O clássico dos clássicos: Uma Linda Mulher

16/09/2011 às 07:132 min de leitura

Agora que nos conhecemos melhor, nada mais simples do que começar pelo óbvio. E quando falamos de filmes para garotas, o primeiro grande sucesso que vem à mente é “Uma Linda Mulher”.

Dirigido por Garry Marshall, o filme de 1990 conta a história de uma prostituta de Los Angeles que acaba se envolvendo com um rico e infeliz empresário. Encontrando-se por acaso, Edward Lewis e Vivian Ward começam uma relação que se inicia por dinheiro e aparências, mas que se torna um romance com final feliz.

Além de receber uma indicação para o Oscar em 1991 pelo papel, Julia Roberts ganhou um Globo de Ouro pela sua atuação no filme. Richard Gere também recebeu uma indicação ao prêmio da televisão e cinema, porém não levou a estatueta para casa.

A personagem e as mulheres

A crítica mais comum ao filme ao longo dos anos é que ele romantiza o papel da prostituta, o que faz com que o público se identifique com algo extremamente fora da realidade. Ora, é preciso ter em mente que esse é exatamente o papel dos filmes românticos, trazendo a fantasia, o inatingível, para mais perto de nós.

Fonte: Reprodução

Quando alguém comenta os filmes românticos dizendo que eles “estragam” as mulheres e as deixam alienadas (com uma impressão falsa de que é preciso grandes gestos para a felicidade) eu não posso evitar a cara feia, perdendo todo o respeito pelo argumento.

Assistir a filmes “água-com-açúcar” não quer dizer que as mulheres esperam que o homem da sua vida as tire da sarjeta, leve-as com o jato particular para uma ópera ou ainda dê o cartão de crédito sem limites para compras pela Rodeo Drive.

A grande maioria das mulheres que assistem “Uma Linda Mulher” identifica-se sim com a mulher forte, que acaba em uma situação difícil pelas circunstâncias e que acaba dando a volta por cima com a ajuda de uma pessoa especial. E isso é real e mundano, como nossa vida, sem precisar virar uma garota de programas para isso.

Fonte: Reprodução

Trilha sonora

Mas voltemos ao filme. Um dos grandes triunfos de “Uma Linda Mulher” certamente é sua trilha sonora, que em companhia de dois atores inspirados em suas atuações, faz com que o telespectador mergulhe de cabeça na história.

Entre as músicas do filme temos o clássico “Oh, Pretty Woman”, de Roy Orbinson e “It Must Been Love”, da dupla sueca Roxette (que estourou nas rádios naquele ano). Faz parte da trilha sonora também David Bowie e Peter Cetera, mostrando que os anos 80 ainda influenciavam os filmes da época.

Porém, o grande triunfo do filme é construir uma história sem pressa, fazendo com que você acompanhe cada mudança de sentimento dos personagens a respeito de si mesmo e do outro, culminando na linda cena da escada.

Diferente da grande maioria dos filmes, “Uma Linda Mulher” é um daqueles que não importa quantas vezes passe na televisão, estaremos sempre assistindo, sorrindo e chorando junto e, como não podia deixar de ser, adorando quando Vivian esfrega na cara da vendedora o tamanho da comissão que ela deixou de receber.

Se você não assistiu (o que duvidamos), não sabe o que está perdendo!

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