Artes/cultura
23/04/2018 às 03:00•3 min de leitura
Não restam dúvidas de que quem comete um crime — seja ele de qual ordem que for — deve sim pagar por suas transgressões. No entanto, nem sempre as condenações se resumem em trancafiar os delinquentes na prisão, e as determinações dos juízes algumas vezes podem ser bem surpreendentes. O pessoal do site Oddee publicou uma curiosa lista com algumas das sentenças mais bizarras de todos os tempos, e você pode conferir sete delas a seguir:
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Shena Hardin, a meliante da foto, foi condenada a segurar um cartaz com os dizeres “Somente um idiota dirigiria pela calçada para evitar um ônibus escolar” (em tradução livre) por dois dias durante o horário de rush em uma movimentada esquina de Cleveland, nos EUA.
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Cassandra Tolley, a delinquente acima, foi pega depois de ferir duas pessoas enquanto dirigia embriagada pela contramão de uma via na Carolina do Sul. Com um índice de álcool no sangue quatro vezes superior ao permitido pela lei norte-americana, além de condená-la a oito anos de prisão, o juiz que avaliou o caso sentenciou a bêbada a ler o livro de Jó, do Velho Testamento, e escrever um resumo.
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Um rapaz espanhol — de 25 anos! — entrou com um processo contra os pais depois que os dois decidiram suspender a mesada do vagabundo até que ele encontrasse um emprego. O jovem, formado em Direito (ainda por cima) exigia dos pais um repasse de 400 euros por mês (cerca de R$ 1.200), e o genial juiz responsável não só deu perda de caso ao cara de pau como decretou que ele saísse da casa dos pais em um prazo de 30 dias e procurasse o que fazer da vida.
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Betina Young, uma malandra de Ohio, foi pega por fornecer carteiras de identidade e de motorista falsificadas a imigrantes ilegais. Mas, em vez de mandá-la para a prisão por 15 anos — pena prevista para esse tipo de crime nos EUA —, o juiz condenou que ela passe as festas de Natal dos próximos cinco anos atrás das grades, durante um período mínimo de três dias. O resto do ano ela fica livre, mas, se falhar em cumprir a sentença, será encarcerada pela pena total determinada pela lei.
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Depois de atacar uma garotinha de três anos de idade e de cortar tufos de seus cabelos, uma delinquente juvenil de 13 anos de Utah, nos EUA, foi condenada a cumprir 276 horas de serviços comunitários, pagar uma indenização à família da vítima e passar 30 dias detida.
Entretanto, a mãe da “cabeleireira amadora” conseguiu reduzir o tempo de sentença da filha em 150 horas, depois que o juiz ordenou que os cabelos da agressora fossem cortados diante do júri — após o comprimento ter sido estabelecido pela mãe da menina que sofreu o ataque.
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Se você é daqueles que circulam por aí exibindo o “poder” do som do carro, cuidado! Um rapaz nos EUA foi condenado a pagar uma multa de US$ 150 (pouco mais de R$ 330) por ouvir rap alto demais. Mas o juiz decidiu reduzir o montante para US$ 35 (ou cerca de R$ 80) depois de sentenciá-lo a passar 20 horas ouvindo Chopin, Bach e Beethoven, para que o jovem aprendesse como alguém se sente ao ser obrigado a escutar algo que não gosta. E sabe da melhor? O condenado não conseguiu cumprir a pena!
Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Dirigir sob a influência do álcool é um crime muito sério e especialmente grave quando acaba com a morte de alguém. Mas será que mandar os condenados à prisão resolve o problema? Um juiz de Oklahoma, nos EUA, determinou uma pena alternativa para Tyler Alred, de 17 anos, condenado por homicídio culposo por provocar a morte de um amigo durante um acidente enquanto dirigia embriagado.
Em vez de ser mandado para a prisão, Alred foi condenado a ir à igreja semanalmente durante os próximos dez anos. Além disso, o rapaz terá que terminar os estudos, se submeter a exames para detectar a presença de drogas, álcool e nicotina no organismo durante um ano, participar de comitês de apoio a vítimas de acidentes de trânsito e usar um bracelete que acusa o consumo de substâncias ilegais.
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E você, leitor, o que acha dessas sentenças alternativas? Você acredita que elas possam ser mais efetivas em alguns casos? Conhece mais alguma condenação bizarra e que não foi listada acima? Não deixe de nos contar nos comentários!
*Publicado originalmente em 09/10/2013.