eacute;culo 17, dois garotos brincando de atirar dardos teriam, sem querer, dado in&iacute;cio a um massacre em um vilarejo que acabou desencadeando uma guerra que se espalhou por toda uma regi&atilde;o e envolveu milhares de pessoas.
<h2>Lenda sangrenta</h2>
Dizem que os meninos estavam jogando quando um deles &ndash; meio esp&iacute;rito de porco, diga-se de passagem &ndash; resolveu lan&ccedil;ar um dardo contra o outro e acabou acertando o olho do amigo. O pai do garoto machucado ficou furioso com o acidente, e o pai do que atirou o dardo (que n&atilde;o devia ser flor que se cheire tamb&eacute;m) sugeriu que 1 dos olhos do filho fosse arrancado como castigo. Tipo aquele papo do &ldquo;olho por olho&hellip;&rdquo;, s&oacute; que literalmente, sabe?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/24/24115147589108.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o / All that is Interesting / Universal History Archive / UI / Getty Images)
S&oacute; que, como se a situa&ccedil;&atilde;o toda n&atilde;o fosse sangrenta o suficiente, o pai do menino machucado acabou arrancando os 2 olhos do garoto que atirou o dardo &ndash; e a&iacute; a coisa toda desandou de vez. O pai do moleque que ficou cego se lan&ccedil;ou contra o outro homem, outros membros das fam&iacute;lias de ambos se meteram na briga e todo mundo acabou por come&ccedil;ar a arrancar os olhos uns dos outros. Bem, um verdadeiro caos que come&ccedil;ou por causa de uma brincadeira que deu errado.
Enfim, o fato &eacute; que n&atilde;o demorou at&eacute; que o vilarejo inteiro se envolvesse em uma imensa carnificina &ndash; tanto que, segundo a lenda, uma mulher de uma comunidade vizinha teria visto uma n&eacute;voa &agrave; dist&acirc;ncia, formada pelo calor do sangue derramado em contato com o solo frio do Alasca. E a situa&ccedil;&atilde;o saiu t&atilde;o completamente de controle que, logo, toda a regi&atilde;o mergulhou em um conflito que ficou conhecido como &ldquo;Guerras do Arco e Flecha&rdquo;, durante o qual ocorreram in&uacute;meros massacres.
<h2>Confirmando lendas</h2>
Disso se passaram mais de 300 anos, mas, eis que um time de arque&oacute;logos estava conduzindo escava&ccedil;&otilde;es na cidade de Agaligmiut, que estava no epicentro dos conflitos, quando se deparou com um local que teria servido de palco para um dos massacres descritos na lenda. Nesse lugar, os pesquisadores encontraram os corpos de 28 pessoas que pereceram durante a guerra, assim como cerca de 60 mil artefatos que incluem m&aacute;scaras de madeira, bonecos e estatuetas que eram usados com fins ritual&iacute;sticos e como brinquedos.
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(Destaque / Reprodu&ccedil;&atilde;o / What Next)
Segundo os arque&oacute;logos, alguns dos corpos foram encontrados de bru&ccedil;os, com os membros amarrados com cordas, e tinham orif&iacute;cios na parte de tr&aacute;s da cabe&ccedil;a que parecem ter sido provocados por ponta de flecha ou lan&ccedil;a, indicando que essas pessoas foram executadas. De acordo com Owen, existe uma hist&oacute;ria de que o povo de Agaligmiut teria organizado um pequeno ex&eacute;rcito para investir contra um vilarejo vizinho, mas os moradores do local que seria atacado descobriram tudo e mataram os guerreiros inimigos em uma emboscada.
Ent&atilde;o, Agaligmiut acabou sendo invadida pelos outros guerreiros, os habitantes &ndash; ou as pessoas que n&atilde;o participaram na invas&atilde;o, ou seja, mulheres, crian&ccedil;as e idosos &ndash; foram mortos, e o vilarejo reduzido a cinzas. Pois entre os corpos descobertos, os arque&oacute;logos encontraram apenas o de 1 homem com idade para lutar e os demais eram de mulheres, crian&ccedil;as e pessoas mais velhas.
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Mulher e crian&ccedil;a da cultura Yup'ik (Reprodu&ccedil;&atilde;o / All that is Interesting / Wikimedia Commons)
Basicamente, o que os pesquisadores descobriram parece confirmar que pelo menos parte da lenda aconteceu de verdade, embora seja imposs&iacute;vel confirmar que foi a brincadeira com os dardos que realmente deu in&iacute;cio a tudo. Seja como for, os arque&oacute;logos explicaram que os conflitos se deram durante um per&iacute;odo conhecido como &ldquo;Pequena Era do Gelo&rdquo;, em que o clima mais frio pode ter prejudicado os cultivos e causado escassez de comida, desencadeando tens&otilde;es na regi&atilde;o. Esse, por sinal, seria um motivo mais coerente para iniciar uma guerra do que uma por&ccedil;&atilde;o de gente enlouquecida arrancando os olhos uns dos outros, voc&ecirc; n&atilde;o acha?

