Imagem de 'Imprudência': astrofísica critica anúncio de vida em Vênus no megacurioso

'Imprudência': astrofísica critica anúncio de vida em Vênus

<p style="text-align: justify;">O recente anúncio do <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177722-cientistas-detectam-possivel-sinal-vida-microbiana-venus.htm" target="_blank" rel="noopener noreferrer">sinal de vida alienígena em Vênus</a> chamou a atenção de toda comunidade científica internacional. Foi nesse contexto que Duília de Mello, astrônoma e astrofísica brasileira associada à <a title="NASA" href="http://www.tecmundo.com.br/nasa/" target="_blank" rel="noopener noreferrer">NASA</a>, criticou a possível descoberta em entrevista à BBC News Brasil. Para a cientista, o anúncio é "precipitado" e "imprudente" por carecer de confirmações.</p>
<p style="text-align: justify;">A descoberta foi divulgada pela revista Nature Astronomy e pela Sociedade Astronômica Real, de Londres, na última segunda-feira (14) e relata a possível presença de gás que contém fosfina. Essa molécula, bastante comum na natureza terrestre, é resultante da ação de micróbios que vivem nos organismos de animais e em locais com pouco oxigênio, como os pântanos.</p>
<p style="text-align: justify;">Dessa maneira, a falta de quaisquer outras explicações para a origem da substância na atmosfera venusiana levou os cientistas responsáveis pela descoberta a relatá-la como um possível sinal de vida no planeta. O caráter repentino do estudo dividiu opiniões da comunidade científica: "As pessoas, às vezes, na ansiedade de mostrar resultados, acabam cometendo erros", comenta a astrofísica Duílla de Mello, em entrevista à BBC News Brasil.</p>
<span class="img-fc" data-fonte=" ESO/M.KORNMESSER/L.CALCADA/NASA " data-fonte-url="https://www.bbc.com/portuguese/geral-54185816"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/17/17133030970217.jpg" alt="Molécula de fosfina em simulação. (Fonte: ESO /M. Kornmesser / L.Calcada / NASA / Reprodução)" /><span class="desc">Molécula de fosfina em simulação. (Fonte: ESO /M. Kornmesser / L.Calcada / NASA / Reprodução)</span></span>
<p style="text-align: justify;">A descoberta foi feita por cientistas da Universidade de Cardiff, no País de Gales — em parceria com pesquisadores dos Estados Unidos, Japão e Reino Unido — por meio de ondas de rádio do telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí. Posteriormente, foi confirmada por 45 das 66 antenas — que operam de maneira semelhante a um grande telescópio — do observatório Alma, no deserto do Atacama, Chile.</p>
<p style="text-align: justify;">Para a astrônoma brasileira, o método da descoberta deve ser reavaliado: "São dois instrumentos completamente diferentes," comenta. "Era preciso que fosse feita uma reconfirmação com o próprio Alma."</p>
<p style="text-align: justify;">Em conclusão, Duília ressalta a importância do estudo: "Um resultado desse tipo motiva missões," comenta, quando questionada sobre as possíveis próximas missões à Vênus. Contudo, pede prudência na análise e divulgação dos dados do estudo recente:"Vênus não vai sair de lá, né?"</p>
<p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/185509-imprudencia-astrofisica-critica-anuncio-vida-venus.htm">'Imprudência': astrofísica critica anúncio de vida em Vênus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Imagem de Astrônomos avistam planeta que sobreviveu à morte de sua estrela no megacurioso

Ao contrário do que se esperava, ele não foi incinerado

<p>Estrelas n&atilde;o morrem silenciosamente: explodem espetacularmente em supernovas, viram singularidades ou, como far&aacute; o nosso Sol, incham e engolem tudo ao seu redor &ndash; ou n&atilde;o. Usando o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> e o aposentado telesc&oacute;pio espacial Spitzer, uma equipe internacional de astr&ocirc;nomos descobriu um planeta que sobreviveu &agrave; morte da estrela ao redor da qual orbita.</p>
<p>"O processo de transforma&ccedil;&atilde;o em an&atilde; branca destr&oacute;i planetas pr&oacute;ximos, e qualquer coisa que depois chegue muito perto geralmente &eacute; dilacerada pela imensa gravidade da estrela. Ainda temos muitas perguntas sobre como o WD 1856 b sobreviveu&rdquo;, disse o astr&ocirc;nomo Andrew Vanderburg, da Universidade de Wisconsin-Madison, principal autor do estudo publicado na <em>Nature</em>.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/fDhG0ppvQ2g" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p>A WD 1856 + 534 &eacute; o que restou de um sol semelhante ao nosso, mas apenas 40% maior que a Terra; com at&eacute; dez bilh&otilde;es de anos, &eacute; o membro mais afastado de um sistema estelar triplo. O planeta gigante evolui velozmente ao seu redor a cada 34 horas; para n&atilde;o ter sido engolfado e incinerado, devia estar 50 vezes mais longe de sua localiza&ccedil;&atilde;o atual.</p>
<p>&ldquo;Ap&oacute;s o surgimento das an&atilde;s brancas, objetos distantes como asteroides s&atilde;o atra&iacute;dos pela estrela, esmagados e transformados em um disco de detritos. Planetas podem ter o mesmo destino, mas parece ser a primeira vez que vimos um que se aproximou e permaneceu inteiro", disse o astr&ocirc;nomo do Observat&oacute;rio Gemini internacional e coautor do estudo, Siyi Xu.</p>
<h2>Esperan&ccedil;a para a Terra</h2>
<p>Esse n&atilde;o &eacute; o primeiro planeta sobrevivente descoberto. Em 2007, uma equipe de astr&ocirc;nomos do Observat&oacute;rio Astron&ocirc;mico de Capodimonte, na It&aacute;lia, percebeu que a moribunda V 391 Pegasi, na constela&ccedil;&atilde;o de P&eacute;gaso, est&aacute; sendo acompanhada por um planeta.</p>
<p>Antes mesmo que a estrela se transformasse em uma estrela gigante vermelha, o planeta (um gigante gasoso com 3,2 vezes a massa de J&uacute;piter) estava &agrave; mesma dist&acirc;ncia que separa a Terra do nosso Sol &ndash; e, contra todas as previs&otilde;es feitas pela ci&ecirc;ncia nesses casos, sobreviveu quando sua estrela se expandiu.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/dI7fGSGvX08" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/184746-astronomos-avistam-planeta-sobreviveu-morte-estrela.htm">Astrônomos avistam planeta que sobreviveu à morte de sua estrela</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Astrônomos avistam planeta que sobreviveu à morte de sua estrela

