Imagem de A perturbadora história de Danny Rolling, “O Estripador de Gillesville” no megacurioso

Tendo sofrido abusos de seu pai desde a infância, o norte-americano confessou ter assassinado 8 pessoas com requintes de crueldade

Voc&ecirc; j&aacute; assistiu ao cl&aacute;ssico &ldquo;Scream&rdquo;, filme originalmente lan&ccedil;ado em 1996 e que narra os atos de um misterioso assassino chamado Ghostface? Embora o longa-metragem tenha feito sucesso &mdash; ganhando duas sequ&ecirc;ncias e inspirando um seriado hom&ocirc;nimo &mdash;, pouca gente sabe que, na verdade, ele &eacute; parcialmente inspirado em um serial killer de verdade. Prepare seu est&ocirc;mago para conhecer a hist&oacute;ria de Danny Rolling, que ficou conhecido pelo sugestivo t&iacute;tulo de &ldquo;O Estripador de Gainesville&rdquo;.
Danny poderia muito bem ter sido s&oacute; mais um estadunidense comum &mdash; nascido em 1954 no estado de Luisiana, sua mente come&ccedil;ou a se distorcer por conta dos constantes abusos que sofria de seu pai, o veterano militar James Rolling. Com apenas 1 ano de idade, o americano apanhava simplesmente &ldquo;por n&atilde;o engatinhar direito&rdquo;. Com o nascimento de seu irm&atilde;o mais novo, Kevin, a viol&ecirc;ncia contra ele, primog&ecirc;nito (e fruto de uma gravidez indesejada), s&oacute; aumentou.
A m&atilde;e de Danny, Claudia, tamb&eacute;m tinha seus problemas. Ela era v&iacute;tima dos abusos de James, e, embora tenha tentado se afastar do marido, jamais conseguiu faz&ecirc;-lo. Ela ainda sofria constantes surtos psic&oacute;ticos e, em determinado momento, teve que ser hospitalizada por ter tentado cortar seus pulsos. A essa altura do campeonato, a vida do futuro serial killer j&aacute; era um verdadeiro inferno.
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Para piorar a situa&ccedil;&atilde;o, Danny repetiu 1 ano na escola por ter faltado demais em virtude de sua sa&uacute;de debilitada. Por mais que ele tentasse usar a m&uacute;sica como v&aacute;lvula de escape (tendo aprendido a tocar guitarra e cantar hinos aos 11 anos), come&ccedil;ou a beber e usar drogas, &ldquo;sofrendo com um grave complexo de inferioridade, com tend&ecirc;ncias agressivas e um fraco controle de seus impulsos&rdquo;, como descrito por um de seus professores.
<h2>Come&ccedil;ando uma &ldquo;carreira&rdquo;</h2>
Desesperado por conforto e paz interior, Danny tentou at&eacute; mesmo entrar para a vida militar. Foi recusado pela Marinha e ingressou na Aeron&aacute;utica, mas saiu da corpora&ccedil;&atilde;o &mdash; especialmente depois de ser pego utilizando uma grande quantidade de subst&acirc;ncias alucin&oacute;genas. Por fim, o americano resolveu se casar e levar uma vida normal, se esquecendo de todos os traumas que havia sofrido em sua inf&acirc;ncia.
Infelizmente, a t&aacute;tica n&atilde;o funcionou. Aos 23 anos, Danny discutiu com sua esposa e amea&ccedil;ou mat&aacute;-la, o que levou a um div&oacute;rcio. Devastado e possu&iacute;do por um &oacute;dio grotesco, ele encontrou e resolveu estuprar uma mulher que lembrava vagamente a sua ex-esposa. Mais tarde, no mesmo, ano, ele assassinou uma garota por conta de uma briga em um acidente de tr&acirc;nsito.
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J&aacute; totalmente fora de si, Danny cometeu uma s&eacute;rie de furtos e outros pequenos crimes durante os anos 70 a 90, sendo condenado v&aacute;rias vezes &mdash; e ocasionalmente fugindo da pris&atilde;o. Suas pr&oacute;ximas v&iacute;timas fatais seriam Tom Grissom (seu ex-chefe de um emprego tempor&aacute;rio), a filha dele, Julie Grissom, e o sobrinho dela de 8 anos, Sean. Todos foram mortos simplesmente porque Danny foi demitido de seu cargo.
Em maio de 1990, retornando &agrave; Luisiana, o assassino tentou tirar a vida de seu pai com dois tiros; James sobreviveu, mas perdeu um olho e uma orelha. Danny utilizou documentos roubados, assumiu uma nova identidade (a de Michael Kennedy Jr.) e foi viver em Gainesville, na Fl&oacute;rida. E seria exatamente l&aacute; que ele encontraria suas v&iacute;timas finais, ganhando a alcunha pelo qual &eacute; famoso at&eacute; hoje.
<h2>Assassinatos brutais</h2>
Em Gainesville, duas jovens estudantes da Universidade da Fl&oacute;rida chamaram aten&ccedil;&atilde;o de Danny: Sonja Larson e Christina Powell. O serial killer seguiu a dupla at&eacute; a resid&ecirc;ncia onde moravam juntas, amarrou ambas e usou fita adesiva para cobrir suas bocas. A primeira v&iacute;tima foi Sonja, que foi estuprada, esfaqueada e morta; posteriormente, Danny cometeu necrofilia e violou o corpo j&aacute; sem vida da jovem outra vez. Por fim, cortou um de seus mamilos como um &ldquo;trof&eacute;u&rdquo; pelo feito.
No dia seguinte, o assassino fez o mesmo com Christina &mdash; tamb&eacute;m cortando seus mamilos depois de estupr&aacute;-la e assassin&aacute;-la. A diferen&ccedil;a &eacute; que, dessa vez, Danny resolveu decapitar a v&iacute;tima, deixando seu corpo sentado ao lado de sua cama e sua cabe&ccedil;a posicionada em cima de uma escrivaninha.
N&atilde;o demorou muito para que a pequena cidade de Gainesville entrasse em p&acirc;nico com a informa&ccedil;&atilde;o de que havia um serial killer solto por l&aacute;. Mais de 700 estudantes pararam de frequentar a Universidade da Fl&oacute;rida; e aqueles que tinham coragem de faz&ecirc;-lo andavam com um taco de baseball para se proteger contra eventuais investidas do maluco.
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As &uacute;ltimas v&iacute;timas de Danny foram Tracey Paules e Manuel Taboada, estudantes de 23 anos. Ele tirou a vida de ambos, mas n&atilde;o chegou a mutil&aacute;-los. A pol&iacute;cia tinha dificuldades para rastrear os passos de Danny &mdash; a experi&ecirc;ncia militar de seu pai lhe era &uacute;til para esconder evid&ecirc;ncias. O serial killer chegava ao ponto de usar solventes para limpar seu s&ecirc;men.
<h2>O fim dos trilhos</h2>
Danny s&oacute; foi capturado em setembro de 1990. Ap&oacute;s roubar uma filial de uma rede de supermercados, o assassino em s&eacute;rie se envolveu em uma persegui&ccedil;&atilde;o com a pol&iacute;cia de Ocala (tamb&eacute;m na Fl&oacute;rida), que ainda n&atilde;o fazia ideia de que o homem em fuga era O Estripador de Gainesville. Ap&oacute;s sua pris&atilde;o, demorou um pouco at&eacute; as autoridades conclu&iacute;rem que Danny havia sido o respons&aacute;vel por matar tanta gente.
Ap&oacute;s confessar seus crimes, Danny foi executado no dia 25 de outubro de 2006 por inje&ccedil;&atilde;o letal, na frente de uma plateia de 47 pessoas (o dobro da capacidade da sala), ap&oacute;s comer sua &uacute;ltima refei&ccedil;&atilde;o e cantar um hino gospel.
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A perturbadora história de Danny Rolling, “O Estripador de Gainesville”

