Imagem de Conheça os bajaus e sua incrível capacidade de mergulho no megacurioso

Eles conseguem ficar submersos por mais de 10 minutos

Os bajaus s&atilde;o conhecidos como ciganos dos mares, vivem em palafitas &ndash; e em alguns casos, at&eacute; mesmo em barcos &ndash; em ilhas nos arredores da Indon&eacute;sia. Seu estilo de vida &eacute; &uacute;nico, e como habitam regi&otilde;es remotas est&atilde;o praticamente isolados do mundo, n&atilde;o sendo considerados habitantes de nenhum pa&iacute;s. J&aacute; falamos um pouco sobre eles <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/105711-estas-imagens-que-revelam-o-curioso-estilo-de-vida-dos-ciganos-dos-mares.htm" target="_blank">aqui no Mega</a>.
A grande diferen&ccedil;a de um bajau &eacute; seu estilo de vida. Vivendo sempre sobre o mar ou muito pr&oacute;ximo dele, pescar &eacute; uma atividade natural, e em consequ&ecirc;ncia o mergulho tamb&eacute;m. Para quem vive na cidade e tem pouco contato com piscinas ou mar, segurar a respira&ccedil;&atilde;o por poucos minutos pode ser um desafio, mas para eles essa &eacute; uma atividade rotineira.
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Alguns deles conseguem se manter submersos por at&eacute; 13 minutos, chegando a alcan&ccedil;ar profundidades de 60 metros! O fato &eacute; que esse tipo de atividade &eacute; uma necessidade para a comunidade, pois facilita a pesca e a obten&ccedil;&atilde;o de materiais utilizados para artesanato.
<h2 class="western">Corpo adaptado ao mergulho</h2>
Passar tanto tempo submerso n&atilde;o &eacute; algo comum, e um&nbsp;<a href="http://dx.doi.org/10.1016/j.cell.2018.03.054" target="_blank" rel="noopener">estudo</a>&nbsp;foi feito para tentar explicar essa capacidade. Nele foram encontrados ind&iacute;cios de modifica&ccedil;&atilde;o no DNA, que os levou ter um ba&ccedil;o maior do que o normal, facilitando a submers&atilde;o prolongada.
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Esse &oacute;rg&atilde;o &eacute; pouco conhecido, pois podemos at&eacute; viver sem ele, mas sua exist&ecirc;ncia auxilia na manuten&ccedil;&atilde;o do sistema imunol&oacute;gico, al&eacute;m de reciclar os gl&oacute;bulos vermelhos. Por meio de pesquisas anteriores, j&aacute; se sabia do tamanho desproporcional do ba&ccedil;o em animais que passam muito tempo submersos. Partindo dessa informa&ccedil;&atilde;o, a autora do estudo sobre os bajaus, Melissa Llardo, do Centro de Geogen&eacute;tica da Universidade de Copenhague, foi at&eacute; a regi&atilde;o para analisar os ciganos, com o intuito de verificar se isso acontecia tamb&eacute;m em seres humanos.
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Atrav&eacute;s de aparelhos de ultrassom e an&aacute;lise de saliva, ela comparou as informa&ccedil;&otilde;es coletadas dos bajaus com os saluan, outro grupo de pessoas que moram na regi&atilde;o da Indon&eacute;sia, mas n&atilde;o t&ecirc;m o costume de mergulhar como eles. O resultado mostrou que os bajaus possuem um ba&ccedil;o 50% maior do que o dos saluan. Uma an&aacute;lise mais profunda indicou uma modifica&ccedil;&atilde;o no gene PDE10A, que controla a produ&ccedil;&atilde;o de um horm&ocirc;nio que tem rela&ccedil;&atilde;o direta com o tamanho do ba&ccedil;o.
<h2 class="western">Outros motivos</h2>
Al&eacute;m do ba&ccedil;o avantajado, Richar Moon, da Escola de Medicina da Universidade de Duke, diz que as adapta&ccedil;&otilde;es naturais do corpo humano podem colaborar para essa condi&ccedil;&atilde;o. Quando uma pessoa mergulha mais fundo na &aacute;gua, o aumento da press&atilde;o faz com que os pulm&otilde;es se encham com mais sangue. Essa situa&ccedil;&atilde;o pode gerar uma hemorragia interna, causando a morte, mas quando existe um treinamento regular, o corpo consegue se adaptar.
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A pesquisa sobre os bajaus tamb&eacute;m tem um objetivo m&eacute;dico. A resposta do nosso corpo ao mergulho &eacute; semelhante a uma condi&ccedil;&atilde;o chamada hip&oacute;xia aguda, que se caracteriza pela r&aacute;pida perda de oxig&ecirc;nio no corpo e causa mortes frequentes em salas de emerg&ecirc;ncia. Entender como o corpo deles funciona seria importante para tentar evitar &oacute;bitos por esse motivo.
Como os bajaus vivem isolados, acabam sendo marginalizados e n&atilde;o disp&otilde;em dos mesmos direitos de quem vive em terra. Isso, aliado ao aumento da pesca industrial, que acaba diminuindo a oferta de peixes para sua subsist&ecirc;ncia, incentiva alguns deles a abandonar a vida no mar e morar no continente. Llardo teme que as li&ccedil;&otilde;es transmitidas por esse povo no campo da sa&uacute;de, e at&eacute; mesmo sua exist&ecirc;ncia, acabem n&atilde;o durando tanto tempo.

