Imagem de Descobertas milhares de pinturas rupestres na Amazônia colombiana no megacurioso

Segundo arqueólogos, são dezenas de milhares de desenhos, estendendo-se por 13 quilômetros de penhascos mata adentro

Mastodontes, palaeolamas, preguiças gigantes e cavalos selvagens há muito extintos foram representados em gigantescos paredões de rocha pelos primeiros humanos a alcançar a Amazônia e vistos 12 mil anos depois por pesquisadores alcançaram a área hoje dominada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs).



<figure class="mt-2"><a href="https://www.google.com/maps/place/Serrania+de+La+Lindosa"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/01/01113106413086.jpg" alt="." /></a><figcaption>Fonte: Google Maps/Reprodução</figcaption></figure>



Composta por arqueólogos britânicos e colombianos, a expedição encontrou os murais, que contam com milhares de pinturas de animais, humanos e figuras geométricas, gravados em penhascos que se estendem por 13 quilômetros cortando a floresta na região montanhosa da Serranía de la Lindosa (conhecida por sua arte rupestre).



<figure class="mt-2"><a href="https://www.theguardian.com/science/2020/nov/29/sistine-chapel-of-the-ancients-rock-art-discovered-in-remote-amazon-forest"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/01/01113245851087.jpg" alt="." /></a><figcaption>Fonte: The Guardian/Ella Al-Shamahi/Reprodução</figcaption></figure>



A região é dominada pela FARCs e só pôde ser alcançada depois de quatro horas de caminhada por trilhas abertas através da floresta amazônica (a expedição partiu de San José del Guaviare, a 275 quilômetros de Bogotá). Segundo uma das integrantes do grupo, a arqueóloga Ella Al-Shamahi, “o local é tão novo que nem um nome tem ainda”.



<h2>Animais extintos</h2>



A estimativa da idade das pinturas rupestres se baseou nos animais representados, todos extintos há pelo menos 12 mil anos. O líder da expedição, o arqueólogo da Universidade de Exeter José Iriarte, disse ao jornal The Guardian que “são dezenas de milhares de pinturas; será preciso o trabalho de gerações para estudá-los. A cada volta que damos, nos deparamos com mais gravuras. Algumas estão tão alto que somente podem ser alcançadas por drones”.



<figure class="mt-2"><a href="https://www.theguardian.com/science/2020/nov/29/sistine-chapel-of-the-ancients-rock-art-discovered-in-remote-amazon-forest"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/12/01/01113339024091.jpg" alt="." /></a><figcaption>Fonte: Wild Blue Media/Marie-Claire Thomas/Reprodução</figcaption></figure>



Segundo ele, “as representações são tão naturais e perfeitas que restam poucas dúvidas sobre o que está ali. Podemos distinguir os pelos das crinas nos desenhos de cavalos da era do gelo. Há ainda peixes, tartarugas, lagartos, pássaros, pessoas dançando e de mãos dadas – uma figura usa a máscara de um pássaro com bico. É fascinante”.



A descoberta se deu, na verdade, em 2019, mas está sendo divulgada agora por conta da série de documentários Jungle Mystery: Lost Kingdoms of the Amazon, que vai ao ar este mês na TV britânica.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207591-descobertas-milhares-pinturas-rupestres-amazonia-colombiana.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207591-descobertas-milhares-pinturas-rupestres-amazonia-colombiana.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Descobertas milhares de pinturas rupestres na Amazônia colombiana</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Descobertas milhares de pinturas rupestres na Amazônia colombiana

Imagem de 5 animais que você não gostaria de cruzar o caminho no megacurioso

Além de picadas dolorosas, você pode ficar com lembranças ruins para o resto da vida

Alguns animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/111493-esses-sao-os-animais-que-mais-amedrontam-os-humanos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">causam muito medo</a>, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/biologia/39670-as-11-aranhas-mais-perigosas-e-venenosas-do-mundo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">aranhas</a> e tubarões, enquanto outros são considerados fofinhos e engraçados, como <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39048-10-coisas-que-voce-nao-sabe-sobre-coalas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">coalas</a> e <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/96871-10-fofas-e-incriveis-curiosidades-sobre-os-pandas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pandas</a>. A questão é que nem sempre a fauna vai entregar o “pior” de cada espécie só com a aparência. Muitas vezes, é preciso você se encontrar com alguma espécie para ter uma lembrança desagradável para o resto de sua vida.



