Imagem de Tem medo de voar? Confira os aeroportos mais perigosos do mundo no megacurioso

É preciso ter muito sangue frio na hora de decolar ou aterrissar em uma dessas pistas

<p>O piloto se apresenta. As telinhas e as comissárias dão instruções de segurança para os iniciantes. A ordem de afivelar os cintos é emitida. As manobras se iniciam. Tudo isso dura menos de dez minutos, mas, para quem tem medo de voar, parece uma eternidade. Embora os aviões sejam comumente considerados um dos meios de transporte mais seguros do mundo, não podemos julgar quem tem medo desse tipo de viagem — afinal, nem toda a física do mundo consegue nos tirar o temor de um acidente aéreo.</p><p>Agora, as coisas complicam ainda mais se você estiver decolando e aterrissando em um dos aeroportos listados a seguir. Seja por funcionários incompetentes, pela sua estrutura precária ou até mesmo por condições naturais, as pistas listadas neste artigo são consideradas desafiadoras até mesmo para os mais experientes pilotos. Sendo assim, pingue umas gotinhas de Rivotril no seu copo de água e embarque conosco nessa jornada pouco segura.</p><h2>8. Aeroporto Internacional Toncontín</h2><p>Vai para Honduras? Então prepare seu coração para pousar em Toncontín. O problema aqui é o fato de que a pista é rodeada por montanhas para todos os lados, o que torna a vida dos pilotos um tanto complicada.&nbsp;</p><h2>7. Aeroporto de Gibraltar</h2><p>Em uma olhada rápida, a pista localizada no território ultramarino britânico de Gibraltar pode até parecer normal… Até que você percebe que ela cruza uma das principais avenidas da cidade. Ou seja: sempre que um avião for pousar ou decolar, é necessário fechar o fluxo de veículos terrestres. Qualquer erro de sincronia pode ser fatal para ambos os lados.</p><p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/29/29133711985150.jpg" alt=""></span></p><h2>6. Aeroporto Internacional da Madeira Cristiano Ronaldo</h2><p>Acho que a imagem deste aeroporto, localizado na ilha de Madeira, em Portugal, torna desnecessário o uso de texto para explicar sua periculosidade. Como se não bastasse o fato de sua pista ser uma ponte erguida por pilastras, de um lado temos o mar e do outro temos montanhas. Basta que o piloto vá um pouco mais para a esquerda ou para a direita — é tragédia na certa.</p><p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/29/29133823079151.jpg" alt=""></span></p><h2>5. Aeroporto Internacional Princesa Juliana  </h2><p>Embora seja o segundo aeroporto mais movimentado do Caribe, esta pista é considerada desafiadora por ter seu início localizado a apenas 10 metros de uma praia — no momento dos pousos e das decolagens, as rajadas de vento são tão fortes que podem derrubar os banhistas. Aliás, em 2017, uma turista de 57 anos morreu em tal praia por conta disso. As autoridades locais proibiram a circulação de alguns aviões de grande porte (como o Boeing 747) para evitar mais tragédias.</p><h2>4. Ice Runway</h2><p>Podendo ser traduzida literalmente como “Pista de Gelo”, este “aeroporto” felizmente não é usado para viagens comerciais, mas sim para equipes em missões do Programa Antártico dos Estados Unidos. Obviamente, o problema aqui é o gelo — a pista costuma estar coberta com uma camada de três a quatro centímetros de neve o que a torna escorregadia. Apenas pilotos devidamente treinados para operar nessas condições podem utilizar a Ice Runway.</p><p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/29/29133940391152.jpg" alt=""></span></p><h2>3. Aeroporto Gustaf III</h2><p>Construído na ilha de St. Jean, na ilha caribenha de São Bartolomeu, este aeroporto possui uma pista pertinho de uma praia aberta ao público — o que significa que os praianos literalmente vivenciam aviões passando pertinho de suas cabeças o tempo todo. Além disso, o local é bem diminuto, permitindo que apenas aviões de pequeno porte (com até vinte passageiros) possam aterrissar lá.&nbsp;</p><h2>2. Aeroporto de Qamdo Bangda</h2><p>Considerado o segundo aeroporto mais elevado do mundo, esta pista está localizada no Tibete a uma altura de 4,3 mil metros em relação ao nível do mar. Por conta disso, o oxigênio do local é mais escasso, o que — além de causar mal-estar nos ocupantes — reduz drasticamente o desempenho dos motores das aeronaves.</p><p>A boa notícia é que, pelo menos, o aeroporto também é famoso por ter uma das maiores pistas do mundo, com 5,5 mil metros de extensão.</p><h2>1. Aeroporto Juancho E. Yrausquin</h2><p>Localizado na ilha caribenha de Saba, este aqui é comumente considerado o aeroporto mais perigoso do mundo. O motivo é simples: Saba em si é um lugar minúsculo, e, por isso, a pista tem apenas 400 metros de extensão, o que impossibilita o pouso e a decolagem de qualquer avião comercial de porte “normal” — apenas três modelos são certificados para pousar lá.</p><p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/29/29134110844153.jpg" alt=""></span></p><p>Além disso, o local é rodeado por ladeiras, rochedos e suas pontas ficam grudadas ao mar; qualquer deslize por parte do piloto pode fazer com que a tripulação acabe comendo peixe vivo.</p><h2>Bônus: Aeroporto de Congonhas</h2><p>Este artigo ficaria enorme caso nós decidíssemos listar todos os aeroportos perigosos do mundo, mas não poderíamos deixar de citar o único localizado no Brasil. Geralmente, pistas de pouso são construídas longe de centros urbanos — mas, por algum motivo, alguém achou que seria uma ótima ideia erguer um aeroporto bem no coração de São Paulo. Só quem já pousou em Congonhas sabe a emoção que é ver as asas do avião tirando um fino dos arranha-céus ao redor da pista.</p><p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/29/29134302547154.png" alt=""></span></p><p>Infelizmente, o local já foi cenário de três desastres — incluindo o trágico acidente TAM 3045, que tirou a vida de 187 tripulantes e doze pessoas no solo depois que o avião perdeu o controle e colidiu contra um prédio da TAM Express.</p>

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Tem medo de voar? Confira os aeroportos mais perigosos do mundo