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Conheça os bajaus e sua incrível capacidade de mergulho

Imagem de Restaurante em Boston usa robôs para preparar refeições saudáveis no megacurioso

Alunos do MIT criaram um sistema que lida com o trabalho pesado e deixa a equipe humana se concentrar no atendimento

A vontade de usar aut&ocirc;matos para ajudar na cozinha &eacute; recorrente em toda d&eacute;cada. A cada passo que nos aproximamos de rob&ocirc;s que possam realizar fun&ccedil;&otilde;es &ldquo;bra&ccedil;ais&rdquo;, como lavar pratos e cortar alimentos, mais solu&ccedil;&otilde;es interessantes encontramos. E uma delas est&aacute; no restaurante Spyce, em Boston: todas as sete op&ccedil;&otilde;es de refei&ccedil;&otilde;es podem ser customizadas e s&atilde;o preparadas por m&aacute;quinas.
Voc&ecirc; pode escolher entre quatro se&ccedil;&otilde;es, todas entregues em bowls, e adicionar alguns extras, e pagar US$ 8 em cada por&ccedil;&atilde;o
A ideia veio de quatro estudantes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (ou Massachusetts Institute of Technology &mdash; MIT), que trabalham junto com um chef premiado com estrela Michelin para encontrar uma maneira de reduzir custos e tarefas. O objetivo &eacute; oferecer uma comida mais barata e saud&aacute;vel &mdash; com direito a alternativas veganas e sem gl&uacute;ten. O tempo m&eacute;dio &eacute; de tr&ecirc;s minutos na fila e o custo &eacute; de US$ 8 (R$ 28).
Ao chegar no monitor/menu, todo o card&aacute;pio especialmente desenvolvido pelo sistema &eacute; escolhido via tablet. Voc&ecirc; pode selecionar entre quatro se&ccedil;&otilde;es, todas entregues em bowls, e adicionar alguns extras &mdash; a exemplo de iogurte ou guacamole, que s&atilde;o suavemente posicionados por humanos, que assim n&atilde;o bagun&ccedil;am tudo na entrega.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/04/restaurante-robos-04121753496160.jpg" alt="restaurante rob&ocirc;s" />
Obviamente, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel oferecer uma gama assim t&atilde;o grande de pratos &mdash; n&atilde;o h&aacute; nada com carne grelhada, por exemplo &mdash; e os rob&ocirc;s basicamente s&oacute; salteiam os ingredientes. Por&eacute;m, sua maior utilidade &eacute; agilizar o processo e garantir limpeza. Ou seja, mesmo que eles estejam na linha de frente do preparo, ainda atuam como apenas ferramenta para a cozinha.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/04/restaurante-robos-04121807574162.jpg" alt="restaurante rob&ocirc;s" />
&ldquo;Desenvolvemos nosso sistema para ser complementar ao trabalhador. Os rob&ocirc;s tomam conta do trabalho pesado e quente, como lavar e cozinhar, e permitem aos empregados se concentrar no que &eacute; realmente mais importante para as pessoas: atendimento ao consumidor, fazer com que se sintam bem-vindas. Restaurantes s&atilde;o apenas a metade de servir boa comida. A outra metade &eacute; hospitalidade&rdquo;, dizem os fundadores do Spyce.
Confira o v&iacute;deo da New York Magazine que mostra como agem as m&aacute;quinas e diga se voc&ecirc; tamb&eacute;m n&atilde;o comeria ali:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/rfMZfxgbuCw?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129963-restaurante-boston-usa-robos-preparar-refeicoes-saudaveis.htm">Restaurante em Boston usa robôs para preparar refeições saudáveis</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Restaurante em Boston usa robôs para preparar refeições saudáveis

Imagem de O eclipse solar que rolou no ano passado provocou uma onda na atmosfera no megacurioso

Efeito foi criado pela sombra da Lua projetada sobre a Terra (esférica)