Duvida? Então confira a lista abaixo com 5 animais que você não gostaria de cruzar o caminho:



<h2>1. Moreias</h2>



Esses monstrengo dos mares são tão perigosos quanto sua aparência indica. Normalmente, as moreias ficam escondidas entre recifes e corais de águas rasas, esperando algum animal dar um vacilo e cair na sua mordida. Às vezes, o azarado pode ser um mergulhador distraído…



O que torna o ataque deste animal tão doloroso é o fato de ele possuir dentes parecidos com agulhas, que rasga a pele de suas vítimas. A curvatura das presas ainda ajuda a rasgar a carne, enquanto o veneno da moreia torna tudo ainda mais complicado para sua presa.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/29/29192922779001.jpg" alt="Moreia" /><figcaption>Moreia</figcaption></figure>



<h2>2. Centopeia-gigante-do-deserto</h2>



Mordidas das centopeias são bastante desagradáveis, mas a da centopeia-gigante-do-deserto gera uma dor descomunal e uma das maiores que se pode sentir. Quem fala isso é o entomologista Justin Schmidt, autor da Escala Schmidt de Dor – um livro bastante conceituado dentro da biologia. 



O especialista elencou as piores picadas ao experimentar cada uma delas! A descrição da picada da centopeia-gigante-do-deserto é bem singela: “Ela simplesmente ofusca todas as picadas de insetos que já levei!”. Então tá, né?



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/29/29193224311002.jpg" alt="Centopeia-gigante-do-deserto" /><figcaption>Centopeia-gigante-do-deserto</figcaption></figure>



<h2>3. Aranha-camelo</h2>



Essas aranhas dos Oriente Médio são tão terríveis que geraram lendas urbanas. Por exemplo: tem gente que acredita que elas são capazes de injetar venenos anestésicos e cavar buracos enormes na pele de suas vítimas. Isso, é claro, não acontece, mas elas não deixam de ser assustadoras.



As aranhas-camelos parecem uma mistura com escopião, por conta de uma aparência mais alongada. Além de terem uma picada dolorida e venenosa, essas aranhas são extremamente velozes! Elas chegam a 15 km/h com facilidade, quase o triplo de uma caminhada humana normal. É bom ficar atento onde pisa.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/29/29193427390003.jpg" alt="Aranha-camelo" /><figcaption>Aranha-camelo</figcaption></figure>



<h2>4. Tartaruga-aligator</h2>



Tartarugas parecem sempre lentas e amigáveis, por isso movimentam milhões no tráfico de animais. Muitas pessoas chegam a ter a tartaruga-aligator sem saber que a espécie é uma das que tem a mordida mais potente do mundo animal. Isso, é claro, gera acidentes bem desastrosos.



Para se ter uma ideia, a mordida da tartaruga-aligator chega a 70 kgf/cm², maior do que, por exemplo, a potência de um tubarão-branco e seus “míseros” 45 kgf/cm². Melhor não abusar, não é mesmo?



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/29/29193615828006.jpg" alt="Tartaruga-aligator" /><figcaption>Tartaruga-aligator</figcaption></figure>



<h2>5. Preguiça</h2>



As preguiças são animais curiosos: enquanto algumas pessoas as acham fofinhas e amigáveis, outras morrem de medo e falam que sua aparência é bizarra. Independente de qual lado você está, o importante é saber que você não gostaria muito de encontrar esse bichinho perambulando lentamente por aí…



E o problema nem é a preguiça em si (ou quase não). Acontece que esses animais são hospedeiros de milhares de ácaros, escaravelhos, insetos e todo tipo de sujeira possível. Outro detalhe é que as preguiças, quando evacuam, liberam 1/3 de seu peso. Então você pode imaginar que elas são bolas ambulantes de fezes. Meio nojento, hein?



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/29/29193805579007.jpg" alt="Preguiça" /><figcaption>Preguiça</figcaption></figure>

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5 animais que você não gostaria de cruzar o caminho

Imagem de Cientistas registram 1º caso de canibalismo entre espécie de macaco no megacurioso

Filhote de capuchinho-de-rosto-branco-panamenho foi devorado em 2019 no que é considerado o primeiro caso de canibalismo dentro da espécie

Em 2019, a morte de um bebê macaco capuchinho-de-rosto-branco-panamenho serviu como ponto de partida para uma série de estudos que abordam o “fenômeno” do canibalismo dentro da espécie. Considerado o primeiro registro histórico deste tipo de acontecimento entre esses animais, a comunidade científica decidiu analisar o contexto da situação.