Imagem de Águia de Sangue: a grotesca, violenta e controversa tortura nórdica no megacurioso

De tão macabro e impiedoso, tal ritual ainda é motivo de discussão entre historiadores — alguns acreditam que ele nem existiu

Aten&ccedil;&atilde;o: este texto cont&eacute;m spoilers para quem n&atilde;o assistiu ao seriado &ldquo;Vikings&rdquo;, da emissora History &mdash; sendo assim, prossiga por sua pr&oacute;pria conta e risco.
Agora, se voc&ecirc; acompanhou todos os cap&iacute;tulos lan&ccedil;ados at&eacute; agora, certamente se chocou no 18&ordm; epis&oacute;dio da 4&ordf; temporada, que, em determinado momento, retrata um grotesco m&eacute;todo de tortura conhecido como &Aacute;guia de Sangue (ou &ldquo;Blood Eagle&rdquo;, no original em ingl&ecirc;s).
Antes de explicar esse ritual sinistro, vamos aos fatos. Embora tente ser fiel aos acontecimentos hist&oacute;ricos, o seriado criado por Michael Hirst n&atilde;o consegue retratar com exatid&atilde;o o que realmente rolou na Europa Setentrional l&aacute; nos tempos medievais &mdash; afinal, ningu&eacute;m possui um material muito detalhado a respeito das explora&ccedil;&otilde;es dos vikings pela Dinamarca e redondezas.
A morte do rei Ragnar Cal&ccedil;as Peludas, por exemplo, &eacute; um mist&eacute;rio at&eacute; hoje. Em uma das vers&otilde;es, ele faleceu por conta da c&oacute;lera e por ferimentos durante uma tentativa de invadir Paris. J&aacute; a obra televisiva preferiu a edi&ccedil;&atilde;o mais dram&aacute;tica, defendendo que ele teria sido capturado pelo rei Aelle da Nort&uacute;mbria e jogado em um po&ccedil;o cheio de cobras venenosas. N&atilde;o sabemos o que aconteceu de verdade, mas uma coisa &eacute; certa: Aelle se deu mal.
Enquanto os registros hist&oacute;ricos se limitam a dizer que o rei foi morto &ldquo;por n&oacute;rdicos&rdquo;, o seriado &eacute; bem espec&iacute;fico: Aelle morreu pelas m&atilde;os dos filhos de Ragnar, que invadiram seu territ&oacute;rio em busca de vingan&ccedil;a. Por&eacute;m, crente de que um simples assassinato n&atilde;o seria o suficiente para compensar o tr&aacute;gico fim do l&iacute;der dinamarqu&ecirc;s, Biorno Bra&ccedil;o de Ferro resolveu torturar o ditador de Nort&uacute;mbria com uma &Aacute;guia de Sangue.
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<h2>Uma morte nada tranquila</h2>
Tal ritual &eacute; t&atilde;o sangrento que, at&eacute; hoje, historiadores debatem se ele realmente existiu ou se foi apenas uma inven&ccedil;&atilde;o que surgiu nas conta&ccedil;&otilde;es de hist&oacute;rias que se sucederam ao longo dos 400 ou 600 anos seguintes. De qualquer forma, na teoria, a pr&aacute;tica era assim: primeiro, a v&iacute;tima tinha seus p&eacute;s e suas m&atilde;os imobilizados (por pregos ou cordas) para evitar movimentos bruscos, ficando deitada de barriga para baixo.
Em seguida, com o aux&iacute;lio de uma l&acirc;mina, era feita uma incis&atilde;o vertical em toda a extens&atilde;o de suas costas. A pele era exposta, e as costelas eram separadas da coluna cervical; com isso, os pulm&otilde;es tamb&eacute;m eram removidos da caixa tor&aacute;cica. As costelas erguidas assemelhavam-se a um par de asas &mdash; da&iacute; o nome pitoresco. Detalhe: tudo isso era feito com o torturado vivo e, preferencialmente, consciente.
Para terminar o processo, os n&oacute;rdicos ainda jogavam sal nas costas abertas do pobre coitado, que, de acordo com as tradi&ccedil;&otilde;es religiosas, tinha que enfrentar todo esse processo sem gritar. Caso contr&aacute;rio, n&atilde;o poderia entrar em Valhala, pal&aacute;cio de Odin localizado em Asgard (o &ldquo;para&iacute;so&rdquo; n&oacute;rdico, a grosso modo). No seriado, Aelle ainda foi pendurado para servir de exemplo para quem resolvesse enfrentar os vikings.
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<h2>&Eacute; verdade ou n&atilde;o?</h2>
Embora a &Aacute;guia de Sangue s&oacute; tenha aparecido na obra no epis&oacute;dio em quest&atilde;o, alguns estudiosos acreditam que a tortura se repetiu mais algumas vezes durante as invas&otilde;es e guerras n&oacute;rdicas. Halfdan, filho do rei Haroldo V da Noruega; M&aacute;el Gualae, rei de Munster, e o arcebispo Aelheah tamb&eacute;m podem ter tido o mesmo destino de Aelle. Por&eacute;m, como dissemos anteriormente, a falta de material hist&oacute;rico impede que saibamos com precis&atilde;o o que aconteceu com tais personalidades.
Quem acredita na veracidade da &Aacute;guia de Sangue argumenta que os poetas que escreveram a respeito desses epis&oacute;dios foram espec&iacute;ficos e detalhados demais para terem inventado a pr&aacute;tica. Al&eacute;m disso, existem duas teorias comumente aceitas a respeito da tortura. A primeira defende que ela era uma forma de sacrif&iacute;cio ao rei Odin; a segunda, que era apenas um rumor para aumentar o medo popular pelos vikings &mdash; afinal, voc&ecirc; n&atilde;o ia querer se meter com uma turma t&atilde;o cruel e impiedosa, n&atilde;o &eacute; mesmo?
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Águia de Sangue: a grotesca, violenta e controversa tortura nórdica

Imagem de O misterioso e insolucionado desaparecimento de Keith Reinhard no megacurioso

Em plena crise de meia-idade, o jornalista e escritor americano viajou até uma cidade pacata, sumiu do mapa e jamais foi encontrado

