Imagem de Cooma: a penitenciária usada para prender homens homossexuais no megacurioso

Em 1957, gays foram perseguidos e criminalizados em uma armação feita pelo governo da Austrália

<head></head><body>Oprimidos, perseguidos, assassinados e condenados. A purgação das pessoas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/122093-5-fatos-historicos-sobre-o-mes-do-orgulho-lgbtqia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">LGBTQIAP+</a> ainda é uma chaga crônica rasgada através da História, começando no século XII, quando os homossexuais que viviam na Europa dominada pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121652-como-os-seguidores-de-jesus-fundaram-o-cristianismo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cristianismo</a> eram castrados, decapitados, afogados em pântanos e queimados na fogueira em praça pública.Até a ascensão de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121500-hitler-tinha-planos-de-aniquilar-a-etnia-polonesa-em-ate-20-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Hitler</a> na Alemanha da década de 1930, existia uma tolerância razoável sobre ser homossexual, com uma cena gay florescente em Berlim. Porém, a seção 175 do Código Civil da Alemanha determinava a relação entre pessoas do mesmo sexo ilegal no país. Em 1935, o regime nazista ampliou essa lei, aumentando a pena para atividades homossexuais de 6 meses para 5 anos, fazendo a prisão de 8 mil homens em 2 anos. Foi assim que o Holocausto chegou até os gays.Estima-se que 15 mil homens tenham sido encarcerados em <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121561-campo-de-concentracao-uma-historia-muito-anterior-a-auschwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">campos de concentração</a>, dos quais 60% foram assassinados, pereceram nas câmaras de gás ou durante trabalho escravo. Fora daquele horror, houve uma onda de denúncias sistemáticas, em que muitos foram alvo de investigações e perseguidos pelo governo.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04132158829206.jpg" alt="(Fonte: Steve Nesius/Reuters/Reprodução)">(Fonte: Steve Nesius/Reuters/Reprodução)E apesar das leis e revoluções, os tempos modernos ainda são uma dificuldade para a comunidade. De acordo com dados levantados pela Organização Stonewall, dos Estados Unidos, uma em cada oito pessoas LGBT (13%) já sofreu alguma forma de tratamento desigual em sistemas de saúde. Mais de um terço dos funcionários LGBTs (35%) escondem sua orientação sexual no trabalho por medo de discriminação. Dois terços (64%) das pessoas LGBTQIAP+ sofreram violência ou abuso em sua vida.Atualmente, 70 países criminalizam relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo, sendo que em 11 deles a pena de morte para essas pessoas é permitida, tendo como exemplo o Irã e a Arábia Saudita. Um quarto da população mundial acredita que ser LGBT+ deveria ser crime.Na década de 1950, a Austrália foi bem específica sobre declarar ser contra os homossexuais ao reabrir a penitenciária de Cooma para prender homens gays.<h2>Incitando uma guerra</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04132334435208.jpg" alt="(Fonte: The Greatest Menace/Reprodução)">(Fonte: The Greatest Menace/Reprodução)Quando o jornalista Patrick Abboud, responsável por trazer a história da prisão à tona no podcast investigativo The Greatest Menace, ouviu seu colega de trabalho, Simon Cunich, dizer que havia recebido a pauta de uma história bizarra sobre uma prisão destinada para homens gays, ele imaginou que fosse em algum lugar da Rússia, Alemanha Oriental ou do sul dos Estados Unidos, mas estava errado.Os propósitos e horrores da única instituição prisional do mundo destinada a prender homens gays foram estabelecidos nos confins da Austrália, em uma pequena cidade chamada Cooma, em Nova Gales do Sul.A instituição foi erguida para ser um <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/113677-bedlam-o-palacio-dos-loucos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sanatório</a> e depois usada como a prisão da cidade, ficando desativada do início dos anos 1900 até 1957, quando foi reaberta com o propósito de perseguir homens gays. O projeto foi ideia do então ministro da Justiça de Nova Gales do Sul, Reg Dowming, que assumiu com orgulho o que considerou seu "projeto de estimação".“Em nenhum lugar da Europa ou da América encontrei prisões onde homossexuais foram separados de outros prisioneiros”, revelou ele ao Sydney Morning Herald, em 1957.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04132522645210.jpg" alt="Reg Downing. (Fonte: Wikimedia Commons)">Reg Downing. (Fonte: Wikimedia Commons)No ano seguinte à abertura do Centro Correcional de Cooma, um comunicado liberado pela imprensa definiu os homossexuais como "infratores", portanto, o local era destinado as suas práticas "hediondas". Todos os homens foram lá encarcerados por simplesmente exercerem sua orientação sexual ou por cometerem "crimes" relacionados a ser gay, o que envolvia viver com alguém do mesmo sexo, ter relações sexuais ou flertar com essa intenção.Em 1955, as leis estaduais para reprimir a homossexualidade foram tão severas que mais tarde foram comparadas com a constituição draconiana, do final do século VII a.C. Todas as cláusulas seguiram de perto as ideias sociais do comissário de polícia do estado, Colin Delaney, que sentia que a legislação corretiva era uma necessidade urgente para combater "aquele tipo de mal".Portanto, um homem poderia ser preso ou encarar um interrogatório simplesmente por conversar com outro em local público, atacando de maneira abrangente as liberdades civis dos homens, tanto cuja orientação sexual era gay, quanto aqueles que não eram. Isso aumentou o ódio dos homens heterossexuais pelos homossexuais, pois sentiam como se estivessem sendo punidos pela conduta "desviada" de terceiros, reforçando a ideia de criminalidade do "comportamento gay".&nbsp;O chamado "crime de sodomia" foi punido com 14 anos de prisão em Cooma, enquanto a tentativa de sodomia tinha pena de 5 anos. Para piorar, estava previsto em Lei que o homem poderia ser preso se confirmado crime de sodomia com ou sem o consentimento de outro homem, ou seja, assim não havia arestas para que uma defesa pudesse ser constituída.<h2>O conluio de Cooma</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04132707979212.jpg" alt="(Fonte: Carl Purcell/Hulton Archive/Getty Images)">(Fonte: Carl Purcell/Hulton Archive/Getty Images)Existe um motivo pelo qual o comissário de polícia do estado foi tão considerado durante toda a purgação gay que aconteceu naquele pedaço da Austrália. A prisão gay de Cooma foi um esforço coordenado entre o governo e a polícia local para experimentação de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/polemica/72863-voce-sabe-como-funciona-a-cura-gay.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cura para a homossexualidade</a>, portanto, haviam agentes provocadores para incitar homens a cometerem atos homossexuais. E isso foi feito de todos os jeitos, desde colocando homens bonitos em bares para flertarem, quanto nos banheiros públicos para tentar fazer outros homens cederem às seduções predatórias.No ano seguinte à abertura da instituição, o governo de Nova Gales do Sul anunciou sua comissão de inquérito para o tratamento da homossexualidade, que envolveria médicos, psiquiatras, e especialistas em penalogia e bem-estar social e moral – o que incluía reverendos. Foi dessa forma que a existência de uma prisão foi inclusa na cena, com a desculpa não muito velada de que "facilitaria a investigação dos criminosos homossexuais".“O governo considera que o problema deve ser atacado com vigor após uma avaliação científica e uma possível solução”, disse Downing em seu comunicado à imprensa.Em The Greatest Menace, Abboud explica que as conclusões psiquiátricas da época para a causa da homossexualidade era o excesso de zelo ou convivência com a mãe, e excesso de autoridade maternal, que teria gerado o overmothering. Dessa forma, o homem gay teria desenvolvido uma antipatia por outras mulheres, sendo forçado a recorrer a outros homens para se relacionar afetiva e sexualmente.O relatório que atestava isso foi encoberto nos registros históricos após o desmanche da instituição.<h2>A história se repete</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04132809117213.jpg" alt="(Fonte: New York Daily News Archive/Getty Images)">(Fonte: New York Daily News Archive/Getty Images)O que acontecia por de trás dos altos muros da prisão gay de Cooma não foi muito diferente do que ainda acontece em centros de terapia de conversão espalhados em lugares remotos da Europa.Abboud relatou registros sobre terapia de aversão e psicocirurgia, uma espécie de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114735-lobotomia-o-mais-abominavel-capitulo-da-medicina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lobotomia</a>, que eram usados em prisioneiros a fim de descobrir o que causava a homossexualidade. Mas nada disso adiantou. O líder do projeto na prisão, o professor William Trethowan, teve que enterrar os relatórios por algum motivo – ou por não conseguir encontrar a cura, ou pelas coisas horríveis que fizeram lá que não podiam aparecer em detalhes.O que se sabe, porém, é que a prisão não conseguiu coibir nem sequer as relações dos prisioneiros entre si, que acontecia em larga escala, como relatam antigos funcionários que também não sabiam a verdadeira razão pelo qual esses homens estavam lá.“Cooma era uma instituição de proteção. Nós carimbávamos os prisioneiros homossexuais com N/A: 'não associação com prisões convencionais'. Eles corriam risco de violência em prisões maiores, como em Long Bay”, disse Les Strzelecki, de 66 anos, à&nbsp;BBC. Durante o tempo em que foi oficial de serviços de custódia na prisão, ele acreditou que os presos eram enviados para lá para sua própria segurança.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/10/04/04133018692214.jfif" alt="Patrick Abboud. (Fonte: Facebook/Reprodução)">Patrick Abboud. (Fonte: Facebook/Reprodução)É incerto até quando os prisioneiros foram enviados para o Centro Correcional de Cooma devido ao encobrimento das evidências e destruição de arquivos, mas é possível que até o início dos anos 1980, quando a instituição foi fechada – hoje atua como prisão de segurança mínima e média.Em 1984, a relação homoafetiva foi descriminalizada em Nova Gales do Sul, contudo, nada ironicamente, a investigação de Abboud foi lançada uma semana após o governo federal tentar aprovar um projeto de lei de descriminação religiosa.“O uso da vergonha como arma é algo intrínseco à vida de jovens queer hoje em dia. E na Austrália, as sementes disso foram plantadas naquela prisão gay em Cooma”, argumenta o jornalista.&nbsp;Portanto, Abboud não está errado em dizer que ainda acontece pelo mundo o mesmo que em 1957 em Cooma, só que sob uma roupagem diferente – e mais cínica.</body>

