Imagem de Novo teste nuclear da Coréia do Norte alterou estrutura de uma montanha no megacurioso

Sismologistas utilizaram sensores de terremoto para diagnosticar o quão poderoso foi impacto da explosão, e ele é assustador!

Entre 13 e 16 vezes o tamanho da bomba lan&ccedil;ada sobre Hiroshima em 1945. Assim foi o sexto e maior teste nuclear realizado pela Coreia do Norte at&eacute; agora.&nbsp;Embora o pa&iacute;s tenha conseguido se blindar contra vazamentos de informa&ccedil;&atilde;o sobre boa parte de suas atividades militares e nucleares, cientistas encontraram uma forma de identificar ao menos em parte o tamanho do estrago.
A explos&atilde;o foi conduzida em um t&uacute;nel subterr&acirc;neo embaixo do Monte Mantap, localizado a quase 650 km de Pyongyang, capital do pa&iacute;s.&nbsp;Segundo o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, a explos&atilde;o foi de uma bomba de hidrog&ecirc;nio e foi bem-sucedida &mdash;&nbsp;o que quer que isso signifique.
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Na pr&aacute;tica, a montanha continua inteira, mas se moveu mais de 3 metros para os lados, perdendo tamb&eacute;m quase 1 metro de altura.&nbsp;&Eacute; quase como se algu&eacute;m a tivesse amassado para baixo, espalhando-a um pouco para fora e ampliando seu di&acirc;metro, de acordo com o sismologista Roland Burgmann, da Universidade da Calif&oacute;rnia.
Foi ele inclusive quem realizou um estudo para tentar mapear o tamanho do estrago, ainda que sem acesso ao territ&oacute;rio bombardeado.&nbsp;Acontece que &eacute; poss&iacute;vel medir o impacto da queda de uma bomba at&ocirc;mica utilizando os mesmos par&acirc;metros aplicados para mensurar terremotos&nbsp;&mdash;&nbsp;n&atilde;o &agrave; toa, o pesquisador que realizou a an&aacute;lise foi um sismologista.
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Em setembro de 2017, um teste realizado tamb&eacute;m pela Coreia do Norte provocou um tremor equivalente ao de um terremoto na escala de 6.1 de magnitude.&nbsp;
A an&aacute;lise &eacute; feita a partir de uma medi&ccedil;&atilde;o dos tipos de ondas s&iacute;smicas geradas e para qual dire&ccedil;&atilde;o essas ondas v&atilde;o. No ocasi&atilde;o de setembro de 2017, os sismologistas foram capazes de identificar que foi causado por uma explos&atilde;o nuclear. Eles estimaram, inclusive, que a explos&atilde;o da &eacute;poca foi 23 vezes maior do que a bomba de Hiroshima.
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Desta vez, o sat&eacute;lite alem&atilde;o TerraSAR-X conseguiu captar imagens em alta resolu&ccedil;&atilde;o comparando o antes e o depois da superf&iacute;cie da Terra naquela regi&atilde;o. Com isso, eles conseguiram determinar onde a explos&atilde;o come&ccedil;ou e perceber que o terreno se moveu.&nbsp;
"Ficamos realmente surpresos com o tamanho dos movimentos horizontais e o qu&atilde;o poucos foram os movimentos verticais", diz um dos autores do estudo, Doug Dreger, um sism&oacute;logo da Universidade da Calif&oacute;rnia, de Berkeley, ao site The Verge.
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No caso desse novo teste, a explos&atilde;o teve impacto equivalente ao que seria explodir entre 171 e 209 toneladas de TNT em um t&uacute;nel cerca de 450 metros abaixo do topo do Monte Mantap.
A detona&ccedil;&atilde;o da bomba derreteu e vaporizou a rocha em torno do t&uacute;nel e fez com que a montanha ca&iacute;sse para a cavidade onde ela foi detonada. Isso tamb&eacute;m deu aos cientistas uma ideia da composi&ccedil;&atilde;o do terreno: provavelmente algum tipo de granito.
Cerca de 8 minutos e meio depois dessa primeira explos&atilde;o, houve um segundo tremor, que provavelmente foi causado pela implos&atilde;o do t&uacute;nel.

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Teste nuclear da Coreia do Norte alterou a estrutura de uma montanha

Imagem de Como seria o céu se outros planetas estivessem tão próximos quanto a Lua no megacurioso

Já imaginou dar de cara com Saturno a todo momento?

Desde os prim&oacute;rdios, o c&eacute;u instiga a humanidade. Atrav&eacute;s dele, nossa esp&eacute;cie construiu narrativas sobre sua pr&oacute;pria exist&ecirc;ncia, criou maneiras de se localizar em terra firme e, gra&ccedil;as aos recentes avan&ccedil;os da ci&ecirc;ncia e tecnologia, viu ampliar o seu entendimento sobre o Universo.
Enquanto n&atilde;o surgem respostas para as perguntas que permeiam as origens da trajet&oacute;ria terrena, o pessoal de um canal no YouTube, chamado Yeti Dynamics, elaborou um v&iacute;deo que imagina como seria se, em vez da Lua, os planetas do Sistema Solar orbitassem ao redor da Terra.
Sem car&aacute;ter cient&iacute;fico, a sequ&ecirc;ncia de imagens enche os olhos e alimenta a imagina&ccedil;&atilde;o daqueles que observam, admirados e intrigados, a beleza das estrelas:
<h2>1. Lua</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/1-11084628422422.jpg" alt="1" />
<h2>2. Marte</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/2-11084637218423.jpg" alt="2" />
<h2>3. V&ecirc;nus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/3-11084648640424.jpg" alt="3" />
<h2>4. Netuno</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/4-11084657233425.jpg" alt="4" />
<h2>5. Urano</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/5-11084707420426.jpg" alt="5" />
<h2>6. J&uacute;piter</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/6-11084716561427.jpg" alt="6" />
<h2>7. Saturno</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/11/7-11084723858428.jpg" alt="7" />

