Confira a inteligência do polvo em três exemplos de tática de fuga

04/09/2019 às 13:002 min de leitura

Nem só de “braços” vive o polvo. Ao contrário, o que mais chama a atenção é a sua inteligência. Invertebrado com o maior cérebro do planeta, ele provavelmente também é o mais inteligente de todos e usa sua grande massa cerebral para isso. Os polvos têm uma maneira bastante particular e engenhosa de aumentar a capacidade neuronal, distribuindo assim células nervosas em diferentes unidades de processamento.

Para se ter uma ideia, apenas um terço das células de um polvo estão em seu cérebro, as demais estão espalhadas por todo o corpo e, claro, que o principal “destino” são os braços. O que isso significa? Que eles agem por iniciativa própria e podem até mesmo aprender a fazer coisas sem a ajuda do cérebro central.

Os polvos não têm a falsa modéstia de esconder a inteligência não. Um polvo pode até não ser esteticamente a criatura mais bela da natureza, mas eles são mestres da camuflagem e, como vimos, são superdotados no quesito inteligência.

Foto: Pixabay

Um bom exemplo aconteceu em abril de 2016, quando um polvo chamado Inky, que vivia no Aquário Nacional da Nova Zelândia, conseguiu escapar. Ele literalmente fugiu do cativeiro. Ao que parece, alguém deixou a tampa mal fechada e Inky não perdeu a oportunidade. Ele deslizou pela abertura, desceu da lateral do aquário, avançou pelo chão e derrubou um ralo. A abertura o levou diretamente ao mar.

E o Inky não foi exceção. Segundo o Guinness World Records Science, em fevereiro de 2009, uma polvo fêmea do aquário do cais de Santa Monica, em Los Angeles, desmontou os canos de reciclagem de água que alimentavam seu reservatório. Com isso, o jato de água foi dirigido para fora, inundando o aquário. Já na Universidade de Otago, na Nova Zelândia, um polvo aprendeu a causar um curto circuito na eletricidade do prédio jogando jatos de água nas lâmpadas que ficavam no topo do tanque. O custo para o reparo foi tão alto, que os pesquisadores não arriscaram ter que pagar novamente e enviaram o polvo de volta para o mar.

Esses foram apenas alguns exemplos. Quando os polvos passam alguns dias nos aquários, ficam muito curiosos e ficam nadando de um lado para outro analisando cada centímetro quadrado e cada possibilidade. Afinal, eles não têm o maior cérebro entre os invertebrados à toa. Depois, de muito analisar, tentam escapar. Então, não se espante quando ler uma notícia ou outra por aí ou até mesmo presenciar uma fuga dessas enquanto estiver visitando algum aquário pelo mundo.

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