Ciência
17/05/2017 às 03:06•3 min de leitura
As pessoas se comprometem e formam uma união formal, seja no civil ou no religioso, e esperam viver felizes. O casamento é um momento importante na vida de um casal, pois é quando ambos demonstram que querem realmente tomar uma decisão concreta, que envolve amar e respeitar na saúde e na doença, na alegria ou na tristeza, e todo o resto que você sabe, até que a morte os separe.
Você já deve ter ouvido que o amor não tem cor, idade ou leis, e aparentemente ele também não tem limites, como o caso da mulher que se apaixonou de verdade pela Estátua da Liberdade, destas 7 pessoas que casaram com animais e os que você verá a seguir:
Créditos: CEN
Todos amam pizza, mas ninguém tinha formalizado essa paixão com um casamento. Isso até este mês. Um rapaz de 22 anos de idade da cidade de Tomsk, na Rússia (tinha que ser), casou-se com uma. O local da cerimônia não foi na igreja ou no cartório, mas sim em uma pizzaria, até porque as autoridades e a igreja se recusaram a registrar o casal. O homem, que não foi identificado, declarou que estava cansado de ser solteiro.
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Ele disse também que “o amor entre dois humanos é muito complicado”. Segundo o noivo, existem vantagens em se casar com uma pizza: “Ela não vai rejeitá-lo ou traí-lo, e falando francamente, eu a amo!”. A união contou com os funcionários e o gerente da pizzaria, e foi criado até um certificado não oficial para selar esse amor nada convencional.
Linda Ducharme mora na Flórida, nos Estados Unidos, tem 56 anos e é profundamente apaixonada por uma roda gigante de 70 toneladas, que ela batizou de Bruce. Esse amor surgiu há 32 anos, quando ela trabalhava no parque de diversões em que o brinquedo se encontra. Eles se casaram em 2012 e renovaram os seus votos em 2013 (na verdade, provavelmente só os votos dela). Durante a cerimônia, o reverendo os uniu “em carne e aço”. Confira uma pequena fração dessa história de amor gravada para um documentário da emissora “Logo TV”.
A ciência explica essa paixão de Ducharme: uma condição chamada objetofilia, que é um distúrbio psicológico responsável por fazer com que pessoas se apaixonem por objetos. Ela garante que tem sentimentos reais pela roda gigante e enfatiza: “Meu objetivo é passar o resto da minha vida, envelhecer e eventualmente ter um pedaço de terra onde possamos ficar sozinhos”.
Outra história de amor que também é um caso de objetofilia aconteceu na França, em 2008. Erika La Tour Eiffel tinha 37 anos, era ex-soldado do Exército e morava em São Francisco. Antes da Torre Eiffel, ela já havia se apaixonado por Lance, um arco que a ajudou a ser uma arqueira de classe mundial, e também afirmou ter uma relação física com um pedaço do Muro de Berlim que guardava no seu quarto.
Você deve ter percebido que o sobrenome dela não é muito comum. Acontece que, quando Erika casou-se com a Torre Eiffel, mudou legalmente o seu nome, como é feito em casamentos entre duas pessoas. Ela afirma que todas essas relações com objetos são reflexos do fato de ela ter sido molestada pelo seu meio-irmão e abandonada pelos pais para lares adotivos. Ela afirmou que “se eu sou do jeito que sou, é por causa de tudo o que aconteceu comigo. Eu estou bem com isso”, e ainda acrescentou: “Não vou mudar quem eu sou agora”.
Esse caso é diferente dos outros — porém, igualmente bizarro. O taiwanês Chang Hsi-hsum tinha 46 anos em 1999 e casou-se com uma Barbie, mas não foi por uma obsessão por objetos. Ele acreditava que o espírito de sua antiga esposa, que havia se suicidado 20 anos antes porque a família do noivo não concordava com a união entre ela e Chang, estava aprisionado na boneca.
O casamento foi como outro qualquer (a não ser pelo fato de a noiva ser feita de plástico), e a Barbie usava um lindo vestido de noiva. Como representação de um dote para Tsai, a ex-mulher de Chang, um modelo de papel de um Mercedes vermelho foi queimado, para que ela pudesse fazer uso dele no mundo espiritual. Depois disso, Hsi-hsum foi para casa com a sua nova esposa e a urna com as cinzas de Tsai. Os pais do noivo pediram perdão para ela, dando a benção para essa nova união que se formou.
O chinês Liu Ye deve ter levado muito a sério quando disseram para que ele se amasse mais. No ano de 2007, quando tinha 39 anos, ele se casou com uma foto em tamanho real dele mesmo usando um vestido de noiva vermelho. A cerimônia contou com a presença de amigos e transeuntes desnorteados do vilarejo de Guanzhou. Liu disse que não é gay, mas confessou ser “um pouco narcisista”.
Para o chinês, se casar com ele mesmo significou muito mais do que pode parecer para a maioria das pessoas; segundo Liu, foi “um processo de construção e reconstrução de si mesmo”. Ele ainda disse: “Eu fiz uso do casamento para reconsiderar o casamento com o sexo oposto. Meu comportamento parece ridículo, mas eu sou tradicional e conservador no coração, então a cerimônia é tradicional”.
O que achou dessas histórias? Te chocaram? Deixe as suas opiniões nos comentários.
*Publicado em 24/11/2015
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