Segundo a publicação feita no Live Science, o incidente ocorreu dentro do Parque Nacional de Santa Rosa, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/proxima-parada/46786-proxima-parada-costa-rica-conheca-mais-desse-pais-de-natureza-fantastica.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Costa Rica</a>, onde os capuchinhos-de-rosto-branco têm sido estudados há mais de 37 anos.



<h2>A morte do bebê macaco</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26015626666426.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>



Durante as quase quatro décadas em que a espécie tem sido monitorada por pesquisadores, nunca antes um caso de canibalismo havia sido gravado entre esses <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116122-macaco-rouba-celular-e-aproveita-para-tirar-selfies.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">macacos</a>. Isso tudo até a morte de um filhote de apenas 10 dias de idade, que posteriormente acabou servindo de refeição para seus parentes.



O documento publicano na Ecology and Evolution aponta que o bebê macaco faleceu após uma bruta queda do topo de uma árvore. O acontecimento foi fortemente vocalizado por outros membros do grupo de animais, que apresentaram comportamento irritadiço após o evento.



Sem ter certeza de como o filhote acabou caindo da árvore, os cientistas apontam que algumas fêmeas foram vistas perseguindo um macho não-relacionado ao bando, um comportamento comum em casos de infanticídio na espécie. Dessa forma, a morte teria sido, de certa forma, “planejada”.



<h2>Analisando o caso de canibalismo</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26015500258425.jpg" alt="(Fonte: Mari Nishikawa)" /><figcaption>(Fonte: Mari Nishikawa)</figcaption></figure>



Após algumas tentativas por parte da mãe do animal de levá-lo de volta para o topo da árvore, a família de macacos finalmente absorveu o óbito. Depois de alguns minutos, uma série de adultos se agrupou próximo ao corpo e começou a analisá-lo de maneira mais próxima. 



Foi então que um jovem macho do banco começou a canibalizar o cadáver e a devorar os pés do filhote. Então, uma fêmea alfa de 23 anos levou os restos mortais para longe e se alimentou deles por mais 30 minutos inteiros, consumindo quase que a parte inferior da criatura por completa.



Segundo os cientistas, apenas oito casos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/116853-professor-e-preso-apos-evidencias-indicarem-pratica-de-canibalismo.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">canibalismo</a> eram conhecidos entre espécies de primatas na América Central ou América do Sul. Tipicamente, esse fenômeno ocorre após uma morte de filhote por infanticídio. Os pesquisadores acreditam que a ação da fêmea alfa possa ter sido causada pela busca em repor nutrientes, visto que duas semanas depois ela pariu outro bebê.

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Cientistas registram 1º caso de canibalismo entre espécie de macaco

Imagem de Pintura rupestre com cerca de 400 anos representa flor alucinógena no megacurioso

Tribo ameríndia se reunia em caverna para consumo da planta alucinógena, acreditam pesquisadores

No teto da Caverna Pinwheel, localizada no sul da Califórnia, Estados Unidos, uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=pintura+rupestre#gsc.tab=0&gsc.q=pintura%20rupestre&gsc.page=1" target="_blank" rel="noopener noreferrer">pintura rupestre</a> que lembra um cata-vento é, na verdade, a representação de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/55556-10-plantas-que-voce-pode-ter-no-jardim-sem-saber-que-sao-letais.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">flor alucinógena</a>, aponta um novo estudo liderado pela Universidade de Central Lancashire, na Inglaterra.



Presos ao teto, pesquisadores encontraram caroços fibrosos mastigados com cerca de 400 anos contendo escopolamina e atropina, substâncias altamente psicoativas que estão presentes na Datura wrightii, planta representada na pintura. A caverna tem ainda o desenho de uma mariposa, provavelmente da espécie mariposa-falcão. Esses insetos são conhecidos por ingerirem o néctar entorpecente da flor, auxiliando na sua polinização. 



Acredita-se que a caverna era utilizada pelo povo ameríndio Chumash entre os anos de 1600 e 1800, que utilizava a planta para fins medicinais e cerimoniais. Os pesquisadores sugerem que a tribo se reunia dentro da caverna após ingerir a Datura. De acordo com o artigo, esta descoberta é a primeira evidência clara da ingestão de alucinógenos em um local de arte rupestre.



