Imagem de Mitos e verdades sobre erupções vulcânicas no megacurioso

4 mitos sobre erupções vulcânicas que você precisa descobrir a verdade


<p>Vulcões são objeto de imaginação e atraem a atenção de muitos curiosos. E no meio de toda essa curiosidade, acabam surgindo mitos, que se multiplicam a uma velocidade que você nem consegue imaginar.</p>



<p>Se você, assim como nós, é um desse curiosos, confira a lista abaixo com 4 mitos sobre o fenômeno e tire as suas dúvidas.</p>



<h2>1. A lava sempre escorre lentamente</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26220139767411.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodução" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Quilômetros abaixo de nós, o intenso calor e a pressão da Terra fazem com que alguns tipo de rocha derretam e formem o magma (como os cientistas chamam a lava antes da erupção). Esse material subterrâneo produz gases que, quando exercem uma pressão maior do que a crosta terrestre pode suportar, causam uma erupção. Mas a velocidade com que ela escorre ou se explodirá, depende da elevação de temperatura e da viscosidade do magma.  </p>



<h2>2. Vulcões expelem fumaça</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26220346925412.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodução" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O que nós vemos durante uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=erup%C3%A7%C3%A3o#gsc.tab=0&gsc.q=erup%C3%A7%C3%A3o&gsc.page=1" target="_blank" rel="noopener noreferrer">erupção</a> pode até parecer fumaça, mas não é. Tratam-se de minúsculos pedaços de lava e rocha que são quebrados. Mas esses pedacinhos podem pesar, e muito! Segundo pesquisadores, pequenos acúmulos do material podem derrubar um telhado, sobrecarregar a rede de energia e danificar carros e outras máquinas. </p>



<h2>3. A lava não deve ser a sua maior preocupação</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26220506739413.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodução" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Muitas pessoas acham que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=lava#gsc.tab=0&gsc.q=lava&gsc.page=1" target="_blank" rel="noopener noreferrer">lava</a> é a maior preocupação durante as erupções vulcânicas. Mas na verdade ela normalmente se move de forma lenta o suficiente para que você consiga fugir.</p>



<p>Já os fluxos piroclásticos (composto de gás quente, cinza e pedras) são mais perigosos mas se equiparam ao lahar, uma espécie de lama que se forma quando a água se mistura com cinzas vulcânicas, gerando uma mistura pesada que se move mais rápido do que as pessoas conseguem correr. Ao todo, fluxos de vários tipos mataram quase 60.000 pessoas nos últimos cinco séculos. </p>



<h2>4. Todas as erupções são super explosivas </h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26220528473414.jpg" alt="Fonte: Pixabay/Reprodução" /><figcaption>(Fonte: Pixabay/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Os filmes que assistimos nos trazem todas as erupções como plinianas (como são designadas as explosivas). Essa expressão foi criada em alusão a Plínio, jovem que descreveu corretamente a catástrofe do famoso <a href="https://www.megacurioso.com.br/busca?q=ves%C3%BAvio#gsc.tab=0&gsc.q=ves%C3%BAvio&gsc.page=1" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Monte Vesúvio</a>, na cidade italiana de Pompeia. </p>



<p>Mas na realidade, o fenômeno também possui uma escala, como os terremotos. É o Índice de Explosividade Vulcânica (VEI) que começa com 0 e vai até 8, que seria uma super erupção. Até hoje, uma erupção de intensidade oito, felizmente, nunca foi registrada. </p>


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Mitos e verdades sobre erupções vulcânicas

Imagem de Ilha de 250 habitantes torna-se referência em proteção da vida marinha no megacurioso

A proibição total de qualquer tipo de atividade exploratória tornou a ilha de Tristão da Cunha o quarto maior santuário de vida marinha na Terra


<p>Segundo o<em> The Guardian</em>, a ilha de Tristão da Cunha, localizada entre o Brasil e a África do Sul, tornou-se o quarto maior santuário de conservação da vida marinha no planeta. Também considerada a “ilha habitada mais remota da Terra”, o território de apenas 250 habitantes destaca-se pela adoção de políticas rigorosas e proibitivas quanto às atividades exploratórias.</p>