Em 1988, prestes a completar 50 anos, o jornalista esportivo Keith Reinhard passou a entender o que era uma crise de meia-idade. Decepcionado com sua vida e desapontado com sua incapacidade de alcan&ccedil;ar certos sonhos de inf&acirc;ncia, o rep&oacute;rter decidiu tirar f&eacute;rias: abandonou sua movimentada rotina em Illinois &mdash; onde morava com sua esposa e dois filhos &mdash; e procurou um local calmo para se reencontrar. Sua escolha parecia certeira: a pacata e min&uacute;scula cidade de Silver Plume, localizada no estado do Colorado.
Na &eacute;poca, Silver Plume (famosa por ser rodeada de montanhas) tinha cerca de 200 habitantes. Reinhard enxergou no local uma chance de se concentrar em seu velho desejo de escrever um livro, algo que exigia tranquilidade. Al&eacute;m disso, caminhadas rotineiras pelos vales rochosos pareciam uma &oacute;tima forma de eliminar peso e retomar a sa&uacute;de que ele havia perdido para a depress&atilde;o ao longo dos anos anteriores. O jornalista chegou a seu destino e alugou uma loja para vender antiguidades.
At&eacute; a&iacute;, tudo bem. S&oacute; que existia um detalhe: os habitantes lhe contaram que, exatamente 1 ano antes, o antigo dono daquela loja &mdash; um homem conhecido como Tom Young &mdash; havia desaparecido durante um passeio com seu c&atilde;o Gus. Em vez de se assustar com tal hist&oacute;ria macabra, Reinhard encarou o fato como uma premissa para o seu t&atilde;o sonhado livro e come&ccedil;ou a pesquisar com afinco (que alguns at&eacute; podem considerar uma leve obsess&atilde;o) o antigo gerente do antiqu&aacute;rio.
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<h2>O segundo desaparecimento</h2>
N&atilde;o demorou muito at&eacute; que as coisas come&ccedil;assem a ficar estranhas. Poucos meses ap&oacute;s a mudan&ccedil;a de Reinhard, os esqueletos de Tom Young e Gus foram encontrados durante uma patrulha nas montanhas da regi&atilde;o. Ao lado dos restos mortais de Young, os patrulheiros acharam uma mochila e uma pistola &mdash; exames posteriores provaram que tanto o homem quanto o animal de estima&ccedil;&atilde;o foram mortos com um tiro na cabe&ccedil;a.
Visto que a pistola havia sido adquirida pelo pr&oacute;prio Young dias antes de seu desaparecimento, suic&iacute;dio parecia ser a hip&oacute;tese mais palp&aacute;vel para o seu falecimento, embora ningu&eacute;m soubesse explicar os motivos que levariam o cidad&atilde;o a assassinar seu t&atilde;o amado cachorro.
Enquanto isso, os neg&oacute;cios de Reinhard n&atilde;o iam muito bem. O antiqu&aacute;rio vendia pouco (o que &eacute; esperado para uma cidade com esse n&uacute;mero de habitantes), e, certo dia, o escritor fechou a loja ao entardecer e avisou algumas pessoas que iria escalar as Montanhas de Pendleton. Quem ouviu essas palavras encarou a afirma&ccedil;&atilde;o como uma piada &mdash; tais montanhas eram perigosas, sendo habitadas por animais selvagens e tendo uma altura de mais de 3,5 mil metros.
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Infelizmente, Reinhard n&atilde;o estava brincando.&nbsp;O jornalista iniciou sua jornada &agrave;s 16h30 e prometeu voltar at&eacute; as 22h; por&eacute;m, ele nunca mais foi visto. No dia seguinte, equipes de buscas vasculharam as montanhas e n&atilde;o encontraram um &uacute;nico sinal de Reinhard, mesmo com a ajuda de helic&oacute;pteros e c&atilde;es de ca&ccedil;a. Por fim, a procura terminou quando um avi&atilde;o Cessna que carregava dois patrulheiros acabou caindo, matando um dos ocupantes.
<h2>As diversas teorias</h2>
At&eacute; hoje, ningu&eacute;m sabe que fim teve Reinhard &mdash; embora existam muitas teorias a respeito do que teria acontecido com o homem. Uma delas afirma que o escritor acabou se aprofundando tanto no personagem de seu livro (inspirado em Tom Young) que ele teria decidido retomar seus passos, explorando a perigosa montanha em busca de inspira&ccedil;&atilde;o. Em seu computador, foi encontrado o manuscrito incompleto de sua obra liter&aacute;ria, com o &uacute;ltimo par&aacute;grafo narrando um fict&iacute;cio Guy Gypsum indo visitar as montanhas.
Isso &mdash; aliado ao fato de que o jornalista escreveu uma carta ao seu editor 1 semana antes de seu desaparecimento dizendo ter interesse em cobrir o jogo do Chicago Bulls &mdash; fez com que muitos acreditassem que Reinhard simplesmente decidiu se suicidar, mas armando um cen&aacute;rio que fizesse seu desaparecimento parecer acidental.
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H&aacute; tamb&eacute;m aqueles que juram ter visto o cinquenten&aacute;rio conversando com uma bela mo&ccedil;a em uma festa um dia antes de sumir do mapa. Teria ele decidido deixar toda a sua vida para tr&aacute;s e viver com tal mulher desconhecida? E, &eacute; claro, n&atilde;o podemos deixar de citar a teoria sobrenatural da hist&oacute;ria: seria o antiqu&aacute;rio um local amaldi&ccedil;oado que acabou enlouquecendo e causando a morte dos dois homens? Infelizmente, ao que tudo indica, n&oacute;s jamais teremos uma resposta concreta para esse mist&eacute;rio.
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O misterioso e insolucionado desaparecimento de Keith Reinhard

Imagem de Gosta de lendas? Então conheça o bizarro mito do Vampiro de Croglin Grange no megacurioso

Ocorrido no século XIX, o incidente sobrenatural até hoje é alvo de pesquisas e estudos — porém, ninguém nunca conseguiu provar se a criatura existiu ou não