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Cooma: a penitenciária usada para prender homens homossexuais

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Mais de sete décadas após sua publicação, a Declaração Universal dos Direitos Humanos representa um avanço para a humanidade

O novo <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121166-ucrania-e-russia-as-origens-de-um-conflito-de-quase-um-seculo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">conflito entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia</a> acende um sinal de alerta em todo o mundo, pois as duas maiores guerras da hist&oacute;ria come&ccedil;aram justamente no velho continente. Os horrores dessas guerras geraram debates que deram origem a legisla&ccedil;&otilde;es internacionais sobre os direitos dos civis e dos militares durante o per&iacute;odo de batalha.
Um dos maiores avan&ccedil;os da humanidade nesse sentido foi a cria&ccedil;&atilde;o da Declara&ccedil;&atilde;o Universal de Direitos Humanos (DUDH), aprovada em 1948. Em 30 artigos, o documento estabelece direitos fundamentais a todas as pessoas do planeta. Esses direitos precisam ser respeitados mesmo durante <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/121242-experimento-de-milgran-mostrou-o-pior-lado-do-ser-humano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">momentos de confronto armado</a>. Contudo, fazer com que todas as na&ccedil;&otilde;es cumpram com a DUDH ainda &eacute; um desafio.
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/121222-russia-e-ucrania-teremos-uma-3-guerra-mundial.htm" target="_blank">R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia: teremos uma 3&ordf; Guerra Mundial?</a>
<h2>O que &eacute; a Declara&ccedil;&atilde;o Universal de Direitos Humanos?</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.conectas.org/wp-content/uploads/2018/12/Eleanor_Roosevelt_and_United_Nations_Universal_Declaration_of_Human_Rights_in_Spanish_09-2456M_original.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03133338837485.jpg" alt="Eleonor Roosevelt segura a rec&eacute;m-criada Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos. (Fonte: ONU)" />Eleonor Roosevelt segura a rec&eacute;m-criada Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos. (Fonte: ONU)
Esse documento come&ccedil;ou a ser elaborado em 1946 por uma comiss&atilde;o das Organiza&ccedil;&otilde;es das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU). Ele foi finalizado em 1948, entrando em vigor ap&oacute;s uma Assembleia Geral da ONU realizada naquele ano.
A elabora&ccedil;&atilde;o da Declara&ccedil;&atilde;o ocorreu ap&oacute;s a Segunda Guerra Mundial, quando crimes de guerra estavam sendo julgados, incluindo o holocausto promovido pela Alemanha. Conforme as investiga&ccedil;&otilde;es e julgamentos avan&ccedil;avam, ficava clara a necessidade de criar uma legisla&ccedil;&atilde;o que evitasse um cen&aacute;rio parecido com aquilo que o mundo havia acabado de presenciar.
Esse documento serviu de alicerce para o debate que temos hoje em rela&ccedil;&atilde;o aos direitos humanos fundamentais. Infelizmente, o termo &ldquo;direitos humanos&rdquo; vem sendo atacado nos &uacute;ltimos anos, mas, sem esse debate, a situa&ccedil;&atilde;o da humanidade estaria muito pior. Por exemplo, A Declara&ccedil;&atilde;o Universal dos Direitos Humanos condena o tratamento humilhante, degradante e desumano, ainda que em per&iacute;odos de guerra.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121244-o-que-e-a-lei-marcial-e-quando-ela-ja-foi-usada.htm" target="_blank">O que &eacute; a Lei Marcial e quando ela j&aacute; foi usada?</a>
<h2>Os direitos dos cidad&atilde;os em tempos de guerra</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2022/03/03/03155432584665.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Um ano ap&oacute;s a publica&ccedil;&atilde;o da DUDH, em 1949, v&aacute;rios pa&iacute;ses se reuniram para a quarta edi&ccedil;&atilde;o da Conven&ccedil;&atilde;o de Genebra. Nesse encontro, houve uma mudan&ccedil;a sobre os direitos dos civis durante uma guerra. As edi&ccedil;&otilde;es anteriores da Conven&ccedil;&atilde;o haviam tido grandes avan&ccedil;os na garantia de direitos m&iacute;nimos dos soldados sobreviventes, enfermos e n&aacute;ufragos, mas ignorava o impacto dos conflitos na vida dos n&atilde;o-militares. Como a Segunda Guerra Mundial foi duramente cruel com civis, foi necess&aacute;rio rever esse ponto. Em 1977, um novo encontro de lideran&ccedil;as mundiais estabeleceu prote&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m &agrave;s propriedades individuais.
<h2>DUDH e seus desafios na Ucr&acirc;nia</h2>
&Eacute; evidente que a humanidade avan&ccedil;ou desde a Segunda Guerra Mundial, mas tamb&eacute;m fica claro que nem todos os pa&iacute;ses conseguem garantir todos os direitos fundamentais aos seus cidad&atilde;os, mesmo em tempos de paz.
Em rela&ccedil;&atilde;o ao conflito entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia, vemos algumas tentativas de garantir os direitos m&iacute;nimos aos civis. Os ucranianos est&atilde;o sendo recebidos em pa&iacute;ses pr&oacute;ximos. De acordo com a ONU, o n&uacute;mero de refugiados j&aacute; chegou a 1 milh&atilde;o de pessoas.
Ademais, san&ccedil;&otilde;es econ&ocirc;micas foram aplicadas &agrave; R&uacute;ssia, como forma de pression&aacute;-la pelo fim do conflito. V&aacute;rios pa&iacute;ses, inclusive o Brasil, condenaram a invas&atilde;o durante reuni&atilde;o da ONU. Entretanto, refugiados <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/121256-existem-mesmo-tantos-neonazistas-na-ucrania.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">negros t&ecirc;m reclamado de discrimina&ccedil;&atilde;o</a> quando buscam ajuda. Pa&iacute;ses vizinhos da Ucr&acirc;nia estariam se recusando a receber cidad&atilde;os negros, muitos deles estudantes africanos que moravam na Ucr&acirc;nia. Trata-se de um exemplo de como a aplica&ccedil;&atilde;o da DUDH segue sendo um desafio, embora sua exist&ecirc;ncia precise ser sempre celebrada.
Leia tamb&eacute;m:&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/121166-ucrania-e-russia-as-origens-de-um-conflito-de-quase-um-seculo.htm" target="_blank">Ucr&acirc;nia e R&uacute;ssia: as origens de um conflito de quase 1 s&eacute;culo</a>

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O que a declaração universal dos direitos humanos diz sobre guerras?

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Relançamento de 'Fearless' e 'Red', de Taylor Swift, chamou a atenção para problemas de direitos autorais no mundo

