Imagem de Homem abriga 300 cães em casa para protegê-los de furacão no megacurioso

Um protetor de animais no México se tornou um herói nacional ao recolher mais de 300 animais em sua própria casa por conta do furacão Delta

Em meio a uma tempestade, um protetor e ativista de direitos dos animais no México chamou a atenção nas redes sociais. Ricardo Pimentel, responsável pelo abrigo Tierra de Animales, abrigou cerca de 300 <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/100198-caes-sao-tao-inteligentes-quanto-bebes-e-outras-13-curiosidades-caninas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">cachorros</a> e outros animais em sua própria casa para protegê-los dos estragos causados pelo furacão Delta.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/11/11225539115022.jpg" alt="Pimentel registrou os momentos que passou com os animais em sua casa. (Fonte: Tierra de Animales/Reprodução)" /><figcaption>Pimentel registrou os momentos que passou com os animais em sua casa. (Fonte: Tierra de Animales/Reprodução)</figcaption></figure>



A costa sudeste do México foi atingida pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111946-voce-sabe-como-e-escolhido-o-nome-de-um-furacao.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">furacão</a> na manhã de 7 de outubro. De acordo com o Centro Nacional de Furacões, o Delta tinha ventos de 175 quilômetros por hora, o que o colocou na categoria 2.



Antes do Delta chegar em Puerto Morelos, na região da Península de Yucatán, Pimentel e sua equipe correram para preparar o refúgio de animais contra os fortes ventos e temporais que atingiriam a região. Mesmo assim, ele decidiu abrigar cerca de 300 cães, vários gatos, galinhas, coelhos e até um ouriço em sua própria casa.&nbsp;



<h2>Herói dos animais e da população</h2>



As fotos que ele compartilhou pelo perfil do abrigo logo viralizaram pela região e pelo mundo afora, atraindo grande atenção do público, que o chamou de herói. Na página do Facebook, Pimentel pediu a todos: “Se cuidem, nós já estamos todos protegidos, esperamos que não nos corra tão mal. Quando tudo acabar, vamos precisar de muita ajuda, por favor, se estiver dentro das suas possibilidades, doar para o Tierra de Animales”.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/11/11225848337023.jpg" alt="Os seguidores do abrigo registraram os momentos de fama (Fonte: Tierra de Animales/Reprodução)" /><figcaption> (Fonte: Tierra de Animales/Reprodução)</figcaption></figure>



Entre muitas curtidas e milhares de compartilhamentos, as mensagens e fotos de Ricardo Pimentel viraram sucesso na internet e também em programas de TV. Centenas de pessoas o agradeceram pelo trabalho e pelo cuidado. E ele afirmou: “se eu pude colocar mais de 300 cachorros, muitos gatos, alguns filhotes, um ouriço, alguns coelhinhos e quem sabe quantos mais animais em minha casa, não seja covarde e abrigue até mesmo um cachorro perdido Ou o gato no seu quarteirão até que o furacão passe”, escreveu Pimentel em sua página no Facebook.



Com a fama conquistada, o abrigo Tierra de Animales agora pede a ajuda de <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113115-pit-bull-roubado-volta-para-casa-com-esforco-de-voluntarios.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">voluntários</a> para continuar dando um lar para centenas de animais abandonados. Ele proporciona um lar, comida e cuidados para diversas espécies e conta com doação de dinheiro, ração e tempo de quem puder ajudar.&nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.233Z

Homem abriga 300 cães em casa para protegê-los de furacão

Imagem de Fotógrafo registra raro encontro entre urso e lobo cinza no megacurioso

Especialista em retratos da vida selvagem, Seth Royal Kroft fotografou o urso-pardo e o lobo cinza no Parque Yellowstone

O fotógrafo <a href="https://www.sethroyalkroft.com/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Seth Royal Kroft</a> cresceu nas florestas de Montana nos Estados Unidos e se apaixonou pela vida selvagem do lugar logo cedo. Nada mais natural que seu olhar fotográfico se voltasse para as belezas naturais do lugar onde passou boa parte da vida.&nbsp;



Fotografar a vida selvagem virou uma paixão. E foi justamente em um de suas incursões pelo <a href="https://www.nps.gov/yell/index.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Yellowstone National Park</a> que Seth conseguiu um feito impressionante. Com sua lente precisa, registrou o raro encontro entre um lobo cinza e um urso pardo.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12190607015134.jpg" alt="O registro de um raro encontro entre um urso pardo e um lobo cinza" /><figcaption>(Fonte: Seth Royal Kroft/Reprodução)</figcaption></figure>