Vampiros s&atilde;o, com certeza, as criaturas mitol&oacute;gicas mais famosas do planeta. Eles s&atilde;o os protagonistas &mdash; e os antagonistas &mdash; de diversos livros, filmes, jogos eletr&ocirc;nicos e outras formas de entretenimento. Al&eacute;m disso, embora suas caracter&iacute;sticas b&aacute;sicas sejam preservadas, seus aspectos visuais variam um bocado (basta ver as diferen&ccedil;as entre o Dr&aacute;cula do filme hom&ocirc;nimo e Edward, do longa-metragem "Crep&uacute;sculo"). Seja como for, essas criaturas sempre mexem com o nosso imagin&aacute;rio.
De qualquer forma, se voc&ecirc; &eacute; apaixonado por hist&oacute;rias sobre vampiros, certamente vai gostar de conhecer a lenda do Vampiro de Croglin Grange, um mito registrado pela primeira vez no livro &ldquo;History of My Life&rdquo;, do escritor ingl&ecirc;s Augustus Hare. Na obra, o autor narra a apari&ccedil;&atilde;o de uma criatura sugadora de sangue no condado de Cumberland, na regi&atilde;o noroeste da Inglaterra.&nbsp;
A hist&oacute;ria, teoricamente inspirada em relatos de um homem conhecido como Capit&atilde;o Fisher, remonta o passado de sua pr&oacute;pria fam&iacute;lia. Seus filhos, os irm&atilde;os Cranswell &mdash; dois homens e uma mulher, Amelia &mdash; viveram durante anos em um lugar chamado Croglin Grange, at&eacute; que decidiram se mudar para uma casa maior. A troca de resid&ecirc;ncia, efetuada em pleno inverno, foi tranquila. Quando o ver&atilde;o chegou, por&eacute;m, algumas coisas estranhas come&ccedil;aram a ocorrer.
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<h2>Olhos flamejantes</h2>
Em uma noite quente, incapaz de cair no sono por conta do seu quarto abafado, Amelia resolveu observar a paisagem da janela de seu quarto, que dava vis&atilde;o para uma igreja equipada com um cemit&eacute;rio pr&oacute;prio. A jovem estranhou ao ver dois pontos brilhantes distantes, que, pouco a pouco, pareciam se aproximar cada vez mais da moradia. N&atilde;o demorou muito para que a brit&acirc;nica percebesse que as luzes eram, na verdade, os olhos de uma criatura humanoide.
J&aacute; em desespero, Amelia trancou a porta, mas, ao se virar novamente para a janela, deu de cara com uma figura bizarra, p&aacute;lida e com dedos fin&iacute;ssimos que tentavam abrir a janela. A criatura conseguiu derrubar o vidro, e a senhorita, em choque, mal p&ocirc;de reagir. O monstro adentrou em seu quarto e cravou seus dentes em sua garganta. S&oacute; a dor foi capaz de fazer a jovem gritar, o que despertou a aten&ccedil;&atilde;o de seus irm&atilde;os. Por&eacute;m, quando eles chegaram, j&aacute; era tarde: o suposto vampiro havia fugido.
<h2>O segundo ataque</h2>
C&eacute;tica em rela&ccedil;&atilde;o a criaturas mitol&oacute;gicas, Amelia encarou o incidente como um simples maluco que fugiu de algum manic&ocirc;mio. De qualquer forma, a fam&iacute;lia resolveu viajar para a Su&iacute;&ccedil;a enquanto a v&iacute;tima se recuperava dos ferimentos, e, meses depois, resolveu retornar para a mesma casa &mdash; afinal, eles gostavam da moradia e seria improv&aacute;vel que outra pessoa fugisse de um asilo para doidos, certo?
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Pois bem: em outra noite, Amelia passou a ouvir o mesmo barulho e n&atilde;o pensou duas vezes antes de gritar por ajuda. A mesma criatura tentava entrar novamente em seu quarto. Seus irm&atilde;os agiram r&aacute;pido e atingiram a perna do monstro com uma arma de fogo, for&ccedil;ando-o a fugir novamente. Decididos a resolver o mist&eacute;rio, os irm&atilde;os resolveram investigar o caso de uma vez por todas.
Eles rastrearam os passos do suposto vampiro at&eacute; uma cripta perto da igreja supracitada. Para a surpresa do trio, um dos caix&otilde;es estava semiaberto, e dentro dele repousava o corpo de um homem com um tiro na perna. Sem pensar duas vezes, a fam&iacute;lia retirou o cad&aacute;ver da cripta e ateou fogo no ser demon&iacute;aco.
<h2>Especialistas investigam</h2>
Embora os contos de Hare sejam detalhados e pare&ccedil;am verdadeiros, v&aacute;rias pessoas visitaram a regi&atilde;o posteriormente para confirmar se o Vampiro de Croglin Grange realmente existiu ou n&atilde;o. Em 1924, um homem chamado Charles Haper viajou at&eacute; l&aacute; e de fato encontrou um local chamado Croglin Hall (e n&atilde;o Grange, como nomeado no livro). Al&eacute;m disso, havia mesmo uma igreja nas proximidades, mas ela ficava a quase 1,6 quil&ocirc;metro de dist&acirc;ncia e n&atilde;o tinha tumba alguma.
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J&aacute; em 1930, o pesquisador F. Clive Ross tamb&eacute;m resolveu investigar o caso, confirmando que Croglin Hall era o verdadeiro nome da resid&ecirc;ncia em quest&atilde;o. Ross ainda entrevistou uma mulher, Sra. Parkins, que se assumiu como descendente da fam&iacute;lia de Fisher e jurou de p&eacute;s juntos que seus ancestrais sempre passaram a hist&oacute;ria do vampiro no boca a boca, defendendo ser verdadeira.
De qualquer forma, at&eacute; hoje, ningu&eacute;m sabe dizer exatamente o que foi que aconteceu.
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Gosta de lendas? Então conheça o bizarro mito do Vampiro de Croglin Grange

Imagem de A trágica morte de Charlotte Dymond, que chocou a Inglaterra no século XIX no megacurioso

Uma jovem moça, um desajeitado fazendeiro e um amante secreto — são esses os elementos de uma história trágica que virou uma lenda britânica