Historiadores creem que a planta era usada com a finalidade de obter poderes sobrenaturais para adulterar ou neutralizar eventos negativos, ver o futuro ou mesmo encontrar objetos perdidos. Foi documentado também que os Chumash preparavam chá com a flor para cerimônias ritualísticas de amadurecimento para os meninos. 



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/27/27164931771026.jpg" alt="Pintura da planta ritualística no teto da Caverna Pinwheel." /><figcaption>Representação da planta ritualística no teto da Caverna Pinwheel. (Fonte:  David Wayne Robinson/Reprodução)</figcaption></figure>



David Robinson, líder da pesquisa arqueológica, acredita que os artistas responsáveis pelas pinturas estavam sóbrios quando as produziram, já que seria um verdadeiro desafio fazer isso após a ingestão de escopolamina e atropina. “É extremamente improvável por causa dos efeitos debilitantes da Datura”, explicou ele.



Para Robinson, as ilustrações do teto podem ter sido feitas para criar um cenário, desempenhando um papel similar ao de obras de arte religiosas encontradas nas igrejas modernas. Olhar para as ilustrações pode ter permitido que os participantes do ritual se concentrassem à medida que as drogas se instalavam em seus corpos, em uma verdadeira experiência compartilhada. 



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/27/27165419447029.jpg" alt="A Datura desabrocha apenas ao anoitecer, e ao amanhecer é polonizada pela mariposa-falcão." /><figcaption>A Datura desabrocha apenas ao anoitecer, e ao amanhecer é polonizada pela mariposa-falcão. (Fonte: Dlarsen/Reprodução)</figcaption></figure>



O desenho que ilustra a Datura tem cerca de 10 por 18 centímetros e foi descoberto em 1999 por trabalhadores que entraram na caverna. Robinson acredita também que a pintura pode ter sido feita como homenagem à planta sagrada. “Eles estão venerando a planta, dizendo: ‘Isso é legal!”.



O local não era apenas um espaço ritualístico, no entanto. Arqueólogos também descobriram um “endireitador” de haste de flecha e pontas de projéteis na caverna, sugerindo que ela também era usada para preparar caças. Além disso, também foram encontrados restos de animais e sementes, indicando que os Chumash também utilizavam o local para armazenamento e preparação de alimentos.

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Pintura rupestre com cerca de 400 anos representa flor alucinógena

Imagem de Viagem para a lua: astronauta revela ter alergia à poeira lunar no megacurioso

Harrison Schmitt, astronauta da Apollo 17, teve o azar de desenvolver uma alergia à poeira lunar durante sua viagem para a lua

Muita gente sonha com a possibilidade de ser um astronauta e poder viajar pelo espaço. Desde que o homem pisou na Lua pela primeira vez, essa vontade continuar firme e forte no imaginário popular. Agora, pense o seguinte: você sempre desejou ir à Lua e quando tudo finalmente acontece, você acaba desenvolvendo uma alergia à poeira lunar. Triste, não é mesmo? Pois isso aconteceu de verdade.



Esse astronauta azarado foi Harrison Schmitt, da Apollo 17, que pousou na lua em 1972. Sua missão na lua era coletar diferentes amostras do solo, o que o fez ficar diretamente em contato com a atmosfera lunar e desenvolver uma reação alérgica muito estressante por conta da poeira lunar. Schmitt compartilhou sua experiência durante um evento científico de 2019, ocorrido em Zurique, na Suíça.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/30/30175428681351.jpg" alt="(Reprodução)">



Segundo seu relato, após ser exposto à atmosfera da Lua, seu nariz ficou entupido e sua garganta irritada. Até mesmo sua voz foi afetada de um jeito que ele nunca tinha visto e sentido anteriormente. No entanto, após algum período sem contato com a poeira lunar, os sintomas foram desaparecendo. Schmitt ainda percebeu que depois de cerca de quatro vezes sentindo todas essas irritações, os efeitos cessaram.



Na entrevista, Harrison Schmitt, que atualmente tem 85 anos de idade, ainda disse que um outro funcionário da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">NASA</a>, que também teve contato com os trajes usados na missão lunar — e consequentemente com a poeira da Lua —, teve uma crise alérgica bastante intensa. Ele teve de ser afastado do trabalho durante algum tempo para poder se recuperar.



