
Estilo de vida
17/09/2018 às 10:32•2 min de leitura
Os avanços tecnológicos das últimas décadas têm sido exponenciais. Apesar de estarmos um pouco longe de realidades com carros ou skates voadores, alguns avanços são históricos. Um artigo publicado pela rede de notícias do MIT no dia 10 de setembro, trouxe um avanço importante realizado na universidade: um braço robótico capaz de realizar atividades simples porém delicadas, como manusear uma caneca ou pegar objetos pequenos sem quebrá-los. A equipe orientada pelo professor Russ Tedrake, conta com os estudantes de doutorado Lucas Manuelli e Pete Florence.
O novo sistema desenvolvido pelo MIT, chamado de Redes Densas de Objetos (DON é a sigla em Inglês), permite a inspeção e reconhecimento do objeto por parte do robô, mesmo que seja um objeto completamente novo Assim, o robô pode utilizar o novo item para atividades ligadas a peça da maneira mais apropriada possível.
Esse parece um avanço um tanto bobo para quem lê, mas é algo realmente importante para a robótica. A dificuldade para criar habilidade de manuseio, voltada para coisas pequenas ou delicadas do cotidiano, têm sido um grande calcanhar de aquiles nos desejos de quem planeja expandir a robótica para dentro dos lares. Robôs, no geral, conseguem realizar atividades minuciosas, mas para isso precisam ou de supervisão humana ou realizam tarefas pré definidas em suas configurações.
Atribui-se à capacidade de manuseio dos humanos muito a visão e reconhecimento destes objetos, somado a sensibilidade quanto ao peso, tamanho e funcionalidade. Mesmo com inteligência artificial, máquinas não têm essa capacidade de análise tão minunciosa. Quando pegam um objeto não sabem ao certo o que fazer com eles, sem que haja um comando de humanos. Pelo menos até agora, pois o Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT (CSAIL) têm conseguido grandes avanços nesta área.
O DON faz o reconhecimentos dos objetos, mapeando os diversos pontos e gerando assim um roteiro visual. Esse aprendizado está relacionado com a forma de interação do sistema com a peça. Permite também, que em meio a diversos utensílios, um específico seja reconhecido e apanhado pelo robô de maneira independente e não pré-definida. Essa habilidade pode ser extremamente valioso para grandes empresas como Walmart e Amazon, por exemplo, na busca de ítens em seus mega armazéns.
Com uma inteligência artificial capaz de aprender a seguir orientações, distinguir lados (direita e esquerda) em objetos simétricos e executar tarefas de maneira mais eficiente, a equipe espera que, em um futuro próximo, as possibilidades sejam as mais diversas. Além do trabalho em grandes armazéns, será possível a realização de tarefas domésticas, como limpeza da casa enquanto os donos estão ausentes, servir alimentos e o que mais a imaginação mandar.
Inteligência artificial para atividades cotidianas estão bem mais próximas via TecMundo
As orelhas dos elefantes africanos são as maiores do reino animal.
Moldados pela natureza. os gogottes parecem uma versão abstrata das esculturas de Fernando Botero, pelas suas formas volumosas e curvas suaves.
Um programa inovador conecta famílias à história e ao sabor único de pêssegos quase extintos.
Pesquisador de zoologia afirma que os polvos são a espécie com maiores condições de povoar a Terra em nosso lugar.
Por que um avião magnífico que voava a 2,17 mil km/h, a 18 mil metros de altura, teve que ser descontinuado?
Apesar da intensa atividade solar, não conseguimos ouvir nada aqui da Terra. Por quê?
Entenda o que está por trás da duração dos voos e veja como isso impacta a sua próxima viagem.
De acordo com pesquisadores, nascimento de gêmeos em ninhadas um dia já foi o padrão no processo de evolução dos primatas.