&#8220;Foi muito emocionante. Encontrei ursos negros várias vezes, mas só encontrei ursos pardos algumas vezes e apenas no Parque Yellowstone&#8221;, disse Seth explicando o porquê da grande excitação ao ver o animal. Minhas primeiras fotos da vida selvagem foram horríveis, mas é assim que você aprende e cresce&#8221;, disse Seth em entrevista ao site <a href="https://www.boredpanda.com/grizzly-bear-wolf-encounter-seth-royal-kroft/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Bored Panda</a>.



<h2>Paciência e olho clínico</h2>



Para fotografar animais selvagens em seus habitas naturais, fotógrafos precisam de paciência e foi justamente isso que Seth fez para ter as fotos que ele hoje considera &#8220;as melhores de sua carreira&#8221;.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12190940081135.jpg" alt="O urso pardo guarda a carcaça do alce" /><figcaption>(Fonte: Seth Royal Kroft/Reprodução)</figcaption></figure>



Ele acordou às 2h da manhã e chegou ao parque às 6h para fotografar o urso. Do outro lado do rio, a 150 metros de distância, e saboreando o pôr do sol, Seth viu o urso pardo guardar os restos do alce. &nbsp;



Enquanto ele ainda se surpreendia com o urso, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45388-4-fatos-interessantes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-os-lobos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">lobo</a> surgiu entre as árvores deixando Seth boquiaberto. Os dois interessados na carcaça do alce, protagonizaram uma cena estranhamente pacífica.&nbsp;



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12191347771139.jpg" alt="Dois animais raros em busca do mesmo objetivo: o alce morto" /><figcaption>(Fonte: Seth Royal Kroft/Reprodução)</figcaption></figure>



&#8220;O lobo parecia ter um comportamento travesso e brincalhão. Ele até tentou pegar o uso, para chegar perto do alce, mas não deu certo e acabou indo embora&#8221;.&nbsp;



Na sequencia de fotos, que Seth publicou em seu site, os dois animais parecem conversar. Confiram:

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.223Z

Fotógrafo registra raro encontro entre urso e lobo cinza

Imagem de Cachorros iguais? Saiba as diferenças entre raças parecidas no megacurioso

Existem raças tão similares que podem gerar confusão, mas vamos mostrar como diferenciá-las. 

Quanto mais se <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/103169-com-o-que-os-cachorros-sonham.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">aprende sobre cachorros</a>, mais fica fácil se apaixonar por eles. Sejam eles de alguma raça definida ou não, é sempre possível encontrar novos detalhes incríveis sobre os doguinhos.&nbsp;



Há inúmeras possibilidades de aparência quando o cachorro é SRD (Sem Raça Definida), mas você sabia que até mesmo as raças conhecidas são confundidas com outras? Confira algumas <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/107708-este-ranking-classifica-as-racas-de-caes-de-acordo-com-a-inteligencia.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">raças caninas</a> parecidas para mostrar as diferenças entre elas:



<h2>1. Akita Inu e Shiba Inu</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15175400968311.jpg" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



A diferença entre as duas raças começa no tamanho: o Akita pode pesar por volta de 30 a 58 kg, enquanto o Shiba normalmente só chega até 10kg, aproximadamente. Além disso, Akitas costumam babar, o que não acontece com os Shibas.&nbsp;



<h2>2. Golden Retriever e Labrador Retriever</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15175433984312.jpg" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



Em termos de características físicas, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/113459-golden-retriever-bate-recorde-de-maior-numero-de-bolinhas-na-boca.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">os goldens</a> têm pelos mais longos e caudas fofas, enquanto os labradores são mais musculosos e com pelo curto.&nbsp;



<h2>3. Malamute-do-Alasca e Husky Siberiano</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15175503454313.jpg" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



O Malamute-do-Alasca mede por volta de 58 a 63 centímetros, pesando entre 34 a 45 kg. Já o Husky pode medir de 50 a 58 centímetros, com peso entre 27 a 31 kg.&nbsp;



Além disso, o Malamute não tem os olhos azuis do Husky e a sua cabeça é maior e mais redonda.



