Imagem de A prova do suicídio de Adolf Hitler! no megacurioso

Se voc&ecirc; gosta de hist&oacute;ria, provavelmente j&aacute; ouviu diversas teorias conspirat&oacute;rias a respeito da morte de Hitler, n&atilde;o &eacute; mesmo?&nbsp;E o Mega Curioso inclusive j&aacute; falou desses&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/107087-saiba-mais-sobre-os-rumores-conspiratorios-envolvendo-a-morte-de-hitler.htm">rumores</a>;&nbsp;se voc&ecirc; ainda n&atilde;o conferiu, corra l&aacute;!
E o que n&oacute;s viemos trazer a voc&ecirc;s hoje &eacute; algo com certo potencial de acabar com essas teorias. Trata-se do livro de mem&oacute;rias escrito por uma tradutora russa que trabalhou em Berlim em 1945.&nbsp;A fun&ccedil;&atilde;o de Yelena Rzhevskaya era basicamente traduzir os interrogat&oacute;rios feitos com os oficiais alem&atilde;es capturados pelos russos, mas em maio de 1945 seu trabalho ficou um pouco mais complicado.
Os russos j&aacute; haviam recebido a informa&ccedil;&atilde;o de que Hitler tinha se matado no dia 30 de abril, logo ap&oacute;s a queda de Berlim, mas n&atilde;o existia nenhuma prova disso&nbsp;&mdash; e em um cen&aacute;rio de guerra, provas desse calibre s&atilde;o important&iacute;ssimas.
Por causa dessa falta de evid&ecirc;ncias, Yelena foi convocada ao escrit&oacute;rio de seu comandante e ali lhe foi confiada uma caixinha vermelha que continha nada menos do que um conjunto de dentes que supostamente eram de Hitler. A fun&ccedil;&atilde;o de Yelena nisso tudo? Descobrir se eles de fato pertenciam ao&nbsp;F&uuml;hrer.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/dentes-hitler-14135821441211.jpg" alt="dentes Hitler" />
<h2>E agora?</h2>
Como voc&ecirc;s sabem, n&atilde;o demorou muito para que&nbsp;se espalhassem os boatos de que ele tinha escapulido e que muita gente sabia para onde ele estava indo. Era aquela coisa: se n&atilde;o h&aacute; corpo, n&atilde;o h&aacute; provas. Era necess&aacute;rio provar que aquela arcada dent&aacute;ria era mesmo de Hitler, ou ent&atilde;o tomar maiores provid&ecirc;ncias; afinal, o que estava em pauta era uma guerra.
Ah, e caso voc&ecirc; esteja achando muito esquisito o fato de o servi&ccedil;o secreto russo dar uma tarefa desse tipo a uma mulher em plena d&eacute;cada de&nbsp;40,&nbsp;com tantos homens dispon&iacute;veis, saiba que Yelena tamb&eacute;m questionou. Acontece que ela foi escolhida justamente por ser mulher! De acordo com seu comandante, o Coronel Gorbushin, seria menos prov&aacute;vel uma mulher ficar b&ecirc;bada ao ponto de perder os dentes em algum lugar por a&iacute;.
A primeira coisa que ela fez foi procurar o dentista de Hitler. No gabinete da Chancelaria, ela encontrou radiografias de Hitler com seus registros dent&aacute;rios, e com eles foi at&eacute; o hospital da cidade. L&aacute;, seguiu em busca de algum dentista que soubesse quem era o respons&aacute;vel pelos cuidados quanto &agrave; sa&uacute;de bucal de Hitler.
Enfim, descobriram que o dentista do&nbsp;F&uuml;hrer&nbsp;era um homem chamado Hugo Blaschke, que atendia em uma das ruas mais elegantes de Berlim &mdash; mas j&aacute; tinha dado um jeito de fugir para a Baviera.
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Mas, calma! Nem tudo estava perdido: uma de suas funcion&aacute;rias ainda estava l&aacute;, uma mo&ccedil;a chamada Kathe Heusermann. Kathe de fato encontrou o cart&atilde;o de paciente de Hitler&nbsp;(e de muitos outros membros do alto comando), contudo as radiografias n&atilde;o estavam l&aacute;, ent&atilde;o ela sugeriu que o &uacute;nico lugar a procurar seria no consult&oacute;rio odontol&oacute;gico de dentro da Chancelaria do Reich. E l&aacute; eles encontraram!
Claro que s&oacute; olhar para uma radiografia e uma s&eacute;rie de dentes n&atilde;o adiantaria muito para Yelena, e tamb&eacute;m n&atilde;o seria muito prudente entregar todas as evid&ecirc;ncias &agrave; Kathe. Assim, o que os russos planejaram foi pedir que Kathe descrevesse os dentes de Hitler exatamente da maneira como se lembrava. 
Ela o fez e tamb&eacute;m disse que uma ponte de ouro ligava tr&ecirc;s&nbsp;dentes do lado esquerdo, assim como descreveu as coroas e ra&iacute;zes.&nbsp;&nbsp;De acordo com a equipe russa, isso tudo batia com a radiografia. Ent&atilde;o, s&oacute; faltava o reconhecimento. Yelena ent&atilde;o entregou os dentes para Kathe, que os identificou como sendo do&nbsp;F&uuml;hrer.
<h2>Mist&eacute;rio resolvido... Ser&aacute;?</h2>
Mas por que os rumores de que Hitler escapou pelo mundo perduram at&eacute; hoje? De acordo com Yelena, Stalin acreditava que esse conhecimento era uma vantagem t&aacute;tica em rela&ccedil;&atilde;o a negocia&ccedil;&otilde;es de paz, tanto que ele sempre negou saber qualquer coisa a respeito.
Claro que, para isso acontecer, Kathe Heusermann e os dentes precisariam sumir. Ela ficou presa por 10 anos, e os dentes ficaram desaparecidos at&eacute; o ano&nbsp;2000, quando foram colocados em exposi&ccedil;&atilde;o pela R&uacute;ssia como comemora&ccedil;&atilde;o pelos 55 anos do fim da Segunda Guerra.
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Yelena morreu em abril de&nbsp;2017, e seu livro, embora j&aacute; esteja dispon&iacute;vel para venda, ainda n&atilde;o foi traduzido para o portugu&ecirc;s. Seu t&iacute;tulo em ingl&ecirc;s &eacute;: "Memoirs of a Wartime Interpreter: From the Battle for Moscow to Hitler's Bunker".