A vers&atilde;o regravada da m&uacute;sica "All Too Well", da cantora Taylor Swift, tornou-se um verdadeiro evento na internet, ultrapassando a marca de 14 milh&otilde;es de visualiza&ccedil;&otilde;es de um curta-metragem de 10 minutos no per&iacute;odo de 2 semanas. O motivo por tr&aacute;s disso envolve uma disputa judicial entre a artista e sua primeira gravadora, Big Machine Records.
O &aacute;lbum Red, considerado um dos de maior sucesso de Swift, foi lan&ccedil;ado originalmente em 2012 e relan&ccedil;ado em 2021 ap&oacute;s uma s&eacute;rie de disputas judiciais. Essa situa&ccedil;&atilde;o serviu para acender um importante debate na comunidade art&iacute;stica: afinal, at&eacute; que ponto os m&uacute;sicos s&atilde;o detentores dos direitos de sua discografia?
<h2>Direito sobre o fonograma</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/23/23140512736318.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" />(Fonte: Wikimedia Commons)
A parceria de <a href="https://www.megacurioso.com.br/memes-e-virais/85619-garotinha-com-doenca-rara-grava-video-fofo-dancando-musica-da-taylor-swift.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Taylor Swift</a> com a Big Machine Records durou de 2005 a 2018. Nesse meio-tempo, foram seis &aacute;lbuns lan&ccedil;ados: Taylor Swift (2006), Fearless (2008), Speak Now (2010), Red (2012), 1989 (2014) e Reputation (2017). A parceria rendeu muitos frutos para os dois lados e lan&ccedil;ou a cantora para o mercado internacional.
Entretanto, o fim do contrato abriu uma brecha para uma pol&ecirc;mica a respeito dos fonogramas &mdash; as vers&otilde;es gravadas de uma m&uacute;sica reproduzidas em outras plataformas. Apesar de a letra e a composi&ccedil;&atilde;o serem de posse de Swift, o acordo assinado com a Big Machine Records n&atilde;o colocava o fonograma envolvido no pacote.
Ou seja, somente a empresa possu&iacute;a o direito de reproduzir as can&ccedil;&otilde;es no formato em que elas foram originalmente lan&ccedil;adas, tal como a possibilidade de vend&ecirc;-las, modific&aacute;-las e demais processos. Isso &eacute; um procedimento comum no mercado art&iacute;stico quando envolve mudan&ccedil;as de gravadoras, uma vez que a estrela fica respons&aacute;vel somente pela organiza&ccedil;&atilde;o de shows e agendas, enquanto a empresa &eacute; que precisa cuidar das quest&otilde;es de mercado.
Nessa situa&ccedil;&atilde;o, Swift n&atilde;o seria detentora do fonograma, mas receberia sua parcela pelo produto em formato de royalties.
<h2>Problemas contratuais</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Reprodu&ccedil;&atilde;o/Squarespace&nbsp;" data-fonte-url="https://images.squarespace-cdn.com/content/v1/5459984ae4b08b58f1c8df7f/1461361096939-5WJDXFC9LEZ4ROWYNBYU/image-asset.jpeg?format=1000w"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/24/24160234496442.jpg" alt="(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Squarespace)" />(Fonte: Reprodu&ccedil;&atilde;o/Squarespace)
Na &eacute;poca em que Taylor decidiu trocar a Big Machine Records pela Universal Music, quem comandava a BMR era o empres&aacute;rio Scott Borchetta. Em 2019, a empresa de Borchetta acabou sendo vendida por US$ 300 milh&otilde;es e, com ela, os direitos sobre as m&uacute;sicas de Swift. O novo propriet&aacute;rio seria Scooter Braun, respons&aacute;vel por outros&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/musica-e-danca/45013-7-artistas-foram-falencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">artistas</a> como Justin Bieber, Demi Lovato e Ariana Grande.
O procedimento seria padr&atilde;o se n&atilde;o fosse pelos anos de conflito da cantora com Braun. Em suas redes sociais, Taylor alegou que suas m&uacute;sicas estavam sendo vendidas para algu&eacute;m que tentava destruir seu legado e que planejava negar o uso delas para outras produ&ccedil;&otilde;es.
Em nota, a Big Machine Records explicou que a artista e seu pai haviam sido alertados a respeito da negocia&ccedil;&atilde;o com anteced&ecirc;ncia. Swift, ent&atilde;o, afirmou que regravaria boa parte de suas m&uacute;sicas antigas e as relan&ccedil;aria aos poucos, mesmo que isso significasse desvalorizar sua obra do passado.
Regrava&ccedil;&otilde;es n&atilde;o s&atilde;o exatamente uma novidade no mundo da m&uacute;sica e j&aacute; foram feitas no passado por outros compositores que almejavam recuperar o direito por suas obras. Alguns exemplos cl&aacute;ssicos disso s&atilde;o Prince, Frank Sinatra e Def Leppard.
<h2>Direitos autorais no Brasil</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/24/24161321371456.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Para entender como funcionam os <a href="https://www.megacurioso.com.br/arqueologia/32257-arqueologos-sao-proibidos-de-usar-o-termo-hobbit-para-apelidar-descoberta.htm," rel="noopener noreferrer" target="_blank">direitos autorais</a> na m&uacute;sica, precisamos saber que o Brasil divide esses mesmos direitos em duas esp&eacute;cies de propriedade: o direito autoral moral e o patrimonial. 
O primeiro &eacute; um direito intransfer&iacute;vel concedido ao criador do conte&uacute;do; ou seja, o criador de uma composi&ccedil;&atilde;o sempre ter&aacute; a letra atribu&iacute;da a seu nome, mesmo que nunca seja explorada comercialmente por ele. Por outro lado, o direito autoral patrimonial diz respeito &agrave; utiliza&ccedil;&atilde;o de determinada obra em um formato espec&iacute;fico no mercado.
Portanto, um compositor pode optar por vender sua m&uacute;sica para outro int&eacute;rprete por uma quantia fixa, por um percentual sobre os lucros ou simplesmente do&aacute;-la. Mesmo assim, continuar&aacute; sendo detentor da composi&ccedil;&atilde;o, mesmo que o int&eacute;rprete compre os direitos patrimoniais em sua totalidade.
O mesmo vale para as gravadoras. No Brasil, &eacute; necess&aacute;rio que aqueles que utilizam determinada obra declarem, negociem e paguem o detentor dos direitos autorais dela. Por&eacute;m, em casos em que n&atilde;o exista essa procura, o autor s&oacute; receber&aacute; pelo produto se descobrir a respeito da reprodu&ccedil;&atilde;o. O Escrit&oacute;rio Central de Arrecada&ccedil;&atilde;o e Distribui&ccedil;&atilde;o (ECAD) &eacute; o &oacute;rg&atilde;o principal que lida com o registro e a arrecada&ccedil;&atilde;o de direitos autorais em m&uacute;sicas, bem como com o repasse dessas verbas a seus respectivos autores.
<h2>Dom&iacute;nio p&uacute;blico</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/11/24/24161325590457.jpg" alt="(Fonte: Shutterstock)" />(Fonte: Shutterstock)
Engana-se tamb&eacute;m quem acredita que os direitos autorais se esvaem quando um artista morre. Na realidade, a legisla&ccedil;&atilde;o brasileira determina um prazo espec&iacute;fico para que uma obra caia em dom&iacute;nio p&uacute;blico e possa ser regravada livremente sem maiores preocupa&ccedil;&otilde;es judiciais.
De acordo com a lei do direito autoral, os direitos patrimoniais de um autor falecido t&ecirc;m o prazo de 70 anos. No entanto, vale ressaltar que isso &eacute; v&aacute;lido somente aos direitos patrimoniais sobre o produto, n&atilde;o levando em conta os direitos morais, cuja autoria deve ser preservada em todos os casos.
Em caso de coautoria &mdash; uma can&ccedil;&atilde;o composta por dois ou mais artistas &mdash;, esse prazo s&oacute; ser&aacute; v&aacute;lido a partir da morte do &uacute;ltimo membro. Isso significa que, no caso de uma dupla de compositores em que um faleceu em 2015 e o outro em 2021, os direitos autorais patrimoniais s&oacute; se tornar&atilde;o dom&iacute;nio p&uacute;blico em 2091.

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Músicos realmente são donos de sua discografia?

Imagem de Afeganistão: a vida a partir de agora com o controle do Talibã no megacurioso

Sob o comando do Talibã, o Afeganistão está fadado a se tornar um país em que todos os tipos de extremismo podem prosperar

Com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/119658-6-fatos-para-entender-retorno-do-taliba-ao-poder-no-afeganistao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sa&iacute;da do ex&eacute;rcito estadunidense do Afeganist&atilde;o</a> depois de 20 anos, em menos de 2 semanas o Talib&atilde; j&aacute; tomou o controle de Cabul, capital do pa&iacute;s. O Talib&atilde; &eacute; um movimento fundamentalista isl&acirc;mico que se difundiu no Paquist&atilde;o e no Afeganist&atilde;o desde 1994. O grupo &eacute; considerado uma organiza&ccedil;&atilde;o terrorista por v&aacute;rios pa&iacute;ses e durante d&eacute;cadas governou regi&otilde;es na base da viol&ecirc;ncia e do medo.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;AFP&nbsp;" data-fonte-url="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2021/08/professores-se-despedem-de-alunas-a-angustia-das-mulheres-com-a-volta-do-taleban-no-afeganistao.shtml?utm_source=twitter&amp;utm_medium=social&amp;utm_campaign=twfolha"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16114435358147.jpg" alt="O Talib&atilde; controlou o Afeganist&atilde;o entre 1996 e 2001, quando seguiu uma vers&atilde;o radical do islamismo nos costumes, vetando o consumo de &aacute;lcool e livre circula&ccedil;&atilde;o de mulheres. (Fonte: AFP/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />O Talib&atilde; controlou o Afeganist&atilde;o entre 1996 e 2001, quando seguiu uma vers&atilde;o radical do islamismo nos costumes, vetando o consumo de &aacute;lcool e a livre circula&ccedil;&atilde;o de mulheres. (Fonte: AFP/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Depois do atentado de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos enviaram tropas ao pa&iacute;s com a finalidade de capturar Osama bin Laden e acabar com a Al-Qaeda. Portanto, desde aquela &eacute;poca, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/103317-15-imagens-que-mostram-o-afeganistao-antes-do-regime-do-taliba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Afeganist&atilde;o</a> conseguiu eleger democraticamente dois presidentes, mas a corrup&ccedil;&atilde;o sist&ecirc;mica sempre foi um problema para o pa&iacute;s.
<h2>Como fica a vida das pessoas agora que o Talib&atilde; est&aacute; no poder?</h2>
Com o hist&oacute;rico de governo do Afeganist&atilde;o, as perspectivas de vida para os afeg&atilde;os s&atilde;o as piores, principalmente para mulheres e outras minorias. Mais de 250 mil pessoas foram deslocadas pelos combates e tentaram ref&uacute;gio na capital afeg&atilde;. Parte da popula&ccedil;&atilde;o ainda tentou fugir do pa&iacute;s, por estradas e aeroportos, mas o caos tomou conta, e os voos comerciais foram cancelados.&nbsp;
Algumas das fam&iacute;lias que fugiram das &aacute;reas j&aacute; controladas disseram que os militantes exigiam que meninas e mulheres solteiras fossem entregues para se tornarem esposas dos combatentes. Na capital, as aulas foram proibidas e as professoras da Universidade de Cabul se despediram de suas alunas sem previs&atilde;o de formatura.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2021/08/16/16115049754155.jpg" alt="De acordo com o portal local de not&iacute;cias Shamshad News, a vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 j&aacute; foi interrompida na prov&iacute;ncia de Paktia, no leste do pa&iacute;s. Desde a tomada da regi&atilde;o, as vacinas pararam de ser distribu&iacute;das. (Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Segundo o portal de not&iacute;cias Shamshad News, a vacina&ccedil;&atilde;o contra a covid-19 foi interrompida na prov&iacute;ncia de Paktia, no leste do pa&iacute;s. (Fonte: Getty Images/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Com o grupo no poder, o Talib&atilde; voltar&aacute; a impor a <a href="https://www.megacurioso.com.br/religiao/99226-as-mulheres-e-o-isla-entenda-o-papel-feminino-no-mundo-muculmano.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sharia</a>, uma lei isl&acirc;mica que inclui apedrejamento por adult&eacute;rio, amputa&ccedil;&atilde;o de uma ou ambas as m&atilde;os por roubo e proibi&ccedil;&atilde;o de meninas com mais de 12 anos de irem &agrave; escola.&nbsp;
As mulheres est&atilde;o sendo for&ccedil;adas a usarem burca &mdash; veste que cobre todo o corpo e apresenta apenas uma tela estreita na altura dos olhos &mdash;, e as pessoas que infringirem regras sociais ser&atilde;o espancadas.