Se um dia voc&ecirc; visitar a cidade de Bodmin, no condado de Cornualha (Inglaterra), n&atilde;o se espante ao ler um nome espec&iacute;fico espalhado em todos os cantos: Charlotte Dymond. Acontece que, l&aacute; no s&eacute;culo XIX, a regi&atilde;o foi palco de um crime que acabou se tornando praticamente uma lenda para os habitantes &mdash; inspirando n&atilde;o apenas monumentos hist&oacute;ricos, mas tamb&eacute;m m&uacute;sicas, poemas e outras obras de arte em homenagem &agrave; jovem que morreu aos 18 anos de idade.
Tudo come&ccedil;ou em 1842, quando Charlotte, uma garota atraente e simp&aacute;tica, passou a trabalhar na fazenda de Penhale, administrada por uma vi&uacute;va e seu filho. Al&eacute;m da brit&acirc;nica, havia outros dois serventes no local: John Stevens e Matthew Weeks, ambos na faixa dos 20 anos de idade. Weeks era uma figura exc&ecirc;ntrica: tendo trabalhado no campo ao longo 7 anos anteriores, tinha cicatrizes pelo corpo e era manco. Apesar disso, chamava aten&ccedil;&atilde;o por sempre se vestir bem e por sua educa&ccedil;&atilde;o.
Ningu&eacute;m sabe ao certo quando isso ocorreu, mas, em determinado momento, Weeks e Charlotte come&ccedil;aram a namorar. O problema &eacute; que Charlotte tamb&eacute;m estava se relacionando com outro indiv&iacute;duo: Thomas Prout, sobrinho da dona da fazenda e que, na &eacute;poca, j&aacute; tinha 26 anos. Stevens, o outro trabalhador rural, afirmou em determinada ocasi&atilde;o que a dupla de amantes pretendia fugir, deixando o pobre Weeks na m&atilde;o.
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<h2>O dia da trag&eacute;dia</h2>
Em um domingo de 1844, Charlotte colocou um belo vestido verde e um xale vermelho. Ela foi vista pela &uacute;ltima vez deixando a fazenda ao lado de Weeks &mdash; que retornaria, mais tarde, sozinho. Indagado sobre Charlotte, o jovem afirmou que ela teria aceitado outro emprego na cidade vizinha de Blisland. Por&eacute;m, alguns detalhes deixaram os alde&otilde;es com uma pulga atr&aacute;s da orelha: a roupa do trabalhador rural estava rasgada (com alguns bot&otilde;es ausentes) e suas botas, sujas de lama.
Uma investiga&ccedil;&atilde;o prim&aacute;ria &mdash; conduzida por Stevens &mdash; confirmou que a tal proposta de emprego era falsa, e Charlotte, desaparecida havia uma semana, nem tinha colocado os p&eacute;s em Blisland. Uma equipe de buscas foi montada, e o corpo da jovem foi encontrado no rio Alan, com um profundo corte no pesco&ccedil;o. A expedi&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m localizou pegadas nas proximidades que combinavam perfeitamente com as botas de Weeks. A situa&ccedil;&atilde;o parecia &oacute;bvia: o servente assassinou sua namorada ap&oacute;s descobrir a trai&ccedil;&atilde;o.
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<h2>Quem matou Charlotte?</h2>
O assassinato chocou a comunidade de Bodmin. Weeks foi encontrado tentando fugir e julgado no dia 2 de agosto do mesmo ano &mdash; a corte demorou cerca de meia hora para consider&aacute;-lo culpado. A puni&ccedil;&atilde;o foi severa: execu&ccedil;&atilde;o por enforcamento. O jovem passou 10 dias na pris&atilde;o esperando sua morte, e, durante esse per&iacute;odo, escreveu uma carta que muitos consideram uma confiss&atilde;o pelo crime. No texto, Weeks diz que &ldquo;espera que jovens homens n&atilde;o depositem tanta confian&ccedil;a em jovens garotas&rdquo; como ele teria feito.
No dia 12 de agosto, Weeks foi executado publicamente, e cerca de 20 mil pessoas assistiram ao ato. Por&eacute;m, uma informa&ccedil;&atilde;o divulgada posteriormente deixou alguns cidad&atilde;os em d&uacute;vida: &eacute; dito que Charlotte tinha planos de se encontrar com Prout naquela mesma noite. Embora o assunto tenha se encerrado ali &mdash; juridicamente &mdash;, a d&uacute;vida continua at&eacute; hoje: quem matou Charlotte? Seu namorado ou seu amante?
Independente de qual teoria voc&ecirc; prefira, a como&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica pelo assassinato inspirou a cria&ccedil;&atilde;o de um memorial para a jovem, tal como o nascimento de v&aacute;rias lendas locais &mdash; incluindo a de que os fantasmas da brit&acirc;nica e do enforcado continuam vagando nas respectivas regi&otilde;es de suas mortes, em uma busca incessante de justi&ccedil;a.
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A trágica morte de Charlotte Dymond, que chocou a Inglaterra no século 19

Imagem de Ucraniano maluco enfia faca de 20 cm no crânio para “respirar melhor” no megacurioso

O homem de 41 anos, identificado como Yury Zhokhov, foi encontrado por policiais e transportado imediatamente para o hospital

Ter sua respira&ccedil;&atilde;o prejudicada por qualquer motivo &eacute; uma experi&ecirc;ncia inc&ocirc;moda e angustiante &mdash; e que, infelizmente, todo ser humano j&aacute; passou (ou passar&aacute;) durante sua vida (seja uma simples coriza causada por uma gripe ou um desvio de septo cr&ocirc;nico). Por&eacute;m, um ucraniano de 41 anos identificado como Yury Zhokhov resolveu adotar uma medida dr&aacute;stica para solucionar seu problema respirat&oacute;rio: ele cravou uma faca de 20 cent&iacute;metros em sua pr&oacute;pria cabe&ccedil;a.
Zhokhov, que reside na cidade de Donetsk (no sudeste do pa&iacute;s), foi encontrado sentado com a l&acirc;mina fincada em seu c&eacute;rebro por policiais locais, que obviamente ficaram chocados com a cena. Ele estava perfeitamente consciente e n&atilde;o demonstrava qualquer preocupa&ccedil;&atilde;o com o objeto atravessando seu cr&acirc;nio &mdash; ao ser questionado pelas autoridades, o cidad&atilde;o afirmou ter feito a perfura&ccedil;&atilde;o para ganhar &ldquo;outro buraco para respirar&rdquo;, visto que seu nariz n&atilde;o estava funcionando muito bem.
&ldquo;Meu c&eacute;rebro n&atilde;o est&aacute; respirando, &eacute; por isso que a faca est&aacute; espetada na minha cabe&ccedil;a&rdquo;, afirmou Zhokhov, apontando tranquilamente para a faca. &ldquo;N&atilde;o mexa, n&atilde;o mexa. Fique sentado como voc&ecirc; est&aacute;, n&atilde;o se mova&hellip; N&atilde;o incline a cabe&ccedil;a&rdquo;, orientou um dos policiais. A cena grotesca foi gravada por um dos patrulheiros &mdash; caso tenha est&ocirc;mago e sangue frio suficientes para isso, voc&ecirc; pode assistir ao v&iacute;deo logo abaixo e confirmar o qu&atilde;o calmo estava o ucraniano no momento da abordagem.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/dFjQwVcKMkw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Problema respirat&oacute;rio ou psiqui&aacute;trico?</h2>
Zhokhov foi transportado imediatamente para um hospital local, mas os m&eacute;dicos n&atilde;o tiveram coragem de realizar qualquer procedimento, temendo que uma m&iacute;nima movimenta&ccedil;&atilde;o pudesse mat&aacute;-lo ou causar danos cerebrais irrepar&aacute;veis. O fato o ucraniano &mdash; que, posteriormente, foi identificado como um funcion&aacute;rio de uma f&aacute;brica regional &mdash; estar tranquilo em rela&ccedil;&atilde;o ao incidente s&oacute; causou mais estranheza.&nbsp;
&ldquo;Foi horr&iacute;vel. At&eacute; as enfermeiras experientes, que j&aacute; viram de tudo, n&atilde;o conseguiram lidar com a situa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou um porta-voz do pronto-socorro aos jornais locais. &ldquo;Um raio X mostrou que a faca estava exatamente entre os dois hemisf&eacute;rios do c&eacute;rebro. Os m&eacute;dicos locais n&atilde;o se atreveram a retir&aacute;-la. Eles contactaram outro hospital regional e pediram a ajuda de especialistas&rdquo;, concluiu.
No fim das contas, neurocirurgi&otilde;es de Rostov do Don (na R&uacute;ssia) removeram a faca, e Zhokhov, milagrosamente, sobreviveu ao procedimento. Por&eacute;m, ele segue internado em observa&ccedil;&atilde;o por conta do alto risco de infec&ccedil;&atilde;o em seu c&eacute;rebro, visto que a l&acirc;mina obviamente n&atilde;o estava esterilizada ou algo do tipo. Quando os profissionais tiverem certeza que o ucraniano n&atilde;o corre mais risco de vida, ele ser&aacute; transportado para uma cl&iacute;nica de reabilita&ccedil;&atilde;o psiqui&aacute;trica.
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thumb-image-2024-02-29T14:03:50.197Z