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Verdade ou conspiração? Tradutora diz ter prova do suicídio de Adolf Hitler

Imagem de Plutão pode voltar a ser um planeta? Eis que o debate volta à tona! no megacurioso

Vocês se lembram de quando Plutão ainda era um planeta? Depois de mais de 10 anos alguns membros da comunidade científica então dizendo que ele é, sim! #voltaplutao

Alguns de nossos leitores entraram na escola quando Plut&atilde;o j&aacute; era carta fora do baralho, mas muitos de n&oacute;s crescemos aprendendo que o Sistema Solar tinha nove planetas, e que o pequeno no final era o nono. E uma boa parte n&atilde;o aceitou muito bem esse corte sofrido por ele.
Planeta, planeta-an&atilde;o... o debate acaba de voltar &agrave; mesa. E que debate!
Por 76 anos, as pessoas aprenderam que havia um nono corpo celeste no Sistema Solar, e que ele era bem pequeno, escuro e congelante. Ent&atilde;o, em 2006, a Uni&atilde;o Astron&ocirc;mica Internacional (IAU) criou uma nova categoria em que Plut&atilde;o se encaixou direitinho, a chamada &ldquo;planeta-<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>an&atilde;o&rdquo;, o que o tornava algo que n&atilde;o &eacute; bem um verdadeiro planeta.
A ideia defendida por eles &eacute; que um planeta que preze por seu t&iacute;tulo deve corresponder a tr&ecirc;s pontos:&nbsp;
<ul>
<li>Ele tem que girar em torno do Sol: OK! Plut&atilde;o faz isso.</li>
<li>Ele tem que ser grande o bastante para se tornar redondo por sua pr&oacute;pria gravidade: OK! Plut&atilde;o &eacute; pequeno, mas grande o suficiente para ter ficado redondinho sozinho.</li>
<li>Tem que ter limpado a sua &oacute;rbita, sem deixar nada no caminho: Opa! A&iacute; veio o problema...</li>
</ul>
Plut&atilde;o n&atilde;o tem poder gravitacional suficiente para consumir corpos menores ou mand&aacute;-los&nbsp;para longe; quando se olha sua &oacute;rbita vizinha, chamada de Cintur&atilde;o de Kuiper, &eacute; poss&iacute;vel ver que ela &eacute; bem repleta. E esse foi o motivo para &nbsp;seu rebaixamento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/1-16181517374305.jpg" alt="1" />
Em 2018, o pesquisador da NASA Alan Stern e o cientista David Grinspoon lan&ccedil;aram um livro a respeito de uma miss&atilde;o que sobrevoou o astro renegado em 2015, chamado &ldquo;Perseguindo Novos Horizontes: Dentro da Primeira Miss&atilde;o &Eacute;pica a Plut&atilde;o&rdquo;. E em maio, o jornal The Washington Post publicou um artigo escrito pelos dois, intitulado &ldquo;Sim, Plut&atilde;o &eacute; um planeta&rdquo;. Afirma&ccedil;&atilde;o curta e direta!
Para eles, a ideia de classificar um planeta de acordo com o que est&aacute; na &oacute;rbita &eacute; absurda. Um exemplo dado pelos cientistas era de que a Terra, nos seus primeiros 500 milh&otilde;es de anos, estava rodeada de destro&ccedil;os; se f&ocirc;ssemos levar essa propriedade a s&eacute;rio, nosso mundo em seu in&iacute;cio n&atilde;o poderia ser considerado um planeta<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>.
Por&eacute;m, a op&ccedil;&atilde;o dada pelos cientistas de que a melhor defini&ccedil;&atilde;o para um planeta &eacute; a geof&iacute;sica &ndash; em que ele &eacute; basicamente um &ldquo;objeto redondo no espa&ccedil;o, menor que uma estrela&rdquo; &ndash; tamb&eacute;m n&atilde;o satisfaz. Afinal, se fosse para levar isso em considera&ccedil;&atilde;o, at&eacute; nossa simp&aacute;tica lua seria um planeta, e isso quer dizer, querido leitor, que n&oacute;s ter&iacute;amos muitos, mas muitos por aqui.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/plutao-16181538703306.jpg" alt="Plut&atilde;o" />Compara&ccedil;&atilde;o de Plut&atilde;o e sua lua Caronte com a Terra
Para o astrof&iacute;sico Ethan Siegel, o que acontece com Plut&atilde;o &eacute; que ele nunca foi exatamente como os outros. Ele n&atilde;o foi classificado direito quando foi descoberto, e a&iacute; em 2006 a IAU tentou reparar isso de uma maneira n&atilde;o muito adequada e fez uma bagun&ccedil;a.
Fica a&iacute; uma discuss&atilde;o acirrada entre o pessoal de astronomia em rela&ccedil;&atilde;o ao pequeno e pol&ecirc;mico corpo celeste &ndash; e talvez uma esperan&ccedil;a para os nost&aacute;lgicos.
Plut&atilde;o vai permanecer um planeta-<a href="#_msocom_1" name="_msoanchor_1"></a>an&atilde;o? Vai voltar a ser o nono planeta do Sistema Solar? Ou a defini&ccedil;&atilde;o geof&iacute;sica vai pegar, e as crian&ccedil;as v&atilde;o aprender que temos mais de cem planetas? O que voc&ecirc; acha?

