Imagem de Cientistas detectam possível sinal de vida microbiana em Vênus no megacurioso

O gás fosfina foi encontrado em grande concentração na atmosfera do planeta, um dos mais brilhantes do céu noturno

<head></head><body>Nesta segunda-feira (14), pesquisadores da Royal Astronomical Society, no Reino Unido, anunciaram ter detectado potenciais sinais de vida em Vênus. O estudo, publicado na Nature Astronomy, indica a presença de fontes significativas de fosfina na atmosfera do planeta, um dos objetos mais brilhantes do céu noturno.A fosfina é um gás incolor e inodoro que, na Terra, surge como resultado da decomposição de matéria orgânica, sendo produzido por micróbios anaeróbicos (que não necessitam de oxigênio) ou por meio de processos industriais.Como não há indústrias em Vênus, os astrônomos formularam duas hipóteses para a alta concentração de fosfina nas nuvens venusianas (20 partes por bilhão). Uma delas é a possibilidade de haver alguma reação química completamente desconhecida pela <a href="http://tecmundo.com.br/ciencia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ciência</a>, criando a substância por lá. A outra, “mais empolgante”, é a presença de organismos vivos produzindo o gás.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14150117680158.jpg" alt="O telescópio James Clerk Maxwell foi usado na descoberta.">O telescópio James Clerk Maxwell foi usado na descoberta.O elemento químico foi detectado em 2016 pela equipe da professora da Universidade de Cardiff Jane Greaves, usando o telescópio James Clerk Maxwell, no Havaí, enquanto buscava sinais de moléculas. No ano passado, os pesquisadores usaram o Atacama Large Millimeter Array (ALMA), mais potente, localizado no Chile, para confirmar a descoberta.<h2>“Descoberta surpreendente e inesperada”</h2>Até agora, Vênus não fazia parte da lista dos planetas mais prováveis de abrigar vida. Temperaturas em torno de 800 graus e nuvens carregadas de ácido sulfúrico, que bloqueiam a maior parte da luz do Sol, dificultam a existência de vida como a conhecemos — nem mesmo as sondas enviadas até lá conseguiram resistir por muito tempo às condições hostis.Por isso, a detecção da fosfina em Vênus foi considerada uma “descoberta surpreendente e inesperada”, segundo Greaves, que aponta a atmosfera do planeta como um ambiente mais propício para a sobrevivência de vida microbiana, ao contrário da superfície.Os pesquisadores esperam que a novidade motive o lançamento de missões a Vênus, para esclarecer melhor este mistério.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177722-cientistas-detectam-possivel-sinal-vida-microbiana-venus.htm">Cientistas detectam possível sinal de vida microbiana em Vênus</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.636Z

Cientistas detectam possível sinal de vida microbiana em Vênus

Imagem de Se um meteoro dizimou os dinossauros, outro trouxe vida à Terra no megacurioso

Crateras de impacto podem ser oásis onde formas de vida prosperam, inclusive em Marte

