Unicórnios realmente existiram e viveram com nossos antepassados

22/09/2018 às 06:002 min de leitura

Unicórnios realmente existiram e chegaram a viver junto com os humanos – pelo menos no mesmo período. A extinção do “unicórnio siberiano”, ou Elasmotherium sibiricum, acreditava-se ter ocorrido por volta de 350 mil anos atrás. Porém, um fóssil descoberto em 2016, no Cazaquistão, mudou o conhecimento prévio sobre a espécie. O novo fóssil foi datado em 29 mil anos, colocando-o em uma época junto com os nossos ancestrais ainda nômades.

Já imaginou um unicórnio? Um animal fofinho, com um chifre mágico, correndo livremente por aí? Uma pequena Uni, da Caverna do Dragão no jardim? Bom, o “verdadeiro unicórnio” não eram bem assim. O unicórnio siberiano se aproximava mais a um rinoceronte moderno do que a um cavalo com um chifre na testa. E o crânio encontrado na região de Pavlodar, no Cazaquistão, traz evidências contraditórias a estudos anteriores. 

Elasmotherium sibiricum

As dimensões do animal são realmente impressionantes, com 2 metros de altura, 4,5 metros de comprimento e pesando cerca de 4 toneladas, o garotão poderia fazer frente fácil a um mamute. O peso pesado supera bastante o dos cavalos atuais, que medem em média, 1,5 metro de altura, 2,5 metros de comprimento e o com peso de 1 tonelada. Mesmo com toda essa imponência física, o animal provavelmente era herbívoro.

O Elasmotherium sibiricum era peludo e continha um chifre longo e esbelto. A haste contava com uma base maior e mais larga junto à testa do animal e uma ponta mais fina e afiada. Bem diferente dos rinocerontes atuais, com seus chifres pequenos e achatados. O espécime encontrado era provavelmente um macho, mas as condições de sua morte ainda não são claras.

Segundo o paleontólogo responsável pela pesquisa, Andrei Shpanski, da universidade Estadual de Tomsk, na Rússia, a região da Sibéria Ocidental foi possivelmente um refúgio para a espécie, enquanto o restante dos grupos foram extintos muito antes. Outra possibilidade é que eles tenham migrado e permanecido em áreas mais ao sul.

Com esta descoberta, os paleontólogos esperam compreender melhor o papel desempenhado pelos fatores ambientais e migratórios na extinção do unicórnio siberiano. Com alguns animais tendo sobrevivido por mais tempo apenas com uma mudança de área, compreender estas mudanças pode ser essencial inclusive para sobrevivência humana. Por exemplo, ao escolhermos possíveis lugares durante alterações climáticas ou catástrofes ambientais, saber o potencial de adaptação que teremos em determinada região pode ser fundamental.

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