<h2>4. Beagle e Foxhound-americano</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15175527673314.jpg" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



Visivelmente menores, os beagles costumam ter por volta de 38 centímetros de altura e 15 kg. Já o foxhound geralmente tem 63 centímetros e por volta de 30 kg.&nbsp;



<h2>5. Lhasa Apso e Shih Tzu</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15175551032315.jpg" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



Não é de se surpreender que eles sejam tão parecidos: esses cachorros fazem parte da mesma família asiática. Mas o Lhasa Apso é um pouco maior, medindo entre 25 a 27 centímetros, pesando de 5 a 8 kg.&nbsp;



Já o Shih Tzu pode medir entre 22 a 26 centímetros, aproximadamente, e com peso de 4 a 7 kg.&nbsp;



<h2>6. Chihuahua e Pequeno cão russo</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15175622939316.jpg" alt="Fonte: Bored Panda" /><figcaption>Fonte: Bored Panda</figcaption></figure>



Apesar de parecidos, esses doguinhos são originários de países diferentes. Enquanto o chihuahua veio do México, o pequeno cão russo (ou Russian Toy Terrier) veio da Rússia, como o nome indica.&nbsp;



Os pesos e tamanhos são parecidos, mas a cabeça do chihuahua é maior, enquanto o cão russo tem um focinho mais longo. &nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.745Z

Cachorros iguais? Saiba as diferenças entre raças parecidas

Imagem de Vencedor de concurso de fotos microscópicas faz descoberta científica no megacurioso

O primeiro lugar do concurso Nikon Small World foi o registro do crânio de um peixe-zebra com uma característica até então desconhecida

Divulgado na última terça-feira (13), o resultado do concurso de fotografia Nikon Small World impressionou pela qualidade das fotos e pelas técnicas utilizadas pelos fotógrafos-pesquisadores para obter efeitos de luz sob condições <a rel="noopener noreferrer" href="https://www.megacurioso.com.br/imagens-extraordinarias/102348-15-fascinantes-fotos-microscopicas-de-alimentos-do-seu-dia-a-dia.htm" target="_blank">microscópicas</a> nas quais as fotos foram realizadas.



A competição, que acontece há 46 anos, busca compartilhar imagens microscópicas em composições que combinam arte e ciência.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15160730209262.jpg" alt="Fonte: Ahmad Fauzan/2020 Photomicrography Competition/Reprodução"/><figcaption>5º lugar: Traça nativa na Austrália e Nova Zelândia (Fonte: Ahmad Fauzan/2020 Photomicrography Competition/Reprodução)</figcaption></figure>



Para o gerente de comunicações da Nikon, Eric Flem, “À medida que as técnicas e tecnologias se tornam mais avançadas, temos o orgulho de apresentar os registros que a combinação de pesquisa, criatividade, tecnologia de imagem e experiência pode trazer para as descobertas científicas”.



<h2>Uma descoberta científica</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15161153806265.jpg" alt="Fonte: Castranova et al./2020 Photomicrography Competition/Reprodução"/></figure>



O grande vencedor do concurso foi Daniel Castranova que, com o apoio de Brant M. Weinstein e Bakary Samasa, conseguiu unir mais de 350 registros individuais de um peixe-zebra numa foto final que mostra o dorso da cabeça do animal com um esqueleto fluorescente, escamas azuis e um destacado sistema linfático em laranja.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15161811288266.jpg" alt="(Fonte: Vasileios Kokkoris et al./2020 Photomicrography Competition/Reprodução)"/><figcaption>4º lugar: Esporos de um fungo do solo (Fonte: Vasileios Kokkoris et al./2020 Photomicrography Competition/Reprodução)</figcaption></figure>



O que mais impressiona na foto, além da sua beleza, é uma descoberta científica adicional: a de que o peixe-zebra possui vasos linfáticos dentro do seu crânio, algo que se supunha ser um atributo exclusivo dos mamíferos. Como esse tipo de peixe é um dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/43038-conheca-monstrinho-imprescindivel-para-as-pesquisas-cientificas.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">mais usados em testes de laboratório</a> do mundo, a descoberta pode se revelar muito útil em pesquisas do câncer e do Alzheimer.