<h2>Viagem para a lua pode ter mais variáveis do que se imaginava<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/30/30175411415350.jpg" alt="(Reprodução)"></h2>



De acordo com alguns especialistas da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">NASA</a>, a poeira lunar é um dos maiores desafios das missões lunares. Larry Taylor, diretor do Planetary Geosciences Institute, inclusive, relatou ao Science Times, que outros astronautas de diversas missões em direção à Lua também reclamaram de alguns sintomas comuns aos contados por Schmitt. 



Dessa forma, a sugestão do astronauta da Apollo 17 foi de pedir à <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">NASA</a> para que os próximos tripulantes a pisar na Lua fizessem algum tipo de teste que pudesse assegurar que eles não fossem alérgicos à poeira lunar. Com isso, transtornos diversos poderiam ser evitados.



Alguns estudos, realizados por centros de pesquisa especializados no desenvolvimento espacial, já atestaram que essa poeira é diferente de todas as outras conhecidas pelos seres humanos no dia a dia. 



O pó lunar, apesar de ter uma textura macia e uma aparência inofensiva possui estruturas com diversas pontas afiadas. Como não há elementos naturais como água e vento na Lua, essas partículas acabam não sofrendo nenhum tipo de modificação com o passar do tempo. 



Além disso, são partículas extremamente microscópicas, podendo chegar ao pulmão de quem tiver contato com ela. Como é um material desconhecido, inflamações severas podem acabar gerando complicações graves. 



A explicação para o desenvolvimento dessas alergias pode estar ligada diretamente com essas questões todas.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207561-viagem-lua-astronauta-revela-ter-alergia-poeira-lunar.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207561-viagem-lua-astronauta-revela-ter-alergia-poeira-lunar.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Viagem para a lua: astronauta revela ter alergia à poeira lunar</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Viagem para a lua: astronauta revela ter alergia à poeira lunar

Imagem de Minilua se despede da Terra e parte para novas aventuras no megacurioso

Entretanto, nem só de adeus vive a humanidade, pois é possível que diversos outros objetos do tipo estejam a nosso redor

Se não estamos exatamente sozinhos no Universo, ficaremos, certamente, um pouco mais solitários. A minilua que acompanha nosso planeta há pelo menos três anos, o asteroide 2020 CD3, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150610-terra-ganha-minilua-temporaria-tamanho-carro.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">do tamanho de um carro</a>, se desprendeu definitivamente da gravidade do nosso planeta e, aos poucos, avança rumo ao desconhecido.



Descoberto em 15 de fevereiro de 2020 pelos astrônomos Theodore Pruyne e Kacper Wierzchos, inicialmente, estudiosos consideravam que poderia ser, na verdade, algum objeto artificial – um foguete utilizado em missões anteriores. Para desvendarem o mistério do visitante detectado, meses de análise foram necessários; os dados coletados, então, revelaram a dimensão, a velocidade <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150689-nova-minilua-terra-capturada-cores-veja.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">e outras características</a> do exemplar.



Com base na sua cor e em seu brilho, supõe-se que a, de fato, minilua é feita de rochas de silicato – composição de muitos dos corpos presentes no cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter. Tem cerca de 1,2 metro de diâmetro, e simulações de órbita revelaram que voou muito perto de nosso satélite natural, o que o colocou em uma posição mais estável e, ainda, permitiu que permanecesse a nossos arredores por um tempo bem maior que os nove meses usuais.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/30/30120037805093.gif" alt="Estadia foi breve, mas impressionante.">



<h2>Encontros e despedidas</h2>



Enquanto nas primeiras observações o Observatório de Mount Lemmon, o programa de monitoramento gerenciado pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">NASA</a> Catalina Sky Survey e uma série de telescópios ao redor do mundo é que forneceram os detalhes do 2020 CD3 – levantados por Grigori Fedorets, da Queen’s University of Belfast, no Reino Unido, e seus colegas –, em breve cientistas terão à sua disposição o Observatório Vera C. Rubin, em construção no Chile. O equipamento será capaz de revelar muito mais do que se espera.