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Como seria o céu se outros planetas estivessem tão próximos quanto a Lua

Imagem de 13 razões para existir um dia de combate à homofobia e à transfobia no megacurioso

O dia 17 de maio é lembrado internacionalmente como a data a ser combatida a LGBTfobia, então conheça alguns fatos assustadores sobre a intolerância contra a diversidade sexual

Em 17 de maio de 1990, a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) retirou a homossexualidade da Classifica&ccedil;&atilde;o Internacional de Doen&ccedil;as (CID). Por isso, desde 2004, comemora-se nesta data o Dia Internacional Contra a Homofobia, Lesbofobia, Transfobia e Bifobia, que passou fazer parte do calend&aacute;rio brasileiro em 2010.
Entretanto, muita gente ainda n&atilde;o acredita que essa luta precisa ser legitimada. Nas redes sociais, o assunto &eacute; pol&ecirc;mico e frequentemente chamado de "mimimi" ou de "ditadura gay" justamente por quem n&atilde;o sofre com esses preconceitos. Abaixo, elencamos alguns motivos pelos quais se torna urgente a conscientiza&ccedil;&atilde;o e o combate contra essas intoler&acirc;ncias:
<h2>1. A homossexualidade ainda &eacute; ilegal em 81 pa&iacute;ses, sendo que ao menos em 7 ela pode ser punida com a morte</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17155425472250.jpg" />Isso afeta diretamente 40% da popula&ccedil;&atilde;o mundial
<h2>2. Apenas 17 pa&iacute;ses reconhecem o casamento homoafetivo, entre eles o Brasil. Outras 14 na&ccedil;&otilde;es reconhecem a uni&atilde;o civil entre pessoas do mesmo sexo</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17155917158253.jpg" />Algo muito longe de ser global, j&aacute; que atualmente existem 193 pa&iacute;ses
<h2>3. O Brasil &eacute; o pa&iacute;s onde mais se mata travestis e transg&ecirc;neros, de acordo com a ONG International Transgender Europe</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17160152875259.jpg" />Entre janeiro de 2008 e abril de 2013, foram 413 mortes &ndash; quatro vezes mais do que no M&eacute;xico, que &eacute; o segundo colocado nesse ranking
<h2>4. O suic&iacute;dio entre a popula&ccedil;&atilde;o jovem LGBT &eacute; 4 vezes maior do que o &iacute;ndice visto em heterossexuais</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17160356297261.jpg" />Por&eacute;m, as tentativas de suic&iacute;dio s&atilde;o at&eacute; 6 vezes maiores entre jovens LGBTs, gerando altos custos de interna&ccedil;&atilde;o e tratamento
<h2>5. Cerca de 25% dos trabalhadores da &aacute;rea da sa&uacute;de j&aacute; viram colegas fazendo coment&aacute;rios negativos contra gays ou l&eacute;sbicas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17160736155263.jpg" />E cerca de 20% j&aacute; presenciaram alguma discrimina&ccedil;&atilde;o contra transexuais
<h2>6. Uma em cada seis pessoas LGBTs j&aacute; vivenciou algum tipo de crime homof&oacute;bico nos &uacute;ltimos tr&ecirc;s anos</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17160845186265.jpg" />O n&uacute;mero pode ser ainda maior, j&aacute; que se estima que 2/3 das pessoas que sofreram algum tipo de discrimina&ccedil;&atilde;o sexual sequer relatam as agress&otilde;es sofridas
<h2>7. Entre a popula&ccedil;&atilde;o transg&ecirc;nera, 81% relatam ass&eacute;dio velado ou silencioso, como persegui&ccedil;&otilde;es ou sussurros</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17161132060270.jpg" />Por&eacute;m, 38% dizem j&aacute; ter sofrido amea&ccedil;as e agress&otilde;es f&iacute;sicas
<h2>8. Uma em cada quatro pessoas LGBTs n&atilde;o relata sua condi&ccedil;&atilde;o em seu ambiente de trabalho</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17161456090281.jpg" />E cerca de 42% dos transg&ecirc;neros temem viver permanentemente como eles se identificam por medo de repres&aacute;lias no trabalho
<h2>9. Quase 1/3 dos estudantes gays, l&eacute;sbicas e transg&ecirc;neros &eacute; ignorado por ser assim</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17162011994316.jpg" />E 96% relatam ouvir constantemente provoca&ccedil;&otilde;es homof&oacute;bicas nas escolas e universidades
<h2>10. Entre 2013 e 2014, nas Am&eacute;ricas, metade dos crimes com car&aacute;ter homof&oacute;bico foi contra transexuais e travestis</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17162540105329.jpg" />A cada dois dias morre um transg&ecirc;nero assassinado no mundo por conta de sua condi&ccedil;&atilde;o, segundo pesquisa realizada em 62 pa&iacute;ses
<h2>11. Nos est&aacute;dios de futebol, 70% das pessoas j&aacute; testemunharam algum tipo de homofobia nas arquibancas</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17162947327334.jpg" />E metade da popula&ccedil;&atilde;o acredita que as associa&ccedil;&otilde;es de futebol ao redor do mundo n&atilde;o est&atilde;o combatendo efetivamente a homofobia nos est&aacute;dios
<h2>12. Acredita-se que 1 em cada 5 mulheres l&eacute;sbicas ou bissexuais possui algum transtorno alimentar</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17163210625337.jpg" />Esse n&uacute;mero &eacute; bem maior se comparado com a popula&ccedil;&atilde;o em geral, em que 1 a cada 20 pessoas tem esse tipo de transtorno
<h2>13. A comunidade LGBT &eacute; 3 vezes mais propensa a desenvolver algum tipo de depress&atilde;o</h2>
<img src="http://mega.ibxk.com.br/2016/05/17/17163312579338.jpg" />Isso eleva o n&uacute;mero de gays, l&eacute;sbicas e transg&ecirc;neros que recorrem ao &aacute;lcool, ao fumo e &agrave;s drogas como v&aacute;lvula de escape
*Publicado originalmente em 17/05/2017.