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Afeganistão: a vida a partir de agora com o controle do Talibã

Imagem de Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão completa 230 anos no megacurioso

Com o seu texto final votado no dia 26 de agosto de 1789, a declaração marcou uma nova era com o fim do Regime Antigo

Mantido como refer&ecirc;ncia de texto para selar os direitos dos indiv&iacute;duos, a Declara&ccedil;&atilde;o dos Direitos do Homem e do Cidad&atilde;o, que foi inspirada no an&uacute;ncio americano de 1776 e nos preceitos filos&oacute;ficos do s&eacute;culo XVII, completa 230 anos. O texto marca, junto aos decretos de 4 e 11 de agosto, a suspens&atilde;o dos direitos feudais e elabora uma s&eacute;rie de novos projetos.
<div style="text-align: center;">
<figure class="image" style="display: inline-block;"><img alt="" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6c/Declaration_of_the_Rights_of_Man_and_of_the_Citizen_in_1789.jpg/800px-Declaration_of_the_Rights_of_Man_and_of_the_Citizen_in_1789.jpg" /> <figcaption>Reprodu&ccedil;&atilde;o: Wikipedia</figcaption></figure>
</div>
A declara&ccedil;&atilde;o &eacute; composta por um pre&acirc;mbulo e 17 artigos que d&atilde;o direitos de liberdade, seguran&ccedil;a e resist&ecirc;ncia &agrave; opress&atilde;o. Embora a c&uacute;pula francesa tenha utilizado o texto como base para sua Constitui&ccedil;&atilde;o em 1791, alguns de seus princ&iacute;pios foram renegados. Mas, de fato, o texto aprovado no dia 26 de agosto de 1789 manteve-se como fonte de inspira&ccedil;&atilde;o para as institui&ccedil;&otilde;es da Fran&ccedil;a e tamb&eacute;m est&aacute; presente na Conven&ccedil;&atilde;o Europeia dos Direitos do Homem, assinada em Roma em 4 de novembro de 1950.
Art. 4.&ordm; - A liberdade consiste em poder fazer tudo o que n&atilde;o prejudique o pr&oacute;ximo: assim, o exerc&iacute;cio dos direitos naturais de cada homem n&atilde;o tem por limites sen&atilde;o aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites s&oacute; podem ser determinados pela lei.
A reda&ccedil;&atilde;o do artigo 4&ordm; da Constitui&ccedil;&atilde;o nos mostra, em suma, quais eram os seus principais desejos com a declara&ccedil;&atilde;o, que certamente, podem continuar inspirando diversas Na&ccedil;&otilde;es.

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Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão completa 230 anos

Imagem de 20 nomes proibidos para bebês ao redor do mundo no megacurioso

Esse é um assunto que rende em qualquer roda de discussão: quem conhece alguém com o nome mais diferente; veja esta lista e encontre alguns exemplos surreais!