Uma cratera de impacto quase sempre &eacute; sin&ocirc;nimo de destrui&ccedil;&atilde;o e exterm&iacute;nio. Um estudo de pesquisadores da Western University, publicado na revista Astrobiology, mostra que nem sempre &eacute; assim: se o choque de um meteoro massivo dizimou a vida na Terra, um evento anterior e similar pode t&ecirc;-la impulsionado, ao trazer para o planeta os ingredientes necess&aacute;rios e, com o impacto, criar as condi&ccedil;&otilde;es ideais para que ela surgisse.
O estudo abre possibilidades n&atilde;o apenas para explicar a evolu&ccedil;&atilde;o da vida na Terra como para a busca de ind&iacute;cios na Lua e em Marte, onde as crateras de impacto n&atilde;o desapareceram por conta do movimento das placas tect&ocirc;nicas ou via intemperismo.
&ldquo;&Eacute; tipicamente destrutivo imaginar o que acontece quando rochas de um quil&ocirc;metro atingem a Terra &ndash; &eacute; um evento de extin&ccedil;&atilde;o como o que matou os dinossauros. Por&eacute;m, se impacto &eacute; inicialmente destrutivo, tamb&eacute;m fornece os elementos para a vida, criando novos habitats para a vida&rdquo;, disse em comunicado o cientista planet&aacute;rio da Western University e principal autor do estudo, Gordon Osinski.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13165434843058.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://news.westernu.ca/2020/09/did-meteorite-impacts-help-create-life-on-earth-and-beyond/">&nbsp;Western University/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
<h2>Vida depois da destrui&ccedil;&atilde;o</h2>
Depois de arrefecido o ambiente de caos causado pela queda do meteorito, na bacia de impacto come&ccedil;am a se combinar &aacute;gua, calor, minerais e produtos qu&iacute;micos &ndash; sedimentos, nutrientes e at&eacute; mesmo fontes hidrotermais surgidas com impacto criariam um habitat com energia e alimentos abundantes, fornecendo as condi&ccedil;&otilde;es ideias para a reprodu&ccedil;&atilde;o de micr&oacute;bios.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13165607890059.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://news.westernu.ca/2020/09/did-meteorite-impacts-help-create-life-on-earth-and-beyond/">&nbsp;Western University/Divulga&ccedil;&atilde;o&nbsp;</a></figure>
&ldquo;Eles essencialmente criam um o&aacute;sis para a vida. Depois de bilh&otilde;es de anos de eros&atilde;o e outras atividades geol&oacute;gicas, pode ser imposs&iacute;vel descobrir como a vida na Terra come&ccedil;ou, mas as miss&otilde;es a Marte t&ecirc;m a possibilidade de achar o&aacute;sis semelhantes enquanto procuram vest&iacute;gios de vida&rdquo;, disse o pesquisador.
Para produzir um ambiente com &aacute;gua e calor suficientes para o desenvolvimento da vida (al&eacute;m de rochas de impacto v&iacute;treas e porosas em cujo interior micro-organismos encontrariam abrigo para se multiplicar), a cratera de impacto deve ter cerca de cinco quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Para produzi-la, o corpo (cometas e asteroides conhecidos como condritos carbon&aacute;ceos, onde se encontram material org&acirc;nico) deve ter ao menos 270 metros de largura.
<h2>Primeiro lugar onde procurar</h2>
Se na Terra um asteroide com essas especifica&ccedil;&otilde;es traria morte e destrui&ccedil;&atilde;o (e, por isso, as ag&ecirc;ncias espaciais mant&ecirc;m vigil&acirc;ncia constante), em outros lugares pelo sistema solar eles s&atilde;o bem-vindos e avidamente esperados.
As miss&otilde;es espaciais em andamento t&ecirc;m em comum a tarefa de procurar sinais de vida na Lua e em Marte. O planeta vermelho foi no passado maci&ccedil;amente bombardeado por asteroides, e suas bacias de impacto est&atilde;o praticamente intactas &ndash; uma delas ser&aacute; o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/158336-nasa-liga-helicoptero-ingenuity-meio-caminho-marte.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">local de pouso</a> do rover <a href="https://www.tecmundo.com.br/Perseverance" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Perseverance</a>, da <a href="https://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, que deve chegar em 18 de fevereiro de 2021.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/P4boyXQuUIw" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Forma&ccedil;&atilde;o de vida hoje</h2>
&ldquo;Em teoria, todos os habitats que discutimos podem estar presentes na cratera Jezero. Sabemos por dados coletados pelos orbitadores que existe material argiloso, que pode inclusive ter sido gerado pelo impacto do asteroide que a criou", explicou Osinski.
Em Marte, o pesquisador deduz que o &ldquo;o&aacute;sis gerador de vida&rdquo; teria que ser uma cratera de ao menos dez quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. O asteroide precisaria cair em uma &aacute;rea com gelo subterr&acirc;neo, fazendo surgir sistemas hidrotermais &ndash; a Jezero, com 49km de di&acirc;metro e tendo abrigado um lago h&aacute; 3,5 bilh&otilde;es de anos, satisfaz com folga esses requisitos.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/qnZ_sidmr4Y" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
&ldquo;Mesmo os menores impactos que observamos atualmente em Marte podem resultar na forma&ccedil;&atilde;o de habitats. Se a vida realmente se formaria, &eacute; outra quest&atilde;o&rdquo;, conclui Osinski.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177707-meteoro-dizimou-dinossauros-outro-trouxe-vida-terra.htm">Se um meteoro dizimou os dinossauros, outro trouxe vida à Terra</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.506Z

Se um meteoro dizimou os dinossauros, outro trouxe vida à Terra

Imagem de Covid-19: comer fora é mais arriscado que andar de ônibus no megacurioso

Estudo aponta que atividades envolvendo períodos prolongados sem uso de máscaras podem ser mais perigosas que andar no transporte público