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13 razões para existir um dia de combate à homofobia e à transfobia

Imagem de Por que odiamos ouvir nossas vozes gravadas? no site Mega Curioso

Existe explicação científica para isso e ela é bem mais simples do que você imaginava.

Se voc&ecirc; &eacute; daqueles que morrem de vergonha quando ouve a pr&oacute;pria voz em algum v&iacute;deo de fam&iacute;lia e fica se perguntando se &eacute; isso mesmo que as pessoas por perto escutam quando voc&ecirc; fala, fique calmo. Voc&ecirc; n&atilde;o &eacute; o &uacute;nico. Quase todo mundo odeia ouvir a pr&oacute;pria voz gravada. O lado bom &eacute; que existe uma resposta para isso.
O som pode chegar aos nossos ouvidos de duas maneiras diferentes: conduzido pelo ar ou pelos ossos. Na condu&ccedil;&atilde;o pelos ossos, a transmiss&atilde;o do som vai das nossas cordas vocais para a c&oacute;clea, estrutura em forma que caracol, localizada nas profundezas de nosso ouvido e respons&aacute;vel pela capta&ccedil;&atilde;o do som.
A frequ&ecirc;ncia desses sons enviados por nossas cordas vocais &eacute; diminu&iacute;da ao longo do caminho e &eacute; por isso que nossa voz, quando gravada, nos parece mais aguda, porque a ouvimos com a frequ&ecirc;ncia de sons normais, pois s&atilde;o enviados pelo ar.
<h2>E como os outros nos ouvem?</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/313511064982046.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
Agora prepare-se para o choque: de acordo com o professor de psicologia da Universidade de Glasgow, pesquisador de percep&ccedil;&otilde;es vocais, Pascal Belin, &ldquo;n&oacute;s nunca ouvimos nossas vozes como as outras pessoas ouvem, por isso nossa surpresa ao ouvir uma grava&ccedil;&atilde;o&rdquo;.
J&aacute; a otorrinolaringologista Chris Chang, de Virg&iacute;nia, EUA, explica que quando ouvimos nossa voz gravada o processo de recep&ccedil;&atilde;o do som n&atilde;o tem mais a ver com a c&oacute;clea, mas com o ar. A voz que ouvimos gravada &eacute; a voz que todas as outras pessoas ouvem.
Isso explica como as vozes podem ser diferentes, mas uma pergunta ainda n&atilde;o foi respondida: por que odiamos nossa voz gravada? &Eacute; basicamente o mesmo que acontece quando gostamos do que vemos no espelho, mas n&atilde;o nas fotos. O fato &eacute; que estamos acostumados com as nossas imperfei&ccedil;&otilde;es, ou seja, com a assimetria, ainda que leve, do nosso corpo.
<h2>Autopercep&ccedil;&atilde;o</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2013/4/materias/313511064982111.jpg" alt="" />Fonte da imagem: <a href="http://pixabay.com/" target="_blank">Pixabay</a>
O problema &eacute; que isso s&oacute; se aplica ao espelho, pois estamos mais acostumados com ele do que com fotografias. Vale lembrar que no espelho nossa imagem fica invertida, e nas fotografias n&atilde;o. Isso tudo confunde nosso c&eacute;rebro e nos faz gostar menos do que vemos e ouvimos quando n&atilde;o estamos acostumados com isso.
Os atores Johnny Depp, Meryl Streep e Denzel Washington j&aacute; declararam que n&atilde;o assistem aos pr&oacute;prios filmes. Vai ver &eacute; por causa dessas diferen&ccedil;as de autopercep&ccedil;&atilde;o no sentido imagem e som. Por isso nos achamos t&atilde;o diferentes em fotos, v&iacute;deos e afins: por culpa da F&iacute;sica, basicamente. Faz sentido?
*Publicado originalmente em 09/04/2013.

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Por que odiamos ouvir nossas vozes gravadas?

Imagem de Médicos fazem nascer uma orelha dentro do braço de uma paciente no megacurioso