<p>Descoberta em 1506 pelo explorador Tristão da Cunha, o local foi classificado como uma colônia britânica durante o século XIX, servindo como o primeiro forte de passagem para assegurar o isolamento de Napoleão Bonaparte, preso em Santa Helena, a cerca de 2.400 km de distância. Com o tempo, soldados ingleses acabaram permanecendo no local, criando a primeira comunidade autônoma na região.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19084659841008.jpg" alt="(Fonte: Andy Isaacson/National Geographic)" /><figcaption>(Fonte: Andy Isaacson/National Geographic/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Agora, mais de 500 anos depois, os habitantes se responsabilizaram, juntamente a entidades governamentais, pela conservação da fauna marinha, proibindo a pesca de arrasto, a mineração no entorno do mar, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116722-restos-de-adolescente-cacadora-de-9-mil-anos-sao-encontrados-no-peru.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">caça</a> predatória e outras tarefas que podem prejudicar o ecossistema em um território de pouco mais de 390 quilômetros quadrados.</p>



<p>“A comunidade está profundamente comprometida com a conservação: em terra, já declaramos o status de proteção para mais da metade de nosso território. Mas o mar é o recurso vital para a nossa economia e, em última instância, para a nossa sobrevivência a longo prazo. É por isso que protegemos totalmente 90% das nossas águas – e nos orgulhamos de desempenhar um na preservação da saúde dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116694-6-ilustracoes-cientificas-estranhas-de-criaturas-do-oceano.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">oceanos</a>“, disse James Glass, chefe da ilha.</p>



<h2>A biodiversidade de Tristão da Cunha</h2>



<p>Lar de uma das mais ricas biodiversidades do mundo, as águas deste lugar abrigam animais considerados em risco de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116729-quanto-tempo-uma-especie-leva-para-ser-extinta.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">extinção</a>, como o albatroz-de-nariz-amarelo, o tubarão-de-sete-galhos e outros. Felizmente, todas as espécies estão protegidas pela região, que realizou uma das “maiores conquistas de conservação de 2020”, sendo recém-transformada em MPA (Marine Protected Area).</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19084851624010.jpg" alt="(Fonte: Roger Horrocks/National Geographic)" /><figcaption>(Fonte: Roger Horrocks/National Geographic/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Com uma área quase três vezes maior do que a do Reino Unido (incluindo ilha e águas), o local é, atualmente, a maior zona de interdição de captura no Oceano Atlântico.</p>


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Ilha de 250 habitantes torna-se referência em proteção da vida marinha

Imagem de 10 fotos da Terra tiradas de ângulos bem diferentes no megacurioso

Confira fotos do nosso planeta de diversos pontos do nosso sistema solar


<p>Você já deve ter conferido pela internet várias fotos da Terra vista do espaço, com os responsáveis pela maioria delas sendo astronautas que orbitavam a <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/108733-20-das-fotos-mais-espetaculares-ja-feitas-da-estacao-espacial-internacional.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Estação Espacial Internacional</a>.</p>



<p>Mas você sabia que existem também algumas fotos bem curiosas mostrando nosso planeta de outros pontos de vista ao redor do sistema solar? Podemos saber como ele é visto diretamente de Marte, ou Mercúrio, por exemplo. Ou ainda mais longe, sendo observado lá dos anéis de Saturno.</p>



<p>Confira 10 fotos da Terra que você (provavelmente) nunca viu antes:</p>



<h2>1. A Terra vista de Saturno</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102501178035.jpg" alt="(NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Tirada em 2019 pela sonda Cassini, mostra nosso planeta logo a baixo dos lindos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114763-saturno-aneis-do-planeta-estariam-vibrando-em-efeito-curioso.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">anéis de Saturno</a>.</p>



<h2>2. A foto mais distante</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102515959036.jpg" alt="(NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>“O Pálido Ponto Azul” foi captado pela Voyager 1 em 1990 a 3,7 bilhões milhas de distância da Terra — mais longe do que a órbita de Plutão.</p>



<h2>3. A Terra “nascendo” na Lua</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102541646037.jpg" alt="(NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Foi tirada por William Anders enquanto ele orbitava a Lua em 1968 a bordo da Apollo 8.</p>



<h2>4. Planeta “crescente”</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102600334038.jpg" alt="(ESA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: ESA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Essa foi a visão da sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia (ESA) ao tentar pousar no Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko em 2009.</p>



<h2>5. A primeira foto</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102623287039.jpg" alt="(US Army/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Exército dos Estados Unidos/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Essa fotografia foi tirada em 24 de outubro de 1946, quando o exército americano acoplou uma câmera em um míssil capturado dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/guerras/100860-congelada-no-tempo-russos-descobrem-base-secreta-nazista-no-artico.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">nazistas</a> após a 2ª Guerra Mundial.</p>