Ucraniano maluco enfia faca de 20 cm no crânio para “respirar melhor”

Imagem de Na China, mulher acaba com os dedos paralisados de tanto jogar no celular no megacurioso

A asiática, que não teve o seu nome divulgado, foi diagnosticada com tenossinovite — uma inflamação que afeta a sinóvia, o revestimento da bainha protetora que cobre os tendões

Telefones celulares sempre vieram de f&aacute;brica com joguinhos viciantes &mdash; desde o tempo daqueles &ldquo;tijolos&rdquo; da Nokia, era comum ver gente passando horas se divertindo com o famoso &ldquo;jogo da cobrinha&rdquo;. Com o advento dos smartphones, cada vez mais potentes e capazes de processar gr&aacute;ficos em alta defini&ccedil;&atilde;o, esse v&iacute;cio port&aacute;til s&oacute; aumentou. Por&eacute;m, como tudo na vida, essa divers&atilde;o pode acabar trazendo s&eacute;rias consequ&ecirc;ncias &agrave; sa&uacute;de caso voc&ecirc; exceda seus limites.
De acordo com jornais e redes sociais asi&aacute;ticas, uma mulher de Changsha, na China, ficou com todos os dedos de sua m&atilde;o direita paralisados ap&oacute;s jogar demais em seu smartphone. Tudo come&ccedil;ou quando a chinesa (cuja identidade n&atilde;o foi revelada) ganhou uma semana de f&eacute;rias de seu servi&ccedil;o e resolveu aproveitar o tempo livre para se divertir com o dispositivo m&oacute;vel. O problema foi que a mo&ccedil;a ficou t&atilde;o viciada na atividade que s&oacute; parava de jogar para ir dormir &mdash; no dia seguinte, ao acordar, retomava a sess&atilde;o cont&iacute;nua.
Depois de alguns dias, ela passou a sentir fortes dores na m&atilde;o direita &mdash; o que n&atilde;o a impediu de continuar se divertindo com mais partidas. A asi&aacute;tica s&oacute; foi ao m&eacute;dico quando seus dedos ficaram permanentemente paralisados, exatamente na mesma posi&ccedil;&atilde;o em que ela estaria segurando o seu celular. Ap&oacute;s alguns exames, o diagn&oacute;stico foi certeiro: ela havia contra&iacute;do tenossinovite, que nada mais &eacute; do que uma inflama&ccedil;&atilde;o na sin&oacute;via, revestimento da bainha protetora que recobre nossos tend&otilde;es.
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<h2>Existe mesmo?</h2>
Antes que voc&ecirc; corra at&eacute; o Google para checar, n&oacute;s asseguramos: sim, tal condi&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica realmente existe e &eacute; relativamente comum, afetando cerca de 150 mil pessoas por ano no Brasil. Na maioria das vezes, a tenossinovite &eacute; causada por outras doen&ccedil;as inflamat&oacute;rias, infec&ccedil;&otilde;es ou les&otilde;es &mdash; mas ela tamb&eacute;m pode ser desencadeada por esfor&ccedil;o repetitivo, o que parece ter sido o caso da chinesa.
Embora a inflama&ccedil;&atilde;o seja mais comum nas m&atilde;os, ela tamb&eacute;m pode ocorrer em outras partes do corpo, incluindo nos p&eacute;s ou qualquer outro tend&atilde;o de nosso corpo. A doen&ccedil;a, al&eacute;m de causar paralisia, gera uma dor severa no local afetado, que pode vir acompanhada de incha&ccedil;o, vermelhid&atilde;o e &mdash; dependendo da causa &mdash; febre. Embora a tenossinovite n&atilde;o seja rara, &eacute; prov&aacute;vel que esta seja a primeira vez que algum m&eacute;dico a diagnosticou por conta de jogatina excessiva.
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Felizmente, a tenossinovite &eacute; revers&iacute;vel com o uso de rem&eacute;dios e cirurgias &mdash; que, para a alegria da chinesa, n&atilde;o foi necess&aacute;ria. Ela logo retomou o controle de seus dedos e p&ocirc;de voltar a trabalhar normalmente (e jogar tamb&eacute;m, s&oacute; que com modera&ccedil;&atilde;o).
<h2>Caso similar</h2>
&Eacute; interessante lembrar que essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que algu&eacute;m vai parar no hospital depois de tanto jogar no celular. No ano passado, uma jovem de 21 anos &mdash; tamb&eacute;m na China! &mdash; ficou temporariamente cega por usar seu smartphone em excesso. Diagnosticada com oclus&atilde;o venosa da retina (ou seja, a obstru&ccedil;&atilde;o de uma ou mais veias que irrigam a retina), a asi&aacute;tica confessou que passava de 7 a 8 horas por dia jogando King of Glory, um game competitivo que faz um sucesso absurdo l&aacute; no Oriente.
Infelizmente, diferente da tenossinovite, essa condi&ccedil;&atilde;o ocular &eacute; bem mais grave &mdash; sendo assim, a jovem vai carregar resqu&iacute;cios de seu v&iacute;cio pelo resto da vida.
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Na China, mulher acaba com os dedos paralisados de tanto jogar no celular

Imagem de Chindogu: a arte japonesa de criar gadgets inúteis só porque sim no megacurioso

Que tal um óculos-funil para facilitar o uso de colírios? Essas e outras invenções desnecessárias acabaram virando um costume no Japão