Imagem de Espermatozoide de 100 milhões de anos é o mais antigo já descoberto no megacurioso

Além de antigo, o espermatozoide de ostracode é considerado gigante quando comparado ao de outras espécies inclusive os humanos

<head></head><body><p>Um artigo publicado na quarta-feira (15) no periódico científico <em>Proceedings of The Royal Society B</em> relatou a descoberta do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115456-espermatozoides-nadam-de-maneira-diferente-do-que-pensavamos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">espermatozoide</a> mais antigo já encontrado no mundo. O mais impressionante é que essa célula reprodutora, considerada “gigante” quando comparada a de outras espécies, esteve dentro de uma pequena concha de crustáceo durante 100 milhões de anos.</p><p>O espermatozoide gigante foi descoberto por uma equipe de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115464-estudo-identifica-primeiro-caso-de-cancer-maligno-em-dinossauro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">paleontólogos</a> em uma mina no território de Mianmar, dentro de um <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/43285-fossil-encontrado-na-australia-revela-o-esperma-mais-antigo-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ostracode</a>, conhecido como camarão-semente, preservado em âmbar desde o período Cretáceo.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;He Wang; Xiangdong Zhao&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/F7Q7AsbnicepNo9ixwwyKU-970-80.jpg.webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16220618622010.jpg" alt="Um exemplar de Myanmarcypris hui. (Fonte: He Wang; Xiangdong Zhao/Reprodução)"><span class="desc">Um exemplar de Myanmarcypris hui. (Fonte: He Wang; Xiangdong Zhao/Reprodução)</span></span></p><h2>Uma espécie nunca vista</h2><p>Na pequena bolha de resina de árvore, menor do que um selo, foram detectados 39 ostracodes, 31 dos quais pertencentes a uma espécie nunca vista antes, batizada de <em>Myanmarcypris hui</em>. Esses espécimes cresceram apenas 0,59 milímetros de comprimento.</p><p>Os corpos desses animais são protegidos por uma concha bivalve, da qual emergem minúsculos apêndices. Ainda hoje, existem milhares de ostracodes vivos, que igualmente possuem células espermáticas gigantes, que chegam a 1,18, o que significa que são maiores do que o animal que as produz.&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;He Wang; Xiangdong Zhao&nbsp;" data-fonte-url="https://cdn.mos.cms.futurecdn.net/dKtGBCaf8nPm427uvuULFL-970-80.jpg.webp"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16220927779011.jpg" alt="Bolha de âmbar com ostracodes (Fonte: He Wang; Xiangdong Zhao/Reprodução)"><span class="desc">Bolha de âmbar com ostracodes (Fonte: He Wang; Xiangdong Zhao/Reprodução)</span></span></p><h2>O espermatozoide animal mais antigo</h2><p>Entre os ostracodes recuperados do âmbar o que mais chamou a atenção foi uma fêmea adulta de <em>M. hui</em>, cujos tecidos foram preservados, incluindo quatro ovos minúsculos medindo apenas 50 micrômetros de diâmetro, menos do que um fio de cabelo humano. Nos receptáculos seminais dessa fêmea havia também uma massa.</p><p>Uma vez que o fóssil estava muito bem preservado, o paleontólogo e pesquisador He Wang, da Academia Chinesa de Ciências, utilizou a tomografia computadorizada para reconstruir uma imagem tridimensional da massa, que enviou para Renate Matzke-Karasz, paleontóloga da Universidade Ludwig Maximilian de Munique.</p><p>A paleontóloga, que é especialista em ostracodes, falou ao site <em>Live Science</em>: "Eu imediatamente o felicitei por ter reconstruído o espermatozoide animal mais antigo". Os dois pesquisadores estimam que cada espermatozoide media 200 micrômetros de comprimento.</p><p>Para Matzke-Karasz, a reprodução através de espermatozoides gigantes demanda muita energia para produzir e muito espaço dentro do animal receptor. Além disso, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/39541-conheca-detalhes-intimos-do-curioso-mundo-da-reproducao-animal.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">acasalamento</a> é muito demorado. "Isso não faz sentido do ponto de vista evolutivo", disse ela. "Mas, em ostracodes, tem funcionado por mais de 100 milhões de anos".</p></body>