<h2>6. E a primeira com a Lua</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102739943040.jpg" alt="(NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Capturada em 22 de dezembro de 1966, pelo satélite ATS-1 da NASA.</p>



<h2>7. Terra e Vênus vistos de Marte</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102802364041.jpg" alt="(NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Tirada em 2020 pelo rover espacial Curiosity, que está em Marte.</p>



<h2>8. Terra e Lua vistas de Mercúrio</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102822833042.jpg" alt="(NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Imagem capturada pela sonda Messenger enquanto orbitava Mercúrio em 2013.</p>



<h2>9. Primeira foto completa do nosso planeta</h2>



<figure class="mt-2"><a class="fonte_imagem" href="https://listverse.com/2020/11/18/10-never-before-seen-photos-of-earth/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102843927043.jpg" alt="(NASA/Reprodução)" /></a><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Muita gente acha que a primeira imagem inteira da foi a famosa “Blue Marble”, tirada pelos astronautas da Apollo 17 viajando para nosso satélite natural em 1972, mas na verdade, ela foi a segunda. A detentora oficial do título é esta aqui, tirada em 1967 pelo satélite ATS-3.</p>



<h2>10. Última foto completa da Terra</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/19/19102907708044.jpeg" alt="(NASA/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: NASA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Conhecida como “2015 Blue Marble”, também é obra da agência federal de exploração espacial norte-americana.</p>


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10 fotos da Terra tiradas de ângulos bem diferentes

Imagem de Pássaro pré-histórico tinha cabeça de velociraptor e bico de tucano no megacurioso

O pequenino crânio do Falcatakely foi submetido a uma tomografia computadorizada que revelou um rosto de Velociraptor e bico de tucano


<p>O que poderia ser o resultado de um bizarro mashup de animais em algum programa de computador foi descrito, e provado, como real em um estudo publicado na quarta-feira (25) na revista <em>Nature</em>: cientistas encontraram o crânio fossilizado de 68 milhões de anos de um pássaro com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/108977-de-acordo-com-cientistas-dinossauros-evoluiram-para-aves.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">rosto de Velociraptor</a> e bico de tucano.</p>



<p>Do tamanho de um corvo atual, o <em>Falcatakely forsteraegen</em> viveu a noroeste da ilha de Madagascar durante o final do período Cretáceo, época em que os grandes <a href="https://www.megacurioso.com.br/dinossauros-e-fosseis/44929-dinossauro-com-quatro-asas-da-pista-sobre-evolucao-dos-passaros.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">dinossauros</a> caminhavam pela Terra. O que chamou a atenção dos pesquisadores foi a morfologia do bico, que se mostrou diferente de todas as aves mesozóicas conhecidas.  </p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26165522329213.webp" alt="Fonte: Mark Witton/Divulgação" /><figcaption>Fonte: Mark Witton/Divulgação</figcaption></figure>



<p>Num e-mail ao site <em>Live Science</em>, um dos autores da pesquisa, o professor de anatomia da Universidade de Ohio, Patrick O’Connor, explicou: “Os pássaros do Mesozóico, ou de qualquer época, não têm rostos construídos como este”, embora tenham percebido uma ligeira semelhança com aves do grupo coroa, árvore genealógica que inclui os atuais tucanos.</p>



<h2>Descoberta e análise do fóssil</h2>



<p>O crânio do <em>Falcatakely </em><em>f</em>oi descoberto em 2010 por pesquisadores em um bloco de arenito lamacento, e não se encontrava inteiro, mas estava “primorosamente preservado” segundo o estudo. Na época, a peça não foi submetida a uma tomografia computadorizada, o que só veio a ser feito sete anos depois, segundo O’Connor.</p>



<figure class="wp-block-embed-youtube wp-block-embed is-type-video is-provider-youtube wp-embed-aspect-16-9 wp-has-aspect-ratio"><div class="wp-block-embed__wrapper">
<iframe title="OConnor etal 2020 Falcatakely Video Montage" width="1366" height="768" src="https://www.youtube.com/embed/VrIfX2UgoVA?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen></iframe>
</div></figure>



<p>Quando analisaram o resultado, os cientistas perceberam que o pequenino crânio de 8,5 cm tinha um  bico incomum para a época. <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45601-9-passaros-enormes-que-foram-extintos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">O pássaro</a> “compôs o seu rosto com os mesmos ossos, e de maneira semelhante, a um animal como o Velociraptor”, disse  ao Live Science, Alan Turner, co-autor e professor de anatomia da Stony Brook University de Nova Iorque.</p>