Imagem de Sua próxima casa pode ter tijolos feitos com urina humana no megacurioso

Pesquisadores descobriram uma forma nada convencional de criar blocos que não prejudicam o meio ambiente

<p>Um grupo de tr&ecirc;s cientistas da Universidade da Cidade do Cabo, na &Aacute;frica do Sul, est&aacute; chamando aten&ccedil;&atilde;o na internet por conta de uma inven&ccedil;&atilde;o bem incomum: tijolos feitos com urina humana. N&atilde;o, voc&ecirc; n&atilde;o leu errado: os cientistas transformaram xixi comum em blocos que podem ser usados normalmente para a constru&ccedil;&atilde;o civil. E o melhor de tudo &eacute; que eles s&atilde;o r&iacute;gidos como os tijolos de calc&aacute;rio tradicionais e n&atilde;o agridem o meio ambiente.</p>
<p>Inspirados na forma&ccedil;&atilde;o de corais nos oceanos, os africanos empregaram um processo chamado precipita&ccedil;&atilde;o de carbonato microbiano. Basicamente, bact&eacute;rias s&atilde;o utilizadas para produzir uma enzima que separa a ureia presente na urina, o que resulta na forma&ccedil;&atilde;o de carbonato de c&aacute;lcio. &Eacute; adicionada areia &agrave; mistura, que se solidifica naturalmente em temperatura ambiente, formando tijolos cinza de alta resist&ecirc;ncia. Cada &ldquo;biotijolo&rdquo;, como tais itens foram chamados, precisa de 25 a 30 litros para ser criado.</p>
<p>&ldquo;Quando come&ccedil;amos esse processo no ano passado, atingimos a mesma rigidez de um tijolo feito com 40% de calc&aacute;rio&rdquo;, explica Dyllon Randall, supervisor da pesquisa. &ldquo;Alguns meses depois, dobramos sua rigidez. Agora, estamos alterando o material que colocamos no molde e permitindo que as bact&eacute;rias cimentem as part&iacute;culas por mais tempo&nbsp;<span>&mdash;</span> com nenhum calor (artificial), a temperatura ambiente&rdquo;, comenta. Isso significa que os tijolos podem ser moldados de acordo com a necessidade do usu&aacute;rio.</p>
<p>E se voc&ecirc; est&aacute; se perguntando se os tais blocos n&atilde;o exalam um odor desagrad&aacute;vel, Randall &eacute; sincero e afirma que, embora o processo de fabrica&ccedil;&atilde;o seja um tanto fedorento, o produto final n&atilde;o exala cheiro algum ap&oacute;s 48 horas. Al&eacute;m disso, os tijolos n&atilde;o oferecem qualquer risco &agrave; sa&uacute;de humana. &ldquo;O processo que usamos na primeira etapa elimina todos os pat&oacute;genos e bact&eacute;rias, porque ocorre em um pH muito alto que mata praticamente qualquer coisa&rdquo;, conclui o cientista.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/30/30000040424395.jpg" alt="" /></span></p>
<h2>Salvando o planeta com xixi</h2>
<p>A esta altura do campeonato, n&oacute;s sabemos qual deve ser o seu questionamento principal: para qu&ecirc;? Vamos l&aacute;: para produzir os tijolos comuns que sustentam a sua moradia, &eacute; necess&aacute;rio cozinh&aacute;-los em fornos a cerca de 1.400 &ordm;C usando m&eacute;todos que emitem di&oacute;xido de carbono &mdash; que, como todos n&oacute;s sabemos, &eacute; nocivo ao planeta. Sendo assim, h&aacute; tempos cientistas do mundo todo procuram formas mais sustent&aacute;veis de criar materiais r&iacute;gidos o suficiente para sustentar uma constru&ccedil;&atilde;o.</p>
<p>O conceito utilizado por Randall e sua turma j&aacute; havia sido testado anos atr&aacute;s nos EUA, mas com um material sint&eacute;tico que simulava as propriedades da urina &mdash; os africanos foram os primeiros a efetivamente coletar xixi humano (no banheiro da pr&oacute;pria faculdade) para construir os blocos. Visto que uma pessoa produz, em m&eacute;dia, entre 200 ml e 300 ml de urina em cada ida ao toalete, essa miss&atilde;o deve ter sido um tanto desafiadora.</p>
<p>Al&eacute;m disso, a produ&ccedil;&atilde;o de um &uacute;nico bloco demora de 4 a 6 dias &mdash; se for necess&aacute;rio torn&aacute;-lo mais r&iacute;gido, esse tempo de espera pode se estender ainda mais. E voc&ecirc;? Teria coragem de utilizar tijolos feitos com urina para construir sua casa?</p>
<p class="uk-text-center">***<span id="docs-internal-guid-a93f1ac9-7fff-4335-058b-c5d7a9bbb148"></span></p>
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Sua próxima casa pode ter tijolos feitos com urina humana

Imagem de É oficial: estas são as melhores ilusões de óptica de 2018 no megacurioso

Sim, há um concurso global para eleger as melhores obras de arte feitas para enganar o nosso cérebro