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Espermatozoide de 100 milhões de anos é o mais antigo já descoberto

Imagem de Filhotes de tartarugas são fascinados por rostos tanto quanto bebês humanos no megacurioso

Estudo sugere que fascinação por rostos é um traço comportamental anterior ao cuidado parental

<p>Voc&ecirc; j&aacute; reparou como os beb&ecirc;s s&atilde;o fascinados pelos <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/104124-por-que-os-bebes-em-pinturas-medievais-tem-cara-de-adultos.htm" target="_blank" title="Por que os beb&ecirc;s em pinturas medievais t&ecirc;m cara de adultos?">rostos dos adultos</a>? Os da m&atilde;e inclusive s&atilde;o os preferidos, principalmente entre os rec&eacute;m-nascidos &ndash; e essa &eacute; uma atitude que chama a aten&ccedil;&atilde;o da Ci&ecirc;ncia. Um estudo publicado no jornal cient&iacute;fico PNAS mostra que essa curiosa caracter&iacute;stica &eacute; compartilhada com outro animal: as tartarugas!&nbsp;</p>
<p>A an&aacute;lise foi comandada por pesquisadores da Universidade de Trento, na It&aacute;lia, que observaram o&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115515-os-10-animais-mais-cientificamente-fofinhos-do-mundo.htm" target="_blank" title="Os 10 animais mais 'cientificamente fofinhos' do mundo">comportamento de filhotes</a> de 5 esp&eacute;cies do g&ecirc;nero <em>Testudo</em>. Foram colocadas 136 tartaruguinhas em um espa&ccedil;o que tinha 4 cart&otilde;es com padr&otilde;es diferentes de desenhos: 3 formados por manchas aleat&oacute;rias e outro que lembrava um rosto, com dois olhos e boca em um formato triangular.</p>
<p>Em 70% das vezes, os pequenos animais eram atra&iacute;dos pelo padr&atilde;o que tinha o desenho de um rosto. Os filhotes caminhavam lentamente em dire&ccedil;&atilde;o ao desenho ou viravam o corpo em sua dire&ccedil;&atilde;o, mantendo o olhar fixo na imagem.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Wikipedia&nbsp;" data-fonte-url="https://pt.wikipedia.org/wiki/Testudo_graeca"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15220331767160.jpg" alt="A tartaruga-grega &eacute; uma das esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Testudo" /><span class="desc">A tartaruga-grega &eacute; uma das esp&eacute;cies do g&ecirc;nero Testudo</span></span></p>
<h2>Amor dos pais?</h2>
<p>Esse comportamento j&aacute; havia sido notado em outros representantes da fauna, como macacos, cachorros e galinhas. Entretanto, nesses casos anteriores, sempre h&aacute; uma forte rela&ccedil;&atilde;o de prote&ccedil;&atilde;o dos pais com a cria &ndash; as mam&atilde;es, principalmente, s&atilde;o as mais protetoras, por isso costumam ter o rosto mais atrativo. No caso das tartarugas isso n&atilde;o acontece, j&aacute; que os filhotes s&atilde;o independentes desde que <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/114058-especie-de-lagarto-da-a-luz-e-poe-ovos-ao-mesmo-tempo.htm" target="_blank" title="Esp&eacute;cie de lagarto d&aacute; &agrave; luz e p&otilde;e ovos ao mesmo tempo">eclodem dos ovos</a>.</p>
<p>O estudo tamb&eacute;m mostrou que se o cart&atilde;o com o rosto desenhado fosse retirado, as tartarugas tendiam a se interessar por aquele que mais se assemelhasse a uma face. Com base nesses resultados, os pesquisadores acreditam que o comportamento de interesse facial &eacute; comum nos primeiros meses de vida em diferentes esp&eacute;cies.</p>
<p>Assim, tamb&eacute;m &eacute; poss&iacute;vel deduzir que a prefer&ecirc;ncia de filhotes &ndash; tanto humanos quanto animais &ndash; por rostos &eacute; uma caracter&iacute;stica que surgiu antes mesmo do do cuidado parental, ainda nos prim&oacute;rdios da &aacute;rvore geneal&oacute;gica. &ldquo;A predisposi&ccedil;&atilde;o pela abordagem de est&iacute;mulos faciais observada em filhotes de esp&eacute;cies solit&aacute;rias sugere a presen&ccedil;a de um mecanismo antigo, ancestral &agrave; evolu&ccedil;&atilde;o de r&eacute;pteis e mam&iacute;feros, que sustenta as respostas explorat&oacute;rias e potencialmente de aprendizagem, tanto nas esp&eacute;cies solit&aacute;rias quanto nas sociais&rdquo;, explicam as autoras Elisabetta Versace, Silvia Damini e Gionata Stancher.</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;PNAS&nbsp;" data-fonte-url="https://www.pnas.org/content/early/2020/09/09/2011453117"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15220211720159.jpg" alt="&quot;N&atilde;o &eacute; a mam&atilde;e&quot;" /><span class="desc">"N&atilde;o &eacute; a mam&atilde;e"</span></span></p>