Ao final do procedimento, ela vai consegui ouvir e sentir o órgão

Cirurgi&otilde;es pl&aacute;sticos do Hospital Militar William Beaumont v&atilde;o reconstruir a orelha de uma paciente de um jeito inusitado. Utilizando cartilagem retirada da costela, os m&eacute;dicos remontaram uma nova orelha dentro do antebra&ccedil;o dela, quase na altura do cotovelo.
N&atilde;o &eacute; a primeira vez que esse procedimento &eacute; feito, mas at&eacute; ent&atilde;o ele nunca tinha sido realizado por m&eacute;dicos do ex&eacute;rcito norte-americano. O objetivo da cirurgia, segundo o Tenente Owen Johnson, chefe de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-e-beleza/99564-mulher-ja-passou-por-mais-de-100-cirurgias-para-reconstruir-o-rosto.htm">Cirurgia Pl&aacute;stica</a>&nbsp;e Reconstrutiva do hospital, &eacute; devolver &agrave; jovem soldado um senso de normalidade em sua vida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/1-14111512280097.jpg" alt="1" />
A soldado Shamika Burrage perdeu sua orelha esquerda em um acidente em 2016, quando um pneu estourou e seu carro capotou, fazendo com que a motorista fosse ejetada pela janela.
Ela sofreu ferimentos na cabe&ccedil;a, fraturas por compress&atilde;o na coluna e perdeu a orelha. Sua prima, que estava gr&aacute;vida de 8 meses na ocasi&atilde;o, sofreu apenas ferimentos leves.
Desde o acidente, Shamika vem lidando com a falta de sua orelha, algo que, apesar de n&atilde;o ter afetado sua audi&ccedil;&atilde;o, era um constante lembrete a ela do acidente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/2-14111521296098.jpg" alt="2" />
"Eu n&atilde;o estava satisfeita com a apar&ecirc;ncia da minha orelha, ent&atilde;o os m&eacute;dicos me sugeriram a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/68369-voce-vai-se-impressionar-com-estas-6-cirurgias-plasticas-e-suas-historias.htm">cirurgia pl&aacute;stica</a>. Eu n&atilde;o queria a reconstru&ccedil;&atilde;o, mas pensei um pouco e cheguei &agrave; conclus&atilde;o de que poderia ser uma coisa boa. Eu estava decidida a fazer uma pr&oacute;tese, para evitar mais cicatrizes, mas eu queria uma orelha de verdade", disse Shamika, hoje com 21 anos, segundo o site do Ex&eacute;rcito dos Estados Unidos.
<h2>Uma nova alternativa</h2>
Apesar das cicatrizes temidas por ela, o procedimento&nbsp;&mdash; chamado de retalho radial do antebra&ccedil;o&nbsp;&mdash; vai prover a paciente com uma orelha totalmente nova e funcional. Nele, os m&eacute;dicos extra&iacute;ram um peda&ccedil;o de cartilagem da costela, reconstru&iacute;ram a orelha e inseriram no antebra&ccedil;o da paciente para permitir a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/corpo-humano/36957-como-dedos-amputados-crescem-novamente-em-alguns-casos-.htm">revasculariza&ccedil;&atilde;o</a>, com a forma&ccedil;&atilde;o de novos vasos sangu&iacute;neos.
Isso vai possibilitar n&atilde;o apenas a reprodu&ccedil;&atilde;o da apar&ecirc;ncia de uma orelha convencional, mas tamb&eacute;m a sensa&ccedil;&atilde;o. "A orelha vai ter art&eacute;rias e veias novas e tamb&eacute;m nervos novos, ent&atilde;o ela vai conseguir senti-la", explicou o m&eacute;dico respons&aacute;vel.
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Como&nbsp;Shamika n&atilde;o perdeu a audi&ccedil;&atilde;o durante o acidente, essa parte tamb&eacute;m n&atilde;o vai ser comprometida, j&aacute; que o seu canal auditivo, que se fechou durante o processo de cicatriza&ccedil;&atilde;o do ferimento, foi reaberto pelos m&eacute;dicos.
A cirurgia pl&aacute;stica &eacute; um importante ramo da medicina envolvendo o universo militar. Segundo Johnson, a reabilita&ccedil;&atilde;o e reconstru&ccedil;&atilde;o voltada a soldados que voltam dos campos de batalha &eacute; essencial para a evolu&ccedil;&atilde;o do ramo, j&aacute; que os principais avan&ccedil;os em cirurgia pl&aacute;stica s&atilde;o relacionados a traumas de guerra.
E o caso de Shamika vai ser mais um bem-sucedido! Ela ainda tem mais duas cirurgias, e a recupera&ccedil;&atilde;o completa deve levar mais 5 anos, mas ao final sua orelha vai estar novinha em folha!

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Médicos fazem nascer uma orelha dentro do braço de uma paciente

Imagem de Tempestades jupterianas parecem um louco emaranhado psicodélico. Confira! no megacurioso

Júpiter nunca deixa de impressionar, não é mesmo?