<p>Todo mundo gosta de ilus&otilde;es de &oacute;ptica. Essas obras de arte s&atilde;o a prova definitiva de que o c&eacute;rebro humano pode ser enganado com alguns truques razoavelmente simples: voc&ecirc; pensa que est&aacute; vendo uma coisa, mas, na realidade, est&aacute; enxergando outra. H&aacute; tamb&eacute;m aquelas cria&ccedil;&otilde;es que, embora sejam est&aacute;ticas, criam uma sensa&ccedil;&atilde;o fidedigna de movimenta&ccedil;&atilde;o, o que &eacute; algo bem divertido de se observar.</p>
<p>O que voc&ecirc; provavelmente n&atilde;o sabia &eacute; que existe um concurso anual e global para eleger as melhores ilus&otilde;es do ano. Batizada simplesmente como Best Illusion of The Year Contest, a competi&ccedil;&atilde;o ocorre desde 2005 e &eacute; organizada pela Neural Correlate Society, uma organiza&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos (ONG) que se dedica a estudar a correla&ccedil;&atilde;o neural da percep&ccedil;&atilde;o e da cogni&ccedil;&atilde;o. Ou seja: n&atilde;o &eacute; brincadeira, &eacute; ci&ecirc;ncia!</p>
<p>Qualquer pessoa pode submeter uma arte para o concurso e os finalistas da edi&ccedil;&atilde;o 2018 j&aacute; foram eleitos por uma bancada de ju&iacute;zes experientes. Confira as melhores obras logo abaixo (em ordem crescente, da d&eacute;cima at&eacute; a primeira) e prepare-se para ter um n&oacute; no c&eacute;rebro!</p>
<h2>10) Ilus&atilde;o de Sequin</h2>
<p>Criada pelos taiwaneses Yi-Tsen Kuo e Philip Tseng, esta obra se baseia na popular ilus&atilde;o da grelha, trocando as linhas cont&iacute;nuas dos quadrados por tracejados. O resultado &eacute; uma arte que engana sua vis&atilde;o fazendo com que os elementos parecem se movimentar, embora isso n&atilde;o ocorra.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/F_NhKiyOelc?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>9) S&oacute; Uma &Aacute;rvore No Inverno</h2>
<p>Uma simples foto com um filtro aplicado e replicada repetidas vezes d&aacute; a impress&atilde;o de que o solo se move para baixo e para cima. O truque aqui &eacute; o alto contraste entre as imagens, e quem teve essa ideia brilhante foi o neerland&ecirc;s Lourens van Dijk.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/sKbNXENRSzE?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>8) Quem Est&aacute; Ca&ccedil;ando Quem?</h2>
<p>Uma bolinha vermelha e outra bolinha azul se movem pelo mapa. Qual delas est&aacute; ca&ccedil;ando a outra? A resposta &eacute;: nenhuma. A obra dos americanos Ben van Buren e Brian Scholl apenas brinca com nossa percep&ccedil;&atilde;o usando movimentos no mapa de fundo.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/6DRfzFaxtB0 ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>7) Branco + Cinza = Vermelho</h2>
<p>Os japoneses Tama Kanematsu e Kowa Koida fizeram uma ilus&atilde;o simples, mas divertida: adicionando um contorno branco em quadrados cinzas com fundo ciano, voc&ecirc; tem a impress&atilde;o de que eles possuem a cor vermelha.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/O2NwqHksQWI?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>6) A Ilus&atilde;o Squish Squash</h2>
<p>Usando movimentos r&aacute;pidos, a dupla Stuart Anstis e Patrick Cavanagh, dos Estados Unidos e do Canad&aacute;, faz parecer que objetos est&atilde;o mudando de tamanho ou de orienta&ccedil;&atilde;o. Coisa de doido!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/xeGCb9Nxj5w?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>5) Era Uma Vez</h2>
<p>Embora todos os personagens apresentados nesta pequena anima&ccedil;&atilde;o aparentam fazer movimentos diferentes, a verdade &eacute; que todos circulam em um mesmo tracejado. Obra de Marco Bertamini e Andrew Irving, do Reino Unido.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/ejxiCiASIlo?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>4) Pap&eacute;is de Danswing</h2>
<p>Usando objetos reais colocados em cima de uma mesa com ilumina&ccedil;&atilde;o inconstante, o japon&ecirc;s Takahiro Kawabe faz com que eles pare&ccedil;am se mover. Incr&iacute;vel!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="http://www.youtube.com/embed/fQl-LQpfWJQ ?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>3) A Ilus&atilde;o da Vis&atilde;o de Verme</h2>
<p>Outra ilus&atilde;o que simula movimento em um objeto est&aacute;tico &mdash; o mais bacana &eacute; que, nesta obra dos brit&acirc;nicos Michael Pickard e Gurpreet Singh, a mudan&ccedil;a de cores faz parecer que o sentido da movimenta&ccedil;&atilde;o &eacute; alterado!</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/dSkfs4GNggY?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>2) Ilus&atilde;o de Movimento com Tor&ccedil;&atilde;o</h2>
<p>Na obra que ficou em segundo lugar, o trio brit&acirc;nico David Phillips, Priscilla Heard e Christopher Tyler provam que bastam mudar o pano de fundo de uma anima&ccedil;&atilde;o para que o elemento principal pare&ccedil;a mudar de dire&ccedil;&atilde;o.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/xSZvm0wLDII?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>1) Objeto Triplamente Amb&iacute;guo</h2>
<p>Por fim, temos a ilus&atilde;o vencedora: um objeto plano que parece ter tr&ecirc;s dimens&otilde;es diferentes de acordo com sua perspectiva. A medalha de ouro foi para o japon&ecirc;s Kokichi Sugihara.&nbsp;</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/iA5zBZB2dng?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>E ent&atilde;o, qual foi a sua ilus&atilde;o predileta?</p>

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É oficial: estas são as melhores ilusões de óptica de 2018

Imagem de A moda britânica do século XIX: mancar para imitar a rainha Alexandra no megacurioso

As pessoas realmente fazem coisas estranhas para homenagear personalidades públicas, mas os ingleses levaram isso longe demais

