Remédio popular contra a asma pode diminuir os riscos do Mal de Parkinson

04/09/2017 às 12:522 min de leitura

O corpo humano é realmente uma caixinha de surpresas: recentemente, pesquisadores noruegueses descobriram que um remédio bastante comum para a asma pode reduzir os ricos de o paciente desenvolver a Doença de Parkinson!

O clenbuterol já é conhecido dos médicos há algum tempo, sendo receitado para aliviar sintomas da asma e de outros problemas respiratórios. Por ser um broncodilatador, ele é indicado para quem sofre com entupimentos nasais, falta de ar, sinusite e rinite. Apesar desses benefícios todos, ele foi banido no Brasil por conta de seus efeitos colaterais: hipertensão, infarto, taquicardia e aumento do coração, mas, mesmo assim, é encontrado em mercados ilegais na internet.

Outro problema é que muita gente estava tomando o remédio por conta própria buscando outros benefícios, principalmente para perder peso e ganhar massa muscular. Ele acelera o metabolismo, elimina calorias, derrete o tecido adiposo e aumenta a massa muscular. Tudo isso, entretanto, colocando a saúde em risco se não tiver um acompanhamento médico.

E agora: herói ou vilão?

A novidade é boa, mas é preciso ter calma

Durante 11 anos, os pesquisadores da Noruega analisaram mais de 1,1 mil medicamentos através de mais de 100 milhões de prescrições para tentar identificar se algum deles agiria diretamente no gene alfa-sinucleína, o primeiro identificado cuja mutação pode acarretar na Doença de Parkinson. O acúmulo dessa proteína α-sinucleína no cérebro forma pensamentos conflitantes que acabam impactando a função motora do paciente.

O professor Trond Riise, que coordenou o estudo, explica que pessoas que tomavam medicamentos para a asma, como o clenbuterol ou o salbutamol, tinha risco reduzido em 50% de desenvolver o Parkison! Porém, quem tomavam o propranolol, indicado para hipertensão, tinha um risco ampliado!

Obviamente, você não deve sair tomando o clenbuterol por conta própria – releia os riscos descritos lá em cima. Porém, essa descoberta pode abrir caminhos para criar drogas capazes de neutralizar a α-sinucleína sem causar tantos impactos na saúde humana. Por enquanto, efeitos semelhantes ao resultado da pesquisa já foram vistos em animais de laboratório, mas ainda é cedo para um teste em massa em humanos.

Análise mostra que as áreas afetadas pelo Parkinson diminuem a atividade descontrolada após 1 ano tomando a medicação

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