Voc&ecirc; se lembra do &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103749-nos-reunimos-algumas-das-melhores-imagens-do-eclipse-solar-para-voce-ver.htm" target="_blank">Grande Eclipse Americano</a>&rdquo; que rolou no ano passado? Ele aconteceu no dia 21 de agosto, e p&ocirc;de ser observado em sua totalidade de uma ponta a outra dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44802-proxima-parada-estados-unidos-vamos-viajar-pelas-terras-do-tio-sam.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Estados Unidos &ndash; vamos viajar pelas terras do Tio Sam">EUA</a>, algo que n&atilde;o acontecia h&aacute; mais de 30 anos por l&aacute;. Aqui no <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/41975-proxima-parada-brasil-5-costumes-para-la-de-estranhos-da-nossa-terra.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: Brasil - 5 costumes pra l&aacute; de estranhos da nossa terra">Brasil</a>, o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103574-esta-e-a-primeira-foto-cientificamente-aproveitavel-de-um-eclipse-solar.htm" target="_blank" title="Esta &eacute; a primeira foto cientificamente &ldquo;aproveit&aacute;vel&rdquo; de um eclipse solar">eclipse solar</a> n&atilde;o foi total e s&oacute; p&ocirc;de ser visto parcialmente em Manaus, Rio Branco e algumas regi&otilde;es situadas ao norte de Bras&iacute;lia, infelizmente.
No entanto, de acordo com Lisa Grossman, do site <a href="https://www.sciencenews.org/article/great-american-solar-eclipse-wave-atmosphere" target="_blank">ScienceNews</a>, pesquisadores da Universidade de Illinois, nos EUA, fizeram um estudo em que detectaram que o eclipse &mdash; embora n&atilde;o tenha sido visto por todos &mdash; teve efeitos que puderam ser medidos em todo o mundo, incluindo o nosso pa&iacute;s.
<h2>Efeito global</h2>
Segundo Lisa, os cientistas acompanharam o eclipse solar l&aacute; dos EUA &mdash; obviamente, ou voc&ecirc; acha que eles perderiam a oportunidade? &mdash;, mas espalharam algumas sondas para monitorar o comportamento de part&iacute;culas n&atilde;o carregadas energeticamente na atmosfera. Pois o levantamento revelou que o evento provocou a forma&ccedil;&atilde;o de uma esp&eacute;cie de onda r&aacute;pida que foi detectada aqui no Brasil pouco menos de uma hora depois do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/105979-7-formas-de-voce-mesmo-provar-que-a-terra-nao-e-plana.htm" target="_blank" title="7 formas de voc&ecirc; mesmo provar que a Terra n&atilde;o &eacute; plana">eclipse</a>.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/eclipse-solar-03191330196356.jpg" alt="Eclipse solar" />(ABC News)
Mais especificamente, <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/103066-voce-sabe-o-motivo-de-os-eclipses-solares-nao-acontecerem-todos-os-meses.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; sabe o motivo de os eclipses solares n&atilde;o acontecerem todos os meses?">durante o eclipse</a>, os pesquisadores ativaram uma sonda que se encontrava a 250 quil&ocirc;metros de altitude &mdash; em uma camada da atmosfera chamada termosfera &mdash; sobre S&atilde;o Jo&atilde;o do Cariri, na Para&iacute;ba, e detectaram a passagem da tal onda. Conforme explicaram, essa forma&ccedil;&atilde;o foi criada pelo movimento da sombra da&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/lua" target="_blank" title="Lua">Lua</a> projetada sobre a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/terra" target="_blank" title="Terra">Terra</a> que, por sua vez, causou uma pequena redu&ccedil;&atilde;o na temperatura atmosf&eacute;rica conforme o eclipse foi acontecendo.
Ent&atilde;o, segundos os cientistas, essa sobra fria funcionou como uma esp&eacute;cie de &ldquo;ralo&rdquo;, puxando o ar mais quente para esse ponto, dando origem, consequentemente, &agrave; onda que se deslocou pelo planeta. Ficou dif&iacute;cil de entender? Por sorte, os pesquisadores fizeram uma simula&ccedil;&atilde;o por computador com base nos dados coletados durante as medi&ccedil;&otilde;es &mdash; e voc&ecirc; pode ver como tudo aconteceu no v&iacute;deo a seguir:
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cUkpbDtPDm8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Vale destacar que, apesar de ondas semelhantes j&aacute; terem sido observadas em eclipses solares anteriores, elas foram detectadas na ionosfera &mdash; que &eacute; onde se encontram o plasma ionosf&eacute;rico e as part&iacute;culas carregadas energeticamente. Essa camada atmosf&eacute;rica se sobrep&otilde;e &agrave; que cont&ecirc;m part&iacute;culas neutras, ou seja, a termosfera, e esta foi a primeira vez que a forma&ccedil;&atilde;o da onda foi observada em uma regi&atilde;o n&atilde;o carregada da atmosfera terrestre. E a&iacute;, caro leitor, voc&ecirc; imaginava que os eclipses solares podiam causar esse tipo de efeito?
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Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">&nbsp;Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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O eclipse solar que rolou no ano passado provocou uma onda na atmosfera

Imagem de Pesquisadora busca clarineta perdida de robô musical de 180 anos no megacurioso

Peça sumiu durante viagens e contratempos, há dois séculos

O museu holand&ecirc;s Speelklok Museum estreia neste m&ecirc;s uma exibi&ccedil;&atilde;o especial, chamada&nbsp;<a href="https://www.museumspeelklok.nl/zien-doen/agenda-nieuws/verwacht-tentoonstelling-robots-love-music/" target="_blank">&ldquo;Robots Love Music&rdquo;</a>, na qual &ldquo;voc&ecirc; descobre que os mais antigos e novos rob&ocirc;s musicais t&ecirc;m um cora&ccedil;&atilde;o pr&oacute;ximo ao c&eacute;rebro&rdquo;. Al&eacute;m do aut&ocirc;mato Shimon e da m&aacute;quina francesa de venda autom&aacute;tica Hugo, que inspirou o filme &ldquo;A Inven&ccedil;&atilde;o de Hugo Cabret&rdquo;, a exposi&ccedil;&atilde;o contar&aacute; com um rob&ocirc; incomum, conhecido como Klarinettist. O problema &eacute; que sua clarineta est&aacute; sumida h&aacute; um bom tempo e uma busca est&aacute; sendo programada, com o objetivo de recuperar o instrumento a tempo.
O androide de 1,83 metro de altura foi criado em 1838 por Cornelius Jacobus van Oeckelen e era um engenho muito interessante para sua &eacute;poca. Ele toca automaticamente e se curva para agradecer ao p&uacute;blico e se apresentou nos principais sal&otilde;es da Holanda, indo em 1839 para as &Iacute;ndias Orientais Holandesas e em 1855 para os Estados Unidos.
Emprestado para Van Oeckelen, o Klarinettist sobreviveu ao inc&ecirc;ndio do Barnums American Museum, em &nbsp;Nova York. Um pouco avariado, foi comprado pelo colecionador Stearns e depois foi parar com o m&aacute;gico John Gaugan, j&aacute; nos anos 70. Essa vida viajante e aventureira deixou sua clarineta para tr&aacute;s e &eacute; isso que a diretora do Speelklok Museum, Marian van Dijk, procura atualmente.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/robo-03145805737198.jpg" alt="rob&ocirc;" />
Foram v&aacute;rias as tentativas anteriores, desde an&uacute;ncios de jornal a detetives particulares, e ningu&eacute;m conseguiu recuperar o objeto. A esperan&ccedil;a est&aacute; no dep&oacute;sito da Cole&ccedil;&atilde;o de Instrumentos Musicais de Stearns, na Universidade de Michigan, um local que abriga nada menos do 2,5 mil instrumentos. &ldquo;Com base em pesquisas, esperamos que o clarinete esteja aqui e eu tamb&eacute;m sei como procurar. Ainda assim, dado o tamanho da cole&ccedil;&atilde;o, continua sendo um salto no vazio. Certamente n&atilde;o espero encontrar &lsquo;de primeira&rsquo;. Vai ser uma pesquisa demorada&rdquo;, afirmou Marian.
O Klarinettist &nbsp;poder&aacute; ser visto de 21 de setembro a 3 de mar&ccedil;o do ano que vem. Com ou sem &nbsp;seu clarinete.