<p>Moda &eacute; um conceito um pouco curioso. Algu&eacute;m diz que algo &eacute; bonito e, repentinamente, temos milhares ou milh&otilde;es de pessoas se vestindo e agindo daquela mesma forma. N&atilde;o importa o qu&atilde;o estranho pare&ccedil;a um determinado tipo de vestimenta &mdash; se alguma pessoa influente passar a vesti-la, &eacute; bem prov&aacute;vel que outros decidam segui-la. Por&eacute;m, o conceito de &ldquo;moda&rdquo; acabou passando dos limites no fim do s&eacute;culo XIX, e tudo por conta da rainha Alexandra da Dinamarca.</p>
<p>A nobre, cujo nome completo &eacute; Alexandra Carolina Maria Carlota Lu&iacute;sa J&uacute;lia, nasceu no dia 1&ordm; de dezembro de 1844 em Copenhague, no pa&iacute;s que lhe cedeu o apelido. Acabou se casando em 1863 com o at&eacute; ent&atilde;o pr&iacute;ncipe do Reino Unido, Eduardo VII, em um enlace arranjado pela rainha Vit&oacute;ria e o seu marido, pr&iacute;ncipe Alberto. Imediatamente, Alexandra virou uma verdadeira &ldquo;rockstar&rdquo; para a nobreza brit&acirc;nica.</p>
<p>As ladies passaram a imitar todos os costumes e as vestimentas da nova rainha &mdash; que chamava aten&ccedil;&atilde;o por sua caridade e pela personalidade exc&ecirc;ntrica. Suas ic&ocirc;nicas gargantilhas, originalmente utilizadas para mascarar uma cicatriz de inf&acirc;ncia, por exemplo, ca&iacute;ram rapidamente no gosto do povo. Por&eacute;m, as coisas sa&iacute;ram do controle depois que Alexandra teve o seu terceiro filho em 1867, quando contraiu febre reum&aacute;tica.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/24/24003154242038.jpg" alt="" /></span></p>
<h2>Desfilando e desequilibrando</h2>
<p>Por conta da doen&ccedil;a, a rainha passou a mancar, desenvolvendo um andar &uacute;nico e desajeitado. Adivinhe s&oacute;: as mulheres da alta sociedade acharam isso um charme e come&ccedil;aram a imitar. Elas mancavam nas ruas, nas casas e at&eacute; em cerim&ocirc;nias formais. A moda foi t&atilde;o forte que algumas pessoas passaram a utilizar sapatos de alturas diferentes e at&eacute; mesmo bengalas para for&ccedil;ar esse jeito peculiar de se locomover &mdash; at&eacute; mesmo o com&eacute;rcio se adaptou para oferecer cal&ccedil;ados especiais.</p>
<p>Obviamente, os jornais da &eacute;poca criticaram o &ldquo;movimento&rdquo;: enquanto o Dundee Courier o descreveu como &ldquo;um tempero de perversidade e loucura&rdquo;, o North British Mail afirmou que &ldquo;uma monstruosidade tornou-se vis&iacute;vel entre as mulheres de Prince Street. &Eacute; t&atilde;o doloroso, idiota e rid&iacute;culo&rdquo;. &Eacute; claro, por&eacute;m, que a moda n&atilde;o durou muito tempo, visto que se manter desequilibrada intencionalmente um dia inteiro era uma tarefa bastante cansativa.</p>
<p>J&aacute; Alexandra acabou falecendo em 1925, aos 81 anos &mdash; e, infelizmente, nunca saberemos exatamente qual era a opini&atilde;o dela a respeito dessa confus&atilde;o toda.&nbsp;</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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A moda britânica do século XIX: mancar para imitar a rainha Alexandra

Imagem de Porque pessoas brancas costumam ser chamadas de caucasianos? no megacurioso

Entenda a categorização proposta por Johann Friedrich Blumenbach, antropólogo que ficou famoso por dividir os seres humanos em “raças”

<p>Se voc&ecirc; segue a linha de pensamento de que todos os seres humanos s&atilde;o iguais, provavelmente n&atilde;o iria gostar de debater com Johann Friedrich Blumenbach, antrop&oacute;logo alem&atilde;o que viveu entre 1752 e 1840 e prop&ocirc;s uma divis&atilde;o baseada em &ldquo;ra&ccedil;as&rdquo;. Para ele, existem cinco tipos de pessoas: os caucasianos, os mong&oacute;is, os et&iacute;opes, os americanos e os malaios. Embora o cientista n&atilde;o tenha se baseado unicamente na cor dos indiv&iacute;duos, muitos consideram essa classifica&ccedil;&atilde;o racista e ultrapassada.</p>
<p>Em seus escritos hist&oacute;ricos, o alem&atilde;o explica que uma ou duas caracter&iacute;sticas de um ser humano, sozinhas, n&atilde;o s&atilde;o suficientes para categoriz&aacute;-los em um grupo&nbsp;&mdash; &eacute; necess&aacute;rio analisar v&aacute;rias. Na descri&ccedil;&atilde;o de Blumenbach, caucasianos possuem &ldquo;cor branca, bochechas rosadas, cabelos castanhos, rostos ovais retos, testas listas, narizes estreitos e bocas pequenas&rdquo;. O cientistas ainda detalha caracter&iacute;sticas como dentes e queixos.</p>
<p>O nome &ldquo;caucasiano&rdquo; vem da Cordilheira do C&aacute;ucaso, regi&atilde;o perto da Ge&oacute;rgia (entre o mar Negro e o mar C&aacute;spio), onde se encontrariam os melhores exemplares desse arqu&eacute;tipo. O alem&atilde;o tamb&eacute;m acreditava que os primeiros caucasianos surgiram justamente nesse lugar; logo, nada mais natural do que batiz&aacute;-los com o t&iacute;tulo do local. Apesar disso, hoje em dia, o mais correto &eacute; chamar de caucasiano apenas os cidad&atilde;os nascidos nessa localidade.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/24/24010235906041.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Embora Blumenbach despreze a cor da pele como um fator determinante para a classifica&ccedil;&atilde;o de &ldquo;ra&ccedil;as&rdquo;, o termo caucasiano acabou virando um sin&ocirc;nimo para pessoas brancas. A t&iacute;tulo de curiosidade, para o antrop&oacute;logo, os asi&aacute;ticos eram os mong&oacute;is e os africanos, et&iacute;opes. Obviamente, hoje em dia essa vis&atilde;o j&aacute; n&atilde;o &eacute; mais aceita (visto que se tornou a base para v&aacute;rios movimentos racistas) e foi substitu&iacute;da por etnias.&nbsp;</p>
<p class="uk-text-center">***</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:47.673Z

Por que pessoas brancas costumam ser chamadas de caucasianas?