Isso porque <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204180-terra-deve-ganhar-estranha-minilua-outubro.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">muitas miniluas semelhantes</a> devem estar a nosso redor, mas ainda se encontram escondidas do público terrestre. “No melhor dos cenários, poderíamos detectar uma minilua a cada dois ou três meses. E, na pior das hipóteses, talvez uma vez por ano. De qualquer modo, estes são muitos mais ‘companheiros’ para a Terra do que qualquer um poderia imaginar”, conclui Fedorets.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207527-minilua-despede-terra-parte-novas-aventuras.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207527-minilua-despede-terra-parte-novas-aventuras.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Minilua se despede da Terra e parte para novas aventuras</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Minilua se despede da Terra e parte para novas aventuras

Imagem de Bebê de Singapura nasce com imunidade ao coronavírus no megacurioso

O bebê pode ter herdado os anticorpos contra o novo coronavírus durante sua gestação, quando sua mãe foi infectada

Nesta semana, uma curiosa notícia intrigou cientistas em todo mundo: um bebê de Singapura nasceu com anticorpos que podem garantir imunidade contra o coronavírus. A principal teoria para uma resposta sobre o caso se baseia no fato de sua mãe ter contraído COVID-19 na décima semana de gestação, gerando anticorpos, que eventualmente desapareceram, mas foram herdados pelo bebê. 



O ocorrido adiciona mais uma pergunta na pesquisa sobre a interação do novo coronavírus e gestantes. Logo no início da pandemia, os cientistas revelaram que mulheres grávidas não transmitem a doença para os bebês, contudo, eles também não haviam encontrado evidências de que elas poderiam transmitir seus anticorpos contra o coronavírus, até então.



Assim, o caso de Celine Ng-Chan, de 31 anos e seu filho Aldrin, impressionou os pesquisadores em todo o mundo. Ela havia contraído o coronavírus em uma viagem pela Europa em março deste ano, ficando internada no hospital durante quase três semanas — na época, ela estava com 10 semanas de gestação. Curada da doença, seu corpo desenvolveu anticorpos que, segundo exames, desapareceram ao fim de sua gravidez.



<figure class="mt-2 size-large is-resized"><img loading="lazy" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56cb603ad3.jpg" alt="" class="wp-image-126787" width="580" height="386" srcset="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56cb603ad3.jpg 1920w, https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56cb603ad3-768x512.jpg 768w, https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56cb603ad3-1536x1024.jpg 1536w" sizes="(max-width: 580px) 100vw, 580px" /><figcaption>Aldrin pode ser um dos primeiros bebês que possuem anticorpos duradouros contra o novo coronavírus. (Fonte: Pexels)</figcaption></figure>



Em um comunicado, um dos responsáveis pelo hospital onde Celine ficou explica que em todos casos onde as gestantes são contaminadas durante a gravidez há uma extensa testagem, que busca verificar a presença do vírus e seus anticorpos tanto no bebê, quanto na mãe. Até a descoberta do caso, todos os exames anteriores foram negativos.



O evento auxiliará cientistas a compreenderem melhor a duração dos anticorpos contra o novo coronavírus, bem como sua interação no corpo humano e em recém nascidos. Espera-se, como revelado anteriormente em estudos, que os anticorpos sejam bastante duradouros devidos os tipos de célula B e T, que demonstram ser mais resistentes.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207555-bebe-singapura-nasce-imunidade-coronavirus.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207555-bebe-singapura-nasce-imunidade-coronavirus.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Bebê de Singapura nasce com imunidade ao coronavírus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Bebê de Singapura nasce com imunidade ao coronavírus

Imagem de Médico afirma ser dono de Marte e reivindica posse à ONU no megacurioso

O britânico de 55 anos de idade quer impedir as superpotências de criar bases militares em Marte

O médico britânico Phil Davies tem chamado a atenção nos últimos dias, mas não é por nada relacionado à <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207499-veja-corrida-vacina-eficaz-covid-19.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">covid-19</a> ou à sua área de atuação. Em entrevista ao jornal Daily Star, na última segunda-feira (23), ele declarou ser dono de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207333-lua-marte-veja-observar-conjuncao-astros-noite.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Marte</a>.



Conforme Davies, que passa as noites apontando um poderoso laser em direção ao Planeta Vermelho, esse trabalho tem tornado a atmosfera do nosso vizinho espacial mais habitável, preparando o terreno para futuras colônias de humanos por lá, como as planejadas por <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207156-elon-musk-planeja-criar-colonia-humanos-marte-2050.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Elon Musk</a>.



Atualmente com 55 anos de idade, o ex-oficial médico da Força Aérea Britânica (RAF) diz que a sua façanha de melhorar as condições para habitar o planeta lhe dá o direito de postular a posse do território marciano. “Esse é o único método legítimo para reivindicar terras em Marte”, ele disse.