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Pesquisadora busca clarineta perdida de robô musical de 180 anos

Imagem de Pesquisadores usam IA para digitalizar os Arquivos Secretos do Vaticano no megacurioso

Documentos escritos há mais de mil anos podem ser disponibilizados digitalmente

Lar de cerca de 35 mil volumes e contando com mais de 80 km de prateleiras cheias de livros e documentos, os Arquivos Secretos do Vaticano abrigam uma das cole&ccedil;&otilde;es hist&oacute;ricas mais importantes da humanidade, com o manuscrito mais antigo datando do final do s&eacute;culo 8. O problema &eacute; que ele n&atilde;o pode ser acessado virtualmente, estando dispon&iacute;vel apenas para acad&ecirc;micos com condi&ccedil;&otilde;es de se locomover at&eacute; a sede da Igreja Cat&oacute;lica.<o:p></o:p>
Um grupo de pesquisadores da Universidade Roma Tre e da Universidade La Sapienza, ambas na capital da It&aacute;lia, quer mudar isso. Eles est&atilde;o desenvolvendo um projeto chamado de In Codice Ratio, que tem como objetivo transcrever automaticamente todo o conte&uacute;do dos Arquivos que pode ser acessado pelo p&uacute;blico.<o:p></o:p>
Para isso, a equipe trabalha com uma combina&ccedil;&atilde;o de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/inteligencia-artificial/" target="_blank" title="Intelig&ecirc;ncia artificial">intelig&ecirc;ncia artificial</a> e reconhecimento &oacute;ptico de caracteres (OCR). Eles utilizam uma t&eacute;cnica nova para conseguir aplicar os conhecimentos atuais de OCR aos textos escritos &agrave; m&atilde;o, dividindo as palavras em pequenos peda&ccedil;os que dependem da quantidade de tinta utilizada na regi&atilde;o. Com isso, &eacute; poss&iacute;vel separar cada letra individualmente e transformar o papel em um documento digital.<o:p></o:p>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/captura-de-tela-de-texto-03103433171008.jpg" alt="Captura de tela de texto." />&Agrave; esquerda, o texto manuscrito; no meio, a palavra correta; e &agrave; direita, o que o programa identificou.
O treinamento da intelig&ecirc;ncia artificial respons&aacute;vel por reconhecer esses peda&ccedil;os de texto como letras do alfabeto latino foi feito por estudantes do ensino m&eacute;dio italiano. Eles responderam a diversos question&aacute;rios e identificaram quais imagens representavam as letras desejadas.<o:p></o:p>
O resultado disso tudo foi colocado &agrave; prova quando a equipe fez os testes utilizando cerca de 18 mil p&aacute;ginas de cartas armazenadas nos Arquivos. De acordo com os pesquisadores, o programa conseguiu identificar corretamente 96% das cartas, com um ter&ccedil;o das palavras contendo pelo menos um caractere errado. Como essa tecnologia aprende sempre que seus erros s&atilde;o identificados, a tend&ecirc;ncia &eacute; que esses n&uacute;meros s&oacute; melhorem nas pr&oacute;ximas tentativas.<o:p></o:p>
No site do In Codice Raio, voc&ecirc; pode ver <a href="http://www.inf.uniroma3.it/db/icr/index.html" target="_blank">todos os artigos publicados</a> com os resultados da pesquisa.<o:p></o:p><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129910-pesquisadores-usam-ia-digitalizar-arquivos-secretos-vaticano.htm">Pesquisadores usam IA para digitalizar os Arquivos Secretos do Vaticano</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Pesquisadores usam IA para digitalizar os Arquivos Secretos do Vaticano

Imagem de Estão querendo rebocar um iceberg para solucionar a falta de água na África no megacurioso