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Filhotes de tartarugas são fascinados por rostos tanto quanto bebês humanos

Imagem de Orcas estão atacando barcos a vela aparentemente de propósito no megacurioso

Cientistas estão chocados com vários casos de orcas abalroando barcos a vela nas costas da Espanha e de Portugal

<p>Segundo uma reportagem publicado no jornal brit&acirc;nico <em>The Guardian</em> no domingo passado (13), v&aacute;rios incidentes v&ecirc;m ocorrendo nos &uacute;ltimos dois meses, na regi&atilde;o costeira da Espanha, provocados por aparentes ataques de <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/61983-5-fatos-e-curiosidades-sobre-as-orcas-as-baleias-assassinas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">orcas</a> a barcos a vela.</p>
<p>Ap&oacute;s os preocupantes confrontos, marinheiros t&ecirc;m enviado pedidos de socorro. Dois desses barcos perderam parte dos seus lemes, e pelo menos um membro da tripula&ccedil;&atilde;o sofreu hematomas com o impacto dos golpes. Diversas embarca&ccedil;&otilde;es sofreram danos importantes.</p>
<p class="video-center"><span class="videobox"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/cSbgr4Afsl8?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></span></p>
<h2>Os ataques</h2>
<p>Descrevendo o &uacute;ltimo incidente, ocorrido na sexta-feira passada (11) na costa norte de La Coru&ntilde;a, o diretor da empresa Halcyon Yachts, Pete Green, explicou que sua empresa transportava passageiros em um barco de 36 p&eacute;s (11 metros) para o Reino Unido, quando uma orca bateu na popa pelo menos 15 vezes.</p>
<p>Enquanto esse barco brit&acirc;nico sem dire&ccedil;&atilde;o era rebocado para o porto para avaliar os donos, perto dali alertas de r&aacute;dio relatavam avistamentos de orcas 70 milhas ao sul, em Vigo, onde pelo menos dois "ataques" do tipo ocorreram: a um navio franc&ecirc;s e ao iate naval espanhol "Mirfak".</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Shutterstock&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nydailynews.com/resizer/JIQWq1Uk_RVV0ogyx-rOm7-JTY0=/1200x900/top/cloudfront-us-east-1.images.arcpublishing.com/tronc/AAOQJOGNNFHTFBXUZEYNRNWPVA.jpg"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16095824700340.jpg" alt="Fonte: Shutterstock" /><span class="desc">Fonte: Shutterstock</span></span></p>
<h2>As orcas</h2>
<p><a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115990-orca-que-carregou-filhote-morto-por-17-dias-e-vista-com-novo-bebe.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mam&iacute;feros sociais</a> altamente inteligentes, as orcas s&atilde;o os maiores membros da fam&iacute;lia dos golfinhos. Pesquisadores que estudam pequenas comunidades de orcas, chamadas "vagens", no Estreito de Gibraltar, disseram-se perplexos com o comportamento desses mam&iacute;feros.</p>
<p>Segundo os estudiosos, as orcas normalmente acompanham os barcos de perto, at&eacute; mesmo para interagir com o leme, mas jamais com a for&ccedil;a sugerida pelos relatos.&nbsp;</p>
<p>Os cientistas ainda n&atilde;o t&ecirc;m certeza do que est&aacute; causando esse comportamento agressivo, embora seja poss&iacute;vel que uma &uacute;nica vagem seja respons&aacute;vel por todos os ataques.&nbsp;</p>
<p>Entre as explica&ccedil;&otilde;es cogitadas para a hostilidade das orcas, destaca-se o estresse motivado pela escassez de recursos na &aacute;rea, uma vez que humanos pescam o atum, principal alimento daqueles animais.&nbsp;</p>
<p>Outra teoria diz respeito &agrave; <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/116043-covid-19-indonesia-obriga-cidadaos-anti-mascara-a-cavarem-tumulos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pandemia do coronav&iacute;rus</a>. Tendo em vista que, durante os bloqueios, menos navios sa&iacute;am dos portos, pode ser que as orcas tenham se acostumado a &aacute;guas mais calmas. &Agrave; medida que o tr&acirc;nsito no local foi aumentando, elas simplesmente teriam reagido ao aumento da agita&ccedil;&atilde;o.</p>
<div id="gtx-trans" style="position: absolute; left: 701px; top: 225px;">
<div class="gtx-trans-icon"></div>
</div>

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Orcas estão atacando barcos a vela aparentemente de propósito

Imagem de Representação mais antiga do céu noturno é datada por pesquisadores no megacurioso

Novas análises sobre o Disco de Nebra apontam que o artefato pode ser muito mais jovem do que se imaginava