<h2>Pequenas maravilhas</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15162545240269.jpg" alt="Fonte: Foto: Daniel Knop/2020 Photomicrography Competition/Reprodução"/><figcaption>2º lugar: Embriões do peixe-palhaço (Fonte: Foto: Daniel Knop/2020 Photomicrography Competition/Reprodução)</figcaption></figure>



A foto que obteve o segundo lugar no concurso foi uma imagem composta por cinco registros do desenvolvimento embrionário de um peixe-palhaço (Amphiprion percula), durante registros efetuados em quatro dias pelo fotógrafo de natureza Daniel Knop. As fotos compreendem a fertilização, desde algumas horas após, até momentos antes da eclosão.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15162752052272.jpg" alt="Fonte: Foto: Daniel Knop/2020 Photomicrography Competition/Reprodução"/><figcaption>3º lugar: Rádula de caracol (Fonte: Igor Siwanowicz/2020 Photomicrography Competition/Reprodução)</figcaption></figure>



O terceiro lugar foi para um close-up multicolorido da rádula (espécie de língua) de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110517-voce-sabia-que-caracois-tem-milhares-de-dentes.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">caracol</a> de água doce, capturado por Igor Siwanowicz, um bioquímico e neurobiologista do Instituto Max Planck de Munique, na Alemanha.

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.688Z

Vencedor de concurso de fotos microscópicas faz descoberta científica

Imagem de Ancestrais do peixe-boi habitaram deserto no Egito, diz estudo no megacurioso

Estudo sugere que deserto oriental egípcio era tomado por água há 40 milhões de anos e servia de moradia para animais da ordem Sirenia

Há 40 milhões de anos, um adorável animal marinho habitava pela região do que hoje é um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107201-conheca-alguns-animais-que-vivem-no-deserto-do-saara.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">deserto</a> completamente seco no Egito, é o que aponta um novo estudo.&nbsp;



Segundo os historiadores, durante os últimos anos do período Eoceno, — de 35 a 40 milhões de anos atrás — o Deserto Oriental Africano, que fica a leste do rio Nilo, servia de lar para os ancestrais dos peixes-boi e dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/44406-conheca-7-dos-mais-incriveis-animais-ja-extintos.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">dugongos</a>.&nbsp;



<h2>Descoberta dos fósseis</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15041045931401.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>



A pesquisa apresentada na conferência anual da Sociedade de Paleontologia Vertebrada, que ocorreu de maneira virtual por conta da pandemia de Covid-19, relatou a descoberta dos primeiros fósseis de animais da ordem Sirenia em rochas que datam de volta para o período Eoceno.



Durante o ano de 2019, os cientistas descobriram partes das vértebras, costelas e ossos dos membros da criatura parente próxima do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/103393-peixe-boi-mais-velho-do-mundo-morre-em-acidente-bizarro-em-cativeiro.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">peixe-boi</a>, que juntos formavam quase o esqueleto completo de um indivíduo adulto da espécie.



Assim como as baleias, os ancestrais mamíferos dos Sirenias viviam em terra firme antes de se adaptarem para o ambiente marítimo, fazendo com que essa espécie semiaquática ainda tivesse patas traseiras e dianteiras como outras criaturas terrestres.



Os estudos apontam que a primeira espécie de Sirenia chamada de Pezosiren portelli&nbsp;nasceu na metade do período Eoceno na região da Jamaica, aproximadamente há 50 milhões de anos.



<h2>O habitat dos Sirenias</h2>



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15040827555400.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)" /><figcaption>(Fonte: Wikimedia Commons)</figcaption></figure>



Em 2012, uma publicação feita pela Universidade de Michigan, dos Estados Unidos, detalhou como a ordem desses herbívoros marinhos mamíferos se tornou totalmente aquática ao longo dos anos. Segundo o documento, no final do Eoceno, todas as espécies de Sirenia possuíam nadadeiras como membros dianteiros e perderam as patas traseiras.



Os novos fósseis descobertos no Egito também sugerem que as águas na região eram relativamente rasas, visto que os peixe-boi, por exemplo, se alimentam de algas que precisam da iluminação solar para crescer.&nbsp;



Entretanto, essa não é a primeira vez que arqueólogos encontraram fósseis de Sirenia que datam para o Eoceno na África. Segundo o supervisor do Laboratório de Paleontologia da Universidade do Cairo, Mohamed Korany Ismail Abdel-Gawad, outras amostras foram descobertas na Líbia, Somália, Togo e Madagascar, que também são regiões áridas nos dias atuais.

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.595Z

Ancestrais do peixe-boi habitaram deserto no Egito, diz estudo

Imagem de Cientistas descobrem novo limite para a velocidade do som no megacurioso

Se propagadas por meio do hidrogênio atômico sólido, as ondas sonoras podem viajar a até 36 km/s

Qual a velocidade máxima que o som pode alcançar? Partindo deste questionamento, cientistas da Queen Mary University of London e da Universidade de Cambridge, ambas na Inglaterra, e do Institute for High Pressure Physics, na Rússia, conseguiram calcular esse limite.