Sair para jantar em um restaurante ou utilizar o transporte p&uacute;blico lotado para ir ao trabalho, qual das duas atividades torna mais f&aacute;cil contrair a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114017-e-possivel-pegar-covid-19-pelo-delivery-de-comida.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>? A primeira op&ccedil;&atilde;o &eacute; a resposta correta, de acordo com o novo estudo feito pelo Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC) dos Estados Unidos.
O documento indica que atividade onde as pessoas n&atilde;o podem utilizar m&aacute;scaras o tempo todo e praticar o distanciamento social, como se alimentar ou beber algo fora de casa, as deixam mais expostas ao v&iacute;rus.&nbsp;
<h2>Os perigos de comer em restaurantes na pandemia</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13222647094066.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Para a produ&ccedil;&atilde;o do estudo, o CDC coletou informa&ccedil;&otilde;es de 314 adultos (maiores de 18 anos) testados por covid-19 em 11 centros de sa&uacute;de espalhados pelos EUA. Todos os participantes apresentaram algum sintoma da doen&ccedil;a antes do exame, mas apenas metade testou positivo.&nbsp;
Durante a fase de entrevistas, as "cobaias" foram questionadas sobre quais atividades realizaram 14 dias antes da apari&ccedil;&atilde;o dos sintomas. Ir ao supermercado, academia, trabalho, bar e sal&otilde;es de beleza estiveram entre as respostas mais comuns, assim como usar o transporte p&uacute;blico e comer em <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/43100-conheca-7-dos-restaurantes-mais-luxuosos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">restaurantes</a>.
Jantar fora de casa aparecia duas vezes mais entre os testes positivos do que na parcela que testou negativo. Descartado os casos onde o indiv&iacute;duo tinha ci&ecirc;ncia de ter tido contato com um infectado pelo coronav&iacute;rus, ir a um restaurante era tr&ecirc;s vezes mais comum entre a parcela positiva.
Bares e cafeteria tamb&eacute;m registraram n&uacute;meros expressivos. Essas atividades estiveram quatro vezes mais presentes entre os infectados pelo SARS-CoV-2.
<h2>Preven&ccedil;&atilde;o contra o v&iacute;rus</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13222712844067.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Segundo os pesquisadores, o estudo ainda apresenta algumas limita&ccedil;&otilde;es por ainda n&atilde;o conseguir distinguir os impactos de comer em restaurantes com &aacute;rea aberta ou restaurantes com apenas ambientes fechados.&nbsp;
Entretanto, a pequena amostra ressalta a import&acirc;ncia dos materiais de prote&ccedil;&atilde;o na conten&ccedil;&atilde;o do coronav&iacute;rus. O CDC recomenda que a popula&ccedil;&atilde;o use <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/114372-como-higienizar-sua-mascara-de-pano-da-maneira-correta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">m&aacute;scaras</a> pelo maior tempo poss&iacute;vel, mantenha sempre 1,8 metros de dist&acirc;ncia de pessoas desconhecidas e sente em &aacute;reas abertas quando poss&iacute;vel.
A institui&ccedil;&atilde;o americana tamb&eacute;m acredita que seja papel fundamental da clientela chamar a aten&ccedil;&atilde;o dos empreendimentos sobre a relev&acirc;ncia da utiliza&ccedil;&atilde;o das m&aacute;scaras pelos seus funcion&aacute;rios e a disponibiliza&ccedil;&atilde;o de outros materiais, como &aacute;lcool em gel e papel descart&aacute;vel.

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.543Z

Covid-19: comer fora é mais arriscado que andar de ônibus

Imagem de Eclipse solar observado em Marte intriga os cientistas no megacurioso

Fenômeno é bastante rápido, mas pode dar pistas sobre a origem do Planeta Vermelho e de seus satélites