<figure class="mt-2 size-large"><img loading="lazy" width="500" height="628" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56bee2326c.jpg" alt="" class="wp-image-126781" /><figcaption>Phil Davies, o “dono” de Marte</figcaption></figure>



Ele cita regulamentos da Organização das Nações Unidas (<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/206034-prevenir-pandemia-100-barato-cura-diz-onu.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">ONU</a>) que definem as regras para quem deseja pleitear a posse do território de um planeta. Pelas leis, os interessados precisam comprovar a preparação do terreno desejado para uso sustentável, e isso o médico alega ter feito.



<h2>“Derrotar as superpotências mundiais”</h2>



Preocupado com uma possível desatualização do Tratado Espacial, em vigor desde 1967, estabelecendo as normas de exploração do espaço sideral, Phil quer evitar que Marte caia nas mãos da Rússia e dos Estados Unidos.



<figure class="mt-2 size-large"><img loading="lazy" width="500" height="658" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/11/5fc56c121c771.jpg" alt="" class="wp-image-126782" /><figcaption>Diariamente, ele aponta um laser para o Planeta Vermelho</figcaption></figure>



O médico teme que as superpotências criem bases militares ao estilo <a href="https://www.tecmundo.com.br/star-wars" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Star Wars</a> em solo marciano. “A lei do espaço está corrompida e não deveria estar. Não sou um defensor de árvores, quero que os países explorem o espaço, mas com responsabilidade”, ele afirmou.



<h2>Pedido na ONU</h2>



O próximo passo de Davies é entrar com um pedido de reconhecimento de propriedade na ONU e na Corte de Direitos Humanos da União Europeia. Mas para tanto, ele precisa do apoio formal de um governo, solicitado às autoridades britânicas.



Enquanto aguarda uma resposta oficial, o médico afirma ter obtido apoio de 151 mil pessoas, de 195 países. Ele até já dividiu o planeta em lotes, entre as pessoas que compactuam com seus planos. Cada um dos apoiadores ficará com uma área de 22 km² do solo marciano.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207546-medico-afirma-dono-marte-reivindica-posse-onu.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207546-medico-afirma-dono-marte-reivindica-posse-onu.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Médico afirma ser dono de Marte e reivindica posse à ONU</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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Médico afirma ser dono de Marte e reivindica posse à ONU

Imagem de NASA: câmeras da ISS conseguem captar imagens de 150 OVNIs no megacurioso

A detecção de objetos voadores não identificados já ocorreu anteriormente, mas esse registro da NASA chamou a atenção dos cientistas pela grande quan

Em meados de novembro (15), uma câmera instalada na <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207376-1-astronauta-negro-morar-iss-viraliza-video-terra.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Estação Espacial Internacional</a> (ISS na sigla em inglês) conseguiu registrar imagens de cerca de 150 “objetos voadores não identificados” na órbita terrestre.



A grande quantidade de objetos captados chamou a atenção dos cientistas, segundo informações publicadas no jornal argentino Clarín. A reportagem afirma que são tantas ocorrências a ponto de ultrapassar o campo de visão das câmeras de alta definição da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noreferrer noopener" target="_blank">NASA</a>.



A detecção de peças soltas no espaço, voando ao redor da Terra, não é inédita, tendo sido registrada anteriormente pela própria ISS. Num vídeo, divulgado pelo astronauta russo Ivan Vagner no Twitter, aparecem cinco objetos não identificados se movendo enquanto ele mostrava a passagem da aurora boreal. Vejam o vídeo:



<figure class="wp-block-embed-twitter wp-block-embed is-type-rich is-provider-twitter"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<blockquote class="twitter-tweet" data-width="550" data-dnt="true">Space guests, or how I filmed the new time-lapse. The peak of aurora borealis when passing over the Antarctic in Australia’s longitude, meaning in between them. However, in the video, you will see something else, not only the aurora. <a href="https://t.co/Hdiej7IbLU">pic.twitter.com/Hdiej7IbLU</a>— Ivan Vagner (@ivan_mks63) <a href="https://twitter.com/ivan_mks63/status/1296030323806003205?ref_src=twsrc%5Etfw">August 19, 2020</a></blockquote><script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script>
</div></figure>



<h2>O que vocês acham que essas coisas seriam?</h2>



O astronauta Ivan Vagner, que chegou à ISS em abril deste ano, provocou seus seguidores no Twitter, com a indagação: “o que vocês acham que essas coisas seriam: meteoros, satélites, ou…?”