Embora seja um local louv&aacute;vel, o Jap&atilde;o &eacute; reconhecido principalmente por conta de sua cultura exc&ecirc;ntrica e seus costumes, digamos, pouco convencionais. Como exemplo disso, podemos citar o chindogu, a arte de criar inven&ccedil;&otilde;es (geralmente, mas n&atilde;o necessariamente, tecnol&oacute;gicas) in&uacute;teis. Tal termo, que para n&oacute;s mais se assemelha a um xingamento, pode ser traduzido como &ldquo;ferramenta estranha&rdquo;.
Quem iniciou essa moda foi Kenji Kawakami, que, h&aacute; 30 anos, era editor-chefe de uma revista de vendas por correspond&ecirc;ncia. S&oacute; pelo &ldquo;lulz&rdquo;, Kenji passou a usar as &uacute;ltimas p&aacute;ginas da publica&ccedil;&atilde;o com alguns prot&oacute;tipos bizarros que ele mesmo inventava e que sequer haviam sido feitos para serem adquiridos. Acredite ou n&atilde;o, as pessoas come&ccedil;aram a se interessar pelas maluquices do asi&aacute;tico &mdash; e foi a&iacute; que o termo nasceu.
&ldquo;Basicamente, o chindogu &eacute; o mesmo que a Revolu&ccedil;&atilde;o Industrial brit&acirc;nica. A diferen&ccedil;a &eacute; que, enquanto a maioria das inven&ccedil;&otilde;es focam em tornar a vida mais conveniente, o chindogu tem mais desvantagens do que os produtos precursores, ent&atilde;o as pessoas n&atilde;o podem vend&ecirc;-los&rdquo;, explica o maluc&atilde;o. &ldquo;Chindogus n&atilde;o s&atilde;o exatamente &uacute;teis, mas tamb&eacute;m n&atilde;o s&atilde;o completamente in&uacute;teis&rdquo;, completa.
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<h2>Nem t&atilde;o &uacute;til, nem t&atilde;o in&uacute;til&nbsp;&mdash; s&oacute; desnecess&aacute;rio</h2>
A primeira inven&ccedil;&atilde;o maluca que Kenji divulgou era um par de &oacute;culos com um funil para facilitar o uso de col&iacute;rios sem que eles escorressem pelas bochechas. Ele tamb&eacute;m desenvolveu uma lanterna equipada com placas de luz solar &mdash; por&eacute;m, sem baterias recarreg&aacute;veis, o que significa que ela s&oacute; funciona com energia direta e &eacute; in&uacute;til durante a noite (per&iacute;odo em que uma lanterna &eacute; efetivamente utilizada).
Quer mais exemplos de chindogus? Que tal hashis (aqueles talheres de madeira) equipados com um ventilador para esfriar aquele miojo que est&aacute; quente demais? E um desentupidor para voc&ecirc; grudar nas paredes de trens e usar como apoio para n&atilde;o cair durante as viagens? Tamb&eacute;m existem roupas para beb&ecirc;s equipadas com esfreg&otilde;es &mdash; assim, os pequenos engatinham e limpam o ch&atilde;o ao mesmo tempo.
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A cultura do chindogu se tornou algo t&atilde;o s&eacute;rio que <a href="https://www.chindogu.com/" target="_blank" rel="noopener">j&aacute; existe um site</a> da &ldquo;Sociedade Internacional do Chindogu&rdquo;, com not&iacute;cias a respeito do tema e agenda com exibi&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas de inven&ccedil;&otilde;es in&uacute;teis. Ali&aacute;s, vendo que sua arte ganhou adeptos n&atilde;o apenas no Jap&atilde;o, mas tamb&eacute;m ao redor do mundo, Kenji estabeleceu uma s&eacute;rie de regras para que um invento possa ser considerado um leg&iacute;timo chindogu.
Segundo essas delimita&ccedil;&otilde;es, os itens n&atilde;o podem ser verdadeiramente &uacute;teis, mas precisam existir de verdade (ou seja, ser algo palp&aacute;vel), respeitar o esp&iacute;rito da anarquia (representando a liberdade de pensamento e criatividade) e jamais ser vendido. Al&eacute;m disso, chindogus n&atilde;o podem ser patenteados ou licenciados.
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<h2>Uma contracultura industrial</h2>
No fim das contas, essa tradi&ccedil;&atilde;o n&atilde;o tem nada a ver com com&eacute;rcio ou empreendedorismo. Trata-se, de fato, de uma forma de arte ou at&eacute; mesmo de um passatempo &mdash; al&eacute;m de, claro, uma cr&iacute;tica &agrave;s &ldquo;inven&ccedil;&otilde;es millennials&rdquo; que se tornaram febre ap&oacute;s a populariza&ccedil;&atilde;o de plataformas de financiamento coletivo, como o Kickstarter e o Indiegogo. Agora, sejamos sinceros&hellip; Um mini-guarda-chuva para c&acirc;meras no intuito de tirar fotos em dias chuvosos at&eacute; que &eacute; &uacute;til de verdade&hellip;&nbsp;
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Chindogu: a arte japonesa de criar gadgets inúteis só porque sim

Imagem de Conheça o Concorde, o avião supersônico que estava à frente de seu tempo no megacurioso

O projeto acabou abandonado por conta de problemas técnicos e pelo alto custo de operação