Os eclipses solares chamam muita aten&ccedil;&atilde;o aqui na Terra por serem fen&ocirc;menos mais raros. Mas voc&ecirc; j&aacute; pensou como eles ocorrem em outros planetas? Marte, por exemplo, possui dois sat&eacute;lites naturais &ndash; Fobos e Deimos &ndash;, permitindo uma incid&ecirc;ncia muito maior desses eventos. Outro detalhe &eacute; que, em apenas um dia, Fobos d&aacute; 3 voltas em torno da regi&atilde;o equatorial do Planeta Vermelho.
Por possuir sat&eacute;lites menores, Marte nunca tem eclipse solares totais, apenas anulares ou parciais. Fobos, por exemplo, tem di&acirc;metro m&eacute;dio de 11 km, bem inferior aos 1,7 mil km da Lua. Esse sat&eacute;lite possui uma velocidade orbital muito grande, por isso os eclipses que ele causa duram poucos segundos. A sonda Mars InSight conseguiu capturar um desses momentos e revelar detalhes curiosos do fen&ocirc;meno.
O sism&ocirc;metro presente na sonda notou uma inclina&ccedil;&atilde;o quase impercept&iacute;vel. O instrumento &eacute; usado para monitorar poss&iacute;veis terremotos em solo marciano. Na Terra, os eclipses geram diversas altera&ccedil;&otilde;es, como decl&iacute;nios de temperatura e rajadas de vento &agrave; medida que a sombra atinge uma determinada regi&atilde;o.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13231622514073.gif" alt="O tr&acirc;nsito de Fobos em frente ao Sol observado do solo de Marte" />O tr&acirc;nsito de Fobos em frente ao Sol observado do solo de Marte
Os instrumentos da Mars InSight n&atilde;o notaram mudan&ccedil;as de ventos ou temperatura. Apenas as c&eacute;lulas solares registraram o tr&acirc;nsito de Fobos, que bloqueia cerca de 40% da luz do Sol. Com isso, houve uma diminui&ccedil;&atilde;o na cria&ccedil;&atilde;o de energia, podendo ser medido pelos equipamentos &ndash; at&eacute; a&iacute;, entretanto, tratam-se de resultados esperados.
A quest&atilde;o do sism&ocirc;metro chamou a aten&ccedil;&atilde;o devido &agrave; min&uacute;scula altera&ccedil;&atilde;o em seu alinhamento. Ela foi observada ao menos 3 vezes, tirando a possibilidade de um falso positivo. Em compara&ccedil;&atilde;o com outras atividades s&iacute;smicas, n&atilde;o havia nenhuma semelhan&ccedil;a.&nbsp;
Os cientistas acreditam que uma mudan&ccedil;a de temperatura do solo possa ter influenciado nessa movimenta&ccedil;&atilde;o do aparelho. Durante a passagem mais lenta de Fobos, houve uma ligeira queda de temperatura, registrada por um radi&ocirc;metro infravermelho. Depois, o solo levou cerca de 1 minuto e meio para voltar &agrave; temperatura anterior. A deforma&ccedil;&atilde;o causada pela contra&ccedil;&atilde;o e expans&atilde;o do solo deve ter influenciado o instrumento.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13231854390074.jpg" alt="Fobos tem di&acirc;metro m&eacute;dio de 11 km" />Fobos tem di&acirc;metro m&eacute;dio de 11 km
Esse tipo de situa&ccedil;&atilde;o j&aacute; havia acontecido anteriormente, por acaso, aqui na Terra. Em um observat&oacute;rio na Alemanha, em 1997, um t&eacute;cnico esqueceu a luz acesa ao sair da &aacute;rea de estudo do sism&ocirc;metro, criando ru&iacute;dos nos dados analisados. Depois de um tempo de pesquisa, foi notado que o calor da l&acirc;mpada afetava o concreto no qual estava o equipamento. Com isso em mente, os cientistas recriaram o cen&aacute;rio com os dados da Mars Insight e reproduziram a inclina&ccedil;&atilde;o notada em nosso planeta vizinho.
Compreender mais detalhes de Fobos tem sido uma das metas dos cientistas. Sua &oacute;rbita est&aacute; diminuindo a uma velocidade de 1,8 cm por ano, cada vez mais pr&oacute;xima a Marte. Eventualmente, ele acabar&aacute; se desintegrando, criando um anel de destro&ccedil;os ao redor do planeta. Entender esse fen&ocirc;meno dar&aacute; outras respostas, como a temperatura interna do planeta e a sua forma&ccedil;&atilde;o.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177702-eclipse-solar-observado-marte-intriga-cientistas.htm">Eclipse solar observado em Marte intriga os cientistas</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.482Z

Eclipse solar observado em Marte intriga os cientistas

Imagem de Cobra bota ovos mesmo sem contato com machos há 30 anos no megacurioso

Reprodução assexuada de cobras é possível, mas bastante rara

Animais nascidos em zoológicos costumam chamar a atenção dos visitantes, mas ninguém estava preparado para uma ninhada no Zoo de Saint Louis, nos Estados Unidos: uma píton-real botou 7 ovos no dia 23 de julho, mesmo não tendo contato com algum macho da espécie desde a década de 1990. E olha que se a reprodução foi nessa época, provavelmente terá sido desconfortável, já que machos e fêmeas se encontravam apenas dentro de baldes enquanto suas gaiolas eram higienizadas.Outro detalhe curioso é que a espécime em questão tem pelo menos 62 anos. A píton-real, que não possui nome e atende pelo código 361003, chegou ao zoológico em 1961 e se tornou a mais velha a se tornar mamãe em cativeiro – e potencialmente na história. Dos 7 ovos botados, dois não vingaram e outros dois foram enviados para amostragem genética. Os três ovos restantes foram enviados a uma incubadora, onde devem eclodir no próximo mês.A análise genética vai revelar como se deu a reprodução da <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/99447-conheca-9-especies-exoticas-e-belissimas-de-cobras-e-serpentes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cobra</a>. Esses animais <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/67261-sexo-animal-como-e-que-as-cobras-fazem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">podem se reproduzir</a> de maneira assexuada, mas isso é bem raro. “Estamos esperando o resultado desses testes para encerrar qualquer boato e entender o que aconteceu”, explica o zoólogo Mark Wanner, gerente de herpetologia do Zoo de Saint Louis. Poucos vertebrados têm a mesma característica, como tubarões, pássaros e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113637-dragoes-de-komodo-nascem-sem-que-a-mae-tenha-relacoes-com-macho.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">lagartos</a>. Confira a futura mamãe com seus preciosos ovos:<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fstlzoo%2Fvideos%2F238406800803891%2F&amp;show_text=0&amp;width=317" width="317" height="476" style="border:none;overflow:hidden;" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="true"></iframe>Outra possibilidade levantada é de que a píton-real armazenou o esperma do macho à espera da melhor época para fertilizar seus óvulos. Como a última vez que ela esteve acompanhada foi há quase 3 décadas, isso seria bastante peculiar. “Estamos dizendo mais de 15 anos, mas, quero dizer, é provavelmente mais perto dos 30 anos desde que ela esteve fisicamente com um macho”, explica Wanner. O caso mais longo documentado de algo parecido foi de uma cobra que armazenou o esperma durante 7 anos.A última vez que a píton-real do zoológico botou uma ninhada foi em 2009, mas nenhum dos ovos eclodiu naquela época. O mesmo aconteceu na vez anterior, em 1990. “Cruzamos os dedos para que um dos filhotes ecloda na próxima semanas, mas ainda não temos certeza se isso vai acontecer”, comenta Wanner. Atualmente, a futura mamãe está em atendimento especial e fora do alcance do público. O macho de píton-real do zoológico também foi retirado de exposição – será que o Ratinho vai colocá-lo em um teste de DNA? &nbsp;