Imagem de Esta ilusão de óptica vai fazer você ver coisas que não existem no megacurioso

Pesquisadores criaram um vídeo que engana muito bem o cérebro humano oferecendo estímulos praticamente simultâneos de imagem e som

<p>Nosso c&eacute;rebro &eacute; uma m&aacute;quina complexa e misteriosa &mdash; at&eacute; hoje, esse &oacute;rg&atilde;o &eacute; objeto de estudo para cientistas do mundo inteiro. Por&eacute;m, j&aacute; est&aacute; mais do que provado de que ele tamb&eacute;m &eacute; capaz de nos enganar e cair em algumas armadilhas que obrigam o resto do seu corpo a ter certas percep&ccedil;&otilde;es incorretas a respeito da realidade. Quer mais um exemplo disso? Ent&atilde;o conhe&ccedil;a esta divertida ilus&atilde;o batizada de Illusory Rabbit (Coelho Ilus&oacute;rio).</p>
<p>Criado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Calif&oacute;rnia (mais conhecido pelo diminutivo Caltech), a &ldquo;brincadeira&rdquo; consiste em um pequeno v&iacute;deo no qual voc&ecirc; ver&aacute; tr&ecirc;s luzes piscando. O problema &eacute; que n&atilde;o existem tr&ecirc;s luzes no v&iacute;deo, e sim apenas duas. Ficou confuso? Ent&atilde;o coloque seus fones de ouvido (ou aumente o volume das caixas de som) e assista ao clipe em quest&atilde;o.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/yCpsQ8LZOco?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<p>Foque sua vis&atilde;o na cruz localizada no topo do v&iacute;deo e tente observar a quantidade de flashes que aparecem na regi&atilde;o inferior da tela. Voc&ecirc; contou tr&ecirc;s pontos luminosos, cada um acompanhado por um sinal sonoro, correto? Acontece que o segundo flash n&atilde;o existe. E antes que voc&ecirc; pense que estamos tirando sarro com a sua cara ou que voc&ecirc; est&aacute; ficando louco, vamos explicar a ci&ecirc;ncia por tr&aacute;s desse fen&ocirc;meno.</p>
<h2>N&atilde;o &eacute; magia, &eacute; ci&ecirc;ncia</h2>
<p>Para enganar o seu c&eacute;rebro, os pesquisadores piscaram uma luz &agrave; esquerda e tocaram um beep quase no mesmo instante; em seguida, em apenas 58 milissegundos depois, outro sinal sonoro foi emitido, sem flash algum. Por fim, o segundo sinal luminoso surge &agrave; direita, novamente acompanhado de um beep. Ou seja, aquele flash central que voc&ecirc; enxergou &eacute; apenas um fantasma.</p>
<p>&ldquo;Quando o &uacute;ltimo par de sinal-beep &eacute; apresentado, o c&eacute;rebro assume que ele perdeu o sinal luminoso associado ao beep solit&aacute;rio e literalmente assume que existia outro flash que acabou passando despercebido&rdquo;, explica Noelle Stiles, respons&aacute;vel pela pesquisa. Noelle tamb&eacute;m ressalta o qu&atilde;o interessante &eacute; o fato de que o &oacute;rg&atilde;o assume at&eacute; mesmo a posi&ccedil;&atilde;o do flash inexistente, tudo com base no primeiro e no &uacute;ltimo sinal luminoso.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25184350494322.png" alt=" /></span></p>
<p>Embora o grupo n&atilde;o tenha divulgado esse segundo experimento, eles tamb&eacute;m desenvolveram um v&iacute;deo similar, no qual tr&ecirc;s flashes surgem na tela, mas apenas dois beeps s&atilde;o emitidos (no primeiro e no segundo). Adivinhe s&oacute;? A maioria das pessoas percebem apenas dois sinais luminosos. &ldquo;O c&eacute;rebro usa suposi&ccedil;&otilde;es sobre o ambiente para resolver problemas. Quando essas suposi&ccedil;&otilde;es est&atilde;o erradas, podem ocorrer ilus&otilde;es&rdquo;, explica.</p>
<p>O truque para ambas as ilus&otilde;es s&atilde;o simples: velocidade. Os v&iacute;deos bombardeiam nosso c&eacute;rebro com informa&ccedil;&otilde;es de v&iacute;deo e de &aacute;udio em fra&ccedil;&otilde;es de segundo, fazendo o melhor que ele pode para interpretar esses dados. Tal fen&ocirc;meno &eacute; conhecido pelos cientistas como p&oacute;s-disposi&ccedil;&atilde;o. Embora essa pesquisa possa parecer pouco &uacute;til, ela &eacute; preciosa para provar como o &oacute;rg&atilde;o combina diferentes sensores para gerar um senso integrado de percep&ccedil;&atilde;o.&nbsp;</p>

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Esta ilusão de óptica vai fazer você ver coisas que não existem

Imagem de Mas, afinal, o que é o fascismo? no megacurioso

Embora esse conceito possa parecer um tanto simples de entender, é necessário conhecer suas diversas facetas antes de discutir o tema