O plano seria arrastar a montanha de gelo da Antártida até a Cidade do Cabo

Voc&ecirc; soube que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107067-9-rotas-incriveis-para-percorrer-de-bicicleta.htm" target="_blank" title="9 rotas incr&iacute;veis para percorrer de bicicleta">Cidade do Cabo</a>, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/67249-proxima-parada-africa-do-sul-viaje-por-esse-lindo-pais-cheio-de-historia.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: &Aacute;frica do Sul &ndash; viaje por esse lindo pa&iacute;s cheio de hist&oacute;ria">&Aacute;frica do Sul</a>, est&aacute; vivendo sua pior crise da &aacute;gua de todos os tempos? Praticamente n&atilde;o chove na regi&atilde;o h&aacute; pelo menos tr&ecirc;s anos e a situa&ccedil;&atilde;o se tornou t&atilde;o cr&iacute;tica por l&aacute; que as autoridades locais estimam que a popula&ccedil;&atilde;o ficar&aacute; completamente sem &aacute;gua j&aacute; no ano que vem.
&Eacute; claro que diversas medidas v&ecirc;m sendo tomadas, como incentivar os residentes a cortar o consumo, diminuir o tempo de banho e reutilizar o que for poss&iacute;vel em jardins e banheiros, mas nada disso est&aacute; sendo suficiente para evitar o pior cen&aacute;rio: a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/106509-15-fatos-sobre-a-crise-da-agua-que-vao-fazer-voce-repensar-seus-habitos.htm" target="_blank" title="15 fatos sobre a crise da &aacute;gua que v&atilde;o fazer voc&ecirc; repensar seus h&aacute;bitos">falta completa de &aacute;gua</a>.
<h2>Reboque</h2>
&Eacute; aqui que entra em cena o plano mirabolante proposto recentemente por um especialista no resgate de embarca&ccedil;&otilde;es naufragadas chamado Nick Sloane. De acordo com Alexandra Ma, do site <a href="https://www.businessinsider.com.au/plan-to-solve-cape-town-drought-by-dragging-icebergs-from-antarctica-2018-5" target="_blank">Business Insider</a>, esse cara foi o respons&aacute;vel por desencalhar o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/acidentes-estranhos/71522-5-desastres-que-aconteceram-porque-alguem-deu-bobeira.htm" target="_blank" title="5 desastres que aconteceram porque algu&eacute;m deu bobeira">Costa Concordia</a> &mdash; aquele navio de cruzeiro que se acidentou no litoral italiano em 2012 &mdash;, o que significa que ele tem experi&ecirc;ncia com projetos ambiciosos, e deu a ideia de ir at&eacute; a <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/70239-proxima-parada-antartida-deslumbre-se-com-a-beleza-deste-paraiso-gelado.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima Parada: Ant&aacute;rtida &mdash; deslumbre-se com a beleza deste para&iacute;so gelado">Ant&aacute;rtida</a>, capturar um iceberg&atilde;o e arrast&aacute;-lo at&eacute; a costa da &Aacute;frica. Apenas.
Segundo Alexandra, o plano de Sloan seria selecionar blocos de gelo, cobri-los com uma esp&eacute;cie de capa especial para evitar que eles derretam e aproveitar a Corrente de Benguela &mdash; uma corrente oce&acirc;nica que se move na dire&ccedil;&atilde;o norte no Atl&acirc;ntico Sul &mdash; para rebocar os icebergs at&eacute; a pontinha do continente africano. Para isso, o especialista em resgate usaria embarca&ccedil;&otilde;es pra l&aacute; de robustas para realizar a viagem.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/03/mapa-mundi-03122433681071.jpg" alt="Mapa mundi" />Pequena viagem (Business Insider/Google Maps)
Depois, uma vez os blocos de gelo sejam transportados at&eacute; a &Aacute;frica do Sul, eles seriam triturados at&eacute; virar &ldquo;raspadinha&rdquo; e derretidos. De acordo com as estimativas apresentadas pelo time de Sloane, dessa forma, cada iceberg poderia fornecer 150 milh&otilde;es de litros de &aacute;gua por dia &agrave; popula&ccedil;&atilde;o de Cidade do Cabo durante um ano inteiro &mdash; e ele se pergunta como &eacute; que ningu&eacute;m pensou nisso antes. S&oacute; a &ldquo;conta de &aacute;gua&rdquo; &eacute; que ficaria meio alta...
O projeto, segundo Alexandra, custaria US$ 130 milh&otilde;es &mdash; perto de R$ 460 milh&otilde;es &mdash;, e n&atilde;o se sabe se esse valor corresponde ao custo de reboque de um &uacute;nico iceberg ou de v&aacute;rios blocos de gelo. E voc&ecirc;, caro leitor, o que acha da ideia? Pensa que, ao solucionar um problema, o projeto poderia, potencialmente, causar outro?
***
Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">&nbsp;Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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Estão querendo rebocar um iceberg para solucionar a falta de água na África

Imagem de Conheça esse peixe que pode caminhar e asfixiar seus predadores no megacurioso

Ele pode viver até seis dias fora da água!

