A tecnologia e o futuro da morte

14/12/2017 às 06:452 min de leitura

Você já deve ter percebido como pequenas e grandes transformações têm acontecido com a revolução digital. Desde pagar as contas sem precisar colocar os pés na agência até pessoas que nem sabem o que é um videocassete ou nem usam mais seus aparelhos de DVD. Pouco a pouco, essas mudanças moldam o futuro na sociedade. Mas você já parou para pensar como as transformações digitais vão afetar a morte?

O quê? Morte? Sim, ela mesma. Ainda é um tabu aqui no Brasil, pelo menos, falar mais abertamente sobre a morte. Especialmente sobre como lidamos com ela e a aceitamos. De qualquer forma, mundo afora já estão sendo criados conceitos sobre o “futuro da morte” e produtos para digitalizar os procedimentos ligados a ela.

Como vamos lidar com a morte e nossas informações no futuro?

Um exemplo de digitalização da morte é o site Forever Missed, um memorial online onde você deixar mensagens de carinho para um ente querido que faleceu e até acender velas virtuais. O Digital Legacy fabrica placas com QR code para sepulturas que contêm uma página com dados do falecido, fotos e até áudio e vídeo. 

Por mais estranho e incomum que pareça, responda uma coisa: quantas pessoas já falecidas que você conhece ainda possuem páginas ativas em redes sociais, por exemplo? A tecnologia fez com a morte mudasse no nosso convívio. É como se a memória pudesse se materializar com mais facilidade, só que em formato virtual. 

O cemitério do futuro é high-tech 

Falando em matéria, no memorial futurista Ruriden, em Tóquio, no Japão, há restos mortais espalhados pelas paredes em urnas de cristal no formato do Buda. O mausoléu ultramoderno tem mais de 2 mil pequenos altares com cinzas dos mortos. As coloridas luzes de LED certamente faz os visitantes se esquecerem por um momento que estão em um memorial, e não em uma exposição de arte tecnológica.

A cremação é uma tendência que deve aumentar no futuro. Nos Estados Unidos, em 2015, mais pessoas foram cremadas do que enterradas, segundo a NFDA (National Funeral Directors Association). 

O além digital

Pensando na quantidade de informação que as pessoas deixam pela internet depois da morte, a empresa Digital Beyond se oferece para organizar essas informações. Entre os serviços estão o encerramento de contas nas redes sociais, emails e tomar providências sobre serviços digitais conforme solicitado pelo cliente. 

Outros serviços permitem que você grave uma mensagem para seus amigos e familiares para que eles recebam quando você não estiver mais aqui. Assustador? Mas essas são apenas algumas das transformações que vamos presenciar quando falamos sobre o futuro da nossa memória.

Será que no futuro ir ao cemitério como conhecemos hoje vai ser tão remoto quanto escrever uma carta em vez de mandar uma mensagem eletrônica? Deixe seu comentário!

A tecnologia e o futuro da morte via TecMundo

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