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Plutão pode voltar a ser um planeta? Eis que o debate volta à tona!

Imagem de Conheça o Symphony of the Seas: o maior cruzeiro do mundo!  no megacurioso

Quer patinar no gelo? Se aventurar num cassino? Beber em um bar em que os barmans são robôs? Pois saiba que há tudo isso e muito mais dentro do maior cruzeiro do mundo!

Se voc&ecirc; faz parte da galera que curte cruzeiros, provavelmente vai amar este! O Symphony of the Seas, da&nbsp;Royal Caribbean International, ganhou o t&iacute;tulo de maior cruzeiro do mundo!
A embarca&ccedil;&atilde;o tem 72,5 metros de altura (&eacute; mais alta que a Torre de Pisa), 18 decks, e capacidade para nada menos que 6.360 passageiros em 2.775 cabines &mdash;&nbsp;algumas delas com capacidade para grupos de 14 pessoas, perfeitas para quem adora viajar em galera. Por&eacute;m, ele ganha destaque n&atilde;o&nbsp;apenas pelo seu imenso tamanho, mas tamb&eacute;m por ser quase uma cidade flutuante&nbsp;&mdash; tem de tudo dentro dele!
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Para quem &eacute; mais esportivo, tem tirolesa, v&aacute;rios tobog&atilde;s, quadra de basquete, paredes de escalada, pista de patina&ccedil;&atilde;o no gelo e simulador de surfe. Por&eacute;m,&nbsp;tamb&eacute;m existem as op&ccedil;&otilde;es &ldquo;indoor&rdquo;, como cassino, teatro, restaurantes, clubes, bares &mdash; em especial o Bionic Bar, onde as bebidas s&atilde;o preparadas por rob&ocirc;s &mdash;, al&eacute;m de lojas, academias que contam at&eacute; com aulas de ioga e diversas piscinas, incluindo uma exclusiva para adultos.
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Mas &eacute; claro que os pequenos n&atilde;o ficariam de fora dessa gama de atra&ccedil;&otilde;es! Para eles h&aacute; um parque aqu&aacute;tico infantil, cinema 3D e v&aacute;rias atividades que podem ser realizadas em fam&iacute;lia, como jogos e at&eacute; palestras.
A viagem inicial do Symphony of the Seas foi realizada em sete noites pelo Mediterr&acirc;neo, fazendo paradas na Espanha, na Fran&ccedil;a e na It&aacute;lia, mas ele j&aacute; tem viagens agendadas para este ano para as Bahamas, dando um pulinho em Miami.
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Conheça o Symphony of the Seas: o maior cruzeiro do mundo! 

Imagem de Fatos que você talvez não saiba sobre a pena de crucificação no megacurioso

