Meet me at the coffee shop

Selecionar o conteúdo quando o assunto é café é um tarefa e tanto. Além de uma bebida muito popular, encontrada em praticamente todas as esquinas do Brasil, é cheia de detalhes, preparações, receitas, que se lembradas podem fazer da pausa pro cafezinho uma experiência linda!

Sim, dedico muito amor à esse líquido. Cheguei a tomar litros de café todos os dias, mas por questões de saúde tive de reduzir de litros diários a mililitros semanais. E já que posso beber tão pouco, que seja dos melhore cafés, não é mesmo? De tanto pesquisar já sou quase uma especialista!

Assim como vinhos e uísques, o sabor do café depende não apenas do tipo de grão, mas da região aonde foi cultivado, da colheita, da conservação, da moagem e da torra. Hoje vou falar apenas do principal: os tipos de grão, a combinação de sabores e a torrefação.

Os Grãos

No Brasil são cultivados dois tipos de grão:
O Arábica, muito perfumado e levemente ácido, é muito usado tanto para os cafés comuns como para os especiais.
Já o Robusta, grão com maior produção por aqui (é mais resistente à pragas e a variações de clima) é um pouco mais denso e de sabor achocolatado, normalmente usado na produção de cafés solúveis.
Há ainda as variedades de grão, como Bourbon, Caturra e Cramer, a mais popular por aqui.

A Torra

A torrefação varia bastante dependo do país em que é feita. As mais populares em território brazuca são:
Light- Utilizada somente em cafés finos e de alta qualidade, mantém a acidez do grão e o líquido bem suave.
Médium – É a torra mais comum. Um pouco mais escuro, equilibra a acidez e resulta em uma bebida com aroma acentuado e um pouco mais encorpada.
Dark – A torra mais escura gera um café bem encorpado, pouco ácido e menos perfumado.

Os Blends

Os cafés podem ser encorpados, suaves, adocicados, frutados e ácidos. Os Blends são combinações de grãos com essas características, capazes de criar a bebida perfeita para o seu paladar. É possível combinar torras mais escuras e mais claras para realçar o sabor, ou grãos doces e ácidos.

Antes de comprar pacotes e mais pacotes de cafés especiais caríssimos, você precisa saber qual o blend correto para você. Assim poderá saborear um café perfeito, sem usar quilos de pó para um café mais forte, ou quilos de açúcar pra disfarçar a acidez.

Como boa parte dos nossos blends são feitos com variedades do Arábica, a diferença principal está na região em que o café foi produzido. O café mineiro é mais cítrico e ácido, o paulista encorpado e achocolatado, o paraense escuro e adocicado, o baiano caramelizado.

Para compor um blend, você pode fazer combinações com cafés de várias regiões e diversas torras até chegar a combinação certa.

Encontrar tudo isso não é tão difícil quanto parece. Muitos restaurantes e cafés possibilitam a escolha do tipo de grão e da região em que ele foi produzido, além das lojas especializadas, que oferecem variedades inimagináveis dessa bebida linda.

Nos próximos posts mostrarei os principais cafés especiais e darei algumas dicas para o preparo.

Até lá!