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.530Z

Cobra bota ovos mesmo sem contato com machos há 30 anos

Imagem de Efeito estufa: estudo mostra aquecimento recorde na Terra no megacurioso

Estudo das mudanças climáticas nos últimos 66 milhões de anos anuncia aquecimento jamais visto desde a extinção dos dinossauros

<head></head><body>Num estudo sobre alterações climáticas publicado na semana passada na revista Science, e que está sendo considerado épico pelas suas conclusões, pesquisadores analisaram elementos químicos em milhares de amostras de “forames” para construir o maior registro climático da Terra de todos os tempos.Os forames são minúsculas amebas submarinas que, mesmo após o impacto do <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111996-saiba-o-que-rolou-apos-colisao-de-asteroide-ha-65-milhoes-de-anos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">grande asteroide</a> que destruiu parte da vida na Terra há 66 milhões de anos, continuaram a se reproduzir e construir conchas de cálcio e outros minerais resistentes no fundo do mar que, fossilizadas, hoje auxiliam esse tipo de estudo.<h2>Os saltos climáticos</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/12/12114845423020.jpg" alt="Fonte: University of Hawaii/Reproduçãoi">Fonte: University of Hawaii/ReproduçãoiCerca de 10 milhões de anos após a extinção dos dinossauros, a Terra saltou de um estado de Warm House para Hot House. Isso significou uma elevação de temperaturas até 16 ºC acima dos níveis atuais. O efeito é conhecido como <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111892-cientistas-desvendam-causa-de-aquecimento-global-do-paleoceno.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Máximo Térmico Paleoceno-Eoceno</a>.Da mesma forma, quando o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115989-africa-um-muro-de-arvores-construido-para-conter-a-desertificacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">dióxido de carbono</a> sumiu da atmosfera nos 20 milhões de anos seguintes, mantos de gelo se formaram na Antártida, e o planeta ingressou numa fase mais refrigerada (Cool House), com temperaturas de superfície na casa dos 4 ºC acima dos níveis modernos.Impulsionada pela ação crescente e decrescente das camadas de gelo do Hemisfério Norte, a Terra entrou numa era refrigerada (Ice House) há cerca de 3 milhões de anos. Atualmente, as emissões humanas de gases de efeito estufa estão fazendo com que as temperaturas voltem a subir numa velocidade nunca vista em dezenas de milhões de anos.<h2>Perspectivas futuras do efeito estufa</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/12/12114200967019.webp" alt="Mapa dos últimos 66 milhões de alterações climáticas e previsões para os próximos 300 anos (Fonte:Westerhold et al., CENOGRID)">Mapa dos últimos 66 milhões de alterações climáticas e previsões para os próximos 300 anos (Fonte:Westerhold et al., CENOGRID)Esse aumento brutal está muito acima das variações naturais desencadeadas pelas mudanças orbitais do planeta. Mesmo que as <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115885-niveis-de-ozonio-subiram-nos-ultimos-20-anos-segundo-estudo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">atuais emissões</a> de efeito estufa se mantenham nos níveis atuais, o clima pode disparar de volta a níveis nunca experimentados desde o Máximo Térmico Paleoceno-Eoceno pós-dinossauros."O período de 66 a 34 milhões de anos atrás, quando o planeta era significativamente mais quente do que hoje, é de particular interesse, pois representa um paralelo no passado a que futuras mudanças antropogênicas [interferência humana] podem levar", conclui o estudo.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.460Z

Efeito estufa: estudo mostra aquecimento recorde na Terra

Imagem de Missão japonesa a Marte vai fotografar luas do planeta em 8K no megacurioso