Uma pessoa crucificada poderia levar dias para morrer 

A crucifica&ccedil;&atilde;o foi um m&eacute;todo de execu&ccedil;&atilde;o extremamente agressivo, que ganhou notoriedade e se perpetuou na hist&oacute;ria por ter sido a maneira utilizada para executar Jesus Cristo. E isso pode vir como uma surpresa para muitos, mas o m&eacute;todo era pr&aacute;tica relativamente comum em diversos pa&iacute;ses na Antiguidade e j&aacute; ceifou milhares de vidas.
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<h2>1. Crucifica&ccedil;&otilde;es em massa</h2>
Com frequ&ecirc;ncia, as crucifica&ccedil;&otilde;es eram utilizadas para passar uma mensagem. &Agrave;s vezes, para que os crucificados servissem de exemplo; em outros casos, poderia ser uma mera demonstra&ccedil;&atilde;o de poder.
Um desses casos foi a crucifica&ccedil;&atilde;o promovida pelos persas quando retomaram o controle da Babil&ocirc;nia ap&oacute;s uma rebeli&atilde;o promovida pelo povo babil&ocirc;nio. Ap&oacute;s 19 meses de lutas, quando finalmente conseguiram derrubar os port&otilde;es do local, os persas decidiram deixar claro que rebeli&otilde;es n&atilde;o seriam mais toleradas, ent&atilde;o crucificaram nada menos que 3 mil babil&ocirc;nios de alta posi&ccedil;&atilde;o social. Que servissem de exemplo!
Por sua vez, o famoso Alexandre, O Grande, ao conseguir dominar a cidade de Tiro, na Fen&iacute;cia, e tir&aacute;-la das m&atilde;os dos persas, decidiu dar um toque final ap&oacute;s tanta luta. Mandou crucificar 2 mil&nbsp;sobreviventes da batalha e deixar os crucifixos espalhados ao longo da praia como um aviso, mostrando quem mandava no peda&ccedil;o a partir daquele momento.
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<h2>2. Crucifica&ccedil;&otilde;es em Roma</h2>
Pode parecer estranho, mas a crucifica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era pr&aacute;tica l&aacute; muito comum no Imp&eacute;rio Romano. No geral, essa forma de execu&ccedil;&atilde;o era utilizada em pessoas e situa&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas.
Cidad&atilde;os romanos, por exemplo, quase nunca eram crucificados. A &uacute;nica exce&ccedil;&atilde;o era se o sujeito cometesse alta trai&ccedil;&atilde;o contra o Imp&eacute;rio. J&aacute; para os escravos, a coisa era diferente: eles poderiam ser crucificados por roubo ou por incitar rebeli&otilde;es.
O leque se abria um pouco mais nas regi&otilde;es anexadas ao Imp&eacute;rio Romano, onde poderiam ser crucificadas aquelas pessoas consideradas indisciplinadas, rebeldes, insubmissas...
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<h2>3. A revolta de Spartacus!</h2>
Lembra que ali em cima foi mencionado que escravos eram crucificados por incitar rebeli&otilde;es? Pois &eacute;! Gladiadores tamb&eacute;m eram escravos, e Spartacus foi um gladiador que escapou de um campo de treinamento levando consigo mais de 70 gladiadores e recrutou milhares de outros pelo caminho. Fazendo o qu&ecirc;? Rebeli&atilde;o!
Ele sobreviveu durante alguns anos e at&eacute; mesmo foi dur&atilde;o o bastante para desafiar Roma com o ex&eacute;rcito que tinha formado. Mas, no final, ele acabou sendo morto em combate, e seus companheiros que sobreviveram n&atilde;o conseguiram escapar da matem&aacute;tica: escravo + rebeli&atilde;o = crucifica&ccedil;&atilde;o!
Mais de 6 mil sobreviventes acabaram sendo crucificados! Sim, no fim essa tamb&eacute;m foi uma crucifica&ccedil;&atilde;o em massa.
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<h2>4. Afinal, onde ficavam os pregos?</h2>
As imagens mais difundidas da crucifica&ccedil;&atilde;o de Cristo costumam retratar os pregos colocados nas m&atilde;os. Por&eacute;m, hoje em dia j&aacute; se sabe que as m&atilde;os seriam incapazes de aguentar o peso do corpo.&nbsp;&nbsp;Por causa disso, h&aacute; duas teorias a respeito de como a crucifica&ccedil;&atilde;o era feita.
Uma delas defende que de fato os pregos eram postos nas m&atilde;os, mas que as v&iacute;timas estariam previamente amarradas na cruz. Dessa forma, o prego seria unicamente o castigo sofrido por aquela pessoa, e n&atilde;o um ponto de apoio para o corpo.
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J&aacute; a segunda teoria defende que os pregos eram colocados nos punhos da v&iacute;tima, pois essa parte, sim, devido aos ossos que ali se localizam, teria for&ccedil;a suficiente para sustentar o peso de um corpo.
<h2>5. Causas da morte</h2>
As causas da morte em uma crucifica&ccedil;&atilde;o poderiam ser das mais variadas e iam muito al&eacute;m dos ferimentos causados pelos pregos, e o pior: a pessoa poderia levar dias para morrer.
Algumas morriam em decorr&ecirc;ncia do a&ccedil;oitamento pelo qual passavam antes de ir para a cruz. Outras acabavam desidratadas, caso a &eacute;poca fosse muito quente. Se estivesse muito frio, poderiam morrer de hipotermia, afinal elas eram despidas antes de serem colocadas na cruz. E alguns ainda morriam asfixiados, pois a posi&ccedil;&atilde;o do corpo causaria um enfraquecimento nos &oacute;rg&atilde;os respons&aacute;veis pela respira&ccedil;&atilde;o, que por fim parariam.
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<h2>6. A aboli&ccedil;&atilde;o da crucifica&ccedil;&atilde;o</h2>
O cristianismo levou um tempo ap&oacute;s a morte de Cristo para se fortalecer. Todo o processo de aceita&ccedil;&atilde;o do cristianismo como religi&atilde;o oficial levou em torno de 300 anos!
Ela come&ccedil;ou como uma religi&atilde;o fora da lei, um culto n&atilde;o reconhecido oficialmente, depois passou a ser tolerada, at&eacute; que se desenvolveu tanto que se tornou a religi&atilde;o dominante no Imp&eacute;rio Romano.
Foi em 337 d.C., motivado por sua pr&oacute;pria venera&ccedil;&atilde;o a Jesus Cristo, que Constantino bateu o martelo e decidiu abolir de vez a pr&aacute;tica da crucifica&ccedil;&atilde;o.
***
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6 fatos que você talvez não saiba sobre a pena de crucificação

Imagem de O mistério de Terror e Erebus, os navios que desapareceram nos anos 1840 no megacurioso

Teriam os tripulantes do Terror e do Erebus se tornado canibais? 