Nossa floresta tropical possui uma infinidade de animais pe&ccedil;onhentos e perigosos, mas perdemos de lavada para a Austr&aacute;lia, quando se fala em animais ex&oacute;ticos. Cangurus e coalas s&atilde;o os animais fofinhos, mas cruzar com um morcego gigante n&atilde;o deve ser uma das experi&ecirc;ncias mais agrad&aacute;veis. Inclusive, j&aacute; falamos <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/42622-medo-e-morte-19-fotos-que-provam-que-a-natureza-na-australia-e-assustadora.htm" target="_blank">aqui no Mega</a> sobre a natureza assustadora australiana.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/1-30181631007176.jpg" alt="1" />
Esse peixe est&aacute; chegando &agrave; costa da Austr&aacute;lia aos poucos. Ele n&atilde;o &eacute; dos mais assustadores, mas &eacute; capaz de coisas que ningu&eacute;m acreditaria. Conhecido como &ldquo;climbing perch&rdquo;, algo como &ldquo;escalador de poleiros&rdquo;, esse animal consegue viver fora da &aacute;gua por at&eacute; seis dias, devido a uma estrutura que lhe permite respirar. Possuindo essa habilidade, ele usa suas nadadeiras peitorais para se locomover pela terra, e n&atilde;o seria nenhum absurdo encontrar um deles numa &aacute;rvore, como o pr&oacute;prio nome j&aacute; sugere (apesar de n&atilde;o existirem registros dessa situa&ccedil;&atilde;o).
<h2 class="western">O peixe aventureiro</h2>
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/VxRIdOdar94?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Seu nome cient&iacute;fico &eacute; Anabas testudineus, e ele &eacute; origin&aacute;rio da &Aacute;sia, sendo encontrado desde o leste da &Iacute;ndia e por toda a China. Mas ele tem avan&ccedil;ado e aparecido cada vez mais ao sul, chegando atualmente &agrave; Austr&aacute;lia.&nbsp;
Nenhum estudo espec&iacute;fico foi feito sobre essa migra&ccedil;&atilde;o, mas acredita-se que, pelo fato de conseguirem sobreviver por um tempo consider&aacute;vel fora da &aacute;gua, eles se fixam a cascos de barcos de pesca, se deslocando rapidamente entre lugares pr&oacute;ximos, e indo cada vez mais longe.
Cientistas australianos, como o Dr. Nathan Waltham, da Universidade James Cook, t&ecirc;m demonstrado preocupa&ccedil;&atilde;o com a chegada do animal, pois seu deslocamento fora da &aacute;gua &eacute; uma amea&ccedil;a para os p&aacute;ssaros da regi&atilde;o. Segundo ele, &ldquo;a cobertura de suas br&acirc;nquias pode se expandir e, quando s&atilde;o engolidos, eles podem matar seu predador por sufocamento&rdquo;.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/04/30/2-30181640851177.jpg" alt="2" />
Considerando que s&atilde;o presas f&aacute;ceis, por caminharem pela terra, s&atilde;o tamb&eacute;m uma amea&ccedil;a para as aves locais. Por isso, autoridades est&atilde;o alertando pescadores e turistas sobre o peixe e indicando a melhor conduta, para que n&atilde;o migre em massa e se torne um problema para os animais da regi&atilde;o.

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Conheça esse peixe que pode caminhar e asfixiar seus predadores

Imagem de Artigo póstumo de Stephen Hawking indica que multiversos seriam finitos no megacurioso

Feito em parceria com o físico Thomas Hertog, o trabalho revisita a teoria de universos paralelos, mas diz ser possível quantificá-los

Alguns meses ap&oacute;s seu falecimento, Stephen Hawking continua deixando mais e mais conhecimento para tr&aacute;s enquanto habitamos esse pequeno planeta que flutua no espa&ccedil;o. <a href="https://link.springer.com/article/10.1007%2FJHEP04%282018%29147" target="_blank">Seu artigo</a>, chamado &ldquo;<a href="https://link.springer.com/article/10.1007%2FJHEP04%282018%29147" target="_blank">A Smooth Exit from Eternal Inflation?</a>&rdquo; ou, em portugu&ecirc;s, algo como &ldquo;uma sa&iacute;da suave da infla&ccedil;&atilde;o eterna?&rdquo;, foi publicado no Journal of High Energy Physics.
Hawking e Hertog descrevem uma realidade na qual nosso universo observ&aacute;vel teria sido derivado de um universo maior e inobserv&aacute;vel
Escrito em parceria com o f&iacute;sico Thomas Hertog, o trabalho aponta para um Universo mais simples do que se pode imaginar, especialmente diante de tantas teorias de multiversos que encontramos hoje em dia na comunidade cient&iacute;fica. &Eacute; exatamente o que parece: muitos pesquisadores consideram a exist&ecirc;ncia de infinitos universos paralelos ao que habitamos, mais ou menos como vemos em algumas obras de fic&ccedil;&atilde;o, mas um pouco mais complicado.
<h2>Universos paralelos por todos os lados?</h2>
Nesse artigo, Hawking e Hertog descrevem uma realidade na qual nosso universo observ&aacute;vel teria sido derivado de um universo maior e inobserv&aacute;vel que &eacute; ditado pela infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica eterna (n&atilde;o estamos falando de dinheiro aqui, ok?).
N&atilde;o estamos reduzidos a um universo &uacute;nico e simples
Em uma entrevista, o falecido cientista j&aacute; explicava sua ideia: &ldquo;A teoria usual da infla&ccedil;&atilde;o c&oacute;smica eterna prev&ecirc; que, globalmente, o nosso universo &eacute; como um fractal infinito, com um mosaico de diferentes universos de bolso, separados por um oceano infl&aacute;vel. As leis da f&iacute;sica e da qu&iacute;mica podem diferir de um universo de bolso para outro, que, juntos, formariam um multiverso&rdquo;.
<h2>H&aacute; muitos, mas n&atilde;o tantos</h2>
Enquanto a teoria dos multiversos fala em infinitas realidades paralelas, Hawking e Hertog, no artigo em quest&atilde;o, sugerem que a quantidade de universos pode ser, na verdade, limitada. A teoria deles tamb&eacute;m indica que o in&iacute;cio do nosso universo (aquele em que estamos agora) &eacute; finito e que, de fato, n&atilde;o dever&iacute;amos trabalhar com a estrutura fractal infinita sugerida pela infla&ccedil;&atilde;o eterna em nossa escala menor de universo.
Traduzido pelo pr&oacute;prio cientista: &ldquo;N&atilde;o estamos reduzidos a um universo &uacute;nico e simples&rdquo;, disse Hawking, &ldquo;mas nossas descobertas implicam uma redu&ccedil;&atilde;o significativa do multiverso para uma faixa muito menor de universos poss&iacute;veis&rdquo;.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/129893-artigo-postumo-stephen-hawking-indica-multiversos-finitos.htm">Artigo p&oacute;stumo de Stephen Hawking indica que multiversos seriam finitos</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Artigo póstumo de Stephen Hawking indica que multiversos seriam finitos