<p>O pequeno bico agora analisado é uma prova da evolução convergente, um fenômeno no qual uma característica semelhante evolui de forma independente em duas espécies distintas, sem ancestral comum.</p>


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Pássaro pré-histórico tinha cabeça de velociraptor e bico de tucano

Imagem de Nave japonesa com amostras de asteroide chega à Terra em dezembro no megacurioso

Os fragmentos da rocha espacial Ryugu, carregados pela Hayabusa2, podem conter pistas sobre a origem do Sistema Solar


<p>A espaçonave japonesa <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112764-sonda-japonesa-inicia-retorno-a-terra-com-amostra-de-asteroide.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Hayabusa2</a> chega à Terra no próximo dia 6 de dezembro, conforme as estimativas oficiais, trazendo uma carga espacial rara e preciosa. Ela carrega amostras do asteroide <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111922-robo-pousa-no-asteroide-ryogu-e-capta-imagens-surpreendentes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Ryugu</a>, coletadas há alguns meses, que serão estudadas por cientistas.</p>



<p>Lançada em 2014 pela Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), a missão alcançou o corpo celeste em meados de 2018, dando início ao ousado trabalho de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/109231-robos-japoneses-pousam-com-sucesso-em-asteroide-e-tiram-fotos-da-superficie.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">coletar fragmentos da rocha espacial</a>. A tarefa foi basicamente a mesma realizada recentemente pela sonda <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116529-missao-historica-da-nasa-coleta-amostras-do-asteroide-bennu.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">OSIRIS-REx da NASA</a>, que fez um pouso rápido no asteroide <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116402-novos-estudos-revelam-segredos-do-asteroide-bennu.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Bennu</a> e tem retorno previsto para 2023.</p>



<p>Essa é a segunda missão do tipo realizada pelos japoneses. Na primeira, lançada em 2003, a nave Hayabusa tinha o objetivo de colher material do asteroide Itokawa, mas uma série de problemas na viagem fez com que o dispositivo de amostragem falhasse, trazendo apenas alguns microgramas de amostra.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26175847215282.jpg" alt="(Fonte: JAXA/Reprodução)" /><figcaption>Hayabusa2 colhendo o material no asteroide. (Fonte: JAXA/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Desta vez, a segunda versão da sonda asiática carrega 100 miligramas de materiais da superfície do Ryugu. Apesar de pequena, a carga é muito valiosa, pois permitirá aos pesquisadores estudar um material que pode guardar informações sobre os primórdios do Sistema Solar e da formação dos planetas.</p>



<h2>Preparativos para o retorno da Hayabusa2</h2>



<p>Após uma viagem de aproximadamente 5,24 bilhões de quilômetros, incluindo a ida e a volta, a Hayabusa2 vai aterrissar no deserto de Woomera, no Sul da Austrália, onde a equipe da JAXA já está se preparando para o aguardado retorno da missão, no início de dezembro.</p>



<p>Quando se aproximar da Terra, a sonda vai liberar uma cápsula contendo as amostras do asteroide, que possui um escudo térmico especial para suportar a alta temperatura durante a reentrada. Após passar pela atmosfera, ela abrirá seu paraquedas, devendo pousar em uma área de 100 quilômetros quadrados no setor protegido de Woomera.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26174959520273.jpeg" alt="Neste momento, a sonda está a 3,5 milhões de quilômetros da Terra." /><figcaption>Neste momento, a sonda está a 3,5 milhões de quilômetros da Terra. (Fonte: Twitter/haya2kun)</figcaption></figure>



<p>Como ela emite um sinal de rádio, não será muito difícil resgatá-la no deserto e levá-la ao Japão, para iniciar a análise do material. Já o restante da nave continuará a sua jornada pelo espaço, podendo ser utilizada em outras missões da JAXA, em vez de virar lixo espacial.</p>


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Nave japonesa com amostras de asteroide chega à Terra em dezembro

Imagem de Cientistas descobrem planta capaz de se camuflar de humanos no megacurioso

Planta desenvolveu a capacidade de mudar de cor para manter-se viva após ser usada por 2 mil anos para a criação de medicamentos, aponta estudo


<p>O impacto do ser-humano sobre a natureza tem sido tão grande que até mesmo plantas desenvolveram a habilidade de se camuflar para fugir de nossas mãos. Ao menos é isso que aponta um novo estudo chinês a respeito da espécie <em>Fritillaria delavayi, </em>que por mais de 2 mil anos serviu de matéria-prima para o desenvolvimento de medicamentos no leste asiático.</p>