Se voc&ecirc; j&aacute; assistiu ao novo seriado &ldquo;The Terror&rdquo;, conhece os navios ingleses Erebus e Terror.&nbsp;Em maio de 1845, eles partiram da Inglaterra e tentaram atravessar a Passagem do Noroeste atrav&eacute;s da calota polar &aacute;rtica &mdash; lugar in&oacute;spito, congelante e f&aacute;cil de fazer com que um navio encalhe no gelo, especialmente um que n&atilde;o tenha motores.
Por&eacute;m, durante a expedi&ccedil;&atilde;o, os dois navios simplesmente desapareceram. O Erebus s&oacute; foi encontrado em 2014 e o Terror, em 2016, em excelentes condi&ccedil;&otilde;es!&nbsp;Mas o maior mist&eacute;rio que permanece &eacute;: o que aconteceu nessa expedi&ccedil;&atilde;o para que 129 homens e 2 navios simplesmente desaparecessem?
<h2>O que se sabe?</h2>
Em julho daquele ano, os tripulantes pararam na costa da Groenl&acirc;ndia, enviaram suas &uacute;ltimas cartas e juntaram provis&otilde;es suficientes para 3 anos. Considerando isso, &eacute; natural que ningu&eacute;m esperasse v&ecirc;-los t&atilde;o cedo nem os procurasse por bastante tempo.
Como os navios estavam praticamente intactos, os questionamentos e as teorias sobre o sumi&ccedil;o desses marinheiros s&atilde;o dos mais variados. Poderia ter sido escorbuto; ou envenenamento por chumbo, afinal de contas a comida estava armazenada em latas; quem sabe alguma bact&eacute;ria na carne (cientistas mais tarde descobriram que n&atilde;o havia contamina&ccedil;&atilde;o na carne); talvez tivessem deixado o navio, passado fome e se tornado canibais!
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A primeira suspeita de que a tripula&ccedil;&atilde;o tenha aderido ao canibalismo veio de relatos inu&iacute;tes, que haviam avistado eventualmente n&atilde;o apenas navios e homens, mas tamb&eacute;m ossos desmembrados.&nbsp;
Pois bem. Claro que o relato inu&iacute;te n&atilde;o foi bem aceito. Exploradores eram tidos como celebridades naquela &eacute;poca, tinham um nome a zelar. Onde j&aacute; se viu a possibilidade de manchar tal ilustre reputa&ccedil;&atilde;o com fofocas sobre canibalismo? De jeito nenhum!
<h2>D&uacute;vidas permanecem</h2>
A descoberta dos navios ainda &eacute; muito recente, mas a ci&ecirc;ncia chega cada vez mais perto de sustentar a hip&oacute;tese de canibalismo, pois muitos dos ossos encontrados estavam cortados de forma especialmente &ldquo;cozinh&aacute;vel&rdquo;, tal qual em um a&ccedil;ougue.&nbsp;Isso talvez pare&ccedil;a grotesco para n&oacute;s, aqui quentinhos e confort&aacute;veis, mas as pessoas s&atilde;o capazes de fazer muito para sobreviver.&nbsp;
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O grande mist&eacute;rio permanece, mas aos poucos os arque&oacute;logos v&atilde;o descobrindo mais e mais fatos a respeito dos dois navios, o que certamente os aproximar&aacute; de compreender o que houve com a tripula&ccedil;&atilde;o.
Um exemplo disso &eacute; que as embarca&ccedil;&otilde;es foram encontradas em locais diferentes do que se imaginava. Isso sugere que os marinheiros possam ter encalhado no gelo, abandonado o navio e, depois, tentado voltar a ele.
O que importa &eacute; que, quanto mais expedi&ccedil;&otilde;es forem feitas nos navios, maiores as chances de descobrir o fim misterioso das tripula&ccedil;&otilde;es do Terror e do Erebus.
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O mistério de Terror e Erebus, os navios que desapareceram nos anos 1840

Imagem de Eles se voluntariaram para estar debaixo da explosão de uma bomba nuclear! no megacurioso

&Eacute; natural que pessoas fa&ccedil;am coisas um pouco estranhas quando s&atilde;o jovens, e tamb&eacute;m &eacute; natural que as muito patriotas sigam op&ccedil;&otilde;es extremas em nome de suas na&ccedil;&otilde;es.
&Eacute; o caso desses cinco jovens da For&ccedil;a A&eacute;rea Americana, que em 1957 voluntariamente (menos o cinegrafista, ele estava ali totalmente a contragosto) se colocaram debaixo de uma bomba at&ocirc;mica que iria explodir 5.600 metros acima deles.&nbsp;&nbsp;
Mas calma, eles n&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o loucos quanto parecem; s&oacute; t&ecirc;m muita, muita confian&ccedil;a em sua For&ccedil;a A&eacute;rea!
Na verdade, essa era uma bomba nuclear de baixo grau, tinha apenas 2 kilotons; ou seja, em padr&otilde;es nucleares ela era uma &ldquo;bombinha&rdquo;. Nada comparada &agrave;quela jogada em Hiroshima, que tinha 15 kilotons! A diferen&ccedil;a parece pouca, mas n&atilde;o &eacute;!
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/19/1-19134009763164.jpg" alt="1" />
<h2>Como foi essa hist&oacute;ria?</h2>
Acontece que a R&uacute;ssia vinha construindo bombas bastante semelhantes a essa, e o governo dos Estados Unidos n&atilde;o queria que as pessoas ficassem muito preocupadas com isso. Ent&atilde;o, testou suas bombas com cobaias incrivelmente animadas, justamente na inten&ccedil;&atilde;o de provar que a situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o era assim t&atilde;o amea&ccedil;adora.
O que aconteceu basicamente foi que eles sentiram uma forte vibra&ccedil;&atilde;o e viram uma luz bastante brilhante, seguida por um forte estrondo.
Claro que a bomba explodiu a uma dist&acirc;ncia segura o bastante para que eles n&atilde;o fossem afetados pela radia&ccedil;&atilde;o, tanto que a maioria deles viveu at&eacute; 70, 80 anos. E, claro, o governo&nbsp;desembolsou cerca de US$ 150 milh&otilde;es pelos servi&ccedil;os dos participantes.
&Eacute; poss&iacute;vel acompanhar como isso foi no v&iacute;deo abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/BlE1BdOAfVc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
E a&iacute;, voc&ecirc; se arriscaria? Deixe sua opini&atilde;o na se&ccedil;&atilde;o de coment&aacute;rios.

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Eles se voluntariaram para estar debaixo da explosão de uma bomba nuclear!

Imagem de Ocorrências sobrenaturais em grandes catástrofes no megacurioso

Quando ocorre uma tragédia em massa, quantas pessoas com assuntos não resolvidos ficam para trás? 