Imagem de Aranha mais velha de que se tinha notícia no mundo morre na Austrália no megacurioso

Aracnídeo tinha impressionantes 43 anos de idade

Voc&ecirc; imaginava que uma aranha pudesse viver por mais de quatro d&eacute;cadas? N&oacute;s do <a href="https://www.megacurioso.com.br/tags/animais" target="_blank" title="Animais">Mega Curioso</a>, n&atilde;o, e parece que os cientistas que anunciaram o falecimento da &ldquo;N&uacute;mero 16&rdquo; &mdash; aranha da esp&eacute;cie Gaius villosus que morreu na&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/98661-confira-21-curiosidades-fascinantes-relacionadas-com-as-aranhas.htm" target="_blank" title="Confira 21 curiosidades fascinantes relacionadas com as aranhas">Austr&aacute;lia</a> h&aacute; alguns dias e era tida como a aranha mais velha do mundo (at&eacute; onde de se tem not&iacute;cia) com impressionantes 43 anos de vida.
<h2>Velhinha</h2>
E como &eacute; que os cientistas sabem a idade da aranha? O animal &mdash; que &eacute; de uma esp&eacute;cie conhecida pelo nome popular de &ldquo;aranha-al&ccedil;ap&atilde;o&rdquo; &mdash; era integrante de um estudo de longo prazo iniciado pela pesquisadora Barbara York Main, em 1974. Foi nesse ano que a cientista identificou a N&uacute;mero 16 como sendo um animal jovem dentro de uma popula&ccedil;&atilde;o espec&iacute;fica e a aranha foi monitorada desde ent&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/02/aranha-enorme-02182536551273.jpg" alt="Aranha enorme" />Exemplar de Gaius villosus exposto em um museu (Wikimedia Commons/Toby Hudson)
Mas, se o estudo estava focado em uma &ldquo;popula&ccedil;&atilde;o&rdquo; de aracn&iacute;deos, como &eacute; que os cientistas sabem que a N&uacute;mero 16 identificada em 1974 &eacute; a mesma que morreu agora? Ent&atilde;o! Essas aranhas s&atilde;o fascinantes... Segundo descobriram os pesquisadores, assim que as Gaius villosus deixam os ninhos de suas m&atilde;es, elas se espalham pelo solo e cavam suas tocas. No come&ccedil;o, suas &ldquo;casinhas&rdquo; s&atilde;o pequeninas, mas, conforme as aranhas v&atilde;o crescendo, as tocas subterr&acirc;neas v&atilde;o aumentando de tamanho tamb&eacute;m.
As Gaius villosus chegam &agrave; maturidade por volta dos 5 anos de idade &mdash; quando suas patinhas chegam a medir perto de 20 cent&iacute;metros de envergadura &mdash; e o interessante &eacute; que as f&ecirc;meas jamais trocar&atilde;o de toca. Os machos, sim, saem de suas covas em busca de aranhas para acasalar e, depois que cumprem com a miss&atilde;o (por assim dizer), eles morrem. Mas n&atilde;o as f&ecirc;meas.
<h2>Comportamento peculiar</h2>
Como dissemos, elas estabelecem resid&ecirc;ncia fixa e v&atilde;o fazendo reparos conforme necess&aacute;rio, mas nunca buscam uma toca nova. Tanto que, se a cova delas sofre algum dano mais s&eacute;rio e n&atilde;o pode ser reparado, elas morrem no local. Pois desde meados da d&eacute;cada de 70 os cientistas tinham a casinha da N&uacute;mero 16 no radar e sempre davam uma olhadinha para ver se estava tudo bem. Tragicamente, no dia 31 de outubro de 2016, a aranha recebeu uma visita indesejada.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/02/aranha-gaius-villosus-02182736302274.jpg" alt="Aranha Gaius villosus " />Apesar da apar&ecirc;ncia assustadora, essas aranhas n&atilde;o oferecem perigo aos humanos (Gentside D&eacute;couverte/Leanda Mason/Curtin University) 
Naquele <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/85629-voce-conhece-as-tradicoes-que-deram-origem-ao-halloween.htm" target="_blank" title="Voc&ecirc; conhece as tradi&ccedil;&otilde;es que deram origem ao Halloween?">Halloween</a>, os pesquisadores observaram que uma&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/animais-sinistros/75361-sinistro-larva-transforma-aranha-em-zumbi-e-suga-toda-a-sua-vida-video.htm" target="_blank" title="Sinistro: larva transforma aranha em zumbi e suga toda a sua vida [v&iacute;deo]">vespa paras&iacute;tica</a> tinha perfurado o topo da toca da N&uacute;mero 16 &mdash; e n&atilde;o foi para pedir &ldquo;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104337-hilario-voce-ja-viu-as-fantasias-que-o-harrison-ford-usa-no-halloween.htm" target="_blank" title="Hil&aacute;rio! Voc&ecirc; j&aacute; viu as fantasias que o Harrison Ford usa no Halloween?">doces ou travessuras</a>&rdquo;. Esses insetos depositam suas larvas no corpo de um hospedeiro (no caso, a pobre aranha idosa) e, conforme elas v&atilde;o se desenvolvendo, elas v&atilde;o crescendo e devorando o coitado de dentro para fora. Bem sinistro...
Meses depois, quando os cientistas foram dar uma olhada na popula&ccedil;&atilde;o de aranhas, eles notaram que a toca da N&uacute;mero 16 estava toda descuidada e mostrando claros sinais de abandono. Com isso, o time concluiu que a coitada tinha morrido.
Os pesquisadores que divulgaram a not&iacute;cia se disseram devastados com o falecimento da N&uacute;mero 16, uma vez que eles torciam para que ela chegasse pelos menos aos 50 anos de idade! Ali&aacute;s, mesmo morrendo aos 43, a velhinha superou as expectativas com sobra, uma vez que, at&eacute; onde se pensava, as Gaius villosus viviam at&eacute; os 20 anos, mais ou menos.
N&atilde;o restam d&uacute;vidas de que a N&uacute;mero 16 era um fen&ocirc;meno, mas, e com rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s demais aranhas, existem outros exemplos documentados de aracn&iacute;deos superlongevos? A resposta &eacute; sim! A recordista anterior foi uma tar&acirc;ntula no&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/44450-proxima-parada-mexico-arriba-viaje-pelo-pais-dos-maias-e-da-tequila.htm" target="_blank" title="Pr&oacute;xima parada: M&eacute;xico &ndash; Arriba! Viaje pelo pa&iacute;s dos maias e da tequila">M&eacute;xico</a> que viveu at&eacute; os 28 anos de idade, e os cientistas acreditam que as Hickmania troglodytes, nativas da <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/49189-6-curiosidades-sobre-os-diabos-da-tasmania.htm" target="_blank" title="6 curiosidades sobre os diabos-da-tasm&acirc;nia">Tasm&acirc;nia</a>, podem chegar perto dos 40. E voc&ecirc;, caro leitor, sabia que esses animais podiam viver tanto?
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Sabia que f&atilde;s de filmes e s&eacute;ries agora est&atilde;o no<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">&nbsp;Clube Minha S&eacute;rie</a>? Neste espa&ccedil;o, voc&ecirc; tamb&eacute;m pode escrever e encontrar outros especialistas sobre seus programas favoritos!&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/minha-serie" target="_blank">Acesse aqui e participe</a>.