No Brasil, de acordo com a lei de Registros P&uacute;blicos, os cart&oacute;rios podem recusar o nome que os pais escolheram para seus filhos. Normalmente isso acontece quando algu&eacute;m sugere uma alcunha que poder&aacute; trazer transtornos &agrave; crian&ccedil;a. Al&eacute;m disso, os profissionais s&atilde;o orientados a sempre sugerirem a grafia correta do nome &ndash; mas est&atilde;o aptos a aceitar as formas mais diferentes, caso exista algum registro em outro lugar do pa&iacute;s.
Nesse caso, a internet tem ajudado bastante os pais a nomearem seus filhos com grafias pra l&aacute; de rebuscadas! Isso n&atilde;o impede, entretanto, que nomes aparentemente comuns, como &ldquo;Piedro&rdquo;, sejam descartados por cart&oacute;rios, como aconteceu em Sorocaba (SP) no come&ccedil;o deste ano. O pai foi orientado a escolher &ldquo;Pietro&rdquo;, mas n&atilde;o gostou da decis&atilde;o e luta na Justi&ccedil;a para registrar o filho como ele quis.
E ao redor do mundo, como funciona? Cada pa&iacute;s possui sua pr&oacute;pria legisla&ccedil;&atilde;o, e esta lista mostrar&aacute; 20 exemplos de nomes femininos e masculinos que foram banidos em diversos pa&iacute;ses.
<h2>1. Nutella</h2>
Os pais de uma menina francesa queriam nome&aacute;-la de &ldquo;Nutella&rdquo;, com a esperan&ccedil;a de que ela fosse t&atilde;o doce e popular quanto o produto de mesmo nome. Os ju&iacute;zes, entretanto, n&atilde;o aprovaram a escolha, e a menina foi chamada de &ldquo;Ella&rdquo;.
<h2>2. Akuma</h2>
A palavra &ldquo;akuma&rdquo; significa &ldquo;diabo&rdquo; em japon&ecirc;s. Portanto, ap&oacute;s um beb&ecirc; ser nomeado assim, o pr&oacute;prio Ministro da Justi&ccedil;a do Jap&atilde;o precisou intervir e adicionar &ldquo;Akuma&rdquo; &agrave; lista de nomes proibidos por l&aacute;.
<h2>3. Anal</h2>
Na Nova Zel&acirc;ndia, o governo precisa liberar previamente qualquer nome fora de uma &ldquo;normalidade&rdquo;. Por isso, a lista negra de nomes de beb&ecirc;s cresce a cada ano &ndash; e &ldquo;Anal&rdquo;, que significa por l&aacute; o mesmo que aqui no Brasil, estava relacionado. Bizarro, hein?
<h2>4. Gesher</h2>
Na Noruega, uma mulher foi presa por n&atilde;o ter dinheiro para pagar a multa por registrar seu filho com um nome que n&atilde;o fora permitido pelo governo daquele pa&iacute;s. Ela chamou a crian&ccedil;a de &ldquo;Gesher&rdquo;, que significa &ldquo;ponte&rdquo; em hebraico. A mulher conta que sonhou com a palavra.
<h2>5. Talula Does The Hula From Hawaii</h2>
Ou, em bom portugu&ecirc;s, &ldquo;Talula Faz a Ula do Hava&iacute;&rdquo;. S&eacute;rio! Voc&ecirc; teria coragem de chamar uma crian&ccedil;a assim? Esse nome fez o governo da Nova Zel&acirc;ndia assumir a tutela de uma menina de 9 anos e encontrar para ela outro nome que fosse mais apropriado.
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<h2>6. Osama Bin Laden</h2>
Considerado um dos maiores inimigos de todo o planeta, Bin Laden tamb&eacute;m tinha seus adoradores. Pouco tempo depois dos atentados de 11 de setembro, por exemplo, um casal turco que morava na Alemanha tentou nomear seu filho com o mesmo nome do terrorista. Al&eacute;m de o governo alem&atilde;o proibir nomes que possam constranger as crian&ccedil;as, ele pro&iacute;be alcunhas estrangeiras que j&aacute; s&atilde;o proibidas no pa&iacute;s de origem dos pais. Neste caso, &ldquo;Osama Bin Laden&rdquo; n&atilde;o tinha libera&ccedil;&atilde;o nem mesmo do governo da Turquia.
<h2>7. Robocop</h2>
Depois que os funcion&aacute;rios dos cart&oacute;rios do M&eacute;xico formataram uma lista com nomes proibidos no pa&iacute;s, descobriram que &ldquo;Robocop&rdquo; estava entre eles. Por&eacute;m, um menino conseguiu ser registrado assim por l&aacute;! Esperamos que ele n&atilde;o tenha se tornado um bandido, n&atilde;o &eacute;? Seria muita ironia da vida.
<h2>8. Chief Maximus</h2>
Outro belo exemplar que vem l&aacute; da Nova Zel&acirc;ndia: no pa&iacute;s, &eacute; proibido chamar seu filho de &ldquo;Chefe M&aacute;ximo&rdquo;.
<h2>9. BRFXXCCXXMNPCCCCLLLMMNPRXVCLMNCKSSQLBB11116</h2>
Um casal sueco tentou dar o nome acima, que eu obviamente precisei copiar e colar, a uma crian&ccedil;a, depois que as leis de seu pa&iacute;s os proibiram de registr&aacute;-la como &ldquo;Albin&rdquo;. Depois do primeiro nome, eles ainda tentaram colocar apenas &ldquo;A.&rdquo;, mas tamb&eacute;m foram impedidos. Foi ent&atilde;o que tiveram a ideia de nomear o filho com o palavr&atilde;o acima. L&oacute;gico que esse tamb&eacute;m foi rejeitado.
<h2>10. @</h2>
O s&iacute;mbolo da arroba se pronuncia &ldquo;ai-ta&rdquo; na China, o que se assemelha, por l&aacute;, ao som de &ldquo;am&aacute;-lo&rdquo;. Por&eacute;m, o pa&iacute;s, assim como diversos outros, pro&iacute;be crian&ccedil;as com s&iacute;mbolos e n&uacute;meros em seus nomes. J&aacute; imaginou o email dessa pessoa caso isso fosse permitido?
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<h2>11. Harriet</h2>
Na Isl&acirc;ndia, existe uma lista de nomes que s&atilde;o permitidos pelo governo. Quando voc&ecirc; quer qualquer um que seja fora desse rol, &eacute; preciso pagar uma taxa e esperar uma decis&atilde;o judicial para sua solicita&ccedil;&atilde;o. Por isso, quando um casal brit&acirc;nico, mas com nacionalidade islandesa, precisou renovar o passaporte da filha, seu nome original foi negado. Seu irm&atilde;o, Duncan, tamb&eacute;m n&atilde;o p&ocirc;de continuar com o nome &ndash; l&aacute;, s&oacute; s&atilde;o aceitos nomes com letras do alfabeto island&ecirc;s, que n&atilde;o cont&eacute;m o &ldquo;C&rdquo;. Resultado: ambos sa&iacute;ram com novos passaportes escritos &ldquo;Menino&rdquo; e &ldquo;Menina&rdquo;.
<h2>12. Metallica</h2>
Um f&atilde; de heavy metal da Su&eacute;cia nomeou seu filho igual a sua banda favorita. Posteriormente, por&eacute;m, as autoridades do pa&iacute;s baniram novos beb&ecirc;s &ldquo;Metallica&rdquo; por l&aacute;.
<h2>13. Chow Tow</h2>
Esse nome, na Mal&aacute;sia, significa &ldquo;Cabe&ccedil;a Fedida&rdquo; e est&aacute; na lista de proibidos pelo governo local. Quem ser&aacute; que consegue pegar um rec&eacute;m-nascido no colo e cogitar esse nome para ele?
<h2>14. Linda</h2>
Na Ar&aacute;bia Saudita, o nome &ldquo;Linda&rdquo; est&aacute; na lista dos proibidos por ser extremamente ocidental e ferir a cultura local.
<h2>15. Macaco</h2>
Outro pa&iacute;s que possui uma lista pr&eacute;-aprovada de nomes &eacute; a Dinamarca. Apenas 7 mil s&atilde;o liberados pelo governo, que, todo ano, bane cerca de 250 inven&ccedil;&otilde;es. Entre as palavras proibidas, est&atilde;o &ldquo;Macaco&rdquo;, &ldquo;Plut&atilde;o&rdquo; e &ldquo;&Acirc;nus&rdquo;!
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<h2>16. Sex Fruit</h2>
&ldquo;Fruta Sexo&rdquo;? S&eacute;rio? Sim! Novamente a criatividade foi cogitada por pais na Nova Zel&acirc;ndia. Pelo jeito, o governo de l&aacute; tem muito trabalho com engra&ccedil;adinhos querendo dar nomes diferentes aos seus filhos, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<h2>17. Nirvana</h2>
Em Portugal, existe uma lista com mais de 2 mil nomes proibidos para os beb&ecirc;s: &ldquo;Nirvana&rdquo; &eacute; apenas um dos exemplos.
<h2>18. Fraise</h2>
Apesar de &ldquo;Fraise&rdquo; significar &ldquo;Morango&rdquo; em franc&ecirc;s, as autoridades do pa&iacute;s baniram o nome, j&aacute; que poderia ser motivo de piada. Tudo porque existe a express&atilde;o &ldquo;Ram&egrave;ne ta fraise&rdquo;, que siginifica &ldquo;Traga sua bunda aqui&rdquo;. Os pais acataram e nomearam a crian&ccedil;a de &ldquo;Fraisine&rdquo;.
<h2>19. Sarah</h2>
No Marrocos, os pais de uma pequena menina descobriram que n&atilde;o poderiam cham&aacute;-la de &ldquo;Sarah&rdquo; por conta da grafia. O &ldquo;H&rdquo; no final deixava o nome com uma identidade muito hebraica. J&aacute; &ldquo;Sara&rdquo; &eacute; considerado &aacute;rabe, ent&atilde;o pode.
<h2>20. Venerdi</h2>
Quando um casal italiano foi proibido de nomear o seu filho de &ldquo;Venerdi&rdquo; (ou &ldquo;Sexta-Feira&rdquo;, em portugu&ecirc;s), eles aceitaram a solicita&ccedil;&atilde;o. Mas prometeram que o pr&oacute;ximo se chamaria &ldquo;Mercoledi&rdquo; (&ldquo;Quarta-Feira&rdquo;). Ent&atilde;o t&aacute;, n&eacute;?
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/10/07/07181907199053.jpg" />
***
Agora &eacute; a sua vez: qual foi o nome mais curioso que voc&ecirc; j&aacute; conheceu na vida?
* Publicado em 07/10/2015

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20 nomes proibidos para bebês ao redor do mundo

Imagem de 10 coisas que as mulheres já foram proibidas de fazer no megacurioso

A mulher que assistisse a uma luta de boxe poderia ser punida com a pena de morte