<head></head><body><p dir="ltr">Segundo artigo publicado no jornal<em>&nbsp;Archäologische Informationen</em>, o Disco de Nebra, artefato pré-histórico considerado a representação mais antiga do céu noturno, é muito mais jovem do que se acreditava. Através de novas análises, dois arqueólogos alemães apontaram que o item pode ser 1 mil anos mais jovem do que a idade anteriormente datada, tendo sido feito não durante a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/115791-tesouro-de-moedas-de-ouro-de-24-quilates-e-encontrado-em-israel.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Idade do Bronze</a>&nbsp;— entre 2200 a.C. e 1600 a.C. —, mas sim só na Idade do Ferro.</p><p dir="ltr">Encontrado em 1999 na cidade de Nebra, em Sachsen-Anhalt, na Alemanha, o disco foi identificado por uma equipe de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115973-garimpeiros-destroem-sitio-arqueologico-de-2-mil-anos-no-sudao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">saqueadores</a> por meio de escavações ilegais, estando junto de espadas, machados e outros acessórios. Porém, os pesquisadores acreditam que o artefato não foi encontrado no local, mas sim transportado de outro território para as colinas de Nebra.</p><p dir="ltr">"Consideramos o disco como um único achado, um único artefato, porque nada nele se encaixa na área ao redor", disse Rüdiger Krause, coautor do artigo e especialista na reconstituição histórica de metais. A análise do material do disco através de estudos de solo e isótopos também levou o cientista a crer que não há vínculo estrutural com os outros objetos encontrados na área, indicando que os saqueadores podem estar mentindo sobre sua origem.&nbsp;</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Archäologische Informationen&nbsp;" data-fonte-url="https://dguf.de/fileadmin/AI/ArchInf-EV_Gebhard_Krause_e.pdf"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16103526954362.jpg" alt="(Fonte: Archäologische Informationen/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Archäologische Informationen/Reprodução)</span></span></p><p dir="ltr">"Eles nunca dizem o lugar onde escavaram porque é como uma caixa de tesouro para eles", disse Rupert Gebhard, diretor da Coleção Arqueológica do Estado da Baviera. "Eles simplesmente voltam ao mesmo lugar para obter e vender material novo". Dessa forma, a teoria é de que os mercadores ilegais transportaram o artefato para esconder um segredo arqueológico ainda mais valioso do que os tesouros de Nebra.</p><h2 dir="ltr">Disputa intensa pela datação real</h2><p dir="ltr">As assertivas dos pesquisadores geraram uma intensa movimentação da comunidade acadêmica, principalmente em arqueólogos do Museu Estadual da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115634-ferramentas-osseas-de-500-mil-anos-encontradas-na-europa-sao-reveladas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Pré-História</a> em Halle, na Alemanha, que contrariaram fortemente a sugestão do Disco de Nebra ter uma origem suspeita e ser referente à Idade do Ferro, ou seja, de após 1200 a.C.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;IFL Science&nbsp;" data-fonte-url="https://www.iflscience.com/editors-blog/the-age-of-the-nebra-sky-disk-is-put-into-question/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16103353578358.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)"><span class="desc">(Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)</span></span></p><p dir="ltr">"Os colegas não apenas ignoram a abundância de resultados de pesquisas publicados nos últimos anos, seus vários argumentos também são facilmente refutados", comentou Alfred Reichenberger. "Ambas as declarações estão comprovadamente incorretas."</p><p dir="ltr">Atualmente, os saqueadores estão em processo de julgamento e os pesquisadores alemães esperam que, em breve, deverão contar a verdadeira história sobre o disco do céu noturno.</p></body>

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Representação mais antiga do céu noturno é datada por pesquisadores

Imagem de Missão europeia de defesa contra asteroides sai do papel no megacurioso