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Aranha mais velha de que se tinha notícia no mundo morre na Austrália

Imagem de Bizarro: joaninhas tomam conta de antena de rádio sem motivo aparente no megacurioso

Parece at&eacute; implic&acirc;ncia, mas a fauna australiana continua dando motivos para a gente desconfiar que algo muito estranho acontecer por l&aacute;. Na segunda-feira (30), mostramos um&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107074-na-australia-golfinho-voador-derruba-praticante-de-stand-up-paddle.htm" target="_blank" title="Na Austr&aacute;lia, golfinho &ldquo;voador&rdquo; derruba praticante de stand up paddle">golfinho que derrubou um surfista</a> aparentemente pelo simples prazer de derrub&aacute;-lo. Agora, trazemos uma hist&oacute;ria bizarra envolvendo JOANINHAS!
Se voc&ecirc; tamb&eacute;m acha esses insetos bonitos, talvez mude um pouco de opini&atilde;o depois de ver o que eles fizeram em uma remota antena de r&aacute;dio: milhares delas se concentram todos os anos em um local perto de Mount Burr, no sul do pa&iacute;s. A primeira vez que notaram esse fen&ocirc;meno foi em 2011, mas em 2018 a situa&ccedil;&atilde;o &eacute; completamente insana!
O fot&oacute;grafo de vida selvagem Steve Chapple esteve no local e disse que nunca viu nada parecido. As joaninhas est&atilde;o espalhadas tanto na estrutura da antena quanto pelo ch&atilde;o da propriedade. Os motivos para isso, por&eacute;m, permanecem um mist&eacute;rio. O cara fez um v&iacute;deo por l&aacute; mostrando a aglomera&ccedil;&atilde;o incomum de joaninhas:
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De acordo com o professor Andy Austin, da Universidade de Adelaide, existem duas poss&iacute;veis explica&ccedil;&otilde;es: a primeira &eacute; que elas acharam por ali um local excelente para acasalar, reunindo todo o &ldquo;grupo&rdquo; para facilitar na hora de escolher um parceiro. O outro motivo seria a pr&oacute;pria sobreviv&ecirc;ncia, j&aacute; que ali seria um local mais seguro e livre de p&aacute;ssaros.
Por&eacute;m, a quantidade de joaninhas que morrem nesse estranho ponto de parada tamb&eacute;m &eacute; assustador: Chapple conta que encontrou milh&otilde;es de joaninhas espalhadas pelo ch&atilde;o que liberam um cheiro semelhante ao de galinhas mortas! Durante o dia, as joaninhas formam grandes enxames, at&eacute; que voltam a ficar quietinhas no come&ccedil;o da noite.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2018/05/02/joaninhas-02165356460161.jpg" alt="joaninhas" />O ch&atilde;o fica repleto de joaninhas sob a torre de r&aacute;dio
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