Raio é flagrado em detalhes por câmera de alta velocidade

11/02/2021 às 04:002 min de leitura

Utilizando uma câmera de alta velocidade, pesquisadores conseguiram registrar a queda de raios em uma torre meteorológica em Beijing. Com 325 metros de altura, a torre recebeu uma carga elétrica gigantesca e gerou uma luz intensa no momento em que eles se encontraram. As imagens são surpreendentes!

Foram dois frames consecutivos de 2,63 milissegundos cada. As imagens registram um fenômeno conhecido como ponto de descoberta (breakthrough phase), na qual as ramificações do raio se aproximam, mas ainda não se conectaram. Segundo os cientistas, o fenômeno é um dos menos compreendidos da física. Ainda assim, conhecer melhor o processo ajuda a identificar exatamente onde os raios cairão.

Caught on high-speed video, lightning streamers of opposite polarity approach and connect in this sequence of video frames, slowed by more than 10,000-fold. The common streamer zone appears in the last two frames before the whiteout of the lightning flash. This lasted about 0.00003 seconds at full speed

Vídeos de raios são difíceis de serem gravados

Por conta da velocidade e intensidade dos raios, capturar esse tipo de imagem é uma tarefa muito difícil. Além disso, o ponto de descoberta acontece ainda mais rápido, o que dificulta a observação do fenômeno pelos cientistas. Dessa forma, equipamentos específicos, como as câmeras de alta velocidade, são imprescindíveis para entender melhor o momento.

A formação de raios começa quando uma concentração de partículas carregadas negativamente se forma em uma nuvem. Com isso, existe o contraponto da energia positiva abaixo. Então, essa energia desce da nuvem e se divide em diversas ramificações, sendo atraídas positivamente pelos objetos no chão. Por isso, o ponto de descoberta determina quais serão esses objetos atingidos pela carga elétrica.

(Fonte: Jiang et al/Geophysical Research Letters/Reprodução)
(Fonte: Jiang et al/Geophysical Research Letters/Reprodução)

Vale ressaltar que existem diferentes troncos e ramificações dos raios, então nem sempre é possível determinar onde eles vão cair. Além disso, é preciso considerar o tipo de carga formada e as trocas de energia para conclusões mais assertivas. 

Novos estudos e capturas de imagens utilizando o equipamento de alta tecnologia permitirão uma compreensão melhor do fenômeno para abrir caminho científico sobre como são formados os raios. Por isso, novas pesquisas e informações devem ser divulgadas em breve. 

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