Normalmente, temos mais receio daqueles fantasmas que viram lenda urbana e cuja hist&oacute;ria normalmente est&aacute; ligada a alguma morte violenta ou muito solit&aacute;ria, e pouco se fala das ocorr&ecirc;ncias sobrenaturais ligadas a trag&eacute;dias em que centenas de pessoas morrem. Por isso, vamos mostrar a voc&ecirc;s uma s&eacute;rie de acontecimentos macabros conectados a cat&aacute;strofes em massa.
<h2>1. Passageiros fantasmas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/17/taxi-japao-17105332356024.jpg" alt="t&aacute;xi jap&atilde;o" />
N&atilde;o se sabe por que os esp&iacute;ritos escolheram assombrar precisamente esses trabalhadores, mas muitos taxistas das cidades mais devastadas com o tsunami que atingiu o Jap&atilde;o em 2011 relatam ter pegado passageiros que pareciam perfeitamente normais, mas que de repente desapareciam do carro. Algumas vezes, eles at&eacute; faziam perguntas como &ldquo;eu j&aacute; morri?&rdquo;.
<h2>2. Premoni&ccedil;&atilde;o no Titanic</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/17/comandante-titanic-17105559013025.jpg" alt="comandante titanic" />
Quando ainda n&atilde;o se podia contar com os benef&iacute;cios da internet, a comunica&ccedil;&atilde;o a dist&acirc;ncia era feita atrav&eacute;s de cartas. E caso voc&ecirc; estivesse viajando, isso costumava ser feito de porto em porto.
Isso inclui uma s&eacute;rie de mensagens enviadas por Edward J. Smith, o capit&atilde;o do Titanic. Uma delas &eacute; especialmente medonha: dois dias antes do naufr&aacute;gio, o capit&atilde;o Smith enviou uma carta para sua irm&atilde; dizendo que n&atilde;o conseguia gostar do navio e tinha uma sensa&ccedil;&atilde;o estranha em rela&ccedil;&atilde;o a ele.
<h2>3. Assombra&ccedil;&otilde;es no metr&ocirc;</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/17/metro-17105652310026.jpg" alt="metr&ocirc;" />
Os metr&ocirc;s de Londres s&atilde;o palco de v&aacute;rias hist&oacute;rias fantasmag&oacute;ricas, especialmente pelo fato de que muitas esta&ccedil;&otilde;es subterr&acirc;neas atravessam antigos cemit&eacute;rios. Conforme novas trag&eacute;dias acontecem, a quantidade de hist&oacute;rias cresce.
A Segunda Guerra Mundial estava a todo vapor, e os londrinos eram instru&iacute;dos a se abrigarem nos metr&ocirc;s no caso de algum bombardeio. Assim, quando em 1943 as sirenes que alertavam para um ataque a&eacute;reo tocaram, se alastrou um p&acirc;nico generalizado, fazendo com que milhares de pessoas corressem.
No fim das contas, o tocar da sirene nada mais foi do que um teste, que gerou um total de 173 pessoas mortas pisoteadas com a correria.&nbsp;Desde ent&atilde;o, trabalhadores que viram a noite na esta&ccedil;&atilde;o alegam ouvir gritos desesperados de mulheres e crian&ccedil;as (que foram a maior parte das v&iacute;timas).
<h2>4. Tripula&ccedil;&atilde;o fantasma</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/17/tripulacao-17105742858028.jpg" alt="tripula&ccedil;&atilde;o" />
Em 1972, um voo acabou caindo na Fl&oacute;rida, causando a morte de 101 pessoas. Entre os mortos, estavam o capit&atilde;o Bob Loft e o engenheiro de voo Don Repo.
Ap&oacute;s a trag&eacute;dia, come&ccedil;aram a ser relatadas apari&ccedil;&otilde;es dos dois homens. As visitas aconteciam em avi&otilde;es que tinha recebido pe&ccedil;as recuperadas dos destro&ccedil;os do voo que os matou.
Muitos membros de tripula&ccedil;&otilde;es chegaram a efetivamente conversar com Loft antes que ele desaparecesse. Repo, por sua vez, passou a ser visto inspecionando os avi&otilde;es, sempre perto de pe&ccedil;as com defeito e, &agrave;s vezes, at&eacute; dando avisos, como se estivesse determinado a garantir que n&atilde;o houvesse mais nenhum acidente.
<h2>5. V&iacute;timas do tsunami da Tail&acirc;ndia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/17/tsunami-17105826733029.jpg" alt="tsunami" />
Considerando a agressividade de uma cat&aacute;strofe como os tsunamis, n&atilde;o &eacute; de se espantar a quantidade de experi&ecirc;ncias fantasmag&oacute;ricas ligadas a eles. Dessa vez, aconteceu na Tail&acirc;ndia, ap&oacute;s o tsunami que atingiu o pa&iacute;s em 2004.
Depois da trag&eacute;dia, muitos moradores da costa atingida relataram ouvir constantemente gritos desesperados, assim como ver esp&iacute;ritos vagando pelas ruas. Um motorista ainda afirma que pegou sete passageiros estrangeiros, mas eles simplesmente desapareceram.
<h2>6. Viagem interrompida</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/17/chicago-17105915797030.jpg" alt="chicago" />
Em 1979, a cidade de Chicago vivenciou a trag&eacute;dia envolvendo um avi&atilde;o que perdeu o motor logo ap&oacute;s decolar; 273 pessoas morreram.
Depois do acidente &ndash; e at&eacute; hoje &ndash;, pessoas que moram nos arredores do aeroporto n&atilde;o raramente se veem diante de algum estranho batendo &agrave; sua porta, alegando que precisa encontrar suas bagagens ou fazer uma conex&atilde;o, para depois desaparecer no ar.&nbsp;Alguns ainda dizem ouvir gritos vindos do campo adjacente ao aeroporto e at&eacute; veem pessoas estranhas vagando por aquela estrada.
E a&iacute;, o que voc&ecirc; acha? S&atilde;o eventos sobrenaturais ou s&oacute; conversa fiada?&nbsp;Conte pra gente!