A luta feminina por igualmente est&aacute; cada vez mais em alta &ndash; ainda bem. No entanto, se voltarmos um pouco na hist&oacute;ria, nada muito longe, veremos que a falta de direitos concedidos &agrave;s mulheres beirava o absurdo. Voc&ecirc; imagina, por exemplo, uma mulher ser proibida de assistir a uma luta de boxe? Ou quem sabe ser presa por acender um cigarro em p&uacute;blico?
Confira 10 coisas que as mulheres j&aacute; foram proibidas de fazer:
<h2>1. &nbsp;Ter um cart&atilde;o de cr&eacute;dito</h2>
Enquanto a renda desigual continua a ser um problema no mercado de trabalho, j&aacute; houve um tempo em que os bancos queriam ditar como as mulheres gastariam seu pr&oacute;prio dinheiro. Na d&eacute;cada de 70, cidad&atilde;s solteiras ou divorciadas que solicitassem um cart&atilde;o de cr&eacute;dito, muitas vezes, eram obrigadas a trazer um homem para assinar o contrato. Al&eacute;m disso, independente do sal&aacute;rio ganho, as institui&ccedil;&otilde;es, &agrave;s vezes, davam apenas a metade do cr&eacute;dito total para elas. Essa situa&ccedil;&atilde;o levou o Senado a aprovar a &ldquo;Lei de Igualdade de Oportunidade de Cr&eacute;dito&rdquo;, em 1974, para que os credores n&atilde;o mais discriminassem seus clientes baseados no sexo e no estado civil.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154135252074.jpg" width="500" height="293" />
<h2>&nbsp;2.&nbsp;Fazer parte do j&uacute;ri</h2>
At&eacute; 1975, os estados norte-americanos podiam decidir se as mulheres iriam integrar ou n&atilde;o um j&uacute;ri. Absurdo? A situa&ccedil;&atilde;o era ainda pior: em 1879, tomando por base que as mulheres tinham um &ldquo;defeito de sexo&rdquo;, a Suprema Corte considerava constitucionalmente aceit&aacute;vel que os tribunais as proibissem de fazer parte do conselho. Por volta de 1927, apenas 19 estados haviam abolido esta decis&atilde;o, em outros havia a cren&ccedil;a de que seria inadequado para as mulheres ouvirem detalhes s&oacute;rdidos de casos criminais e que elas poderiam ser demasiadamente simp&aacute;ticas com os criminosos.
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<h2>3. &nbsp;Votar</h2>
Aqui no Brasil, at&eacute; 1889, um grupo bem abrangente de pessoas era proibido de votar: os menores de 21 anos, analfabetos, soldados, ind&iacute;genas e elas, as mulheres. Apenas em 1932, com a nova legisla&ccedil;&atilde;o eleitoral, &eacute; que o sexo feminino p&ocirc;de passar a exercer seu direito de escolha.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154244954077.jpg" width="500" height="366" />
<h2>4. Usar trajes de banho pequenos</h2>
Durante a d&eacute;cada de 20, as praias p&uacute;blicas n&atilde;o eram lugar para mostrar o corpo: muitos governos emitiam normas espec&iacute;ficas sobre os trajes de banho, que n&atilde;o poderiam, por exemplo, mostrar muito das pernas. Havia at&eacute; mesmo uma patrulha da fita m&eacute;trica para fiscalizar as praias. Mulheres que insistissem em usar algo diferente da lei eram convidadas a se retirar do local, correndo at&eacute; o risco de serem presas. Somente na d&eacute;cada de 50 &eacute; que personalidades, como Brigitte Bardot, desafiaram as conven&ccedil;&otilde;es e passaram a exibir o modelo mais ousado&nbsp;por a&iacute;.
Falando nisso, voc&ecirc; sabe por que a pe&ccedil;a se chama biqu&iacute;ni? O nome deriva do atol de Bikini, no Pac&iacute;fico, que foi usado para testes com bombas nucleares. Assim, a ideia era que uma mulher de biqu&iacute;ni provocaria o efeito de uma &ldquo;bomba at&ocirc;mica&rdquo;.
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<h2>5. Trabalhar gr&aacute;vidas</h2>
At&eacute; 1964, a &ldquo;licen&ccedil;a-maternidade&rdquo; era permanente. Ou seja, se uma mulher ficasse gr&aacute;vida, era grande a probabilidade de que ela perdesse o emprego. Isso acontecia j&aacute; que, com a falta de leis, os empregadores n&atilde;o tinham a obriga&ccedil;&atilde;o de manter suas trabalhadoras que ficassem gr&aacute;vidas.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154325951081.jpg" width="500" height="321" />
<h2>6. Tomar p&iacute;lulas anticoncepcionais</h2>
&ldquo;Um dia hist&oacute;rico e um tremendo passo &agrave; frente&rdquo;: foram essas as palavras escolhidas para anunciar o lan&ccedil;amento do contraceptivo oral, na d&eacute;cada de 60. Desenvolvido pela feminista Margaret Sanger e a milion&aacute;ria Katherine McCormick, a inven&ccedil;&atilde;o da p&iacute;lula teve que se manter em segredo durante alguns anos, j&aacute; que era proibido que as mulheres utilizassem contraceptivos. Com o objetivo de inventar um m&eacute;todo barato, f&aacute;cil e eficiente, Margaret e Katherine, junto ao cientista Gregory Pincus, esconderam o plano atrav&eacute;s de um falso projeto para aliviar os sintomas da menstrua&ccedil;&atilde;o. Em 18 de agosto de 1960, o medicamento foi lan&ccedil;ado no mercado norte-americano com o nome de Enovid-10. A p&iacute;lula significou uma verdadeira revolu&ccedil;&atilde;o em uma &eacute;poca que o sexo era tratado apenas como meio de reprodu&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154345825083.jpg" width="500" height="297" />
<h2>7.&nbsp;Jogar futebol</h2>
Quando milhares de homens marcharam para a Primeira Guerra Mundial em 1915, era natural que as mulheres assumissem muitas de suas fun&ccedil;&otilde;es, tanto profissionalmente quanto para fins recreativos. O futebol foi um destes casos: equipes femininas surgiram e se tornaram uma sensa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, com multid&otilde;es na plateia. Por&eacute;m, em 1921, o &oacute;rg&atilde;o Football League declarou que o esporte era &ldquo;inadequado&rdquo; para o corpo feminino. Assim, equipes compostas por mulheres foram proibidas de existir at&eacute; 1971.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154400895084.jpg" width="500" height="303" />
<h2>8. Assistir &agrave;s Olimp&iacute;adas</h2>
O nascimento dos Jogos Ol&iacute;mpicos modernos, em 1896, deu lugar a um n&uacute;mero crescente de atletas do sexo feminino nas competi&ccedil;&otilde;es, mas nem sempre foi assim: os gregos antigos n&atilde;o permitiam que elas participassem, nem como espectadoras! O castigo para quem desobedecesse? A pena de morte! Essa proibi&ccedil;&atilde;o &agrave;s mulheres no esporte ressurgiu em 1930, quando o ex&eacute;rcito brit&acirc;nico as proibiu de assistir aos jogos por causa do pugilismo, considerando que &ldquo;n&atilde;o era um espet&aacute;culo edificante&rdquo;.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154452407086.jpg" width="500" height="323" />
<h2>9. Fumar em lugares p&uacute;blicos</h2>
Acredite, muitos homens j&aacute; consideraram o tabagismo como algo masculino, tanto que, em Nova York, era proibido que mulheres fumassem em p&uacute;blico, tanto em bares como em hot&eacute;is ou restaurantes. A lei s&oacute; foi revogada em 1927.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154513108088.jpg" width="500" height="333" />
<h2>10. Escolher um parceiro</h2>
O &uacute;ltimo item da lista, infelizmente, ainda faz parte da vida de muitas mulheres. Em pa&iacute;ses como Afeganist&atilde;o, Congo, &Iacute;ndia e Paquist&atilde;o, elas n&atilde;o t&ecirc;m o direito de escolher um parceiro. Al&eacute;m do casamento arranjado, mesmo as que sofrem com a viol&ecirc;ncia dom&eacute;stica n&atilde;o podem sequer pedir a separa&ccedil;&atilde;o.
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2015/12/04/04154603840091.jpg" width="500" height="874" />
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10 coisas que as mulheres já foram proibidas de fazer

Imagem de O que são as petições online? Elas valem alguma coisa? Saiba tudo no megacurioso

Confira as diferentes definições de petição online e como elas podem significar tanto um abaixo-assinado quanto um instrumento jurídico