<p>Segundo o estudo, a planta que produz uma flor verde a cada cinco anos começou a amadurecer com cores mais sutis e pálidas na última década. Os pesquisadores acreditam que a perda do seu “brilho” pode ser parte do seu mecanismo de defesa para escapar da exploração humana.</p>



<h2>Camuflagem em plantas</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/27/27030234500592.jpg" alt="(Fonte: Yang Niu)" /><figcaption>(Fonte: Yang Niu)</figcaption></figure>



<p>Em declaração oficial, o co-autor do estudo Yang Niu disse que os cientistas levaram em consideração a existência de animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/69683-5-animais-vegetarianos-que-gostam-muito-de-uma-carnificina.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">herbívoros</a> nas proximidades de onde a planta costuma nascer. Em outros casos de Fritillarias com capacidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45494-conheca-alguns-insetos-que-sao-mestres-da-camuflagem.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">camuflagem</a>, esse é um das principais condições que levam a evolução da espécie.</p>



<p>Porém, nenhuma criatura do tipo foi encontrada na região, levando os pesquisadores a acreditarem que o homem talvez seja a principal ameaça para essa erva em específico. As <em>Fritillaria delavayi</em> são características da região montanhosa de Hengduan, que divide território entre a China e o Nepal.</p>



<p>Conforme as crenças da cultura local, o seu bulbo possui propriedades adequadas para o tratamento de tosses e outras doenças respiratórias. De acordo com o estudo, quanto mais jovens são as populações dessas plantas, maiores as chances de terem desenvolvido uma coloração marrom-acinzentada para se camuflar com a área rochosa onde nascem.</p>



<h2>Áreas de exploração</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/27/27030301828593.jpg" alt="(Fonte: Yang Niu)" /><figcaption>(Fonte: Yang Niu)</figcaption></figure>



<p>Após entrevistarem os moradores de Hengduan, os pesquisadores chineses puderam determinar quais eram as áreas de maior exploração da <em>Fritillaria delavayi </em>e comparar a compatibilidade dessas regiões com os locais onde a <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/69772-planta-australiana-causa-tanta-dor-que-pode-levar-voce-a-loucura.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">planta</a> apresentava uma coloração menos esverdeada.</p>



<p>De acordo com o experimento, os espaços de maior colheita eram justamente onde a espécie apresentava uma aparência escurecida, sugerindo uma correlação entre sua coloração e a interferência humana no meio ambiente. </p>



<p>Para Martin Stevens, co-autor do documento, tudo indica que a humanidade tem causado o desenvolvimento de estratégias defensivas em diversas espécies de plantas e, surpreendentemente, ainda existem poucas pesquisas que abordem esse assunto urgente. </p>


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Cientistas descobrem planta capaz de se camuflar de humanos

Imagem de Uvas raras japonesas são maiores do que um ovo de galinha no megacurioso

Compradas na província de Nagano no Japão, as uvas gigantes estão sendo revendidas no Vietnã por R$ 1,6 mil o cacho


<p>O site vietnamita <em>VietnamNet</em> divulgou na segunda-feira (23) fotos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/111001-voce-nao-vai-acreditar-no-que-acontece-quando-colocamos-uvas-no-micro-ondas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">uvas gigantes</a> japonesas que, além de causar admiração nos seus seguidores, viralizaram imediatamente nas redes sociais, levantando sérias dúvidas sobre a sua autenticidade e origem.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26140518529115.jpg" alt="Fonte: VietnamNet/Reprodução" /><figcaption>Fonte: VietnamNet/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Embora utilizar a internet para promover novos produtos seja uma estratégia muito comum atualmente, as fotos, pelo tamanho avantajado das uvas, acabaram recebendo uma atenção maior que o normal.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26140404763114.jpg" alt="Fonte: VietnamNet/Reprodução" /><figcaption>Fonte: VietnamNet/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Para chamar a atenção das pessoas, a sra. Khuc Ngoc Anh, proprietária da loja de frutas importadas em Xuan La, usou um ovo de galinha real para fazer a comparação do tamanho e mostrar como eram as uvas vip. A estratégia funcionou bem, pois em poucos minutos ele vendeu todos os 50 cachos que havia encomendado.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26140120120112.jpg" alt="Fonte: VietnamNet/Reprodução" /><figcaption>Fonte: VietnamNet/Reprodução</figcaption></figure>