A MMX vai transmitir as imagens para todo o planeta

Quando a miss&atilde;o Martian Moons eXploration (MMX) da ag&ecirc;ncia japonesa JAXA come&ccedil;ar seu caminho at&eacute; Marte em 2024, a bordo estar&atilde;o c&acirc;meras criadas especialmente para capturar imagens das duas luas do planeta vermelho, Deimos e Fobos. A colabora&ccedil;&atilde;o entre a Japan Broadcasting Corporation (NHK) e a JAXA vai produzir duas c&acirc;meras: uma de defini&ccedil;&atilde;o 4K e outra, de ultra-alta defini&ccedil;&atilde;o de 8K, chamada de &ldquo;Super Hi-Vision Camera&rdquo;.
As imagens ter&atilde;o livre transmiss&atilde;o para todo o planeta, e ser&atilde;o enviadas aos peda&ccedil;os, para que sejam montadas ao serem recebidas na Terra. Os dados da imagem original ser&atilde;o armazenados em um dispositivo de grava&ccedil;&atilde;o na espa&ccedil;onave, que dever&aacute; retornar &agrave; Terra em julho de 2029.
Al&eacute;m de fotografar as luas, a MMX vai recolher cerca de 10g de regolito do solo de Fobos e sobrevoar Deimos, al&eacute;m de coletar dados sobre o clima de Marte.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/Wt0l7yGzQ5s" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
<h2>Asteroides capturados</h2>
As duas luas (Deimos e Fobos s&atilde;o, na mitologia, os filhos de Marte) s&atilde;o um caso &agrave; parte dentro do sistema solar. Al&eacute;m de muito pequenas, elas descrevem &oacute;rbitas incomuns &ndash; enquanto a &oacute;rbita de Fobos corta os c&eacute;us marcianos a menos de seis mil quil&ocirc;metros, a Lua est&aacute; 384,4 mil quil&ocirc;metros da Terra.&nbsp;
Espera-se que a miss&atilde;o forne&ccedil;a dados suficientes para determinar se as duas luas s&atilde;o asteroides capturados pela gravidade de Marte ou se originaram do choque entre um corpo maior com a superf&iacute;cie do planeta.
Deimos (ou o Pavor), a menor das duas luas de Marte, tem raio m&eacute;dio de 6,2 quil&ocirc;metros, e gira em torno do planeta a cada 30 horas. Suas crateras t&ecirc;m menos de 2,5 quil&ocirc;metros de di&acirc;metro. Ao contr&aacute;rio de Fobos, n&atilde;o apresenta sulcos nem cristas.
<iframe width="100%" height="450px" src="https://solarsystem.nasa.gov/gltf_embed/2434" frameborder="0"></iframe>
Fobos (ou o Medo) tem um raio m&eacute;dio de 11 quil&ocirc;metros, orbitando Marte tr&ecirc;s vezes por dia e chegando cada vez mais perto do planeta: a uma taxa de 1,8 metros a cada s&eacute;culo, a lua se chocar&aacute; com Marte em 50 milh&otilde;es de anos ou se dividir&aacute; em um anel.
<iframe width="100%" height="450px" src="https://solarsystem.nasa.gov/gltf_embed/2358" frameborder="0"></iframe>
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177686-missao-japonesa-marte-fotografar-luas-planeta-8k.htm">Missão japonesa a Marte vai fotografar luas do planeta em 8K</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.421Z

Missão japonesa a Marte vai fotografar luas do planeta em 8K

Imagem de Matéria escura: observações apontam lacunas em estudos espaciais no megacurioso

Novas observações do Telescópio Espacial Hubble identificaram a presença anormal de matéria escura em algumas galáxias