<p>Estamos na reta final das elei&ccedil;&otilde;es, e, com batalhas intensas entre defensores de candidatos nas redes sociais, a palavra &ldquo;fascismo&rdquo; passou a ser usada com mais frequ&ecirc;ncia do que nunca. Por&eacute;m, embora muitos empreguem o termo sem medo de serem felizes, a verdade &eacute; que tal conceito &eacute; mais complexo do que se imagina &mdash; tanto que diversos estudiosos, professores e escritores debatem h&aacute; anos uma forma apropriada de descrever esse tipo de atitude pol&iacute;tica.</p>
<p>Geralmente, falar sobre fascismo nos remete a l&iacute;deres autorit&aacute;rios que assumiram o poder no s&eacute;culo XX, o que inclui o italiano Benito Mussolini, o espanhol Francisco Franco, o argentino Juan Per&oacute;n e &mdash; claro, por &uacute;ltimo, mas n&atilde;o menos importante &mdash; o austr&iacute;aco Adolf Hitler, que comandou a Alemanha entre 1934 e 1945. Todos eles possuem algumas caracter&iacute;sticas em comum que podem nos ajudar a entender o fascismo.</p>
<p>De acordo com Robert Paxton, professor de ci&ecirc;ncias sociais da Universidade Columbia e um dos maiores estudiosos sobre o assunto, o fascismo pode ser definido como &ldquo;uma forma pr&aacute;tica de pol&iacute;tica pr&oacute;pria da d&eacute;cada de 20 que desperta o entusiasmo popular atrav&eacute;s de sofisticadas t&eacute;cnicas de propaganda para uma agenda anti-liberal, anti-socialista, violentamente excludente e nacionalmente expansionista&rdquo;. Ainda conforme Paxton, outras defini&ccedil;&otilde;es dependem de documentos produzidos por Mussolini, Hitler e outros similares.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25233716950025.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Apesar da dificuldade de definir o fascismo, todos os movimentos que se enquadrem nesse perfil compartilham de algumas caracter&iacute;sticas em comum que nos ajudam a identific&aacute;-los.</p>
<h2>A pol&iacute;tica cinematogr&aacute;fica</h2>
<p>Paxton afirma que o n&uacute;cleo do fascismo &eacute; tornar uma na&ccedil;&atilde;o mais forte, mais poderosa, maior e bem-sucedida. Fascistas costumam enxergar o poder como a &uacute;nica coisa que pode tornar uma na&ccedil;&atilde;o &ldquo;boa&rdquo;, e passam a empregar todos os meios &mdash; inclusive violentos &mdash; para atingir tal objetivo. E &eacute; justamente esse nacionalismo exacerbado que costuma fazer com que regimes fascistas adotem pr&aacute;ticas similares.</p>
<p>O professor norte-americano ressalta que, para ganhar a simpatia do povo, l&iacute;deres fascistas investem em propaganda e grandes gestos, como entradas dram&aacute;ticas e desfiles praticamente cinematogr&aacute;ficas. Al&eacute;m disso, fascistas t&ecirc;m o costume de demonizar outros grupos pol&iacute;ticos, sociais, culturais ou religiosos (tal como Hitler demonizou os judeus e Mussolini demonizou os bolcheviques).</p>
<p>No geral, o fascismo se aproveita mais de sentimentos do que de ideias filos&oacute;ficas. Em um de seus livros, Paxton descreve algumas cren&ccedil;as que defendem a mobiliza&ccedil;&atilde;o fascista, como a ideia de que um determinado grupo social &eacute; uma v&iacute;tima, a adora&ccedil;&atilde;o suprema de um &ldquo;l&iacute;der&rdquo; (que geralmente &eacute; do sexo masculino) e a obje&ccedil;&atilde;o ao individualismo e ao liberalismo, que s&atilde;o encarados como fatores de decad&ecirc;ncia para a sociedade.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/25/25233736778026.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Uma vez no poder, &ldquo;ditadores fascistas sufocam liberdades individuais, prendem oponentes, pro&iacute;bem greves, autorizam o uso ilimitado de for&ccedil;a policial em nome da uni&atilde;o nacional e cometem agress&otilde;es militares&rdquo;, destaca Paxton.</p>
<h2>O fascismo ainda existe?</h2>
<p>Mesmo tendo estudado o fascismo ao longo de toda a sua vida, Paxton afirma que &eacute; dif&iacute;cil encontrar uma defini&ccedil;&atilde;o universal para o termo, visto que cada regime adota caracter&iacute;sticas pr&oacute;prias de seu pa&iacute;s. O professor afirma que, embora o fascismo &ldquo;tradicional&rdquo; tenha desaparecido ao longo dos &uacute;ltimos anos, seus resqu&iacute;cios ainda podem ser observados em outros tipos de regimes e movimentos pol&iacute;ticos, mesmo que em menor escala.</p>
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Mas, afinal, o que é o fascismo?

Imagem de Conheça David Bawden, o biruta que se considera “o verdadeiro Papa” no megacurioso

Inconformado com as reformas do Concílio Vaticano II, o morador do estado de Kansas, nos EUA, acredita que todos os papas posteriores ao Pio XII são falsos

<p>Se voc&ecirc; &eacute; crist&atilde;o, com certeza sabe que o atual l&iacute;der mundial da Igreja Cat&oacute;lica &eacute; o Papa Francisco, eleito no conclave que rolou no dia 13 de mar&ccedil;o de 2013. Por&eacute;m, de acordo com um cidad&atilde;o que reside na cidade de Belvue, em Kansas (EUA), s&oacute; h&aacute; um papa leg&iacute;timo no mundo: ele mesmo. Conhe&ccedil;a a hist&oacute;ria de David Bawden, que acredita veemente que o &uacute;ltimo papa &ldquo;de verdade&rdquo; foi Pio XII, morto em 1958, e resolveu assumir o posto.</p>
<p>Criado por cat&oacute;licos devotos, Bawden nasceu em setembro de 1959. Desde crian&ccedil;a, ele se viu desencantado com as reformas resultantes do Conc&iacute;lio Vaticano II &mdash; uma s&eacute;rie de reuni&otilde;es convocadas por Jo&atilde;o XXIII (sucessor de Pio XII), que alteraram drasticamente o relacionamento da Igreja com a sociedade moderna. As missas, por exemplo, deixaram de ser rezadas em latim e passaram a ser recitadas na l&iacute;ngua de cada pa&iacute;s.</p>
<p>Al&eacute;m disso, a assembleia reformou o pensamento cat&oacute;lico abrindo a mente de seus seguidores para uma toler&acirc;ncia maior aos n&atilde;o crist&atilde;os, defendendo a liberdade religiosa e mexendo em outros assuntos considerados delicados at&eacute; ent&atilde;o. Obviamente, muita gente n&atilde;o concordou com as mudan&ccedil;as &mdash; e isso inclui a fam&iacute;lia de David Bawden, que resolveu se associar ao movimento conhecido como &ldquo;Sociedade de Pio XII&rdquo;.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/11163856891103.jpg" alt="" /></span></p>
<h2>Resolvendo o problema</h2>
<p>Bawden acabou expulso da sociedade em 1978 por &ldquo;brigas internas&rdquo; e continuou decepcionado ao presenciar &ldquo;falsos papas&rdquo; sendo eleitos um atr&aacute;s do outro, arruinando as origens do catolicismo em prol de um discurso mais contempor&acirc;neo. Algo tinha que ser feito, e o norte-americano encontrou uma forma radical de resolver o problema: assumir-se a si pr&oacute;prio como o verdadeiro l&iacute;der mundial da Igreja Cat&oacute;lica.</p>
<p>Ap&oacute;s se dedicar intensivamente aos estudos, o estadunidense organizou um conclave em 1990 e foi eleito com 100% dos votos &mdash; o detalhe &eacute; que apenas seis pessoas participaram da reuni&atilde;o, sendo que tr&ecirc;s delas faziam parte da fam&iacute;lia do pr&oacute;prio Bawden e as outras tr&ecirc;s foram seus primeiros seguidores. Com direito ao cl&aacute;ssico voto de <em>Habemus papam</em>, ele assumiu a identidade de papa Michael, em homenagem ao arcanjo Miguel.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/11/11163912641166.jpg" alt="" /></span></p>
<h2>Papa alternativo</h2>
<p>De l&aacute; para c&aacute;, Bawden &mdash; ou Michael &mdash; tem administrado sua pr&oacute;pria igreja (que sobrevive com dinheiro pr&oacute;prio e doa&ccedil;&otilde;es), organizando missas e convocando novos seguidores. De acordo com o pr&oacute;prio, ele conta com 30 fi&eacute;is &ldquo;s&oacute;lidos&rdquo; e outras pessoas que &ldquo;v&ecirc;m e v&atilde;o&rdquo; com o passar dos anos. Apesar de sua postura conservadora, o papa americano possui uma presen&ccedil;a ativa na internet, tendo um site e p&aacute;ginas em redes sociais.</p>
<p>A hist&oacute;ria de Bawden &eacute; t&atilde;o curiosa que, em 2010, ele protagonizou o document&aacute;rio &ldquo;Pope Michael&rdquo;, que narra sua trajet&oacute;ria e a de seu seminarista Phil Friedl. Por mais que tal hist&oacute;ria pare&ccedil;a estranha, o papa alternativo &eacute; convicto de sua santidade e afirma ser feliz com seu modo de viver.&nbsp;</p>
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thumb-image-2024-02-29T14:03:45.790Z