<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/jupiter" target="_blank" title="J&uacute;piter">J&uacute;piter</a>, como voc&ecirc; deve saber, n&atilde;o s&oacute; &eacute; o <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/59813-fatos-e-curiosidades-sobre-jupiter-o-maior-planeta-do-sistema-solar.htm" target="_blank">maior planeta da nossa vizinhan&ccedil;a</a>, como &eacute; o mundo que serve de palco para a <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/103244-sonda-da-nasa-captura-fotos-ineditas-da-maior-tempestade-do-sistema-solar.htm" target="_blank">tempestade mais descomunal</a> do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/104441-16-curiosidades-fantasticas-sobre-o-sistema-solar.htm" target="_blank">Sistema Solar</a> &mdash; conhecida como &ldquo;Grande Mancha Vermelha&rdquo; &mdash;, evento que se encontra em atividade h&aacute; mais de 300 anos e que consiste em um imenso ciclone com mais de 16 mil quil&ocirc;metros de di&acirc;metro!
<h2>Gigante e lindo</h2>
Al&eacute;m dessa tempestade gigantesca &mdash; que tem tamanho de sobra para &ldquo;engolir&rdquo; a Terra inteira &mdash;, J&uacute;piter conta com uma atmosfera pra l&aacute; de turbulenta. Nela existem ventos incrivelmente fortes que viajam a mais de 640 quil&ocirc;metros por hora, e &eacute; essa movimenta&ccedil;&atilde;o toda, aliada &agrave; composi&ccedil;&atilde;o atmosf&eacute;rica do gigante gasoso, que d&aacute; origem &agrave;s caracter&iacute;sticas &ldquo;bandas&rdquo; coloridas que fazem de J&uacute;piter um mundo t&atilde;o lindo.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/jupiter-16180047988275.png" alt="J&uacute;piter" />(NASA/ESA/A. Simon)
T&atilde;o lindo, ali&aacute;s, que, para a nossa alegria, imagens capturadas do planet&atilde;o s&atilde;o processadas por astr&ocirc;nomos e amadores com bastante frequ&ecirc;ncia. A &uacute;ltima &ldquo;arte&rdquo; foi divulgada recentemente e foi produzida pela dupla formada por <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103911-nasa-divulga-nova-colecao-de-fotos-de-jupiter-e-elas-sao-espetaculares.htm" target="_blank">Gerald Eichst&auml;dt</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105292-nova-leva-de-imagens-de-jupiter-e-simplesmente-espetacular-confira.htm" target="_blank">Se&aacute;n Doran</a> &mdash; da qual n&oacute;s <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104756-detalhe-de-obra-de-van-gogh-nao-apenas-mais-uma-linda-imagem-de-jupiter.htm" target="_blank">j&aacute; compartilhamos</a> alguns trabalhos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/104579-novas-imagens-de-jupiter-sao-tao-lindas-que-vao-deixar-voce-de-queixo-caido.htm" target="_blank">cair o queixo</a> por aqui.
Desta vez, no entanto, em vez de simplesmente processar imagens, a dupla usou registros capturados pelos instrumentos da sonda espacial Juno para criar a anima&ccedil;&atilde;o que voc&ecirc; pode ver a seguir &mdash; e que mais parece um emaranhado psicod&eacute;lico muito louco. Confira:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/IMT56HweN2g?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Colabora&ccedil;&atilde;o</h2>
De acordo com Samantha Matthewson, do site <a href="https://www.space.com/40580-jupiter-swirling-clouds-juno-views.html" target="_blank">Space.com</a>, as fotos foram feitas pela sonda espacial durante uma aproxima&ccedil;&atilde;o que ocorreu no dia 1&ordm; de Abril &mdash; e foram capturadas quando a Juno se encontrava a pouco menos de 24,8 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia do gigante gasoso.
Entretanto, n&atilde;o pense que a anima&ccedil;&atilde;o foi criada de forma aleat&oacute;ria e s&oacute; para nos deixar impressionados! Muito mais que simplesmente mostrar uma cena psicod&eacute;lica, Gerald e S&eacute;an, conseguiram &ldquo;produzir uma simula&ccedil;&atilde;o que mostra a sutil movimenta&ccedil;&atilde;o que ocorre na atmosfera de J&uacute;piter e extrapolar a evolu&ccedil;&atilde;o dos redemoinhos formados pelas nuvens do gigante gasoso&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/jupiter-16180204629276.jpg" alt="J&uacute;piter" />(NASA/SwRI/MSSS/Gerald Eichst&auml;dt/Se&aacute;n Doran)
Ali&aacute;s, segundo explicaram, esse trabalho inicial permite que novas vari&aacute;veis sejam inclu&iacute;das para que as caracter&iacute;sticas da atmosfera jupteriana possam ser compreendidas melhor. O legal &eacute; que Gerald, um dos integrantes da dupla que produziu o v&iacute;deo, &eacute; matem&aacute;tico, especialista em computa&ccedil;&atilde;o e membro da Sociedade Planet&aacute;ria &mdash; e mexe com o processamento das imagens de J&uacute;piter com S&eacute;an nas horas vagas.
E o empenho de caras como esses dois &eacute; supervalorizado pelos cientistas que est&atilde;o envolvidos na miss&atilde;o da Juno. Isso porque, al&eacute;m de a participa&ccedil;&atilde;o dos aficionados por astronomia render imagens lind&iacute;ssimas, a parceria no processamento das fotos e dados coletados pela sonda vem ajudando os astr&ocirc;nomos a compreender as complexidades da atmosfera jupteriana, sem falar que a colabora&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico vem ajudando os pesquisadores a preencher as lacunas resultantes das limita&ccedil;&otilde;es da pequena espa&ccedil;onave.
S&oacute; para voc&ecirc; ter uma ideia, gra&ccedil;as ao trabalho desse diligente ex&eacute;rcito de volunt&aacute;rios amantes da astronomia, os cientistas est&atilde;o conseguindo detectar mudan&ccedil;as atmosf&eacute;ricas em J&uacute;piter que, sem a ajuda desse pessoal, provavelmente passariam despercebidas. Al&eacute;m disso, as colabora&ccedil;&otilde;es t&ecirc;m permitido que os astr&ocirc;nomos possam antecipar varia&ccedil;&otilde;es, o que, por sua vez, pode influenciar no planejamento de futuras observa&ccedil;&otilde;es e miss&otilde;es no gigante gasoso. Legal, n&eacute;?
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Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">&nbsp;Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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Tempestades jupterianas parecem um louco emaranhado psicodélico. Confira!

Imagem de Novo robô-inseto consegue voar sem fio e é alimentado por laser no megacurioso

Pesquisadores da Universidade de Washington mataram a charada sobre alimentação de energia e criaram um pequenino autônomo voador