Sonda Hera começará a ser construída e deve ser lançada em outubro de 2024

<p>Para a <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>, n&atilde;o &eacute; quest&atilde;o de &ldquo;se&rdquo;, mas de &ldquo;quando&rdquo; um asteroide vai atingir a Terra &ndash; e o planejamento de longo prazo &eacute; o cerne da defesa do planeta para evitar a cat&aacute;strofe. Agora, chegou a vez da Ag&ecirc;ncia Espacial Europeia (ESA), que assinou um contrato de quase 130 milh&otilde;es de euros para construir e lan&ccedil;ar sua primeira miss&atilde;o de defesa planet&aacute;ria: a Hera.</p>
<div style="max-width: 720px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.3333%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/QCzWwT2" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p>Batizada com o nome da deusa grega do casamento, a sonda deve ser lan&ccedil;ada em outubro de 2024, e ser&aacute; a primeira a viajar ao encontro de uma dupla conhecida como Didymos (ainda pouco estudados, sistemas bin&aacute;rios comp&otilde;em 15% de todos os asteroides conhecidos).&nbsp;</p>
<p>O corpo principal (Didymos A) tem 780m de di&acirc;metro e &eacute; orbitado por uma lua de 160m (Didymos B, formalmente batizada de Dimorphos).</p>
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.3333%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/x0dCpZG" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p>Hera ser&aacute; a observadora do trabalho da pequena espa&ccedil;onave <em>Double Asteroid Redirect Test</em> (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo, ou DART) da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>. Com lan&ccedil;amento previsto para julho de 2021, ela vai propositalmente se chocar com o corpo menor. &nbsp;</p>
<p>O impacto da DART na Dimorphos deve ocorrer em setembro de 2022. O resultado esperado &eacute; que ele consiga alterar sua &oacute;rbita ao redor de Didymos, bem como criar uma cratera substancial.</p>
<div style="max-width: 720px;">
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.3333%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/OyLAn3W" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
</div>
<p>A Hera chegar&aacute; ao Didymos em fins de 2026 e navegar&aacute; ao redor do sistema por, no m&iacute;nimo, seis meses, coletando dados sobre a composi&ccedil;&atilde;o do corpo atingido e identificando mudan&ccedil;as na trajet&oacute;ria do asteroide maior, trabalhando em conjunto com telesc&oacute;pios na Terra. Se comprovadamente a trajet&oacute;ria do sistema tiver sido alterada, o experimento servir&aacute; de base para uma t&eacute;cnica de deflex&atilde;o de asteroides.</p>
<p>Esse, por&eacute;m, n&atilde;o ser&aacute; o &uacute;nico trabalho da sonda europeia: ela tamb&eacute;m implantar&aacute; dois cubesats (sat&eacute;lites em miniatura constru&iacute;dos a partir de caixas de dez cent&iacute;metros) dentro da cratera de impacto da Dimorphos &ndash; ser&atilde;o os primeiros engenhos europeus do tipo em espa&ccedil;o profundo.</p>
<h2>Ju&iacute;zo Final &agrave; espreita</h2>
<p>Em nosso sistema solar, a ci&ecirc;ncia estima existirem cerca de 25 mil grandes asteroides &ndash; s&oacute; foram identificados at&eacute; agora cerca de oito mil. Por isso, a comunidade internacional uniu esfor&ccedil;os atrav&eacute;s da <em>Asteroid Impact &amp; Deflection Assessment</em> (Avalia&ccedil;&atilde;o do impacto e da deflex&atilde;o do aster&oacute;ide, ou AIDA) na busca por um plano eficaz caso um objeto ameace a Terra. O uso da DART &eacute; um deles.</p>
<p>Estima-se que o choque com a Dimorphos do impactador de meia tonelada (que n&atilde;o leva nada a bordo, a n&atilde;o ser um sensor solar, um rastreador de estrelas e uma c&acirc;mera de apoio &agrave; navega&ccedil;&atilde;o ao se lan&ccedil;ar contra o centro do pequeno asteroide) a uma velocidade de 6km/s produza uma mudan&ccedil;a na velocidade do sistema de 0,4 mm/s.</p>
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/MadeupWarmIlladopsis-mobile.mp4">Your browser does not support HTML5 video. <source src="https://thumbs.gfycat.com/MadeupWarmIlladopsis-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
<p>Pode parecer pouco, mas o efeito &eacute; cumulativo. O resultado esperado &eacute; que o impacto altere a velocidade da &oacute;rbita da Dimorphos em cerca de meio mil&iacute;metro por segundo, resultando em uma mudan&ccedil;a de per&iacute;odo orbital de dez minutos.</p>
<p>Ainda com 11 milh&otilde;es de quil&ocirc;metros entre n&oacute;s e o sistema, a mudan&ccedil;a cumulativa na trajet&oacute;ria afastaria seguramente a colis&atilde;o com nosso planeta &ndash; e essa certeza seria assegurada pela Hera, que seguir&aacute; o sistema pelos anos que faltam at&eacute; que ele chegue em nossa vizinhan&ccedil;a.</p>
<p>Outras sondas acompanharam asteroides e est&atilde;o voltando &agrave; Terra com amostras. A japonesa Hayabusa2, lan&ccedil;ada em 2018 para estudar o asteroide Ryugu, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/170517-nave-hayabusa2-amostra-asteroide-tem-data-chegar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pousar&aacute;</a> na Austr&aacute;lia em 6 de dezembro. No mesmo ano a <a href="http://www.tecmundo.com.br/OSIRIS-REx" rel="noopener noreferrer" target="_blank">OSIRIS-REx</a> subiu ao espa&ccedil;o, devendo chegar &agrave; Terra somente em 2023 com dados sobre o asteroide Bennu.</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/8PIwxKma1tw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></p>
<p></p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177956-missao-europeia-defesa-asteroides-sai-papel.htm">Missão europeia de defesa contra asteroides sai do papel</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Missão europeia de defesa contra asteroides sai do papel

Imagem de ISS receberá sua primeira saída airlock para fins comerciais no megacurioso

A saída, chamada de Bishop, será carregada pela SpaceX até a Estação Espacial Internacional