Até agora, não se sabia se as ondas sonoras possuíam um limite de velocidade, independente do meio, como acontece com a luz — as teorias de <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/85654-de-espiao-sovietico-a-mulherengo-7-fatos-curiosos-sobre-a-vida-de-einstein.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Einstein</a> mostram que a <a href="https://www.megacurioso.com.br/fisica-e-quimica/42048-voce-sabe-como-e-quando-a-velocidade-da-luz-foi-medida-.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">velocidade máxima da luz no vácuo</a> é de 300 mil km/s.



No caso da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/110982-nasa-captura-imagens-incriveis-de-cacas-quebrando-a-barreira-do-som.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">velocidade do som</a>, ela varia conforme o tipo de material por meio do qual as ondas se propagam. Geralmente, ela é mais lenta nos gases, um pouco mais rápida nos líquidos e bem mais veloz nos sólidos, chegando a 18 km/s no diamante, material mais duro conhecido.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/14/14213938573379.jpg" alt="Velocidade do som em diferentes sólidos, em função da massa. (Fonte: Science Advances/Reprodução)" /><figcaption>Velocidade do som em diferentes sólidos, em função da massa. (Fonte: Science Advances/Reprodução)</figcaption></figure>



Em vez de calcula-la para cada material, os pesquisadores queriam saber se era possível fazer um cálculo geral, independente do meio em que as ondas viajam. No estudo publicado na revista Science Advances, no último domingo (9), eles mostraram ser possível estimar tal velocidade.



<h2>Qual é o limite?</h2>



Segundo os autores da pesquisa, a velocidade do som máxima é de 36 km/s, o dobro da velocidade das ondas sonoras propagadas nos diamantes e mais de 100 vezes a velocidade medida no ar.



Para chegar ao resultado, o professor de física da Queen Mary University of London Kostya Trachenko e seus colegas revisaram a fórmula padrão, expandindo-a para um caso idealizado. Na nova versão, a fórmula leva em conta três constantes físicas: a velocidade da luz no vácuo, a razão entre a massa dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/eletrons" target="_blank" rel="noopener noreferrer">elétrons</a> e dos <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112784-protons-sao-ainda-menores-do-que-se-pensava.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">prótons</a> e a constante de estrutura fina.



<figure class="mt-2"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/14/14214226169380.jpg" alt="Velocidade do som em sólidos, representados pelos círculos, e líquidos, pelos losangos. (Fonte: Science Advances/Reprodução)" /><figcaption>Velocidade do som em sólidos, representados pelos círculos, e líquidos, pelos losangos. (Fonte: Science Advances/Reprodução)</figcaption></figure>



De acordo com a equipe, essa fórmula idealizada possibilita prever o limite superior da velocidade do som, sem levar em conta as propriedades do material como um todo e suas imperfeições.



Outro detalhe revelado por eles é que o som viaja mais rápido em hidrogênio atômico sólido, com o material na fase metálica e em condições de pressão comparáveis às registradas no núcleo de planetas como <a href="https://www.megacurioso.com.br/jupiter/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Júpiter</a>.

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.550Z

Cientistas descobrem novo limite para a velocidade do som

Imagem de Satélite russo e foguete chinês podem colidir no espaço hoje (15) no megacurioso

Um satélite desativado lançado pela extinta União Soviética e um pedaço de um foguete da China, flutuando na órbita da Terra, podem colidir no espaço

Um satélite desativado lançado pela extinta União Soviética e um pedaço de um foguete da China, flutuando na órbita da Terra, podem colidir no espaço na noite desta quinta-feira (15) gerando grande quantidade de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150763-missao-inedita-consegue-salvar-satelite-virar-lixo-espacial.htm" rel="noreferrer noopener" target="_blank">lixo espacial</a>. O alerta foi dado pela empresa de rastreamento de detritos espaciais LeoLabs ontem (14).



Pelos cálculos da companhia, há até 20% de chance de a colisão acontecer, o que é apontado como um &#8220;risco muito alto&#8221;. Esse possível choque entre os dois objetos deve ocorrer sobre o Atlântico Sul, próximo à região costeira da Antártida, a 991 quilômetros de altitude da superfície terrestre, por volta das 21h56 (horário de Brasília).