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6 casos de ocorrências sobrenaturais em grandes catástrofes

Imagem de Por muito tempo nossos ancestrais não reconheceram a cor azul no megacurioso

Uma das cores mais populares do mundo simplesmente “não existia”

O nosso reconhecimento da cor azul &eacute; relativamente novo se comparado ao de cores como branco, preto, vermelho e verde.&nbsp;N&atilde;o &eacute; que n&oacute;s f&ocirc;ssemos incapazes de ver essa tonalidade, mas como poucas coisas na natureza s&atilde;o de um azul vibrante &mdash;&nbsp;como uma borboleta ou outra, e algumas flores e aves &mdash;, os povos antigos n&atilde;o tinham refer&ecirc;ncias suficientes para atrelar um nome &agrave; cor.
At&eacute; mesmo o c&eacute;u, uma das nossas maiores refer&ecirc;ncias para o azul, pode ser percebido em diversas cores como branco, cinza e amarelo, dentre muitas outras poss&iacute;veis.
Como isso foi notado? No s&eacute;culo XIX, o ingl&ecirc;s William Gladstone reparou que Homero, em Odisseia, descreveu o mar como &ldquo;escuro como vinho&rdquo;&nbsp;&mdash; e, &agrave;s vezes, com outros tons escuros ou claros &mdash;, mas nunca de fato usou a palavra &ldquo;azul&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/1-12162303396365.jpg" alt="1" />
Essa percep&ccedil;&atilde;o se intensificou quando um estudioso decidiu procurar a cor em documentos antigos islandeses, hindus, japoneses, chineses, &aacute;rabes, entre outros. Em nenhum deles a palavra &ldquo;azul&rdquo; foi encontrada.&nbsp;Ou seja, ela era realmente uma carta que n&atilde;o se encaixava no baralho.
A primeira sociedade que teve um termo para a cor foi a eg&iacute;pcia, e isso acontecia justamente porque eles eram capazes de produzir corantes dessa tonalidade. Ou seja, eles tinham um ponto de refer&ecirc;ncia para a cor, al&eacute;m das poucas encontradas na natureza.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/2-12162316349366.jpg" alt="2" />
<h2>Investiga&ccedil;&otilde;es</h2>
Um dos estudos mais completos a respeito do tema foi realizado em 2006 por Julio Davidoff e sua equipe com uma tribo da Nam&iacute;bia, que n&atilde;o tinha nenhuma distin&ccedil;&atilde;o para a cor azul, apenas v&aacute;rios tons de verde.
Foi colocada uma tela na frente deles com 11 quadrados verdes e um azul, e o que para n&oacute;s parece bastante simples de identificar, para eles, foi bem complicado &mdash;&nbsp;inclusive, boa parte errou na identifica&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/3-12162328615368.jpg" alt="3" />
Talvez isso pare&ccedil;a simples demais para n&oacute;s, mas para ilustrar bem como tudo acontece, um estudo &ldquo;reverso&rdquo; tamb&eacute;m foi feito. J&aacute; que a tribo tinha diversas palavras para a cor verde, Davidoff mostrou para eles outra tela, dessa vez com 11 tons de verde iguais&nbsp;e um diferente.
<h3>Voc&ecirc; consegue identificar qual quadrado &eacute; o estranho no ninho?</h3>
Os membros da tribo conseguiam identificar imediatamente! Aqui embaixo est&aacute; a resposta.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/5-12162346849370.jpg" alt="5" />
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/7-12162355646372.jpg" alt="7" />
Por mais estranho que pare&ccedil;a, esse e outros tipos de estudo comprovam que n&atilde;o &eacute; que as pessoas fossem incapazes de enxergar a cor azul; elas s&oacute; n&atilde;o conseguiam reconhec&ecirc;-la por causa da falta de refer&ecirc;ncias e de uma palavra que a diferenciasse das demais cores.
Se n&atilde;o conhecemos uma tonalidade, muitas vezes, a colocamos dentro do balaio de outra semelhante. Os esquim&oacute;s, por exemplo, enxergam dezenas de tons de branco, enquanto n&oacute;s enxergamos um ou outro. E para os russos, o arco-&iacute;ris tem oito cores em vez de sete, porque eles percebem alguns tons de forma diferente.
Resumindo, se o nosso c&eacute;rebro n&atilde;o tem uma base para reconhecer essa cor, ele talvez n&atilde;o seja capaz de not&aacute;-la. A nossa percep&ccedil;&atilde;o &eacute; subjetiva, depende do nosso ambiente, da nossa cultura, do que nos foi apresentado.
Isso nos faz pensar que talvez estejamos cercados de muito mais cores do que imaginamos, mas n&atilde;o tenhamos a capacidade de perceber que est&atilde;o ali.
***
<h3>Para mais curiosidades sobre cores:</h3>
<ul>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/85536-mais-escuro-do-mundo-cientistas-criam-material-que-absorve-ate-99-de-luz.htm" target="_blank" title="Mais escuro do mundo! Cientistas criam material que absorve at&eacute; 99% de luz">Mais escuro do mundo! Cientistas criam material que absorve at&eacute; 99% de luz</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105876-voce-ja-reparou-que-nao-existe-bandeira-de-pais-na-cor-roxa.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; j&aacute; reparou que n&atilde;o existe bandeira de pa&iacute;s na cor roxa?">Voc&ecirc; j&aacute; reparou que n&atilde;o existe bandeira de pa&iacute;s na cor roxa?</a></li>
<li><a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106390-holi-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-festival-das-cores-hindu.htm" target="_blank" title="Holi: o que voc&ecirc; precisa saber sobre o Festival das Cores hindu ">Holi: o que voc&ecirc; precisa saber sobre o Festival das Cores hindu</a></li>
</ul>

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Por muito tempo nossos ancestrais não reconheceram a cor azul

Imagem de Neuschwanstein: O castelo alemão que foi inspiração para contos de fadas no megacurioso