Conheça David Bawden, o biruta que se considera “o verdadeiro Papa”

Imagem de CSI Marte: como vamos investigar crimes no Planeta Vermelho? no megacurioso

As características únicas do astro dificultariam o trabalho de uma eventual “polícia marciana”, que teria que lidar com uma atmosfera bem diferente da nossa

<p>Os seres humanos batem o p&eacute;: vamos colonizar Marte. Ok, beleza. Hoje em dia, &eacute; comum ver empresas e cientistas pesquisando formas de nos manter vivos no planeta alien&iacute;gena, planejando moradias apropriadas, formas eficientes de gerar alimentos e outros detalhes b&aacute;sicos que garantam a seguran&ccedil;a dos primeiros colonos que v&atilde;o pisar l&aacute;. Por&eacute;m, existe um detalhe para o qual poucos est&atilde;o atentos: como reagiremos a crimes marcianos?</p>
<p>Por mais que quase ningu&eacute;m pense nessa possibilidade, &eacute; v&aacute;lido lembrar que os humanos n&atilde;o deixar&atilde;o de ser humanos mesmo em um astro diferente. &Eacute; poss&iacute;vel que os primeiros aventureiros convivam em paz (at&eacute; porque eles estar&atilde;o ocupados demais), mas, depois que uma sociedade minimamente organizada nascer, o surgimento dos mesmos problemas de conviv&ecirc;ncia social que temos aqui na Terra ser&aacute; um fen&ocirc;meno natural.</p>
<p>Sim, estamos falando de roubos, brigas e at&eacute; mesmo assassinatos &mdash; motivados por raz&otilde;es ego&iacute;stas ou conflitos pol&iacute;ticos, culturais ou econ&ocirc;micos. E, por mais que se crie um C&oacute;digo Penal marciano e uma for&ccedil;a policial espec&iacute;fica para o Planeta Vermelho, as autoridades ter&atilde;o muito trabalho para investigar um crime. Afinal, estamos falando de um ambiente hostil e bem diferente daquele a que estamos acostumados.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09212046623031.jpg" alt="" /></span></p>
<h2>Parecido, mas diferente</h2>
<p>Embora estejamos acostumados a ouvir que &ldquo;Marte &eacute; parecido com a Terra&rdquo;, as coisas n&atilde;o funcionam exatamente desse jeito. De fato, o astro compartilha v&aacute;rias similaridades com nosso planeta; por&eacute;m, ele &eacute; bem mais gelado (-140 &ordm;C no inverno e -14 &ordm;C no ver&atilde;o), sofre com constantes chuvas de meteoritos (que alteram sua geografia) e &eacute; atormentado por violentas tempestades de areia.</p>
<p>Tais condi&ccedil;&otilde;es clim&aacute;ticas alteram completamente a din&acirc;mica das investiga&ccedil;&otilde;es policiais. Por conta do frio excessivo, um cad&aacute;ver demoraria muito mais para se decompor &mdash; isto &eacute;, caso ele n&atilde;o esteja em um local com ventos fortes. Nesse segundo cen&aacute;rio, ocorreria o inverso, e o corpo da v&iacute;tima poderia se desintegrar e se tornar irreconhec&iacute;vel em pouqu&iacute;ssimo tempo.</p>
<p>Precisar&iacute;amos tamb&eacute;m repensar os exames de DNA, posto que as mol&eacute;culas envelhecem mais r&aacute;pido em Marte e isso afetaria a nossa genealogia. J&aacute; a baixa gravidade faria com que gotas de sangue se espalhassem pela cena de um assassinato de um jeito bem distinto &mdash; at&eacute; o famoso personagem Dexter, do seriado hom&ocirc;nimo, teria dificuldades para reconstituir um homic&iacute;dio com base em suas t&eacute;cnicas forenses de padr&otilde;es de sangue.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09212154607032.jpg" alt="" /></span></p>
<p>Quer mais? Por conta da composi&ccedil;&atilde;o qu&iacute;mica do planeta alien&iacute;gena, seria mais dif&iacute;cil fazer data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono &mdash; ou seja, quanto mais antigo for o crime, mais complexo seria resolv&ecirc;-lo.</p>
<h2>Foi morte morrida?</h2>
<p>Tamb&eacute;m n&atilde;o podemos deixar de especular que, em Marte, ser&aacute; muito mais dif&iacute;cil distinguir um assassinato de uma morte acidental. Uma queda em um precip&iacute;cio durante a explora&ccedil;&atilde;o de novas regi&otilde;es, uma bomba de oxig&ecirc;nio defeituosa, um traje espacial furado&hellip; Qualquer problema &ldquo;t&eacute;cnico&rdquo; poderia ser utilizado para mascarar um homic&iacute;dio, e, por conta de todas as dificuldades citadas, esses casos provavelmente seriam postos de lado.</p>
<p>Ali&aacute;s, a geografia inusitada do Planeta Vermelho facilita a vida de quem deseja esconder corpos &mdash; o astro certamente possui uma s&eacute;rie de locais de dif&iacute;cil acesso ou que n&atilde;o ser&atilde;o mapeados t&atilde;o cedo. Embora tal vis&atilde;o dist&oacute;pica possa parecer exagerada, vale a pena ter em mente que a coloniza&ccedil;&atilde;o de Marte pode n&atilde;o dar t&atilde;o certo quanto os cientistas esperam, e, no lugar de col&ocirc;nias pac&iacute;ficas, podemos vislumbrar verdadeiras batalhas de gangues &agrave; la "Mad Max".</p>
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CSI Marte: como vamos investigar crimes no Planeta Vermelho?