Ainda de acordo com a LeoLabs, os objetos apresentam massa combinada de 2,8 mil quilos e avançam, um em direção ao outro, a uma velocidade média de 52,9 mil quilômetros por hora. No momento de maior aproximação, quando pode acontecer a colisão, eles ficarão a 25 metros um do outro, o que é considerado &#8220;muito perto&#8221; para os padrões espaciais.



<blockquote class="wp-block-quote">1/ This event continues to be very high risk and will likely stay this way through the time of closest approach. Our system generates new conjunction reports 6-8x per day on this event with new observation data each time. <a href="https://t.co/d3tRbcV2P0">pic.twitter.com/d3tRbcV2P0</a> — LeoLabs, Inc. (@LeoLabs_Space) <a href="https://twitter.com/LeoLabs_Space/status/1316410780552699909?ref_src=twsrc%5Etfw">October 14, 2020</a></blockquote>



Jonathan McDowell, astrônomo e rastreador de objetos espaciais do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, conseguiu identificar os equipamentos envolvidos. Segundo o especialista, trata-se do satélite de navegação russo Parus, colocado em órbita em 1989, e do estágio de foguete da China ChangZheng-4C, que está à deriva desde 2009.



<h2>Consequências da possível colisão</h2>



Essa potencial colisão entre o satélite russo e o foguete chinês pode aumentar, consideravelmente, a quantidade de lixo na órbita da Terra, tornando o acesso ao espaço ainda mais perigoso, além de gerar alertas para as próximas missões espaciais.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/15/15021825629393.jpg" alt="A colisão pode ocorrer sob a região da costa da Antártida.">A colisão pode ocorrer sobre a costa da Antártida.



Conforme McDowell, o choque entre os objetos resultaria em aumento entre 10% e 20% na quantidade de entulhos na órbita terrestre baixa, colocando em perigo os satélites que já trafegam por essa região, como a rede <a href="https://www.tecmundo.com.br/starlink" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Starlink</a> da <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noreferrer noopener" target="_blank">SpaceX</a>. Eventos similares ocorridos em 2007, 2009 e 2019 resultaram em milhares de fragmentos.



Até mesmo a Estação Espacial Internacional pode ter problemas com o aumento do lixo espacial. Somente em 2020, o laboratório orbital já precisou manobrar três vezes para evitar colisões com os detritos.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205268-satelite-russo-foguete-chines-colidir-espaco-15.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205268-satelite-russo-foguete-chines-colidir-espaco-15.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Satélite russo e foguete chinês podem colidir no espaço hoje (15)</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.501Z

Satélite russo e foguete chinês podem colidir no espaço hoje (15)

Imagem de Nave Soyuz bate recorde ao chegar à Estação Espacial em 3 horas no megacurioso

Levando três astronautas a bordo, a cápsula russa fez a viagem na metade do tempo normalmente gasto

Nesta quarta-feira (14), a nave Soyuz estabeleceu um novo recorde em voos espaciais. Ela conseguiu se acoplar à Estação Espacial Internacional (ISS) apenas 3 horas e 3 minutos depois de decolar do cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão.



Geralmente, a espaçonave russa gasta aproximadamente 6 horas, no mínimo, para chegar ao laboratório orbital, localizado a pouco mais de 400 km de distância da Terra, precisando completar quatro órbitas ao redor do planeta. Mas dependendo das condições, a viagem pode demorar até dois dias.



Dessa vez, o trajeto foi feito na metade do tempo, por causa de um novo sistema de orientação dos foguetes Soyuz. Com esse método, que já havia sido testado em outras ocasiões, usando a nave de abastecimento Progress (ela fez o trajeto em 3h18, no seu melhor desempenho), é possível se aproximar da Estação em duas órbitas.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/14/14145821775198.jpg" alt="A missão MS-17 deve ficar seis meses na ISS.">A missão MS-17 deve ficar seis meses na ISS.



Conforme a Roscosmos, a chegada da missão MS-17 à ISS ocorreu às 5h48 (horário de Brasília). Depois da acoplagem ao módulo Rassvet, os três ocupantes da nave ainda precisaram aguardar algumas horas antes de abrir a escotilha e se juntar aos astronautas que atualmente estão no laboratório em órbita.



