Relógio do Apocalipse: o fim do mundo está mais próximo do que nunca

29/01/2020 às 08:001 min de leitura

Indicativos recentes do Relógio do Apocalipse, também conhecido como Relógio do Juízo Final, demonstram que os ponteiros estão 100 segundos mais próximos da meia-noite. Apesar de a contagem não ser efetuada a partir de conceitos reais em relação ao tempo, ou seja, ser uma metáfora, as informações são alarmantes, principalmente devido à gravidade das fatalidades recorrentes atualmente, resultado do início das atividades nucleares no mundo.

Criado em 1947 a partir de uma projeção da artista Martyl Langsdorf, o Relógio do Apocalipse propõe a reflexão e consequente alerta do quão próximos podem estar os episódios catastróficos para o fim do mundo. A medição desse tempo simbólico é realizada pelo Boletim dos Cientistas Atômicos e apesar de inicialmente indicar apenas desastres nucleares, a partir de 2007 foram introduzidas também tragédias relativas ao meio ambiente e às mudanças climáticas, as quais têm se intensificado.

(Fonte: Johan63/Getty Images)
(Fonte: Johan63/Getty Images)

O Funcionamento do Relógio Apocaliptico

Os ponteiros do relógio metafórico são adiantados ou atrasados de acordo com o quão seguro está o mundo em relação ao ano anterior. Esta medição é analisada pelo Conselho de Ciência e Segurança do Boletim dos Cientistas Atômicos, apesar de não serem levados em conta quaisquer números estatísticos de probabilidade.

Informações referentes aos anos de 2018 e 2019 colocaram o Relógio do Apocalipse marcando dois minutos para a meia-noite. Este indicativo foi o mais próximo que o Boletim dos Cientistas Atômicos havia avançado, tendo em vista a posição no período da Guerra Fria.

Em 2020, ocorreu um novo avanço em direção ao fim do mundo, precisamente 20 segundos, o que nos leva ao resultado de 100 segundos. Por esta razão, o grupo concebeu um comunicado afirmando que “dizer que o mundo está mais próximo do dia do juízo hoje do que durante a Guerra Fria — quando os Estados Unidos e a União Soviética tinham dezenas de milhares de armas nucleares a mais do que agora — é fazer uma afirmação profunda que existe explicações sérias”.

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