Ele ficou conhecido no mundo inteiro como símbolo dos estúdios Disney

Voc&ecirc; sabia que o castelo mais famoso da Disney foi inspirado em uma constru&ccedil;&atilde;o real?&nbsp;Situado nos Alpes alem&atilde;es, o castelo fica no alto de um morro e conta com uma vista incr&iacute;vel! Foi idealizado pelo rei b&aacute;varo Ludwig II quando foi for&ccedil;ado a ceder seu poder a outro rei depois da derrota na guerra anglo-prussiana.
O rei Ludwig agora buscava duas coisas em sua nova morada: que lembrasse o lugar onde passou a sua inf&acirc;ncia (o castelo&nbsp;Schloss Hohenschwangau),&nbsp;e que fosse suntuosa o bastante para que se tornasse seu &ldquo;reino pessoal&rdquo;, onde ele poderia reinar at&eacute; o final dos seus dias sem ser perturbado.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/1-12161940018356.jpg" alt="1" />
O castelo realmente parece sa&iacute;do de um conto de fadas. Al&eacute;m de sua posi&ccedil;&atilde;o, ele tem um fosso e uma pequena cidade em seu entorno. E o encanto n&atilde;o est&aacute; s&oacute; no exterior: os tetos dos quartos s&atilde;o cobertos de ouro, o piso &eacute; decorado com mosaicos, os m&oacute;veis s&atilde;o estofados em veludo, e alguns candelabros chegam a atingir 4 metros de altura!
Com esse cen&aacute;rio, n&atilde;o &eacute; &agrave; toa que Walt Disney, em uma viagem para a Europa, tenha se apaixonado por ele e decidido transport&aacute;-lo para seu mundo de contos de fadas, transformando-o no castelo que aparece nos filmes &ldquo;A Bela Adormecida&rdquo; e &ldquo;Cinderella&rdquo; &ndash; se tornando assim &ldquo;aquele castelo da Disney&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/2-12161959424357.jpg" alt="2" />
Mas n&atilde;o se deixe enganar por sua apar&ecirc;ncia de castelo medieval repleto de altivos cavaleiros. Neuschwanstein &eacute; relativamente novo, s&oacute; come&ccedil;ou a ser constru&iacute;do em 1869.
Infelizmente, o Rei Ludwig conseguiu viver apenas 11 dias em seu castelo dos sonhos, que, apesar de ainda n&atilde;o estar totalmente pronto na &eacute;poca, j&aacute; era perfeitamente habit&aacute;vel. Acontece que ele morreu repentinamente, em circunst&acirc;ncias pouco claras, em 1886. Com sua morte, a constru&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m parou.&nbsp; 
Neuschwanstein foi aberto ao p&uacute;blico em 1892, com apenas 14 c&ocirc;modos conclu&iacute;dos (o rei havia planejado que o castelo contasse com 200 quartos). Esses mesmos 14 se encontram abertos para visita&ccedil;&atilde;o at&eacute; hoje.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/12/3-12162012409360.jpg" alt="3" />

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Neuschwanstein: o castelo alemão que foi inspiração para contos de fadas

Imagem de Batalha de Ramree: Palco do maior ataque de crocodilos da história! no megacurioso

Ao se ver encurralado por tropas inimigas, você preferiria ser capturado ou tentar a sorte num mangue repleto de crocodilos?

Se voc&ecirc; j&aacute; assistiu ao filme "Tubar&atilde;o", talvez se lembre de ter ouvido sobre a hist&oacute;ria dos ataques de tubar&atilde;o &agrave; tripula&ccedil;&atilde;o do submarino <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/40555-conheca-a-historia-do-pior-ataque-de-tubaroes-de-todos-os-tempos.htm" target="_blank" title="Conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria do pior ataque de tubar&otilde;es de todos os tempos">USS Indianapolis</a>.
Esse tipo de ataque n&atilde;o &eacute; incomum em cen&aacute;rios de <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/guerras" target="_blank" title="Guerras">guerra</a>, onde tropas se embrenham na mata repleta de animais selvagens, ou ent&atilde;o s&atilde;o bombardeadas em alto-mar sem ter para onde correr e, assim, encontram seu destino nas garras da m&atilde;e natureza.
Veja a seguir como foi o que &eacute; considerado pelo Guinness o maior ataque de crocodilos da hist&oacute;ria.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/10/1-10131738493141.jpg" alt="1" />
Onde aconteceu? Na Ilha de Ramree, na Birm&acirc;nia, not&oacute;ria por seus p&acirc;ntanos repletos de crocodilos de &aacute;gua salgada, gigantes que podem atingir at&eacute; 7 metros de comprimento e pesar quase 1 tonelada!
A batalha aconteceu na Segunda Guerra Mundial, em 1945, e foi um confronto entre tropas japonesas e brit&acirc;nicas; ambas tentavam dominar a ilha por causa de sua posi&ccedil;&atilde;o estrat&eacute;gica.
Depois de muita luta entre as duas tropas, os brit&acirc;nicos conseguiram encurralar os japoneses, que preferiram arriscar a sorte no mangue a se render ao inimigo. Os brit&acirc;nicos nem se deram ao trabalho de entrar no p&acirc;ntano atr&aacute;s dos japoneses, pois sabiam exatamente o que havia l&aacute;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/10/2-10131753931142.jpg" alt="2" />
O que voc&ecirc;s acham que acontece quando centenas de soldados encalham na lama de um p&acirc;ntano, durante a noite, num lugar minado de crocodilos gigantes que carregam a ador&aacute;vel reputa&ccedil;&atilde;o de n&atilde;o raramente jantar humanos?
Depois da carnificina medonha promovida pelos r&eacute;pteis, apenas 480 dos mil soldados que adentraram o p&acirc;ntano sa&iacute;ram com vida, e mais tarde apenas 20 conseguiram ser resgatados de dentro do mangue.
E voc&ecirc;, o que preferiria? Ser capturado pelas tropas inimigas ou tentar a sorte contra crocodilos gigantes e famintos?
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/10/3-10131805712143.jpg" alt="3" />

Paola Venzon Gargioni