<h2>Missão vai durar seis meses</h2>



Nesta nova missão da Soyuz, a tripulação é formada pelos cosmonautas russos Serguei Kud-Sverchkov e Serguei Ryzhikov e pela astronauta americana Kathleen Rubins, que devem passar um período de seis meses no espaço.



Os novos tripulantes da ISS darão continuidade à realização de diversos experimentos científicos, biológicos e físicos normalmente feitos no local, além de realizar a selagem dos vazamentos de ar detectados em alguns módulos da Estação, recentemente.



Eles também vão testemunhar a chegada da próxima missão da <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" target="_blank">SpaceX</a> e da <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" target="_blank">NASA</a>, intitulada <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/204581-nasa-spacex-anunciam-mudancas-missao-crew-1.htm" target="_blank">Crew-1</a>, cujo lançamento está programado para ocorrer no dia 31 de outubro, na Flórida (Estados Unidos). A nave da empresa de <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/elon-musk" target="_blank">Elon Musk</a> terá três astronautas americanos e um japonês a bordo.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205233-nave-soyuz-bate-recorde-chegar-estacao-espacial-3-horas.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205233-nave-soyuz-bate-recorde-chegar-estacao-espacial-3-horas.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Nave Soyuz bate recorde ao chegar à Estação Espacial em 3 horas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.365Z

Nave Soyuz bate recorde ao chegar à Estação Espacial em 3 horas

Imagem de Magnetização da crosta da Lua é o que resta de seu dínamo central no megacurioso

Pesquisa derrubou uma das teorias aceitas sobre o que gerou o campo magnético do satélite

Há 4 bilhões de anos, a Lua tinha um campo magnético 2 vezes mais forte do que é o da Terra hoje. Como ela foi capaz de gerar uma magnetosfera tão forte tendo um núcleo tão pequeno ainda é um mistério não solucionado, mas uma pesquisa agora publicada aponta um ancestral dínamo central como a causa da magnetização da crosta da Lua.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12141627720090.jpg" alt="A Lua já produziu uma magnetosfera mais intensa que a da Terra atual.">A Lua já produziu uma magnetosfera mais intensa do que a da Terra atual.



“Existem 2 hipóteses antigas: uma é que a magnetização da crosta da Lua é resultado de um dínamo antigo no núcleo lunar; a outra, que ela é o resultado de uma amplificação do campo magnético interplanetário, aumentado pelo impacto de meteoroides”, disse uma das autoras do estudo, a física e cientista planetária Katarina Miljkovic, da Curtin University.



<h2>Dínamo central</h2>



A equipe de Miljkovic trabalhou com estimativas numéricas dos impactos do bombardeio de um grande meteoroide na Lua há cerca de 4 bilhões de anos.&nbsp;



Segundo a cientista planetária, a pesquisa “é um estudo numérico profundo que põe por terra a teoria sobre os meteoroides. Descobrimos que o plasma gerado pelo impacto desses corpos interage muito mais fracamente com a Lua em comparação com os níveis de magnetização obtidos da crosta lunar. Essa descoberta nos leva a concluir que um dínamo central é a única fonte plausível de magnetização da crosta lunar”.



A cientista planetária explica que &#8220;meteoroides atingiram velozmente a Lua, causando deslocamento, derretimento e vaporização da crosta lunar. Calculamos a massa e a energia térmica geradas por esses choques, e o resultado foi usado para investigarmos como o campo magnético ambiente na Lua se comportou depois desses grandes impactos, o que desmente a hipótese mais antiga”.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12144635479102.jpg" alt="Meteoroides não são os responsáveis pela crosta da Lua ser magnetizada (em primeiro plano, a grande cratera Goclenius).">Meteoroides não são os responsáveis pela crosta da Lua ser magnetizada (em primeiro plano, a grande cratera Goclenius).



As simulações de impacto e do comportamento do plasma da Lua permitiram à equipe reproduzir os mecanismos de evolução da Lua há muito propostos. Descartar hipóteses pode simplificar o processo para determinar o que magnetizou a Lua e até mesmo outros objetos no Sistema Solar que também têm crostas magnetizadas – cujas causas ainda são inexplicáveis.



“Além da Lua, Mercúrio e outros pequenos corpos planetários têm uma crosta magnética. Talvez outros dínamos equivalentes ao da Lua também pudessem estar agindo nesses objetos”, disse a física e cientista computacional do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) Rona Oran, principal pesquisadora do trabalho publicado pela Science Advances.