Voc&ecirc; provavelmente j&aacute; deve ter se deparado com alguma corrente de assinaturas digitais em prol de alguma causa. E possivelmente tamb&eacute;m deve ter se perguntado se isso realmente tem algum efeito ou valor legal. Para tirar essas d&uacute;vidas, conversamos com dois especialistas em Direito Constitucional: Isabela Pompilio, do Escrit&oacute;rio Tozzini Freire; e o tamb&eacute;m advogado Carter Batista, do Escrit&oacute;rio Os&oacute;rio &amp; Batista Advogados.
Antes de mais nada, &eacute; preciso lembrar que a defini&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica de peti&ccedil;&atilde;o, em termos jur&iacute;dicos, &eacute; um instrumento utilizado com o objetivo de conseguir uma decis&atilde;o favor&aacute;vel de um juiz. Mas, no linguajar popular, a palavra se tornou um sin&ocirc;nimo de abaixo-assinado, como uma forma de reivindicar algo para uma pessoa, entidade p&uacute;blica ou empresa.
Ou seja, as peti&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas s&atilde;o uma solicita&ccedil;&atilde;o coletiva em torno de algum assunto, enquanto as individuais servem como um t&iacute;tulo de causa jur&iacute;dica. Dito isso, vamos a algumas quest&otilde;es que enviamos aos experts, que falam sobre a natureza e as caracter&iacute;sticas de ambas as defini&ccedil;&otilde;es.
<h2>Quando as peti&ccedil;&otilde;es online surgiram?</h2>
&ldquo;Desde a d&eacute;cada de 90 h&aacute; registros de ativismo digital dessa natureza em pa&iacute;ses como Portugal e tamb&eacute;m no Reino Unido. &Agrave; medida em que mais pessoas tiveram acesso &agrave; internet, o potencial desse tipo de manifesta&ccedil;&atilde;o se tornou mais evidente. A massifica&ccedil;&atilde;o das redes sociais talvez tenha sido um marco na capacidade de mobiliza&ccedil;&atilde;o das pessoas por meio digital e contribuiu para tornar a peti&ccedil;&atilde;o online uma importante ferramenta democr&aacute;tica da sociedade moderna&rdquo;, diz Carter.
Peti&ccedil;&otilde;es online s&atilde;o uma evolu&ccedil;&atilde;o dos protocolos que j&aacute; podiam ser enviados via fax
Isabela lembra que o Poder Judici&aacute;rio nunca ignorou a tecnologia para o recebimento de atos processuais, a exemplo do protocolo de peti&ccedil;&otilde;es por meio de fax. &ldquo;Talvez a admiss&atilde;o do fax-s&iacute;mile possa at&eacute; mesmo ser considerado como o embri&atilde;o do inexor&aacute;vel caminho em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; virtualiza&ccedil;&atilde;o completa dos processos judiciais, com a facilita&ccedil;&atilde;o no desenvolvimento de ferramentas como meios de acesso ao Poder Judici&aacute;rio&rdquo;, diz.
O peticionamento eletr&ocirc;nico surgiu com a publica&ccedil;&atilde;o da lei que disciplinou a institui&ccedil;&atilde;o dos Juizados Especiais Federais, a&nbsp;<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LEIS_2001/L10259.htm">Lei 10.259/2001</a>. O par&aacute;grafo 2&ordm; do artigo 8&ordm; prev&ecirc; que "os tribunais poder&atilde;o organizar servi&ccedil;o de intima&ccedil;&atilde;o das partes e de recep&ccedil;&atilde;o de peti&ccedil;&otilde;es por meio eletr&ocirc;nico".
Isabela afirma que as peti&ccedil;&otilde;es online vieram a ser consideradas com mais credibilidade a partir da&nbsp;<a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11419.htm">Lei 11.419/2006</a>, &ldquo;com a previs&atilde;o sobre a informatiza&ccedil;&atilde;o do processo judicial e sua utiliza&ccedil;&atilde;o como meio para a pr&aacute;tica de atos processuais, inclusive o peticionamento eletr&ocirc;nico&rdquo;.
<h2>O que diferencia as peti&ccedil;&otilde;es online e as tradicionais?</h2>
&ldquo;O princ&iacute;pio &eacute; basicamente o mesmo, por&eacute;m, fora das amarras do mundo f&iacute;sico, as peti&ccedil;&otilde;es online t&ecirc;m a capacidade de alcan&ccedil;ar um n&uacute;mero muito maior de pessoas de pensamento convergente em determinado assunto&rdquo;, comenta Carter.
Entretanto, Isabela frisa que a valida&ccedil;&atilde;o de uma peti&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica como instrumento jur&iacute;dico somente &eacute; admitido mediante uso de assinatura eletr&ocirc;nica, baseada em certificado digital emitido por Autoridade Certificadora credenciada, com o obrigat&oacute;rio cadastro pr&eacute;vio no Poder Judici&aacute;rio.
Peti&ccedil;&otilde;es online permitem a realiza&ccedil;&atilde;o de atos processuais at&eacute; as 24 horas do &uacute;ltimo dia do prazo
Al&eacute;m disso, a ferramenta digital permite a realiza&ccedil;&atilde;o dos atos processuais at&eacute; as 24 horas do &uacute;ltimo dia do prazo, com o respectivo fornecimento de protocolo eletr&ocirc;nico &mdash; e &eacute; aceita em processos que ainda tramitam fisicamente &mdash; neste caso, &eacute; impressa e anexada aos autos. &ldquo;Especificamente em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; peti&ccedil;&atilde;o inicial de qualquer a&ccedil;&atilde;o judicial, a parte que providenciar seu protocolo tamb&eacute;m dever&aacute; informar no documento o n&uacute;mero no cadastro de pessoas f&iacute;sicas ou jur&iacute;dicas, conforme o caso, perante a Secretaria da Receita Federal.&rdquo;
&ldquo;O meio tradicional, por sua vez, n&atilde;o necessita de pr&eacute;vio cadastramento para que seja efetivado, cabendo apenas que seja praticado necessariamente durante o hor&aacute;rio de funcionamento do respectivo tribunal. Assim sendo, por necessitar de recebimento f&iacute;sico, o prazo para cumprimento da ordem &eacute; mais reduzido&rdquo;, complementa Isabela.
<h2>At&eacute; que ponto as peti&ccedil;&otilde;es online t&ecirc;m validade e em que casos ela pode ser mesmo eficiente?</h2>
Embora Carter n&atilde;o tenha citado nenhum caso em especial, o site Change.org, por exemplo, cita exemplos de m&atilde;e de crian&ccedil;a com defici&ecirc;ncia que conseguiu impedir taxas em escolas e uma peti&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica que se tornou campanha mundial de educa&ccedil;&atilde;o para meninas, a partir da vencedora do Pr&ecirc;mio Nobel da Paz, Malala Yousafzai.
O Avaaz tamb&eacute;m conta com uma se&ccedil;&atilde;o de vit&oacute;rias conseguidas por meio do site, como a revoga&ccedil;&atilde;o de uma lei no Marrocos que dava a possibilidade de estupradores se casarem com a v&iacute;tima para escapar de processo na Justi&ccedil;a.
A peti&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica permite acompanhamento de processos &agrave; dist&acirc;ncia, com mais agilidade e seguran&ccedil;a
&ldquo;O peticionamento eletr&ocirc;nico tem a mais completa validade desde o advento da Lei 11.419/2006&rdquo;, destaca Isabela. &ldquo;&Eacute; indiscut&iacute;vel que a cria&ccedil;&atilde;o do peticionamento eletr&ocirc;nico e do processo judicial eletr&ocirc;nico mudou o relacionamento de partes e advogados com o Poder Judici&aacute;rio, aumentando a efici&ecirc;ncia da presta&ccedil;&atilde;o jurisdicional e permitindo, por exemplo, que processos sejam acompanhados com agilidade e seguran&ccedil;a pelos interessados mesmo em comarcas distantes de onde se encontram, sem o penoso deslocamento ou contrata&ccedil;&atilde;o de advogados naquela localidade.&rdquo;
Outra vantagem &eacute; a de que autos de peti&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas podem se extraviar, acarretando a a&ccedil;&atilde;o de restaura&ccedil;&atilde;o de autos. Al&eacute;m disso, com as peti&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas fica mais f&aacute;cil para as partes envolvidas conferir simultaneamente o conte&uacute;do. &ldquo;No caso das peti&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas, a vista para manifesta&ccedil;&atilde;o teria que ser sucessiva, por igual per&iacute;odo, acarretando uma maior demora na tramita&ccedil;&atilde;o do feito&rdquo;, completa Isabela.
<h2>Quais s&atilde;o os erros mais comuns de quem usa as peti&ccedil;&otilde;es online e o que &eacute; recomend&aacute;vel para quem quer fazer uma?</h2>
Bem, quando falamos das peti&ccedil;&otilde;es como causas coletivas em sites como Avaaz, e Change.org, h&aacute; uma s&eacute;rie de recomenda&ccedil;&otilde;es para que as mensagens sejam facilmente compreendidas por quem voc&ecirc; quer que fa&ccedil;a parte da sua campanha. &ldquo;As peti&ccedil;&otilde;es online precisam ser diretas, versar sobre demandas poss&iacute;veis e que tenham repercuss&atilde;o no meio social. &Eacute; necess&aacute;rio procurar um especialista na quest&atilde;o a ser proposta, assessoria jur&iacute;dica e utilizar-se das redes sociais para aumentar seu alcance&rdquo;, recomenda Carter.
&Eacute; preciso ser direto e conhecer bastante sobre o assunto para iniciar uma peti&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica online
J&aacute; como instrumento jur&iacute;dico, Isabela afirma que &ldquo;a falta de dilig&ecirc;ncia para a realiza&ccedil;&atilde;o do protocolo normalmente &eacute; o erro mais comum relacionado ao peticionamento eletr&ocirc;nico, que acaba indo parar em outro processo que n&atilde;o o correto&rdquo;. Isso pode ocorrer por um equ&iacute;voco do pr&oacute;prio advogado, durante o envio pelo meio eletr&ocirc;nico, a partir do preenchimento errado e n&uacute;mero do processo ou pelo direcionamento a um ju&iacute;zo diferente daquele em que o processo esteja tramitando.
Verificar tanto as vers&otilde;es eletr&ocirc;nicas quanto f&iacute;sicas &eacute; fundamental. &ldquo;Portanto, cabe &agrave; parte ou ao advogado a dilig&ecirc;ncia de verificar se os dados para o peticionamento eletr&ocirc;nico s&atilde;o os mesmos do processo f&iacute;sico a qual se destina a peti&ccedil;&atilde;o e se, posteriormente, o ju&iacute;zo providenciou a juntada efetiva ao processo. Aten&ccedil;&atilde;o e cuidado s&atilde;o essenciais&rdquo;, destaca Isabela.
<h2>Governos e grandes institui&ccedil;&otilde;es v&ecirc;m usando as peti&ccedil;&otilde;es online?</h2>
O peticionamento eletr&ocirc;nico e o pr&oacute;prio processo judicial digital foi criado no Poder Judici&aacute;rio para economizar, especialmente com papel, e agilizar todo o andamento. &ldquo;Como exemplo, o Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ), &oacute;rg&atilde;o respons&aacute;vel pelo controle externo dos tribunais brasileiros, utiliza exclusivamente o Processo Judicial Eletr&ocirc;nico (PJe) desde fevereiro de 2014 para a tramita&ccedil;&atilde;o de novos processos, sendo que aqueles que estavam em andamento &agrave; &eacute;poca foram gradualmente migrados ao referido sistema PJe&rdquo;, recorda Isabela.
Embora tenha sofrido alguma resist&ecirc;ncia inicial, devido aos advogados com maior dificuldade de lidar com os meios digitais, &ldquo;a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) valoriza o peticionamento eletr&ocirc;nico e o processo judicial eletr&ocirc;nico, pela agilidade e seguran&ccedil;a da presta&ccedil;&atilde;o jurisdicional, inclusive promovendo v&aacute;rios cursos de treinamento sobre o tema em todas as Seccionais do Pa&iacute;s&rdquo;, afirma a advogada.
<h2>Como as peti&ccedil;&otilde;es online devem ser desenvolver daqui para frente?</h2>
Para ambos os advogados, o caminho &eacute; sem volta e as peti&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas vieram para ficar. &ldquo;Eventualmente, o processo eletr&ocirc;nico poder&aacute; ser utilizado at&eacute; mesmo em processos administrativos em &oacute;rg&atilde;os do Poder Executivo e do Poder Legislativo&rdquo;, comenta Isabela.
Obviamente que, com a chegada de mais mudan&ccedil;as e revis&otilde;es ser&aacute; necess&aacute;rio sempre &ldquo;se debru&ccedil;ar para analisar e verificar a respectiva aplicabilidade, nos limites da legisla&ccedil;&atilde;o aplic&aacute;vel, inclusive a Constitui&ccedil;&atilde;o Federal&rdquo;. &ldquo;Chegar&aacute; um momento em que os processos f&iacute;sicos ser&atilde;o lembrados com certo saudosismo&rdquo;, acredita a advogada.
J&aacute; para Carter, as peti&ccedil;&otilde;es online podem evoluir para algo mais pr&oacute;ximo &agrave; defini&ccedil;&atilde;o popular utilizada em sites como Avaaz ou Change.org. &ldquo;Na minha opini&atilde;o, as peti&ccedil;&otilde;es online podem, no futuro, evoluir para se tornarem propostas de Lei de Iniciativa popular, conforme o processo que atualmente pode ser realizado no mundo offline com a Lei de Iniciativa Popular e at&eacute; mesmo a Emenda &agrave; Constitui&ccedil;&atilde;o por iniciativa popular.&rdquo;
<h2>O que a uni&atilde;o entre an&aacute;lise de dados e do Direito Constitucional pode fazer para melhorar o uso e os resultados das peti&ccedil;&otilde;es online?</h2>
Isabela lembra que a an&aacute;lise de dados j&aacute; &eacute; uma realidade no Direito e no processo eletr&ocirc;nico, incluindo softwares jur&iacute;dicos que usam estat&iacute;stica para prever resultados e oferecer probabilidades. &ldquo;Combinados, a an&aacute;lise profunda dos dados e o respeito &agrave;s garantias constitucionais permitir&atilde;o aos cidad&atilde;os brasileiros a resposta ao menos satisfat&oacute;ria do Poder Judici&aacute;rio aos conflitos que lhes afligem, inclusive apontando ao jurisdicionado a possibilidade de &ecirc;xito e o tempo estimado para a solu&ccedil;&atilde;o do conflito no momento em que apresentado &agrave; autoridade competente.&rdquo;
Maior interesse do pr&oacute;prio governo poderia tornar as peti&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas online mais relevantes
Ela tamb&eacute;m afirma que o pr&oacute;prio Supremo Tribunal Federal (STF) atualmente investe &ldquo;maci&ccedil;amente em intelig&ecirc;ncia artificial (IA) e as peti&ccedil;&otilde;es eletr&ocirc;nicas s&atilde;o essenciais para essa nova realidade&rdquo;. Para Isabela, &ldquo;dentro em breve, todos os demais tribunais dever&atilde;o adotar a IA tamb&eacute;m&rdquo;. &ldquo;Ou seja, indiscutivelmente, a realidade da peti&ccedil;&atilde;o eletr&ocirc;nica &eacute; um caminho sem volta.&rdquo;
J&aacute; Carter cr&ecirc; que um maior interesse do pr&oacute;prio governo poderia tornar as peti&ccedil;&otilde;es online &mdash; que a maior parte da popula&ccedil;&atilde;o v&ecirc; como algo semelhante a um &ldquo;abaixo-assinado&rdquo; &mdash; como algo mais relevante e eficiente.
&ldquo;A participa&ccedil;&atilde;o popular na tomada de decis&otilde;es j&aacute; &eacute; uma regra prevista em nosso ordenamento. Em muitos casos, a a&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o depende de delibera&ccedil;&otilde;es do Poder Legislativo, tendo em vista a primazia do princ&iacute;pio da legalidade&rdquo;, diz o advogado.
&ldquo;Contudo, acredito que o Governo Federal, querendo, poderia criar mecanismos mais eficientes de cadastro e controle das chamadas peti&ccedil;&otilde;es online para que, no futuro, haja, por exemplo, dados necess&aacute;rios a basear propostas de Lei que possibilitem a maior abrang&ecirc;ncia e efic&aacute;cia do ativismo digital.&rdquo;