<p style="text-align: justify;">O foguete <em>Falcon 9</em>, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/spacex/" target="_blank" title="SpaceX">SpaceX</a>, entregar&aacute; em breve a primeira sa&iacute;da <em>airlock&nbsp;</em>privada da Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS). Chamado de <em>"Bishop",&nbsp;</em>o airlock ser&aacute; constru&iacute;do pela empresa americana Nanoracks, do ramo aeroespacial. Com a adi&ccedil;&atilde;o, espera-se facilitar o tr&acirc;nsito de itens no interior da esta&ccedil;&atilde;o para o espa&ccedil;o.&nbsp;</p>
<p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Nanoracks&nbsp;" data-fonte-url="https://nanoracks.com/bishop-airlock/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16143900910463.png" alt="Configura&ccedil;&atilde;o da airlock Bishop. (Fonte: Nanoracks / Divulga&ccedil;&atilde;o)" /><span class="desc">Configura&ccedil;&atilde;o da airlock Bishop. (Fonte: Nanoracks / Divulga&ccedil;&atilde;o)</span></span></p>
<p style="text-align: justify;">O airlock tem formato semelhante a um sino e estar&aacute; ligado ao exterior da esta&ccedil;&atilde;o por meio de grampos e travas. A fun&ccedil;&atilde;o inicialmente planejada para o m&oacute;dulo &eacute; a de lan&ccedil;amento de sat&eacute;lites: astronautas carregariam o compartimento e ao fim do fechamento de uma escotilha, todo o ar contido seria liberado para que, ent&atilde;o, um bra&ccedil;o rob&oacute;tico removesse o conjunto e o lan&ccedil;asse no espa&ccedil;o.&nbsp;</p>
<p style="text-align: center;"><iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/d6lBmmxScsI" allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0"></iframe></p>
<p style="text-align: center;">Demonstrativo do airlock Bishop em simula&ccedil;&atilde;o. (Fonte: Youtube / Nanoracks)</p>
<p style="text-align: justify;">Para o oficial chefe de inova&ccedil;&otilde;es da Nanoracks, Mike Lewis, o processo n&atilde;o &eacute; incomum: &ldquo;&Eacute; bastante parecido com os submarinos quando voc&ecirc; est&aacute; entrando na &aacute;gua, por&eacute;m a diferen&ccedil;a &eacute; que voc&ecirc; est&aacute; indo para o v&aacute;cuo do espa&ccedil;o,&rdquo; comenta ele, em entrevista ao <a href="https://www.theverge.com/2020/9/15/21437672/nanoracks-bishop-commercial-airlock-spacex-international-space-station-satellite-deployment" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><em>The Verge</em></a><em>.</em>&nbsp;</p>
<p style="text-align: justify;">Atualmente, a ISS possu&iacute; tr&ecirc;s airlocks e apenas duas delas permitem a sa&iacute;da de pessoas. Apenas a &uacute;ltima, o M&oacute;dulo Experimental Japon&ecirc;s (KIBO), permite o lan&ccedil;amento de cargas. O lan&ccedil;amento e adi&ccedil;&atilde;o do Bishop est&aacute;<a href="https://nanoracks.com/bishop-airlock/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;previsto para novembro deste ano</a>.&nbsp;</p><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177950-iss-recebera-primeira-saida-airlock-fins-comerciais.htm">ISS receberá sua primeira saída airlock para fins comerciais</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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ISS receberá sua primeira saída airlock para fins comerciais

Imagem de Rússia planeja retomar o envio de missões de exploração a Vênus no megacurioso

Segundo o diretor da Roscosmos, o país pode lançar uma missão independente e também reativar a antiga parceria com os EUA

<head></head><body><p>A recente <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177722-cientistas-detectam-possivel-sinal-vida-microbiana-venus.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">descoberta de um possível sinal de vida em Vênus</a>, anunciada por pesquisadores britânicos, americanos e japoneses, na última segunda-feira (14), já começou a despertar o interesse em relação ao planeta. Um dos países que pode retomar o envio de missões para lá, em breve, é a Rússia.</p><p>Durante um evento em Moscou, na terça-feira (15), o chefe da agência espacial russa Dmitry Rogozin chamou Vênus de “planeta russo”, referindo-se às missões lançadas pela então União Soviética (URSS) nas décadas de 1960, 1970 e 1980, com o objetivo de explorar nosso vizinho espacial.</p><p>O líder da Roscosmos também revelou que a instituição tem planos de voltar ao planeta, inclusive lançando uma missão independente, sem a participação de qualquer outro país. “Os cientistas estão analisando a viabilidade de uma missão exclusivamente russa”, comentou Rogozin, que ainda não descartou a reativação do projeto Venera D, uma antiga parceria com os Estados Unidos.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Visualhunt&nbsp;" data-fonte-url="https://visualhunt.com/f4/photo/8131217051/73f4a9929d/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16154755750515.jpg" alt="Vênus foi chamado de &quot;planeta russo&quot; pelo chefe da Roscosmos."><span class="desc">Vênus foi chamado de "planeta russo" pelo chefe da Roscosmos.</span></span></p><p>Apesar de animado com essa possível viagem, ele se manteve cético a respeito do anúncio da descoberta de fosfina em nuvens venusianas, que sugere a existência de vida na atmosfera: “A espaçonave russa coletou informações sobre o planeta e é um inferno lá”, contou Rogozin.</p><h2>Missões a Vênus</h2><p>No início dos anos 1960, a URSS foi pioneira em lançar uma missão a Vênus. Aconteceram vários lançamentos até 1984, alguns deles com falhas e outros bem sucedidos.</p><p>As missões Venera 4 e Venera 7 foram as primeiras a pousar no planeta, em 1967 e 1970, respectivamente. Esta última ficou marcada pelo pouso bem-sucedido e o envio de dados à Terra durante pouco mais de 20 minutos, até não resistir mais ao clima hostil do lugar e parar de funcionar.</p><p>A <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a Agência Espacial Europeia (ESA) e a Agência Espacial Japonesa (JAXA) também já se aventuraram por lá, mas sem a mesma ênfase dos soviéticos.</p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177946-russia-planeja-retomar-envio-missoes-exploracao-venus.htm">Rússia planeja retomar o envio de missões de exploração a Vênus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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Rússia planeja retomar o envio de missões de exploração a Vênus