<h2>Metais e ferrugem</h2>



Há anos sabe-se que a Lua já teve um campo magnético maior do que o da Terra, mas não se conhece as razões de ele ter desaparecido há 1 bilhão de anos. Em janeiro, pesquisadores do MIT determinaram possíveis causas.



A Lua já esteve muito mais perto da Terra, e a força gravitacional do planeta teria agitado o núcleo líquido do satélite, criando o dínamo que geraria seu campo magnético. Com o distanciamento entre planeta e satélite, o efeito da gravidade se enfraqueceu, o dínamo perdeu sua força e o núcleo da Lua cristalizou. O processo extinguiu o campo magnético lunar.



<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/10/12/12144905590103.jpg" alt="O distanciamento progressivo entre Terra e Lua levou ao resfriamento e cristalização do núcleo lunar.">O distanciamento progressivo entre Terra e Lua levou ao resfriamento e à cristalização do núcleo lunar.



Pesquisadores da NASA ainda descobriram evidências de que a superfície da Lua é mais rica em metais do que se pensava e que ela contém hematita, uma forma de ferrugem que normalmente requer oxigênio e água – elementos em falta no satélite.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205134-magnetizacao-crosta-da-lua-resta-dinamo-central.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205134-magnetizacao-crosta-da-lua-resta-dinamo-central.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Magnetização da crosta da Lua é o que resta de seu dínamo central</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:05:04.325Z

Magnetização da crosta da Lua é o que resta de seu dínamo central

Imagem de Buraco negro suga estrela qual um espaguete no megacurioso

“Virou espaguete” é uma maneira tenebrosamente jocosa de dizer que alguém morreu esmagado, mas espaguetificação também é um termo que astrônomos usam

“Virou espaguete” é uma maneira tenebrosamente jocosa de dizer que alguém morreu esmagado, mas espaguetificação também é um termo que astrônomos usam para descrever a morte de uma estrela, sugada por um buraco negro. Um evento desses foi observado por telescópios do European Southern Observatory (ESO), que registraram os últimos momentos de uma <a rel="noreferrer noopener" href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/146352-satelite-nasa-capta-buraco-negro-devorando-estrela.htm" target="_blank">estrela engolida por um buraco negro</a>.



“A ideia de um buraco negro sugando uma estrela próxima parece ficção científica, mas isso é exatamente o que aconteceu. Quando uma estrela azarada vagueia muito perto de um buraco negro supermassivo no centro de uma galáxia, a extrema atração gravitacional da singularidade fragmenta a estrela em finos fluxos de material&#8221;, disse o astrônomo Matt Nicholl, da Real Sociedade Astronômica na Universidade de Birmingham e principal autor do estudo publicado agora na Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.



Segundo ele, &#8220;a estrela tinha aproximadamente o mesmo tamanho do Sol e foi destroçada por um buraco negro 1 milhão de vezes mais massivo que ela”.&nbsp;



<figure class="mt-2 size-large"><img loading="lazy" width="1" height="1" src="https://mega.ibxk.com.br/sites/2/2020/10/5f874e9d8086c.gif" alt="" class="wp-image-123888"/></figure>



Parte da massa da estrela foi capturada pelo disco de acreção do buraco negro, gerando um flash de radiação eletromagnética à medida que a matéria era engolida pela singularidade.&nbsp;



<h2>Oportunidade única</h2>



Foi esse lampejo breve a 215 milhões de anos-luz da Terra, visto por equipes do Very Large Telescope (VLT ) e do New Technology Telescope (NTT) do ESO em 2019, que gerou o estudo sobre o que acontece durante a espaguetificação de uma estrela.



A descoberta do que aconteceu na constelação de Eridanus foi possível porque “como pegamos o evento no início, pudemos ver o buraco negro lançando um poderoso fluxo de material com velocidades de até 10 mil km/s. Isso nos forneceu a primeira oportunidade de localizar a origem do material e acompanhar o evento em tempo real”, disse a astrofísica da NASA Kate Alexander.



Segundo os pesquisadores, o evento, denominado AT2019qiz, pode ser a chave para entender melhor como a matéria se comporta nos ambientes de extrema gravidade ao redor de buracos negros supermassivos.



<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205159-buraco-negro-suga-estrela-espaguete.htm" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/205159-buraco-negro-suga-estrela-espaguete.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Buraco negro suga estrela qual um espaguete</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br/" data-type="URL" data-id="https://www.tecmundo.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TecMundo</a>

Ciência

Novidades