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26/02/2019 às 09:00•2 min de leitura
Você já ouviu falar sobre o Buraco Azul? Essa é mais uma das várias demonstrações de como a natureza é surpreendente. O local entre recifes, em Belize, foi explorado por uma recente expedição marítima que revelou novas informações sobre a sua estranheza geológica.
Entre os dias 27 de novembro e 13 de dezembro de 2018, uma equipe fez mais de 20 mergulhos no Buraco Azul utilizando os submarinos da Aquatica's Stingray e do Instituto Roatan de Explorações Marítimas (R.I.D.E.). Além de cientistas e especialistas em submarinos, o grupo contou com o famoso Richard Branson, fundador do Virgin Group, e Fabian Cousteau, neto do renomado explorador Jacques-Yves Cousteau, que chamou atenção para o Buraco Azul de Belize nos anos 1970.
Reprodução/Travel and Leisure
Além de fotografias incríveis, o grupo produziu um mapa sonar em 3D e coletou importantes dados sobre a água. Assim que essas informações passarem por uma análise profunda, estarão prontas para serem compartilhadas com o governo de Belize e com a comunidade científica internacional. A iniciativa pode auxiliar na preservação da biodiversidade encontrada no local.
Reprodução/IFL Science
Com mais de 300 metros de largura e mais de 125 metros de profundidade, o Buraco Azul é o segundo maior abismo marítimo do mundo, ficando atrás somente do Dragon Hole, no sul do mar chinês. A área contém uma imensa barreira de corais e é, atualmente, um patrimônio mundial da Unesco.
O Buraco Azul abriga um dos ecossistemas de recifes mais puros da América Ocidental. Não foi à toa que Charles Darwin o descreveu como "o mais notável das Índias Ocidentais". Além disso, o buraco apresenta uma biodiversidade impressionante e é visitado regularmente por inúmeras criaturas marinhas, como tubarões-martelo.
Reprodução/IFL Science
Uma das características mais marcantes do lugar é sua camada de sulfeto de hidrogênio, encontrada a uma distância de 90 metros da superfície. O material é tóxico, corrosivo e tem odor muito forte. À medida que a profundidade aumenta, o oxigênio desaparece da água, fato que resulta em um grande cemitério de moluscos, onde milhares de criaturas ousam nadar e acabam morrendo.
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