
Estilo de vida
02/09/2020 às 02:00•2 min de leitura
Um novo estudo realizado por cientistas do Instituto Cooperativo de Pesquisa em Ciências Ambientais (CIRES, na sigla em inglês), da Universidade do Colorado (cidade de Boulder, EUA), confirmou que os níveis de ozônio aumentaram na troposfera, de 1994 a 2016, em toda a região do hemisfério norte.
Ao contrário da camada de ozônio – presente em altitudes muito superiores, na atmosfera terrestre –, que protege nosso planeta contra os efeitos nocivos dos raios ultravioletas do sol, o ozônio presente na troposfera – camada mais baixa da atmosfera – atua aumentando o efeito estufa, que causa problemas de saúde e contribui para radicais mudanças climáticas.
Os cientistas já haviam tentando medir a concentração de ozônio na troposfera anteriormente, mas os dados coletados pelos satélites eram divergentes, e não puderam ser usados para determinar se o gás aumentou ou diminuiu.
Alto nível de ozônio na troposfera causa efeito estufa.
Por isso, os cientistas resolveram realizar um novo estudo com o uso das aeronaves comerciais do In-Service Aircraft for the Global Observing System (Sistema de Observação Global baseado em Aeronaves, ou IAGOS, na sigla em inglês) da Europa. O novo estudo se baseia em uma abordagem única de coleta de dados, que começou em 1994, e usa o mesmo instrumento para medir a concentração de ozônio em todo o mundo.
Para essa pesquisa, o IAGOS forneceu dados coletados entre 1994 e 2016, de 11 pontos diferentes no hemisfério norte. Durante esse período, foram coletados 34.600 perfis do gás, ou cerca de quatro por dia.
Os cientistas perceberam que o ozônio se manteve baixo entre os anos de 1994 e 2004, mas subiram para “níveis muito altos” entre 2011 e 2016. Em um âmbito geral, os níveis do gás aumentaram 5% a cada década.
De acordo com a equipe, a principal causa para o aumento do ozônio na troposfera é a maior concentração de nitrogênio (NOx), poluente em grande parte gerado por atividades humanas, como fábricas e veículos motorizados.
Níveis de ozônio subiram nos últimos 20 anos, segundo estudo via TecMundo
As orelhas dos elefantes africanos são as maiores do reino animal.
Moldados pela natureza. os gogottes parecem uma versão abstrata das esculturas de Fernando Botero, pelas suas formas volumosas e curvas suaves.
Um programa inovador conecta famílias à história e ao sabor único de pêssegos quase extintos.
Pesquisador de zoologia afirma que os polvos são a espécie com maiores condições de povoar a Terra em nosso lugar.
Por que um avião magnífico que voava a 2,17 mil km/h, a 18 mil metros de altura, teve que ser descontinuado?
Apesar da intensa atividade solar, não conseguimos ouvir nada aqui da Terra. Por quê?
Entenda o que está por trás da duração dos voos e veja como isso impacta a sua próxima viagem.
De acordo com pesquisadores, nascimento de gêmeos em ninhadas um dia já foi o padrão no processo de evolução dos primatas.