Em abril passado, vídeos secretos dos chamados “fenômenos aéreos não identificados”, feitos por pilotos da Marinha Americana, foram finalmente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/155547-pentagono-quer-tornar-publicas-descobertas-ovnis.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">liberados pelo Pentágono</a>, sede do Ministério da Defesa dos Estados Unidos, para divulgação ao público.



Uma das imagens impressionantes foi obtida a apenas 160 quilômetros da costa oeste da América Norte, e mostra um registro sobre o Oceano Pacífico. Mais dois registros foram feitos por câmeras infravermelhas apontadas para o Oceano Atlântico.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207511-nasa-cameras-iss-conseguem-captar-imagens-150-ovnis.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/207511-nasa-cameras-iss-conseguem-captar-imagens-150-ovnis.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">NASA: câmeras da ISS conseguem captar imagens de 150 OVNIs</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

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NASA: câmeras da ISS conseguem captar imagens de 150 OVNIs

Imagem de Tubarão de 370 milhões de anos tinha mandíbula rotativa no megacurioso

Após examinar a mandíbula do tubarão pré-histórico, os cientistas afirmaram que ela era rotativa para acomodar o crescimento dos dentes

Em um comunicado à imprensa, divulgado na semana passada (18) uma equipe de pesquisadores da Universidade de Zurique, na Suíça, revelou a descoberta de restos mortais de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116836-cicatrizes-em-tubarao-branco-sugerem-ataques-de-lula-gigante.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">um tubarão</a> pré-histórico que possuía a terrível habilidade de girar sua mandíbula, onde uma fileira de dentes maiores e mais afiados se projetava para fora quando ele atacava suas vítimas.  



Descrito pelos cientistas com o nome de Ferromirum oukherbouchidates, esse monstrengo de olhos esbugalhados viveu há 370 milhões. Era um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116498-maior-tubarao-ja-existente-tinha-18-metros-e-45-toneladas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">predador feroz</a> dos mares e possuía um corpo ágil e esguio, porém pequeno, com cerca de 33 centímetros. Possuía um focinho triangular e curto com olhos exageradamente grandes, com órbitas que ocupavam 30% da caixa craniana.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/25/25173036000313.jpeg" alt="Fonte: Daily Express/Reprodução" /><figcaption>(Fonte: Daily Express/Reprodução)</figcaption></figure>



No estudo sobre o peixe, publicado na revista Communications Biology, os pesquisadores fizeram o exame do crânio e da mandíbula do tubarão através de tomografia computadorizada e, com o resultado, criaram um modelo 3D para realizar testes físicos.



<h2>A grande diferença</h2>



A grande diferença entre o F. oukherbouchidates e seus irmãos contemporâneos é a sua estrutura dentária peculiar. Os tubarões dos dias atuais perdem os dentes desgastados após uma mordida poderosa, embora um novo dente nasça no lugar do antigo logo em seguida.



As mandíbulas do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116720-lendario-tubarao-branco-unamaki-e-visto-no-sul-dos-eua.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">tubarão pré-histórico</a> eram completamente diferentes. Quando ele perdia um dente, um novo brotava em uma fileira na parte interna da mandíbula, ao lados dos mais antigos. Com a boca fechada, estes dentes mais velhos, menores e gastos ficavam eretos, enquanto os mais jovens e maiores apontavam para a língua e ficavam visíveis mesmo com a boca fechada.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/25/25173130735316.jpg" alt="Fonte: Communications Biology/Divulgação" /><figcaption>(Fonte: Communications Biology/Divulgação)</figcaption></figure>



Como os dois lados da mandíbula do tubarão pré-histórico não estavam fundidos no meio, isso permitia que eles não somente deixassem as metades da mandíbula cair para baixo, mas também girassem ao mesmo tempo para fora, fazendo com que os dentes mais jovens, maiores e mais afiados ficassem na posição vertical para empalar suas presas.



Esse mecanismo não apenas expunha os dentes maiores e mais jovens, mas permitia a produção de uma ação conhecida como “alimentação por sucção”, que faz com que a água do mar entre na cavidade oral e, quando a boca de fecha, um puxão mecânico aprisiona e imobiliza a presa.

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