<h2>O preço da uva gigante japonesa </h2>



<p>Como todas as novidades botânicas japonesas, como maçãs, pêssegos e <a href="https://www.google.com/url?client=internal-element-cse&cx=004238318321071068280:rcwgwv4dsro&q=https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114996-melancias-quadradas-a-inusitada-fruta-japonesa.htm&sa=U&ved=2ahUKEwiHvMn_2KDtAhV4ErkGHXmDAZ0QFjAEegQIBhAC&usg=AOvVaw205BL-8JJDZ00N01nd-8hs" target="_blank" rel="noopener noreferrer">melancias customizadas</a>, as novas uvas não são vendidas a peso, mas sim por cacho, obedecendo rígidos padrões de qualidade. No Vietnã, as uvas gigantes foram <a href="https://www.megacurioso.com.br/plantas-e-frutas/44877-loja-japonesa-vende-frutas-supercaras-veja-o-preco-de-algumas-delas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">vendidas por impressionantes</a> 7 milhões de dongs, o equivalente a US$ 300 ou R$ 1,6 mil.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/26/26140244871113.jpg" alt="Fonte: VietnamNet/Reprodução" /><figcaption>Fonte: VietnamNet/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Pelo tamanho individual de cada uva, o peso do cacho deve ficar em torno de 1 kg, e cada uva tem entre 4 e 5 cm de diâmetro para passar pelo padrão de qualidade japonês de exportação. A dona da loja disse que as frutas raras vêm da província de Nagano, e que ela está tentando desesperadamente garantir uma nova remessa para atender à clientela.</p>


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Uvas raras japonesas são maiores do que um ovo de galinha

Imagem de As múmias de Gottfried Knoche: o mistério do embalsamamento no megacurioso

Em 1859, o médico alemão inventou um "soro da mumificação" que poderia ter significado um avanço para a medicina moderna


<p>Nascido em 17 de janeiro de 1813, na cidade de Halberstadt, na Alemanha, August Gottfried Knoche estudou na Universidade de Freiburg e se tornou médico cirurgião. Naquela época, ele já repassava pelos mesmos estudos do escocês William Hunter sobre o processo de embalsamamento de um cadáver, a fim de tentar vencer a degradação que a morte causava.</p>



<p>Em 1839, Knoche se mudou para La Guaira, na Venezuela, onde fundou o Hospital San Juan de Dios, entre 1854 e 1856, para atender a população costeira e os emigrantes alemães que viviam nas proximidades litorâneas. Foi logo em seguida que ele trouxe a filha e a esposa da Alemanha para trabalharem com ele como assistente e enfermeira, respectivamente.</p>



<p>Durante a terceira “onda” epidêmica da cólera, o cuidado e jeito caridoso do médico tratar dos pacientes pobres sem cobrar nada por isso construiu sua reputação e influência em meio à comunidade.</p>



<h2>O fluído misterioso</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/25/25073832755000.jpg" alt="(Fonte: Wikiwand/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Wikiwand/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Estima-se que mais de 100 mil militares foram mortos na Guerra Federal, o confronto bélico entre as tendências liberais e conservadoras da Venezuela, e foi nessa época que Knoche começou a fazer experimentos nos cadáveres não reclamados que eram trazidos aos montes dos campos de batalha.</p>



<p>Enquanto no século XVII William Harvey injetou soluções para preservar os corpos para o sepultamento, mas removendo os órgãos, Knoche queria encontrar um fluído que fizesse exatamente o contrário e preservasse o cadáver o máximo possível da ação da decomposição. Foi em seu laboratório no terreno que chamou de Hacienda Buena Vista, que ele inventou uma substância que injetava nas veias dos cadáveres dos militares para que fossem conservados.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/25/25074018038001.jpg" alt="(Fonte: Assombroso/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Assombroso/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Logo Knoche estava trabalhando cercado por múmias e seu fascínio por aquilo assustou sua esposa, que resolveu se mudar de volta para a Alemanha. Nesse ínterim, ele contratou a enfermeira Amalie Weismann para ajudá-lo com o trabalho enquanto as notícias sobre seus experimentos se espalhavam cada vez mais. Não se sabe exatamente o quanto isso afetou a carreira profissional do médico, porém sua obsessão pelos estudos levou tudo de sua vida pessoal.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/25/25074109632002.jpg" alt="(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Atlas Obscura/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Infelizmente, ninguém nunca descobriu o que havia nesse fluído “mágico” que preservava tão bem os cadáveres. Alguns médicos e cientistas especularam que ele era baseado em um composto de cloreto de alumínio, mas qualquer chance de coletar uma amostra foi inviabilizada depois que Hacienda Buena Vista foi saqueada, depredada por vândalos e engolida pela vegetação.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/25/25074224946003.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em meados de 1928, o escritor Miguel Aristiguieta e Federico Mila de la Roca foram os últimos que visitaram o local, onde se depararam com as múmias removidas de seus nichos e espalhadas ao longo da propriedade.</p>