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O que são as petições online? Elas valem alguma coisa? Saiba tudo

Imagem de Sem querer, idoso se declara terrorista e é banido para sempre dos EUA no megacurioso

Quem j&aacute; foi ou tentou ir para os Estados Unidos sabe que &eacute; preciso preencher um formul&aacute;rio online com diversas informa&ccedil;&otilde;es pessoais e inten&ccedil;&otilde;es na viagem. Uma das quest&otilde;es mais inusitadas pergunta se voc&ecirc; &eacute; um terrorista, afinal, quem realmente fosse certamente iria confessar isso antes de embarcar para os Estados Unidos, n&eacute;?
Se voc&ecirc; responder que &ldquo;sim&rdquo;, que voc&ecirc; &eacute; um terrorista, seu visto &eacute; negado automaticamente, n&atilde;o importando se voc&ecirc; fez isso por brincadeira, para testar as autoridades ou puramente sem querer &ndash; essa &uacute;ltima situa&ccedil;&atilde;o foi a que aconteceu com John Stevenson, um escoc&ecirc;s de 70 anos que pretendia passar umas f&eacute;rias em Nova York com sua esposa.
Stevenson explicou que enquanto preenchia o formul&aacute;rio o tempo para completar as respostas se esgotou. Quando ele atualizou a p&aacute;gina e o cron&ocirc;metro, o senhor poderia continuar respondendo de onde parou. Ele n&atilde;o viu, entretanto, que ao fazer isso a resposta de &ldquo;Voc&ecirc; &eacute; um terrorista?&rdquo; mudou de &ldquo;n&atilde;o&rdquo; para &ldquo;sim&rdquo; &ndash; ele jura que foi isso que aconteceu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/12/06/john-06190413531747.jpg" alt="john" />John e Marion Stevenson: escoc&ecirc;s foi banido dos EUA
Ap&oacute;s terminar o preenchimento, ele enviou o formul&aacute;rio e mais tarde ligou para a embaixada para passar os dados do passaporte, quando foi notificado de que seu visto havia sido cancelado. E pior do que isso: ele havia sido banido para sempre de entrar nos Estados Unidos! O homem tentou explicar o erro, mas as autoridades n&atilde;o arredaram o p&eacute;.
Al&eacute;m disso, a United Airlines explicou que as passagens a&eacute;reas que Stevenson j&aacute; havia comprado n&atilde;o eram reembols&aacute;veis. Assim, ele perdeu o equivalente a R$ 10 mil de bobeira! &ldquo;Eu nunca tive problemas na minha vida.&nbsp;A &uacute;nica vez em que estive em um tribunal foi para compor um j&uacute;ri e agora sou tratado como um criminoso&rdquo;, lamenta o idoso.
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Sem querer, idoso se declara terrorista e é banido para sempre dos EUA

Imagem de Preso alega ter sido torturado com 10 dias ininterruptos de reggaeton no megacurioso

Gilberto Aguirre Garza &eacute; ex-diretor da Procuradoria-Geral da Rep&uacute;blica do M&eacute;xico e est&aacute; preso desde abril deste ano por suposto envolvimento na adultera&ccedil;&atilde;o e na oculta&ccedil;&atilde;o de provas relacionadas a 13 corpos que supostamente pertencem a perseguidos pol&iacute;ticos no estado de Veracruz e que foram encontrados em janeiro de 2016. Segundo a acusa&ccedil;&atilde;o, foram encontrados 19 corpos, mas Garza teria ordenado a seus funcion&aacute;rios da PGR que assumissem o aparecimento de apenas 6 &ndash; ele nega as acusa&ccedil;&otilde;es.
Garza aguarda julgamento atr&aacute;s das grades, mas fez uma acusa&ccedil;&atilde;o bizarra: ele estaria sendo torturado para assumir seus crimes. E a forma da tortura? Muita m&uacute;sica alta! Agora, n&atilde;o v&aacute; pensando que &eacute; uma baladinha, n&atilde;o... Segundo o cara, foram 10 dias tocando ininterruptamente m&uacute;sicas do colombiano Maluma e do g&ecirc;nero reggaeton, al&eacute;m de tradicionais m&uacute;sicas mexicanas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/11/19/gilberto-aguirre-garza-19170354662324.jpg" alt="Gilberto Aguirre Garza" />Gilberto Aguirre Garza est&aacute; preso desde abril
Para Garza, que se diz f&atilde; de m&uacute;sica cl&aacute;ssica a ponto de saber toc&aacute;-las no piano, isso est&aacute; sendo um inferno! Tanto que, ap&oacute;s 10 dias de &ldquo;festa&rdquo;, a m&uacute;sica foi interrompida no meio da madrugada sob a amea&ccedil;a de que se Garza n&atilde;o assumisse os crimes &ndash; ou acusasse formalmente alguns de seu ex-subordinados &ndash; ela voltaria a tocar. O preso supostamente acabou assinando a confiss&atilde;o mediante esses termos, algo que agora o seu advogado tenta anular.
Essa n&atilde;o &eacute; a primeira vez que mostramos a tortura musical aqui no Mega: na Eslov&aacute;quia, uma mulher <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108612-mulher-e-presa-por-infernizar-vizinhos-durante-16-anos-com-a-mesma-opera.htm" target="_blank">foi presa ap&oacute;s passar 16 anos ouvindo a mesma &oacute;pera</a> em alto e bom som apenas para incomodar seu vizinho, que tinha um c&atilde;o que latia demais e a incomodava. Rancor? Imagine...
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