<head></head><body>Através de observações realizadas pelo <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/116025-nasa-une-dados-de-diversos-telescopios-em-imagens-deslumbrantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Telescópio Espacial Hubble</a>, da NASA, e pelo Very Large Telescope, no Chile, cientistas detectaram uma presença anormal de matéria escura em algumas galáxias, configurando um excesso de matéria adicional em relação a pesquisas e simulações realizadas anteriormente. O caso passou a intrigar o grupo de cientistas, que acredita ter chegado a uma discrepância capaz de mudar completamente o conhecimento sobre o fenômeno.Segundo os especialistas, a detecção de uma quantidade anormal de matéria escura contrariou os principais modelos teóricos que estavam sendo utilizados como base e referência para a compreensão do fenômeno."Há uma característica do Universo real que simplesmente não estamos capturando em nossos modelos teóricos atuais. Isso pode sinalizar uma lacuna em nossa atual compreensão da natureza da matéria escura e suas propriedades, visto que esses dados incomuns nos permitiram sondar a distribuição detalhada da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/152980-materia-escura-desaparecida-explicaria-misterio-fisica.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">matéria escura</a> em escalas menores", disse Priyamvada Natarajan, da Universidade de Yale, em Connecticut.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14121906078072.jpg" alt="(Fonte: Nasa/Reprodução)">(Fonte: Nasa/Reprodução)O estudo, publicado na Science, foi realizado a partir da observação de 11 aglomerados de galáxias — também conhecidos como clusters —&nbsp;que configuram como os maiores repositórios de matéria escura do Universo, distribuídas entre escalas maiores e menores. "Os aglomerados de galáxias são laboratórios ideais para entender se as simulações de computador do Universo reproduzem de forma confiável o que podemos inferir sobre a matéria escura e sua interação com a matéria luminosa", disse o autor sênior do estudo, Massimo Meneghetti, do Instituto Nacional de Astrofísica.<h2>Pesquisa através de lentes gravitacionais</h2>Dificilmente detectada, especialmente por não absorver ou emitir quaisquer tipos de radiação eletromagnética, a matéria escura foi mapeada através de lentes gravitacionais, recurso capaz de observar campos gravitacionais e suas distorções. Atualmente, o conhecimento da matéria escura coloca a gravidade como principal objeto de interação do fenômeno, curvando o espaço-tempo nos clusters&nbsp;e podendo ser observado através da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115673-poderia-o-misterioso-planeta-x-ser-na-verdade-um-buraco-negro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">curvatura da luz</a>.<iframe width="987" height="580" src="https://www.youtube.com/embed/Rwhv38BVjUM" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>As observações espectroscópicas de acompanhamento permitiram, por meio de cálculos de deslocamento luminoso, a identificação de dezenas de imagens múltiplas de aglomerados e de fortes distorções gravitacionais, indicando uma presença maior de matéria escura do que havia sido apresentado nas simulações anteriores.A lacuna sobre o mistério do excesso da matéria escura será o ponto de partida para a realização de novos estudos.</body>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.432Z

Matéria escura: observações apontam lacunas em estudos espaciais

Imagem de China está construindo espaçoporto flutuante para lançar foguetes no megacurioso

A plataforma marítima vai funcionar na costa da cidade de Haiyang, na província de Shandong

Algumas das pr&oacute;ximas <a href="https://www.tecmundo.com.br/espaco" rel="noopener noreferrer" target="_blank">miss&otilde;es espaciais</a> lan&ccedil;adas pela China podem decolar de um novo local. Em mat&eacute;ria publicada nesta quinta-feira (10), o UniverseToday&nbsp;afirmou que os chineses est&atilde;o construindo um espa&ccedil;oporto flutuante na costa da cidade de Haiyang, localizada na regi&atilde;o leste do pa&iacute;s.
Conforme a publica&ccedil;&atilde;o, a base m&oacute;vel dar&aacute; ao programa espacial do pa&iacute;s um novo grau de flexibilidade, e a estrutura poder&aacute; ser utilizada para a constru&ccedil;&atilde;o e o armazenamento de foguetes, <a href="https://www.tecmundo.com.br/satelite" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sat&eacute;lites</a> e outros ve&iacute;culos.
Desenvolvida pela China Aerospace Science and Technology Corporation (CASC), principal empreiteira do setor no pa&iacute;s, a nova plataforma mar&iacute;tima ser&aacute; o quinto espa&ccedil;o destinado a lan&ccedil;amentos de miss&otilde;es espaciais na China. Atualmente, s&atilde;o usadas as instala&ccedil;&otilde;es de Jiuquan, Xichang, Taiyuan e Weichang.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11173420099476.jpg" alt="A China j&aacute; fez um lan&ccedil;amento em alto-mar, em 2019." />China j&aacute; fez um lan&ccedil;amento em alto-mar em 2019.
O projeto de constru&ccedil;&atilde;o dessa nova base tamb&eacute;m prev&ecirc; investimentos para atrair ind&uacute;strias especializadas em equipamentos aeroespaciais e de alta <a href="https://www.tecmundo.com.br/tecnologia" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tecnologia</a> &agrave; regi&atilde;o, aproveitando o crescente n&uacute;mero de miss&otilde;es realizadas pelo pa&iacute;s.
<h2>Lan&ccedil;amentos mais seguros</h2>
Acontecendo longe de regi&otilde;es povoadas, os lan&ccedil;amentos de foguetes em plataformas mar&iacute;timas oferecem diversas vantagens, proporcionando maior seguran&ccedil;a, principalmente em casos de pe&ccedil;as que caem ap&oacute;s a decolagem.
Nas decolagens a partir de bases em terra firme, est&aacute;gios dos foguetes podem cair perto de &aacute;reas habitadas, trazendo riscos para a popula&ccedil;&atilde;o. Na &uacute;ltima segunda-feira (07), por exemplo, um dos impulsionadores do foguete Long March 4B, lan&ccedil;ado de Taiyuan, caiu perto de uma escola na vila de Lilong, na prov&iacute;ncia de Xianxim. O componente explodiu, gerando uma intensa fuma&ccedil;a laranja causada pelo combust&iacute;vel (tetr&oacute;xido de nitrog&ecirc;nio e hidrazina) altamente t&oacute;xico e perigoso para a sa&uacute;de.
Quem tamb&eacute;m est&aacute; interessada nos lan&ccedil;amentos em alto-mar &eacute; a <a href="https://www.tecmundo.com.br/spacex" rel="noopener noreferrer" target="_blank">SpaceX</a>. A empresa norte-americana j&aacute; at&eacute; anunciou vagas de emprego para engenheiros especializados nesse tipo de empreendimento. O objetivo &eacute; usar as plataformas para os foguetes Super Heavy, os mesmos que v&atilde;o levar a <a href="https://www.tecmundo.com.br/starship" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Starship</a> nas futuras miss&otilde;es &agrave; <a href="https://www.tecmundo.com.br/lua" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lua</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/marte" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Marte</a>.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177682-china-construindo-espacoporto-flutuante-lancar-foguetes.htm">China está construindo espaçoporto flutuante para lançar foguetes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