Imagem de Sol entrou no seu 25º ciclo: por que isso é importante no megacurioso

Alternância entre períodos calmos e violentos pode afetar de satélites a missões espaciais

<head></head><body><p>A cada 11 anos, o Sol encerra um ciclo de atividades e começa outro – o que em astrofísica quer dizer um mínimo e um máximo solares, marcados pelo surgimento e o desaparecimento de manchas solares, quando o Sol muda de uma estrela relativamente calma para tempestuosa. Desde que começaram a ser medidos, já se passaram 24 ciclos solares; o 25º começou oficialmente em dezembro de 2019.</p><p><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;NASA/SDO/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://www.nasa.gov/press-release/solar-cycle-25-is-here-nasa-noaa-scientists-explain-what-that-means/"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/16/16133454039437.jpg" alt="Os dois estados do Sol: à esquerda, o máximo solar (abril de 2014) e o mínimo (dezembro de 2019), à direita."><span class="desc">Os dois estados do Sol: à esquerda, o máximo solar (abril de 2014) e o mínimo (dezembro de 2019), à direita.</span></span></p><p>“É como um pêndulo: conforme emergimos de um mínimo solar, já começamos a nos aproximar do próximo máximo – agora, do Ciclo 25, que deve ocorrer em julho de 2025”, disse a cientista solar da Divisão de Heliofísica da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> Lika Guhathakurta.</p><div style="max-width: 100vh;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/O3y1mH8?media=1" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div><p>O anúncio foi feito durante o Painel de Previsão do Ciclo Solar 25 por um grupo internacional de especialistas da NASA e da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) americana. Na última terça, os cientistas analisaram como o novo ciclo solar afetará o clima espacial e, consequentemente, tanto a vida e a tecnologia na Terra como astronautas no espaço – aí incluída a equipe do programa <a href="http://www.tecmundo.com.br/Artemis" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Artemis</a>.</p><h2>Sinais antes da fúria</h2><p>Manchas solares são marcos do início e do fim de cada ciclo, surgindo de aglomerados de intensa energia magnética que, ao se acumular, provoca poderosas erupções, expelindo luz e matéria solar.</p><p>Essas explosões são intensificadas por gases eletrificados, formadores do campo magnético do Sol – durante o mínimo solar, o campo magnético do Sol enfraquece, enquanto no máximo, ele aparece como um emaranhado intenso de linhas.&nbsp;</p><p>Esse é o dínamo solar, e compreendê-lo é a chave para prever o que nossa estrela fará a seguir. Por isso, astrônomos ao redor do mundo mantêm registros diários do comportamento do Sol – muitos deles, feitos à mão.</p><h2>Diário de uma estrela</h2><p>O astrônomo Steve Padilla é um observador do Sol no Observatório Mount Wilson. Ali, a estrela é vigiada de perto desde 1912, quando o telescópio entrou em operação. Um conjunto de espelhos lança uma imagem do Sol em uma sala de observação, e é essa projeção que Padilla vai desenhar, usando uma série de lápis com grafites diferentes – uma tarefa feita por outros antes dele, compondo o mais longo registro de atividade solar.</p><div style="max-width: 648px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 101.4816%;"><iframe src="http://cdn.iframe.ly/0JEmN0D" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" allowfullscreen=""></iframe></div></div><p>Mesmo com toda a tecnologia, desenhar as manchas solares é a melhor forma de contá-las e, assim, determinar se e como a atividade solar aumenta e diminui com o tempo – a maneira como determinamos o início e o fim de um ciclo solar. Quando está mais ativa (o máximo solar), nossa estrela inverte seus polos magnéticos e fica coalhada de manchas solares; quando na fase calma (o mínimo solar), as manchas solares são poucas e distantes entre si.</p><p>A paciência é um traço comum aos observadores de 80 estações ao redor do mundo, desenhando o Sol diariamente e sempre no mesmo horário, e usando os mesmos materiais para manter a consistência dos dados coletados. Os desenhos são mensalmente enviados ao Centro de Dados Mundial para o Índice de Manchas Solares e Observações Solares de Longo Prazo (SILSO) do Observatório Real da Bélgica.</p><p>“Os satélites fornecem imagens muito melhores do que um desenho à mão, mas eles têm vida útil de dez a 15 anos; isso é um ciclo solar. Não haveria dados a comparar fora desse período de vida”, disse o observador solar do SILSO Olivier Lemaître.</p><p style="text-align: center;"><iframe src="https://www.youtube.com/embed/rx9m6H6GeLs" allowfullscreen="" width="560" height="315" frameborder="0"></iframe></p><p><br></p></body><p class="nzn-import"><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177945-sol-entrou-25-ciclo-importante.htm">Sol entrou no seu 25º ciclo: por que isso é importante</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a></p>

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