Xerife norte-americano pede para que população não tente atirar em furacão

14/09/2018 às 05:003 min de leitura

Fenômenos meteorológicos acontecem pelo mundo todo com diferentes características. Há quem diga que, pelo aquecimento do planeta, a incidência e a intensidade aumentaram nos últimos anos, mas, independente dos motivos, eles sempre causam transtornos para toda a população.

Os Estados Unidos são atingidos frequentemente por furacões, tanto que eles já serviram até mesmo como tema para filmes e séries de TV. No momento, o oceano Atlântico abriga três furacões, que podem acabar se deslocando para regiões continentais. O caso mais recente é o Florence, que atingiu a costa leste americana com intensidade considerável, elevando o alerta de entidades responsáveis para evitar danos maiores.

Espantando na bala

Assim como a recorrência de furacões, os EUA também possuem uma política bem liberal sobre armas para civis, tornando muito fácil a aquisição desse tipo de objeto. Juntando as duas características de forma cômica, foi criado um grupo no Facebook a fim de solicitar que a população atirasse contra o furacão, para que ele se assustasse e fosse embora. A situação não é novidade, já que na ocasião da passagem do furacão Irma, no ano passado, mensagens semelhantes foram compartilhadas.

Os membros dos grupos criados durante a passagem dos dois furacões estavam lá como uma forma de diversão, em sua maioria. E isso fica bem claro pela descrição: “Peguem suas armas e seus guarda-chuvas. E suas armas de guarda-chuva, sua cerveja, suas armas de cerveja e seus pequenos guarda-chuvas para manter sua cerveja seca e juntar pessoas de toda a costa leste para espantar o furacão Florence e proteger nosso país desse invasor estrangeiro!”.

Além disso, para deixar bem claro a qualquer pessoa mais distraída, o administrador do grupo ainda postou um aviso bastante específico: “Nota: não descarregar realmente armas de fogo no nada. Você pode matar alguém e não pode assustar um furacão. Eu não acredito que realmente tenho que escrever isso”.

A brincadeira cresceu tanto que, no ano passado, durante a passagem do furacão Irma, um xerife da Flórida alertou a população para que, independente do motivo, não atirasse contra o furacão em hipótese alguma. Mesmo os de pequena intensidade podem causar grandes estragos e, quando comparadas, as forças produzidas são mais intensas do que erupções vulcânicas.

Uma bomba atômica acabaria com ele?

Parece difícil de acreditar, mas a brincadeira de atirar contra o furacão levantou outra questão: e se jogássemos uma bomba atômica nele? A repercussão popular da absurda proposta foi tão grande que a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) precisou publicar uma resposta oficial sobre o assunto.

Segundo a entidade, o calor liberado por um furacão “equivale a uma bomba nuclear de 10 megatons que explode a cada 20 minutos”. A informação não causa surpresa, pois a detonação de uma ogiva em um furacão “apenas” faria o material radioativo se espalhar de forma mais eficaz, algo bem desaconselhável.

Da mesma forma que uma bomba nuclear não atingiria um furacão, um projétil disparado de qualquer tipo de arma também é inútil. A atitude apenas colocaria mais um objeto no ar que, junto com todos os outros, poderia atingir diversos alvos enquanto o furacão se desloca.

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