Todo mundo que curte filme de fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica e/ou espionagem j&aacute; deve ter visto c&acirc;meras e intelig&ecirc;ncia artificial embutidas em insetos. Muitos cientistas tentaram reproduzir isso anteriormente e at&eacute; conseguiram, mas com fio e outras limita&ccedil;&otilde;es. Agora, o que era fantasia virou realidade: pesquisadores da Universidade de Washington mataram a charada que faltava para resolver o problema de alimenta&ccedil;&atilde;o de energia e montaram um prot&oacute;tipo wireless e aut&ocirc;nomo.
Painel fotovoltaico desenvolvido pelos cientistas converte luz em energia e transforma 7 volts em 240 volts
Antes, as experi&ecirc;ncias para criar microdrones esbarravam na quest&atilde;o da bateria, que acabava deixando o projeto todo impratic&aacute;vel, por torn&aacute;-lo muito grande e pesado. O grupo de estudiosos por tr&aacute;s do RoboFly conseguiu montar uma min&uacute;scula c&eacute;lula fotovoltaica que vai a bordo de cada &ldquo;bichinho&rdquo;. Ao ser bombardeado por um feixe de laser muito fino e invis&iacute;vel, o painel converte luz em eletricidade.
Como cada unidade bate suas asas de forma independente e a energia n&atilde;o seria suficiente para faz&ecirc;-las funcionar com a velocidade necess&aacute;ria, ent&atilde;o a equipe conseguiu adicionar um circuito para turbinar a pot&ecirc;ncia do choque, que foi de 7 volts para 240 volts. E, melhor, ela at&eacute; incluiu uma controladora na mesma plaquinha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/robofly-16150755692148.jpg" alt="robofly" />Circuito fotovoltaico que tamb&eacute;m conta com uma microcontroladora
&ldquo;A microcontroladora age como o c&eacute;rebro de um inseto real, dizendo aos &lsquo;m&uacute;sculos&rsquo; da asa quando funcionar. Ela at&eacute; mesmo dita coisas como &lsquo;bater mais r&aacute;pido agora&rsquo; ou &lsquo;permanecer parado&rsquo;&rdquo;, conta o professor Sawyer Fuller, um dos coautores do projeto. Confira no v&iacute;deo abaixo:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/7DXuxGErs9k?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>RoboFly pode ajudar em lavouras e em resgates</h2>
A equipe da Universidade de Washington ainda n&atilde;o apresentou oficialmente a documenta&ccedil;&atilde;o sobre o RoboFly e deve fazer isso na Confer&ecirc;ncia Internacional de Rob&oacute;tica e Automa&ccedil;&atilde;o, em Brisbane, na Austr&aacute;lia, no pr&oacute;ximo dia 23. A ideia &eacute; n&atilde;o somente mostrar que a inven&ccedil;&atilde;o realmente funciona como tamb&eacute;m j&aacute; pensar nas utilidades pr&aacute;ticas e comerciais para os microdrones.
O RoboFly supera as RoboBees, as &ldquo;abelhas-rob&ocirc;&rdquo; desenvolvidas no Wyss Institute, da Universidade de Harvard, porque, ao contr&aacute;rio das &ldquo;concorrentes&rdquo;, n&atilde;o precisa de fio para voar. Ambas podem vir a ser &uacute;teis em tarefas como poliniza&ccedil;&atilde;o de culturas &mdash; algo que vem sendo muito afetado pela extin&ccedil;&atilde;o de alguns tipos de abelhas e pela polui&ccedil;&atilde;o &mdash;, busca em miss&otilde;es de resgate, vigil&acirc;ncia e monitoramento de mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/robobees-16151133210149.jpg" alt="robobees" />A RoboBee, da Universidade de Harvard
&ldquo;At&eacute; agora, o conceito de rob&ocirc;s voadores do tamanho de insetos era fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica. Ser&aacute; que poder&iacute;amos faz&ecirc;-los funcionar sem fio? Nosso novo RoboFly wireless mostra que isso est&aacute; muito mais pr&oacute;ximo da vida real."<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130323-novo-robo-inseto-consegue-voar-fio-alimentado-laser.htm">Novo robô-inseto consegue voar sem fio e é alimentado por laser</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Novo robô-inseto consegue voar sem fio e é alimentado por laser

Imagem de Como o Urânio é enriquecido? no megacurioso

Você sabia que esse elemento é extremamente importante na construção de uma bomba atômica? 

O mundo todo est&aacute; atento aos desdobramentos das amea&ccedil;as de uma poss&iacute;vel guerra nuclear entre Estados Unidos e alguns pa&iacute;ses do Oriente M&eacute;dio e da &Aacute;sia. Mas, voc&ecirc; sabe quais s&atilde;o os elementos-chave para o desenvolvimento de uma bomba desse tipo?
Bem, primeiro precisamos dizer que a bomba at&ocirc;mica que os Estados Unidos lan&ccedil;aram sobre&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/44925-11-fatos-sinistros-sobre-o-desastre-e-os-sobreviventes-de-hiroshima.htm">Hiroshima</a>, no Jap&atilde;o, durante a Segunda Grande Guerra custou mais de 500 milh&otilde;es de d&oacute;lares em 1944 &mdash;&nbsp;cerca de 7,2 bilh&otilde;es de d&oacute;lares na cota&ccedil;&atilde;o atual.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/1-14110231707068.gif" alt="1" />
Ela envolveu uma estrutura de 20 mil pessoas para constru&iacute;-la, mais 12 mil para operar o local onde estava sendo montada e demandou 10% da eletricidade de todo o pa&iacute;s.
Tudo isso faz com que seu custo seja incrivelmente alto &mdash;&nbsp;de maneira impeditiva para a maioria dos pa&iacute;ses &mdash;, e o motivo principal nem &eacute; tudo isso que listamos at&eacute; agora, mas o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/radiacao/85331-video-lindissimo-mostra-como-e-a-radiacao-de-uranio.htm">ur&acirc;nio</a>&nbsp;envolvido na constru&ccedil;&atilde;o de uma bomba at&ocirc;mica.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/2-14110312864071.gif" alt="2" />
Ingrediente-chave para a constru&ccedil;&atilde;o dessas assustadoras armas de larga escala, o ur&acirc;nio enriquecido n&atilde;o &eacute; algo f&aacute;cil de se encontrar por a&iacute;.
Al&eacute;m disso, n&atilde;o &eacute; qualquer tipo de ur&acirc;nio que funciona em reatores nucleares e bombas&nbsp;&mdash; e &eacute; aqui que come&ccedil;a a complica&ccedil;&atilde;o. O tipo necess&aacute;rio para fins nucleares &eacute; o Ur&acirc;nio-235, mas ele s&oacute; corresponde a 1% desse elemento na natureza. Noventa e nove por cento (99%) do ur&acirc;nio natural &eacute; o Ur&acirc;nio-238, de acordo com o Laborat&oacute;rio Nacional Argonne, de Illinois, nos Estados Unidos.
A &uacute;nica diferen&ccedil;a entre os dois tipos &eacute; o peso, j&aacute; que o 235 &eacute; ligeiramente mais leve, o que permite separ&aacute;-lo do restante&nbsp;&mdash; mas n&atilde;o sem um alt&iacute;ssimo grau de dificuldade.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/3-14110327567073.gif" alt="3" width="265" height="204" />
Primeiro, o Ur&acirc;nio &eacute; transformado em g&aacute;s e colocado em centr&iacute;fugas cil&iacute;ndricas que s&atilde;o do tamanho de uma pessoa. O movimento circular afasta um tipo de part&iacute;cula das demais &mdash;&nbsp;as mais pesadas v&atilde;o ao centro do cilindro, e as mais leves v&atilde;o &agrave;s bordas.
Um ponto sobre isso, no entanto, &eacute; que essas centr&iacute;fugas s&atilde;o car&iacute;ssimas, pois precisam ser constru&iacute;das de material altamente resistente a contamina&ccedil;&atilde;o e com velocidades muito altas, o que demanda tecnologia e mat&eacute;ria-prima resistente.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/14/1-14110355849074.jpg" alt="1" />
Outra quest&atilde;o &eacute; que, para separar a quantidade suficiente de Ur&acirc;nio-235 para uma bomba at&ocirc;mica, &eacute; necess&aacute;rio utilizar centenas ou talvez milhares de centr&iacute;fugas trabalhando sem parar simultaneamente.
A bomba da Segunda Guerra, por exemplo, usou 62 quilos de Ur&acirc;nio-235, extra&iacute;dos de quase 4 toneladas. Por isso mesmo &eacute; que ele se chama de "ur&acirc;nio enriquecido", pela raridade e dificuldade de extra&ccedil;&atilde;o.

