
Estilo de vida
30/05/2015 às 08:00•1 min de leitura
A Drosophila melanogaster, mais popularmente conhecida como mosca-das-frutas, tem sido estudada em laboratório há algumas décadas, e nesse meio tempo ela tem passado pelos mais diferentes tipos de experimentos possíveis.
Tentando entender como funciona biologicamente a herança genética e o desenvolvimento dos tecidos, pesquisadores já conseguiram alterar geneticamente vários espécimes dessas moscas. Isso fez com que elas nascessem com pernas extras, asas onduladas ou com cores dos olhos diferentes. No entanto, só recentemente os cientistas descobriram qual substância deixa essas criaturas excitadas.
Mesmo sem saber o que ativava o instinto de acasalamento na mosca, os pesquisadores do Instituto Max Planck para Ecologia Química em Jena, na Alemanha, sabiam que parte do diminuto cérebro do animal se ativava quando chegava a hora H. Eles usaram isso como ponto de referência para comparação e submeteram os insetos a diversos cheiros diferentes.
Para afunilar as opções, os cientistas isolaram e separaram todos os componentes químicos encontrados no exoesqueleto da própria mosca-das-frutas. Eles então monitoraram a atividade neural do inseto enquanto esse era exposto a cada um dos elementos. Apenas um deles apresentou uma resposta significativa ao longo dos testes, o ácido graxo metil laurato.
Essa é uma substância bastante comum, sendo encontrada em lubrificantes, detergentes, e até mesmo em alguns perfumes. O macho da mosca-das-frutas, ao sentir a essência do metil laurato no ar, inicia então todo o ritual de acasalamento comum à sua espécie, além de passar a procurar uma parceira para realizar a cópula.
Todas as espécies de Drosophila testadas pelos especialistas apresentaram uma resposta visível à exposição de metil, o que significa dizer que esse elemento faz parte fundamental do processo de acasalamento das moscas há muito tempo. Logo, no futuro será possível criar armadilhas de feromônios específicos para esses insetos, que são hoje uma grande praga agrícola.
Caso consigamos nos livrar dessas criaturas nas plantações frutícolas, talvez isso melhore a qualidade e baixe o preço de mercado de muitas frutas que consumimos em nosso cotidiano.
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