thumb-image-2024-02-29T14:04:59.404Z

China está construindo espaçoporto flutuante para lançar foguetes

Imagem de Por causa da microgravidade, cérebro se reorganiza no espaço no megacurioso

Pesquisa faz parte de uma série de estudos sobre efeitos das viagens espaciais

Os longos per&iacute;odos vividos em ambiente de microgravidade fazem o c&eacute;rebro se reorganizar dentro da caixa craniana &ndash; essa foi a conclus&atilde;o da mais nova etapa no trabalho de uma equipe de pesquisadores da B&eacute;lgica, da R&uacute;ssia e da Alemanha que, desde 2014, estuda os <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156227-traje-gravidade-movel-viabilizar-longas-viagens-espaciais.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">efeitos das longas miss&otilde;es no espa&ccedil;o</a> nos tecidos do c&eacute;rebro.
Segundo o trabalho publicado no jornal Science Advances, onze cosmonautas participantes de miss&otilde;es de longa dura&ccedil;&atilde;o (em m&eacute;dia, 171 dias) na Esta&ccedil;&atilde;o Espacial Internacional (ISS) se submeteram a centenas de varreduras cerebrais entre fevereiro de 2014 e mar&ccedil;o de 2019, tanto antes do lan&ccedil;amento quanto 9 dias depois do retorno. Oito ainda foram examinados 7 meses depois, para analisar se as mudan&ccedil;as percebidas haviam sumido.
As varreduras revelaram que o c&eacute;rebro, em longos per&iacute;odos de microgravidade, migra dentro da caixa craniana; o l&iacute;quido cefalorraquidiano (ou LCR, uma solu&ccedil;&atilde;o salina pobre em prote&iacute;nas e c&eacute;lulas, que age como um amortecedor para o c&oacute;rtex cerebral e a medula espinhal), por sua vez, aumenta de volume, acabando por se acumular ao redor dos olhos (o que provoca danos &agrave; vis&atilde;o, mas de maneira revers&iacute;vel). 
A reorienta&ccedil;&atilde;o do c&eacute;rebro fez surgir novas habilidades motoras, al&eacute;m de equil&iacute;brio e coordena&ccedil;&atilde;o mais apurados. O c&eacute;rebro dos cosmonautas voltou &agrave; posi&ccedil;&atilde;o normal depois de 7 meses em Terra.
<h2>Normalidade ou dem&ecirc;ncia</h2>
Em um estudo publicado em 2019, os mesmos pesquisadores descobriram que o aumento do volume de LCR tamb&eacute;m fazia com que os ventr&iacute;culos cerebrais (um sistema de 4 cavidades interconectadas) aumentassem em m&eacute;dia 11,6%.
Passados os 7 meses, todos os cosmonautas tinham ventr&iacute;culos cerebrais 6,4% maiores, em m&eacute;dia, do que antes de serem expostos &agrave; microgravidade.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/11/11115920352262.jpg" alt="." /> <a class="fonte_imagem" href="https://www.pnas.org/content/116/21/10531">&nbsp;Angelique Van Ombergen et al/Divulga&ccedil;&atilde;o</a></figure>
Ainda n&atilde;o se sabe quais s&atilde;o os efeitos de longo prazo sobre o c&eacute;rebro no espa&ccedil;o. Durante o acompanhamento, n&atilde;o foram detectados sintomas da chamada hidrocefalia de press&atilde;o normal (os ventr&iacute;culos tamb&eacute;m aumentam, causando dificuldade para andar, problemas de bexiga e dem&ecirc;ncia). N&atilde;o h&aacute; dados depois do per&iacute;odo de observa&ccedil;&atilde;o.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177667-causa-microgravidade-cerebro-reorganiza-espaco.htm">Por causa da microgravidade, cérebro se reorganiza no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

Ciência

Novidades