Os benefícios da prática de pilates e ioga na água e na sauna

07/07/2011 às 14:514 min de leitura

Quem gosta de estar sempre por dentro das novidades que acontecem no mundo fitness não pode deixar passar as duas novas sensações que estão invadindo as academias: pilates e ioga praticados na água e na sauna. As duas versões são adaptações dos movimentos mais tradicionais da ioga e do pilates.

O Poolates – o nome é um trocadilho com a palavra “pool” que significa “piscina”, em inglês – é a prática do famoso pilates dentro de uma piscina aquecida, aproveitando a resistência da água. Enquanto isso, uma das versões de ioga se chama Hot Yoga e consiste em executar 26 posturas da Hatha Ioga dentro de uma sauna aquecida a 39 °C.

As duas modalidades são feitas em ambientes quentes, o que faz esses exercícios perfeitos para esta época do ano – quando as temperaturas caem e o aquecimento do corpo se torna essencial para evitar lesões e tornar a execução dos movimentos mais fácil e agradável.

Conheça o pilates na água

O pilates é uma prática que proporciona o aumento do equilíbrio, da coordenação motora e do condicionamento físico, promovendo a conscientização corporal através da sincronização entre o corpo e a mente. Para desenvolver seu método, o criador Joseph Pilates aproveitou algumas posições da ioga, buscando sempre manter princípios básicos como a concentração, o controle e precisão dos movimentos.

Também conhecido como hidropilates, aquapilates ou simplesmente pilates na água, essa versão da prática se baseia em exercícios de equilíbrio, alongamento e aquecimento que usam o peso do corpo e a resistência da água para agir sobre todo o organismo. A água reduz o peso do corpo em até 70% e a resistência confere maior amplitude aos movimentos, além de exigir mais dos músculos. A instabilidade do líquido dificulta o equilíbrio, exigindo mais força e concentração e desenvolvendo de maneira mais eficaz essa habilidade.

A versão aquática do pilates é mais tridimensional do que os exercícios feitos em solo ou com aparelhos. Para se manter estável na água é preciso trabalhar a região do abdômen e dos glúteos – isso fortalece e alonga esses músculos, que são os mais exigidos nos exercícios. A perda de calorias entre as duas modalidades é praticamente a mesma, cerca de 250 calorias gastas por hora. O pilates na água é mais eficiente no desenvolvimento dos músculos, o que significa que a queima de gorduras é mais intensa.

Nem todos os movimentos feitos na versão de solo podem ser realizados na água. Mas alguns deles se tornam mais confortáveis e eficazes quando executados na água, que condiciona e permite manter a posição por mais tempo. O fundamental é investir na execução adequada dos movimentos, lembrando que esse é um dos objetivos do pilates para que o praticante alcance os resultados esperados.

A água deve estar morna, com aproximadamente 30 °C, para promover o relaxamento da musculatura e a flexibilidade das articulações. Para auxiliar nos movimentos, podem ser usadas espumas flutuadoras, bandas elásticas ou barras. Sem contar que o exercício também pode ser realizado individualmente ou em duplas.

Entre os muitos benefícios da prática, estão o aumento da flexibilidade e da resistência física, alinhamento da coluna e da postura corporal, elegância e graciosidade nos movimentos, fortalecimento muscular, alívio do estresse e outros. Ainda é uma ótima forma de condicionamento e recuperação para pessoas com problemas ósseos como artrite, artrose ou escoliose.

Ioga em ambientes alternativos

Não há dúvidas de que a prática de ioga traz muitos benefícios ao corpo e a mente. A técnica indiana milenar que propõe o equilíbrio, a concentração e a flexibilidade também ganhou versões repaginadas.

Comumente praticada ao ar livre para poder desfrutar da natureza ou ainda em academias, a ioga que vem ganhando espaço atualmente conta com a água para auxiliar nos movimentos. São 26 posições da modalidade Hatha Ioga que podem ser executadas em uma sauna aquecida ou na piscina, se assemelhando bastante ao pilates na água.

Seguindo a proposta do pilates, a ioga na água vai se utilizar do calor do líquido para relaxar os músculos e melhorar os movimentos. O aperfeiçoamento do equilíbrio e da flexibilidade também se dará devido à instabilidade que a água confere ao corpo quando aumentamos a resistência do ambiente.

As posições da ioga que exijam ficar de cabeça para baixo ou a elevação das pernas, obviamente, não podem ser realizadas na piscina. A prática se baseia em exercícios de flutuação que podem utilizar barras ou a borda da piscina como apoio para facilitar a execução dos primeiros movimentos. Assim que você conseguir manter o equilíbrio, poderá, aos poucos, deixar os apoios e se movimentar sozinho diretamente na água.

Um aspecto que diferencia a prática da ioga do pilates é a meditação. As posições da ioga também devem ser executadas de maneira concentrada, mas, acima de tudo, o praticante não pode se esquecer de meditar. Por esse motivo, a ioga tem como foco os exercícios de respiração que ajudam na meditação.

Já a versão praticada na sauna – a Hot Yoga – aproveita a água de maneira diferente. O calor do vapor da água que se concentra no ambiente ajuda a amenizar ou eliminar dores. O vapor na sala, que deve ser aquecido a 39 °C, também facilita a transpiração, ou seja, ajuda o organismo a eliminar toxinas.

O criador da Hot Yoga é o indiano Bikram Choudhury, que começou a praticar ioga com quatro anos. Aos 17 anos, ele venceu o concurso nacional de Hatha Ioga na Índia. Depois de uma lesão no joelho, Choudhury começou a treinar as posições em uma sala aquecida, muito semelhante a uma sauna. Desde então, ele desenvolveu as 26 posições da Hot Yoga e vem divulgando a prática pelo mundo.

Essas versões alternativas são bastante recomendadas para pessoas que já praticam os exercícios tradicionais, mas gostam de ter um novo estímulo para evoluir na prática. As novidades também costumam atrair pessoas iniciantes por trazem uma nova proposta.

No geral, com pouco tempo de treino, os praticantes sentem os resultados que o pilates e a ioga trazem para o corpo e para a mente. Qualquer pessoa interessada pode procurar um professor ou uma academia e começar a se exercitar – não há restrições. Para ambas as práticas na piscina, a única contraindicação é para pessoas que têm algum tipo de alergia aos produtos usados para tratar a água ou que não se sintam confortáveis em meio aquático, já que pode ser preciso fazer pequenos mergulhos.

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