Os homens que não amavam as mulheres

28/10/2011 às 07:522 min de leitura

No Natal do ano passado eu ganhei, do meu irmão mais velho, o primeiro livro da trilogia Millennium, escrito pelo sueco Stieg Larsson. A princípio eu não conhecia a história nem me empolguei muito, mas acabei me apaixonando conforme mergulhei na narrativa.

Diferente dos filmes que comentei até aqui, esta não é uma história romântica – aliás, muito pelo contrário. A trilogia é um thriller policial e político de alta qualidade e devem trazer muita ação e intriga para as salas de cinema. A direção fica a cargo de David Fincher, de “A Rede Social” e “Clube da Luta”.

O filme traz no elenco Daniel Craig como Mikael Blomkvist, um repórter que acaba sendo acusado de mentir e, portanto, precisa se afastar da revista que fundou e trabalha. Ele acaba contratado por um empresário para desvendar o paradeiro da herdeira da família. Ao mesmo tempo, a investigadora Lisbeth Salander, interpretada por Rooney Mara, é encarregada de descobrir mais sobre o jornalista.

A primeira parte da trilogia, chamada no Brasil de “Millennium – Os Homens que não amavam as Mulheres” tem previsão de lançamento por aqui em janeiro de 2012. Nos Estados Unidos, ele entra em cartaz pouco antes do Natal, para aproveitar a pausa de final de ano e ganhar muito dinheiro nas bilheterias.

O que tem de especial?

Se você acompanha o blog, provavelmente deve estar se perguntando a razão pela qual eu resolvi falar sobre este filme/livro/trilogia, quando normalmente comento sobre romances e filmes considerados “de meninas”. Primeiro, porque aqui não é um lugar sem preconceito: se um filme de ação/suspense/terror for legal, certamente eu vou acabar falando dele por aqui.

Novo pôster promocional. Fonte: Reprodução

Segundo, pelo fato da protagonista, Lisbeth Salander, ser um personagem fascinante para quem é mulher. Decidida, inteligentíssima e completamente fora do que conhecemos como “padrão socialmente aceito”, Salander é um personagem que causa estranheza no início, mas logo você acaba torcendo a favor.

Mas a terceira e principal razão para eu chamar a atenção para o filme e insistir que você, se gosta de ler, conheça mais a respeito da trilogia, é devido à história de violência e abuso sexual ali retratados. Através de Lisbeth Salander, Stieg Larsson conta de forma fria e crua uma situação humilhante pela qual a personagem é submetida, algo que não é lá tão incomum por aí (infelizmente).

Um dos grandes méritos do livro, a meu ver, é chocar os leitores e fazer com que eles parem para pensar em determinados assuntos. Abuso de poder, em especial contra mulheres, não pode se tornar um assunto banal e simples, comum aos olhos da sociedade.

Eu não sei como David Fincher vai retratar essa cena tão forte nos cinemas, mas certamente irei conferir na estreia. Portanto, não vou me estender mais sobre o assunto, já que quero escrever mais sobre o filme quando ele for lançado.

Enquanto isso, vale a pena a reflexão e a dica. Entre tantos best-sellers por aí, “Os Homens que não amavam as Mulheres” é certamente um que proporciona diversão sem ser irrelevante. Ah, e vale comentar: os suecos já fizeram um filme com a história do livro, caso você queira conhecer:

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