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Acidente em jogo de dardos pode ter desencadeado massacre há 3 séculos

Imagem de Carta recém-descoberta fala sobre Titanic quase colidir antes de zarpar no megacurioso

N&atilde;o &eacute; incr&iacute;vel que, depois de tantos anos e do quanto a fat&iacute;dica hist&oacute;ria do Titanic j&aacute; foi explorada, ainda surjam informa&ccedil;&otilde;es sobre o naufr&aacute;gio? A mais recente consiste em uma carta que foi enviada por um membro da tripula&ccedil;&atilde;o &agrave; esposa e que revela que a embarca&ccedil;&atilde;o por pouco n&atilde;o se envolveu em uma colis&atilde;o quando partia de Belfast, na Irlanda, com destino a Southampton, na Inglaterra, para recolher os passageiros para a sua tr&aacute;gica viagem inaugural.
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(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fox News/Henry Aldridge and Son)
<h2>Mau press&aacute;gio</h2>
De acordo com James Rogers, do portal de not&iacute;cias <a href="https://www.foxnews.com/science/titanic-victims-letter-surfaces-describes-near-miss-as-doomed-ship-set-out-on-its-maiden-voyage" target="_blank" rel="noopener">Fox News</a>, a carta foi redigida por um homem chamado Richard Geddes, contratado para trabalhar a bordo no Titanic, e traz detalhes sobre um incidente pouco comentado. Segundo escreveu Geddes &agrave; esposa, Sarah, a viagem do famoso transatl&acirc;ntico come&ccedil;ou com bastante confus&atilde;o, j&aacute; que, enquanto partia de Belfast, as manobras fizeram com que as cordas que prendiam outra embarca&ccedil;&atilde;o &agrave;s docas se rompessem; por muito, muito pouco, os dois navios n&atilde;o colidiram.
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Foi por muito pouco mesmo! (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fox News/Daily Mirror/Mirrorpix/Getty Images)
O outro barco envolvido na &ldquo;quase trombada" foi o SS City of New York, de menor tamanho que o Titanic. O incidente teria sido testemunhado por centenas de pessoas que se encontravam em Belfast para ver o navio partir. Ali&aacute;s, na ocasi&atilde;o, muita gente teria dito que esse in&iacute;cio turbulento de viagem consistia em um mau press&aacute;gio, e a verdade &eacute; que, se a colis&atilde;o tivesse ocorrido, &eacute; prov&aacute;vel que o desastre que se deu dias mais tarde e acabou com a morte de mais de 1,5 mil pessoas pudesse ter sido evitado.
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Richard Geddes (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fox News/Henry Aldridge and Son)
A carta de Geddes foi escrita no dia 10 de abril de 1912, um dia depois de o Titanic zarpar, e postada no dia seguinte em Queenstown, na Irlanda, onde o navio fez uma breve parada para recolher mais passageiros. Como voc&ecirc; deve saber, a embarca&ccedil;&atilde;o acabou colidindo com um iceberg em 14 de abril, por volta das 23h40, e afundou pouco mais de 2 horas mais tarde.
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Sarah, a esposa de Geddes (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fox News/Henry Aldridge and Son)
Na carta, Geddes ainda dizia acreditar que o Titanic seria muito melhor que o RMS Olympic &mdash; outra embarca&ccedil;&atilde;o que fazia parte da frota da White Star Line, que operava tamb&eacute;m&nbsp;o Titanic &mdash;, comentando que o navio era mais est&aacute;vel. Ele ainda pediu que a esposa n&atilde;o se preocupasse com a viagem (por conta do incidente com o SS City of New York), perguntou afetuosamente sobre os filhos do casal e se eles sentiam sua falta. Geddes foi uma das v&iacute;timas do desastre, infelizmente, e tinha 31 anos de idade quando morreu.
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Documento atestando a morte de Geddes (Reprodu&ccedil;&atilde;o/Fox News/Henry Aldridge and Son)
O documento atestando a morte de Geddes, que foi escrito em papel de carta oficial do Titanic e postado em um envelope com a ins&iacute;gnia da embarca&ccedil;&atilde;o, ser&aacute; leiloado em breve, com duas c&oacute;pias de retratos dele e da esposa. Artefatos relacionados ao transatl&acirc;ntico costumam alcan&ccedil;ar valores bastante altos nesses eventos, e a estimativa &eacute; de que o lote seja adquirido por algo entre &pound; 12 mil e &pound; 18 mil &mdash; o equivalente a pouco mais de R$ 61 mil e perto de R$ 92 mil, respectivamente.