Imagine fazer em apenas 3 horas uma viagem que geralmente demoraria 8 horas. M&aacute;gica? Que nada: essa era a capacidade t&eacute;cnica do Concorde, um avi&atilde;o supers&ocirc;nico que come&ccedil;ou a ser produzido na d&eacute;cada de 60 como o futuro da avia&ccedil;&atilde;o comercial, mas foi abandonado no final de 78 &mdash; para a infelicidade de quem acreditava piamente no sucesso do projeto, que, na &eacute;poca, foi apresentado como uma revolu&ccedil;&atilde;o no transporte a&eacute;reo.
O interesse comercial por aeronaves supers&ocirc;nicas surgiu na d&eacute;cada de 40, quando o piloto de testes Chuck Yeager, da For&ccedil;a A&eacute;rea dos Estados Unidos, se tornou a primeira pessoa a quebrar a barreira do som utilizando um Bell X-1. Experimental, o ve&iacute;culo atingiu o Mach 1 (cerca de 1,5 mil km/h), mas jamais poderia ser usado comercialmente, em virtude do uso excessivo de combust&iacute;vel.
Por&eacute;m, o prot&oacute;tipo acendeu uma l&acirc;mpada na cabe&ccedil;a dos engenheiros americanos, que passaram a pesquisar formas de criar avi&otilde;es supers&ocirc;nicos capazes de transportar passageiros com maior agilidade. V&aacute;rios pa&iacute;ses participaram dos estudos primordiais, mas s&oacute; tr&ecirc;s pot&ecirc;ncias firmaram um acordo para desenvolver um produto de verdade: a Uni&atilde;o Sovi&eacute;tica, a Fran&ccedil;a e o Reino Unido.
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A ex&oacute;tica parceria fazia sentido: um projeto t&atilde;o ambicioso era caro demais para que um &uacute;nico pa&iacute;s o custeasse sozinho. O contrato, dessa forma, tinha fins econ&ocirc;micos. Por&eacute;m, a atual R&uacute;ssia resolveu construir seu pr&oacute;prio modelo &mdash; o Tupolev TU-144 &mdash;, enquanto os franceses e os brit&acirc;nicos passaram a trabalhar no Concorde.
<h2>Mais r&aacute;pido que o som</h2>
O primeiro prot&oacute;tipo da aeronave foi concebido atrav&eacute;s de parcerias com uma s&eacute;rie de empresas &mdash; a Rolls-Royce, por exemplo, ficou a cargo dos motores, enquanto outras companhias terceirizadas cuidaram da miss&atilde;o de aprimorar os sistemas de voo, o desenho das asas e pneus especiais que pudessem suportar um calor extremo. Nascia assim o primeiro avi&atilde;o comercial a atingir o Mach 2, equivalente a 2.469 km/h. O diferencial do Concorde, por&eacute;m, era manter tal velocidade durante um tempo muito maior.
Pelo menos 16 companhias reservaram unidades do ve&iacute;culo antes mesmo de ele ficar pronto &mdash; no total, 70 exemplares do Concorde j&aacute; estavam reservados durante seu desenvolvimento. Contudo, o projeto passou a esbarrar em alguns problemas, como o aumento inesperado dos custos de fabrica&ccedil;&atilde;o. Inicialmente, acreditava-se que cada um custaria 70 milh&otilde;es de libras para ser produzido, mas esse valor saltou para 1,3 bilh&atilde;o de libras depois que alguns c&aacute;lculos foram refeitos.
Al&eacute;m disso, ambientalistas protestaram contra o alto consumo de combust&iacute;vel do Concorde (ele usava 6,7 mil gal&otilde;es por hora, enquanto um Boeing 747 bebia apenas 3,6 gal&otilde;es) e seu potencial poluente. Para completar, entidades reguladoras baniram voos supers&ocirc;nicos comerciais por conta do barulho ensurdecedor que o Concorde fazia ao decolar e pousar. No fim, apenas duas companhias insistiram em usar o avi&atilde;o: a British Airways e a Air France.
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A conclus&atilde;o &eacute; de que apenas 20 vers&otilde;es finais do Concorde foram produzidas, das quais somente 14 entraram em atividade. As passagens para uma viagem atrav&eacute;s do invento eram caras demais, e ele s&oacute; fez sucesso entre empres&aacute;rios rica&ccedil;os e entusiastas de avia&ccedil;&atilde;o civil. Seu primeiro voo comercial foi em 1976 e o &uacute;ltimo, em 2003. A crise do petr&oacute;leo, as dificuldades financeiras das cias a&eacute;reas em manter os beberr&otilde;es e a queda de seu principal rival &mdash; o supracitado Tu-144 &mdash; fizeram com que as empresas desistissem do Concorde.
<h2>Uma verdadeira lenda</h2>
Apesar dos problemas enfrentados, o Concorde virou um mito no mundo da avia&ccedil;&atilde;o civil. Por conta das diferen&ccedil;as do fuso hor&aacute;rio e por ser mais r&aacute;pida do que a rota&ccedil;&atilde;o da Terra, a aeronave era capaz de pousar antes do hor&aacute;rio de decolagem quando partia da Europa. Para voc&ecirc; ter uma ideia, no dia 19 de dezembro de 1985, um Concorde e um Boeing 747 decolaram ao mesmo tempo &mdash; o primeiro de Boston e o segundo, de Paris. O Concorde chegou em Paris, ficou 1 hora no solo e voltou para Boston 11 minutos antes do pouso do Boeing.
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Apenas um acidente fatal foi registrado com o invento: em julho de 2000, uma pe&ccedil;a de uma das unidades da Air France se desprendeu durante a decolagem, fazendo com que a aeronave sofresse uma falha e um inc&ecirc;ndio em um de seus motores. O piloto tentou fazer um pouso de emerg&ecirc;ncia, mas, mesmo assim, todos morreram. Contando com mais quatro falecimentos no solo, a trag&eacute;dia resultou em 113 mortes.
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Conheça o Concorde, o avião supersônico que estava à frente de seu tempo

Imagem de Conheça o fungo gigantesco que é maior do que uma baleia azul no megacurioso

Felizmente, ele vive abaixo de nossos pés

Acredite ou n&atilde;o, as famosas baleias-azuis n&atilde;o s&atilde;o os maiores seres vivos que habitam o nosso planeta. Esses mam&iacute;feros perdem para o Armillaria gallica, um fungo de propor&ccedil;&otilde;es absurdas e que agora &eacute; considerado oficialmente um dos maiores organismos da Terra. Mas calma a&iacute;: n&atilde;o pense que voc&ecirc; encontrar&aacute; um cogumelo gigante caso visite algum pa&iacute;s ex&oacute;tico. Estamos falando de um ser que se esconde no subsolo, logo abaixo de nossos p&eacute;s.
Ele foi descoberto pela primeira vez na d&eacute;cada de 80 por pesquisadores de Crystal Creek, em Michigan. Na &eacute;poca, os especialistas estimaram que o fungo deveria pesar 110 toneladas e ter 1,5 mil anos de idade. Por&eacute;m, um novo relat&oacute;rio divulgado agora em 2018 (baseado em 245 amostras do organismo) revela que ele &eacute; maior do que pens&aacute;vamos: possivelmente pesa 440 toneladas e pode ter nada menos do que 2,5 mil anos. Al&eacute;m de colossal, &eacute; um senhor de idade.
O &ldquo;n&uacute;cleo&rdquo; do Armillaria gallica s&atilde;o rizomorfos, uma esp&eacute;cie de raiz capaz de transportar nutrientes por longas dist&acirc;ncias. As partes vis&iacute;veis do fungo s&atilde;o pequenas comunidades de cogumelos que geralmente se alojam em &aacute;rvores e vivem em uma rela&ccedil;&atilde;o parasita, literalmente &ldquo;comendo as &aacute;rvores&rdquo; e distribuindo o alimento por toda a sua extens&atilde;o. Infelizmente, por conta disso, &eacute; comum que &aacute;reas ricas em Armillaria acabem sendo naturalmente desmatadas, pois as &aacute;rvores n&atilde;o sobrevivem por muito tempo.
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S&oacute; para fins comparativos, os rizomorfos do organismo se estendem por uma &aacute;rea de 90 acres na Pen&iacute;nsula Superior de Michigan, o que representa uma &aacute;rea duas vezes maior do que a Esta&ccedil;&atilde;o Grand Central de Nova York. Obviamente, a &uacute;nica forma de ter uma medi&ccedil;&atilde;o exata sobre a extens&atilde;o e o peso do fungo seria escavando toda a &aacute;rea que ele ocupa &mdash; uma miss&atilde;o obviamente imposs&iacute;vel e il&oacute;gica.
<h2>E tem o irm&atilde;o mais velho...</h2>
O mais impressionante &eacute; saber que o Armillaria gallica n&atilde;o &eacute; o maior fungo de sua esp&eacute;cie j&aacute; registrado pela ci&ecirc;ncia. Seu irm&atilde;o Armillaria solidipes (anteriormente denominado Armillaria ostoyae), que reside nas montanhas Blue do estado de Oregon (EUA), cobre uma &aacute;rea de aproximadamente 8,9 km&sup2;. Sua massa pode chegar a 605 toneladas, e sua idade &eacute; superior &agrave; de seu irm&atilde;o ca&ccedil;ula: aproximadamente 8 mil anos.
Tal como o gallica, as &uacute;nicas partes vis&iacute;veis do solidipes s&atilde;o os cogumelos (batizados como cogumelos-de-mel) que nascem ao p&eacute; das &aacute;rvores. Incrivelmente, a criatura &eacute; comest&iacute;vel &mdash; e chefs especializados em preparar a iguaria afirmam que ela vai muito bem com espaguete e pimenta vermelha.
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Ramon de Souza