<p>Prevendo a chegada da própria morte, Gottfried Knoche pediu para que Amalie aplicasse nele seu “soro da mumificação” quando ainda estava vivo e antes de ser trancado no mausoléu de sua família que ficava na propriedade. O médico enterrou-se com a fórmula de anos de trabalho, e que para a época significaria um avanço significativo para a história da medicina.</p>


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As múmias de Gottfried Knoche: o mistério do embalsamamento

Imagem de Invenção bizarra: o capacete anti-distração de Hugo Gernsback no megacurioso

O equipamento feito de madeira maciça tinha como objetivo isolar o usuário de tudo


<p>Em 1908, o editor luxemburguês Hugo Gernsback publicou a revista<em> Modern Effects</em> que, em poucos anos, se transformou na famosa <em>Amazing Stories –</em> a primeira revista do mundo onde foi cunhado o termo “ficção científica”, antes descrito pelo homem como “cientificação”. Foi desse jeito que Gernsback ganhou o título de “pai da ficção científica”, mas foi sua mente altamente criativa como inventor que enraizou seu nome na história dos Estados Unidos, e não sua carreira como escritor.</p>



<p>Três anos antes de lançar a revista, Gernsback emigrou de Luxemburgo para Nova York, nos Estados Unidos, para tentar comercializar pilhas de célula seca que havia inventado e que ninguém queria comprar em seu país. Até a sua morte, em 19 de agosto de 1967, o homem conseguiu registrar cerca de 80 patentes, tais como a de um espelho elétrico luminoso, um pente e escova de dentes elétricos e até uma almofada de ouvido.</p>



<p>No entanto, nenhum desses produtos conseguiu ser mais estranho e controverso do que o seu capacete anti-distração.</p>



<h2>Abafando tudo</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/23/23200538488399.jpg" alt="(Fonte: Bored Panda/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Bored Panda/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Em 1925, a televisão não tinha nem de perto a quantidade de influência no meio social como tem hoje, principalmente por sua falta de conteúdo. Contudo, para Gernsback, naquela época, os verdadeiros responsáveis pelas distrações eram os ruídos e o ambiente como um todo ao seu redor. Foi pensando em dias que qualquer coisa poderia desconcentrar uma pessoa que ele inventou o “Isolador”, um capacete anti-distração.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/23/23200633223400.jpg" alt="(Fonte: Fast Company/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Fast Company/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Alegando eliminar 95% dos sons externos, o capacete era feito de madeira maciça e vedava completamente o rosto e até a boca da pessoa, impossibilitando que ela fosse comendo alguma coisa enquanto estava trabalhando ou estudando – afinal, esses eram dois componentes de distração.</p>



<p>O equipamento era tão hermeticamente fechado que era necessário que a pessoa atrelasse um tubo de oxigênio na entrada do nariz do equipamento para poder respirar adequadamente. Projetado também para minimizar o alcance visual do usuário, a maior parte da viseira de vidro do capacete era pintada de preto e possuía apenas uma estreita região mais clara, onde era possível enxergar o que estava posicionado somente logo à sua frente.</p>



<p>“Mesmo que a quietude suprema reine, você é o seu próprio perturbador praticamente em 50% do tempo. Você se recostará na cadeira e começará a estudar o padrão do papel de parede ou verá uma mosca rastejando ao longo da parede”, declarou o inventor para o jornal <em>Times Signal</em>, em 1925.</p>



<h2>O Isolador do futuro</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/23/23201158149402.jpg" alt="(Fonte: Pinterest/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Pinterest/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>Claramente uma invenção que deveria manter os claustrofóbicos longe, a maioria das pessoas que fizeram uso do Isolador durante a fase de testes reclamaram que sentiam sono dentro do capacete silencioso e muito escuro. Foi pensando no uso prolongado que Gernsback introduziu uma extensão ao tanque de oxigênio para poder preencher o capacete com dióxido de carbono reciclado.</p>