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Como o Urânio é enriquecido?

Imagem de Saiba porquê exercícios diminuem seu apetite no megacurioso

Pelo menos por algum tempo, mas já é alguma coisa

A primeira atitude de quem deseja perder peso geralmente &eacute; a pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios. Todo aquele esfor&ccedil;o e suor envolvidos fazem com que seu corpo vire uma m&aacute;quina de queimar calorias, correto? Provavelmente sim, mas talvez outros aspectos tamb&eacute;m influenciem na rela&ccedil;&atilde;o entre exerc&iacute;cios e emagrecimento.
Uma alimenta&ccedil;&atilde;o equilibrada e bons h&aacute;bitos de sono certamente colaboram, mas agora cientistas da Albert Einstein College of Medicine, de Nova York, encontraram outro fator que pode ajudar a manter a boca fechada. Eles estudaram a rela&ccedil;&atilde;o entre o aumento de temperatura do corpo e a diminui&ccedil;&atilde;o do apetite, e acredite: o resultado vai fazer voc&ecirc; querer suar mais um pouco na academia.
<h2 class="western">Sentir calor &eacute; o segredo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/10/1-10154631830240.gif" alt="1" />
Na tentativa de explicar a rela&ccedil;&atilde;o entre exerc&iacute;cios e diminui&ccedil;&atilde;o de apetite, o pesquisador Ph.D. Young-Hwan Jo e mais cinco coautores publicaram na revista PLOS Biology um estudo sobre o assunto. A equipe partiu do princ&iacute;pio de que exercic&iacute;os f&iacute;sicos suprimem o apetite, e o objetivo foi encontrar o motivo disso.
Exerc&iacute;cios que envolvem um m&iacute;nimo de intensidade fazem com que o suor comece a escorrer. Essa rea&ccedil;&atilde;o acontece pelo aumento da temperatura corporal, e foi com base nessa premissa que os cientistas iniciaram os estudos. Eles monitoraram a temperatura do hipot&aacute;lamo de ratos, enquanto eles se exercitavam.&nbsp;
<h2 class="western">Hipot&aacute;lamo</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/10/o-hipotalamo-10154654719241.gif" alt="O hipot&aacute;lamo" />O hipot&aacute;lamo est&aacute; em vermelho no centro
A op&ccedil;&atilde;o de analisar essa pequena regi&atilde;o do sistema nervoso humano n&atilde;o foi um mero acaso. Localizado praticamente no centro do cr&acirc;nio, ele &eacute; respons&aacute;vel por fun&ccedil;&otilde;es de extrema import&acirc;ncia no nosso corpo, pois tem liga&ccedil;&atilde;o direta com os sistemas nervoso e end&oacute;crino, sendo respons&aacute;vel pela secre&ccedil;&atilde;o de horm&ocirc;nios de grande import&acirc;ncia. Al&eacute;m disso, controla tamb&eacute;m a sede, os ciclos circadianos e os pontos mais importante para a pesquisa: a fome e a temperatura corporal.
Ap&oacute;s os testes, os pesquisadores perceberam que o aumento da temperatura corporal ativa algo como um interruptor no c&eacute;rebro, reduzindo o apetite. Falando em n&uacute;meros, ao chegar a uma temperatura de 39 &deg;C, contra a m&eacute;dia de 37,5 &deg;C em repouso, os ratos j&aacute; sentiam uma redu&ccedil;&atilde;o significativa de apetite. Pequena diferen&ccedil;a de temperatura, mas significativa, assim como para n&oacute;s.
Como forma de comprovar os resultados, os pesquisadores estimularam os receptores de temperatura TRPV1 artificialmente, eliminando as d&uacute;vidas sobre outras vari&aacute;veis estarem diminuindo o apetite dos ratos. Nesse caso, obtiveram as mesmas rea&ccedil;&otilde;es, ent&atilde;o a conclus&atilde;o foi de que n&atilde;o foi exatamente o exerc&iacute;cio que diminuiu o apetite, mas o calor gerado por ele.
Agora, quando voc&ecirc; estiver correndo ou caminhando na esteira, saiba que &eacute; necess&aacute;rio suar pelo menos um pouco para que sua fome seja neutralizada, pelo menos at&eacute; seu corpo esfriar.

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Saiba por que exercícios diminuem seu apetite

Imagem de 5 vitórias da inteligência artificial contra humanos no megacurioso

Robôs e computadores já derrotaram grandes campeões em diferentes jogos, modalidades e tarefas. Será o começo da revolução?