Imagem de Fazer o café perfeito envolve física e química; aprenda no megacurioso

De acordo com a ciência, fazer essa famosa bebida do jeito certo é uma tarefa muito mais complexa do que você pensa

<p>O caf&eacute; &eacute; uma das bebidas prediletas do povo brasileiro &mdash; e, por mais que produzi-la possa parecer uma tarefa f&aacute;cil, existem argumentos cient&iacute;ficos para explicar porque ela possui sabores t&atilde;o distintos quando feita por pessoas diferentes. Afinal, que atire a primeira pedra quem nunca reclamou do cafezinho feito por fulano, ao mesmo tempo em que fica maravilhado s&oacute; de lembrar da x&iacute;cara servida por ciclano.</p>
<p>Al&eacute;m disso, por mais que nos esforcemos, &eacute; extremamente dif&iacute;cil &mdash; sen&atilde;o imposs&iacute;vel &mdash; reproduzir o mesmo caf&eacute; servido por um barista profissional. Obviamente, estamos falando de um profissional treinado para tal fun&ccedil;&atilde;o; por&eacute;m, fazer uma boa x&iacute;cara da bebida n&atilde;o &eacute; uma arte, e sim uma ci&ecirc;ncia. Com direito f&iacute;sica, qu&iacute;mica e tudo mais que muita gente n&atilde;o gostava de estudar durante o gin&aacute;sio.</p>
<p>S&atilde;o in&uacute;meras vari&aacute;veis que podem interferir no sabor final do caf&eacute;: a temperatura da &aacute;gua, a distribui&ccedil;&atilde;o e o tamanho das part&iacute;culas, tempo e qualidade do p&oacute; &mdash; ou dos gr&atilde;os &mdash; s&atilde;o apenas alguns exemplos que podem ser citados. Uma vez que voc&ecirc; entenda essas vari&aacute;veis, fica mais f&aacute;cil produzir uma bebida que se aproxime ao m&aacute;ximo daquilo que voc&ecirc; bebe em estabelecimentos comerciais (e, claro, algo que n&atilde;o afaste suas visitas).</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09224329029008.jpg" alt="" /></span></p>
<h2>O mais importante: &aacute;gua!</h2>
<p>A temperatura da &aacute;gua &eacute; um dos fatores cruciais para um bom caf&eacute;. A maioria das pessoas esquenta a mat&eacute;ria-prima at&eacute; ela ferver &mdash; ou seja, 100&ordm;C. Por&eacute;m, de acordo com estudos cient&iacute;ficos, o ideal &eacute; que a &aacute;gua esteja com a temperatura exata de 70&ordm;C para gr&atilde;os do tipo Ar&aacute;bica; j&aacute; para o tipo Robusta, &eacute; prefer&iacute;vel manter entre 50&ordm;C e 60&ordm;C, para que o sabor final seja mais intenso e encorpado.</p>
<p>O tipo de &aacute;gua que voc&ecirc; utiliza tamb&eacute;m pode causar impactos na bebida produzida. A &aacute;gua conhecida como &ldquo;mole&rdquo;, com baixos n&iacute;veis de &acirc;nions c&aacute;lcio e bicarbonato (<span>HCO</span><sub>3</sub><sup>-</sup>), resulta em uma x&iacute;cara mais &aacute;cida. J&aacute; a &aacute;gua &ldquo;dura&rdquo;, com maiores n&iacute;veis desses minerais, permite a produ&ccedil;&atilde;o de um caf&eacute; mais brando, visto que o bicarbonato neutraliza a maioria dos &aacute;cidos naturais dos gr&atilde;os.</p>
<p>O ideal seria obter uma mat&eacute;ria-prima equilibrada, por&eacute;m, obviamente, &eacute; dif&iacute;cil saber a dureza da sua &aacute;gua (embora essa informa&ccedil;&atilde;o geralmente possa ser encontrada na sua conta mensal). Por pura curiosidade, vale a pena tentar fazer um caf&eacute; com Evian, uma &aacute;gua engarrafada que pode ser encontrada com certa facilidade e possui uma das concentra&ccedil;&otilde;es mais altas de bicarbonato que voc&ecirc; pode encontrar &mdash; nada menos do que 360 mg/l.</p>
<p><span class="img-fc"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/10/09/09224440965009.jpg" alt="" /></span></p>
<h2>Outros detalhes que importam</h2>
<p>Quer aprimorar ainda mais a sua t&eacute;cnica? Invista em um bom moedor. Moedores de l&acirc;mina comum costumam ser considerados imprecisos pela comunidade barista, visto que eles produzem part&iacute;culas de tamanho inconsistente. J&aacute; aqueles equipamentos que usam l&acirc;minas c&ocirc;nicas (conhecidos como burr grinders) s&atilde;o mais eficazes, produzindo part&iacute;culas uniformes &mdash; as vers&otilde;es el&eacute;tricas podem at&eacute; ser ajustadas de acordo com a necessidade.</p>
<p>Por fim, naturalmente, atente-se tamb&eacute;m &agrave; qualidade dos gr&atilde;os utilizados. N&atilde;o estamos s&oacute; falando de marcas ou de tipos, mas tamb&eacute;m do frescor: saiba que cafeterias &ldquo;de verdade&rdquo; n&atilde;o costumam utilizar caf&eacute;s que estejam com mais de quatro semanas de idade a partir da data de sua torra. N&atilde;o precisa ser radical e jogar fora aqueles gr&atilde;os velhinhos no fundo do arm&aacute;rio, mas atente-se a esse fator quando quiser impressionar algu&eacute;m.</p>
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Ramon de Souza