<p>O Isolador foi apresentado na revista <em>The American Physical Society</em>, em julho de 1925, e serviu bem para quem trabalhava em ambientes industriais caóticos, além de ter sido um método que tentou ser usado por crianças que possuíam o então não diagnosticado Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), embora fosse cientificamente ineficaz.</p>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/23/23201023898401.jpg" alt="(Fonte: Weird Universe/Reprodução)" /><figcaption>(Fonte: Weird Universe/Reprodução)</figcaption></figure>



<p>O capacete se tornou uma invenção esquecida pelos anos, mas recentemente a empresa ucraniana de design Hochu Rayu o reviveu com o moderno Helmfon, também de aparência estranha, apesar de mais moderno e menos angustiante. Em 2015, o designer belga Pierre-Emmanuel Vandeputte já tinha criado um capacete de cortiça que envolvia o usuário temporariamente e proporcionava o silêncio.</p>



<p>Para marcas como a Hochu Rayu, o conceito de um “Isolador moderno”, pensando no maior índice de distrações que existem nos dias de hoje, nunca foi uma ideia tão absurda assim.</p>


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Invenção bizarra: o capacete anti-distração de Hugo Gernsback

Imagem de Garota teve deficiência permanente após doação de sangue 'errada' no megacurioso

Gabriela Ekman tinha 17 anos quando fez a doação de sangue pela primeira vez, e uma enfermeira tirou sangue de sua artéria em vez de uma veia


<p>Numa entrevista por telefone transmitida pela emissora canadense <em>CTV News</em> na semana passada (17), uma jovem de Ontário relatou as circunstâncias trágicas com que ela perdeu a mobilidade do seu braço direito, e com isso parte do seu futuro, após uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/108998-5-mitos-e-verdades-sobre-a-doacao-de-sangue.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">doação de sangue</a>.</p>



<p>Há quatro anos, Gabriela Ekman tinha apenas 17 anos quando decidiu doar sangue pela primeira vez na vida. Completamente saudável, procurou uma unidade da Canadian Blood Services e, durante o procedimentos, uma enfermeira aparentemente tirou sangue de uma das artérias da moça, em vez de uma veia.</p>



<p>Gabriela conta que, quando a flebotomista tirou o seu sangue, e deixou escapar uma expressão de surpresa, ela percebeu que havia algo errado. Mas não fez nada, nem mesmo quando a equipe comentou o quanto seu sangue era oxigenado, o que era também um sinal de que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112600-a-qual-velocidade-o-sangue-percorre-o-corpo-humano.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">provinha de uma artéria</a>. Quando percebeu o erro, já era muito tarde. </p>



<h2>A cirurgia</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/24/24184845353339.jpg" alt="Fonte: CTV News/Reprodução" /><figcaption>Fonte: CTV News/Reprodução</figcaption></figure>



<p>Ainda confusa sobre a reação, pois era sua primeira doação de sangue, Gabriela começou a sentir um grande desconforto no braço de onde o sangue foi tirado, e foi orientada por uma funcionária da unidade a procurar um hospital. Ela foi, mas os médicos não viram nada errado, e disseram-lhe para ir para casa.</p>



<p>Nas semanas seguintes, Gabriela não conseguiu mais mover o braço, desenvolveu hematomas do pulso ao ombro. Ao retornar ao hospital teve que se submeter a uma cirurgia de emergência para estancar o sangramento, remover um coágulo e fechar o orifício que estava mesmo em sua artéria.</p>



<h2>A dor</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/11/24/24194816206358.png" alt="Fonte: Mothership/Reprodução" /><figcaption>Fonte: Mothership/Reprodução</figcaption></figure>



<p>A cirurgia salvou a vida de Gabriela, mas ela disse que continuou a sentir “uma dor indescritível” no braço. Mesmo com várias sessões de fisioterapia, nem a dor se foi nem os movimentos do braço foram recuperados. O diagnóstico foi: Síndrome de Dor Regional Complexa (SDRC), uma condição rara associada a lesões traumáticas.</p>



<p>Hoje, Gabriela Ekman tem 21 anos, depende de sua mãe para ajudá-la nas tarefas diárias, pois não consegue cozinhar ou dirigir. Teve que frequentar uma faculdade comunitária próxima à sua casa. Está se submetendo a tratamento para estresse pós-traumático, ansiedade e depressão.</p>



<p>Ela continua acreditando na importância da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103445-confira-a-importancia-de-doar-sangue-com-estas-curiosidades.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">doação de sangue</a>, mas está buscando uma compensação financeira da Canadian Blood Services.</p>


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