Os seres humanos inventaram jogos e esportes ao longo dos s&eacute;culos que viraram parte da cultura de diversas na&ccedil;&otilde;es. O que pouca gente imaginava &eacute; que, muito tempo depois, at&eacute; mesmo os grandes campe&otilde;es seriam superados por m&aacute;quinas.
A seguir, os nossos colegas do <a href="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank">Tecmundo</a> &mdash; "irm&atilde;o mais velho" do Mega Curioso &mdash; selecionaram&nbsp; vit&oacute;rias de rob&ocirc;s, computadores previamente programados ou intelig&ecirc;ncias artificiais avan&ccedil;adas contra a ra&ccedil;a humana, o que, para muitos pessimistas e apocal&iacute;pticos, &eacute; s&oacute; o come&ccedil;o da revolu&ccedil;&atilde;o das m&aacute;quinas. Confira:
<h2>1) Xadrez</h2>
A disputa entre o computador Deep Blue, da IBM, e o enxadrista russo Garry Kasparov &eacute; um marco hist&oacute;rico. Foi a primeira vez em que ficou claro que a computadores poderiam superar at&eacute; mesmo a mente de um humano campe&atilde;o em uma modalidade. Na verdade, Kasparov venceu a primeira melhor de cinco, em 1996. Mas ele foi derrotado na segunda dipsuta, um ano depois, por uma vers&atilde;o j&aacute; atualizada do Deep Blue.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/uma-pessoa-em-uma-mesa-16111327561000.jpg" alt="Uma pessoa em uma mesa." />
O russo acusou a IBM de trapacear e usar interfer&ecirc;ncia humana em lances considerados criativos e espont&acirc;neos, mas a empresa negou as acusa&ccedil;&otilde;es e aposentou o Deep Blue antes de uma terceira rodada de partidas. O Deep Blue n&atilde;o usava intelig&ecirc;ncia artificial, mas sim um m&eacute;todo de c&aacute;lculo via for&ccedil;a bruta que analisa as possibilidades, prev&ecirc; as respostas do oponente e s&oacute; ent&atilde;o sugere o melhor movimento.
<h2>2) Go</h2>
Mas a derrota mais sentida veio em 2016. O programa AlphaGo, que foi desenvolvido pela filial da Google chamada DeepMind, derrotou o campe&atilde;o mundial do jogo Go, o sul-coreano Lee Sedol. Foram quatro vit&oacute;rias em cinco partidas, um marco que feriu at&eacute; o orgulho da popula&ccedil;&atilde;o local.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/um-jogo-de-tabuleiro-16111828706001.jpg" alt="Um jogo de tabuleiro." />
O desafio aqui era muito maior. Sedol era considerado imbat&iacute;vel e o Go &eacute; extremamente complexo, exigindo n&atilde;o s&oacute; c&aacute;lculos e probabilidade. Ao contr&aacute;rio do DeepBlue, o AlphaGo &eacute; uma intelig&ecirc;ncia artificial completa, com aprendizado pr&oacute;prio e muito treino contra m&aacute;quinas, outros jogadores profissionais e at&eacute; contra si mesmo.
<h2>3) Jeopardy!</h2>
A IBM voltou a desafiar a humanidade com o Watson, que tamb&eacute;m venceu os pr&oacute;prios criadores. Em 2011,o supercomputador derrotou Ken Jennins e Brad Rutter, dois dos maiores competidores da hist&oacute;ria do Jeopardy. Esse &eacute; aquele gameshow que passa na tv dos estados unidos desde a d&eacute;cada de 60 e envolve conhecimentos gerais numa f&oacute;rmula original: o participante precisa formular a pergunta que bata com a resposta fornecida.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/um-programa-de-auditorio-16112016035003.jpg" alt="Um programa de audit&oacute;rio." />
O Watson venceu a competi&ccedil;&atilde;o nas duas edi&ccedil;&otilde;es realizadas e a IBM doou a premia&ccedil;&atilde;o de 1 milh&atilde;o de d&oacute;lares pra caridade. A vit&oacute;ria foi importante n&atilde;o s&oacute; pra mostrar uma m&aacute;quina vencendo dois humanos bem diferentes e ao mesmo tempo. Ela tamb&eacute;m consolidou o Watson, que ainda era um pouco desconhecido do grande p&uacute;blico, como uma plataforma que hoje j&aacute; &eacute; muito bem usada em sa&uacute;de, educa&ccedil;&atilde;o e muitas outras &aacute;reas.
<h2>4) P&ocirc;quer</h2>
Rob&ocirc;s sabem fazem poker face? A intelig&ecirc;ncia artificial Libratus, programada por pesquisadores da Carnegie Mellon University, provou que sim. Em 2017, ela venceu um torneio de Texas Hold&rsquo;em contra uma s&eacute;rie de competidores humanos com direito a transmiss&otilde;es no Twitch.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/um-homem-usando-um-computador-16112041551005.jpg" alt="Um homem usando um computador." />
O trunfo do Libratus n&atilde;o era s&oacute; o c&aacute;lculo, mas o processamento de cada partida pra aprender com os erros e n&atilde;o vacilar novamente. A vit&oacute;ria no p&ocirc;quer &eacute; ainda mais incr&iacute;vel pois n&atilde;o envolve a visualiza&ccedil;&atilde;o de um tabuleiro inteiro, mas sim poucas cartas e a possibilidade de lidar com blefes do advers&aacute;rio. Dong Kim, um dos derrotados, falou que era como jogar contra algu&eacute;m que sabia quais cartas voc&ecirc; tinha na m&atilde;o, de t&atilde;o imposs&iacute;vel que era vencer a m&aacute;quina.
<h2>5) Texto&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;</h2>
Em 2018, intelig&ecirc;ncias artificiais venceram humanos duas vezes em leitura. A primeira foi em testes de interpreta&ccedil;&atilde;o de texto, com um sistema que mistura algoritmos e bancos de dados.&nbsp; Alibaba, Google e Microsoft bateram humanos na pontua&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima do Stanford Question Answering Dataset, criado pela universidade norte-americana. Ele re&uacute;ne perguntas sobre verbetes da Wikip&eacute;dia e serve mais para treinar essas IAs a "lerem" e "escreverem" respostas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/16/um-desenho-16112203912006.jpg" alt="Um desenho." />
A segunda vit&oacute;ria no setor foi da inteligente artificial LawGeex, que venceu 20 advogados em um teste de revis&atilde;o de contratos. A m&aacute;quina conseguiu 94% de precis&atilde;o fazendo tudo em 26 segundos contra 85% dos humanos em uma tarefa que levou 92 minutos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/130310-5-vitorias-inteligencia-artificial-humanos-video.htm">5 vitórias da inteligência artificial contra humanos [vídeo]</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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