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Carta recém-descoberta fala sobre Titanic quase colidir antes de zarpar

Imagem de Cara decepa parte do dedo após votar para candidato errado em eleição no megacurioso

Já pensou se todo mundo que vota errado faz isso?

Voc&ecirc; alguma vez se arrependeu de votar mal em uma elei&ccedil;&atilde;o? E o que voc&ecirc; fez a respeito, guardou segredo sobre o equ&iacute;voco, passou a ficar mais ligado em pol&iacute;tica e a pesquisar melhor sobre os seus candidatos, admitiu o erro e seguiu com a sua vida? Nada disso se compara ao que um rapaz fez ap&oacute;s perceber que tinha votado para a pessoa errada nas elei&ccedil;&otilde;es da &Iacute;ndia.
<h2>Arrependimento</h2>
De acordo com o site <a href="https://www.odditycentral.com/news/man-cuts-off-his-own-finger-after-accidentally-voting-for-wrong-candidate-in-national-election.html" target="_blank" rel="noopener">Oddity Central</a>, o jovem eleitor de 25 anos, chamado Pawan Kumar, equivocou-se e, em vez de votar para o candidato Yogesh Sharma, acabou votando para o advers&aacute;rio. S&oacute; que ele se sentiu t&atilde;o arrependido e perturbado pelo descuido que, ao chegar em casa, decepou parte do pr&oacute;prio dedo indicador com um cutelo.
Veja uma foto de Pawan com o curativo em uma das m&atilde;os a seguir:
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2019/04/23/23110730252263.jpg" alt="" />
(Reprodu&ccedil;&atilde;o/Oddity Central)
Segundo o Oddity Central, durante a vota&ccedil;&atilde;o os eleitores tinham que escolher entre o s&iacute;mbolo de um elefante &mdash; que representava o sujeito para quem Pawan queria votar &mdash; e o de uma flor de l&oacute;tus. Mas o rapaz deve ter ficado nervoso (afinal, confundir um elefante com uma flor&hellip;) e selecionou a figura errada.
<h2>Confus&atilde;o</h2>
Na &Iacute;ndia, assim como aqui no Brasil, as vota&ccedil;&otilde;es ocorrem por meio de urnas eletr&ocirc;nicas e mostram os s&iacute;mbolos dos partidos rivais para que os eleitores possam escolher. O elefante foi definido para representar a alian&ccedil;a pol&iacute;tica formada no estado de Uttar Pradesh, que fica no norte do pa&iacute;s e conta com 200 milh&otilde;es de habitantes, para derrubar o partido Bharatiya Janata, cujo s&iacute;mbolo &eacute; a flor de l&oacute;tus.
Entretanto, apesar de a vota&ccedil;&atilde;o ser eletr&ocirc;nica, os eleitores t&ecirc;m seu dedo indicador marcado com tinta para garantir que n&atilde;o votem mais de uma vez. No caso de Pawan, como o dedo pintado servia como uma constante lembran&ccedil;a do erro cometido, ele achou melhor &ldquo;apagar&rdquo; o recordat&oacute;rio com um cutelo &mdash; em vez de simplesmente lavar as m&atilde;os.
J&aacute; pensou se todo mundo que vota errado resolver agir da mesma forma?

Maria Tamanini