Imagem de Kaavan, o elefante mais solitário do mundo, é resgatado após 35 anos no megacurioso

Nascido no Sri Lanka, o elefante passou toda sua vida em um zoológico no Paquistão, onde recebia tratamento abusivo

Dizem que <a href="https://www.megacurioso.com.br/animais/45501-20-fatos-interessantes-que-voce-talvez-desconheca-sobre-os-elefantes.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">os elefantes t&ecirc;m uma mem&oacute;ria incr&iacute;vel</a> e se lembram de tudo o que acontece em suas vidas, mas n&oacute;s torcemos para que Kaavan possa esquecer &mdash; ou pelo menos superar de alguma forma &mdash; os &uacute;ltimos anos de sua vida. Isso porque, depois de tanto tempo vivendo em um zool&oacute;gico em p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es, Kaavan finalmente est&aacute; sendo resgatado e ir&aacute; para um santu&aacute;rio de elefantes no <a href="https://www.megacurioso.com.br/oriente-bizarro/98995-4-realidades-obscuras-e-pouco-conhecidas-de-paises-asiaticos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Camboja</a>.&nbsp;
<h2>O elefante mais solit&aacute;rio do mundo</h2>
Kaavan nasceu no Sri Lanka e, ainda filhote, foi enviado para o zool&oacute;gico Marghazar, em Islamabad, capital do <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/113184-paquistao-cazaquistao-e-mais-entenda-o-istao-dos-paises-da-asia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Paquist&atilde;o</a>. Ele viveu l&aacute; por 35 anos, em condi&ccedil;&otilde;es deplor&aacute;veis: ele t&ecirc;m sobrepeso, mesmo estando desnutrido, por exemplo. Al&eacute;m disso, ele era mantido acorrentado no calor, em um piso inadequado, que destruiu as unhas de suas patas.&nbsp;
Mas os estados f&iacute;sico e mental de Kaavan come&ccedil;aram a piorar, de verdade, quando ele perdeu sua companheira, Saheli, em 2012 &mdash; que morreu por causa das p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es no zool&oacute;gico. Desde ent&atilde;o, ele ficou cada vez pior, at&eacute; ganhar o triste t&iacute;tulo de "o elefante mais solit&aacute;rio do mundo".&nbsp;
Foi esse o mote que a ONG de defesa dos animais Four Paws, da &Aacute;ustria, usou para chamar a aten&ccedil;&atilde;o &agrave; hist&oacute;ria de Kaavan e lutar pelo seu resgate. Uma campanha na internet conquistou mais de 400 mil assinaturas e foi divulgada por v&aacute;rios artistas, como a diva Cher, at&eacute; que o caso chegou &agrave; justi&ccedil;a. Em 2020, as autoridades paquistanesas ordenaram o fechamento do zool&oacute;gico Marghazar, e todos os animais &mdash; incluindo Kaavan &mdash; devem ser transferidos para locais mais dignos.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Deutsche Welle/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.dw.com/en/elephant-kaavan-to-find-new-home-in-cambodia-after-islamabad-mistreatment/a-54228642"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14210924179087.jpg" alt="Kaavan viveu por 35 anos em um zool&oacute;gico em Islamabad, em p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es (Fonte: Deutsche Welle/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Kaavan viveu por 35 anos em um zool&oacute;gico em Islamabad, em p&eacute;ssimas condi&ccedil;&otilde;es. (Fonte: Deutsche Welle/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Deutsche Welle/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://www.dw.com/en/elephant-kaavan-to-find-new-home-in-cambodia-after-islamabad-mistreatment/a-54228642"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14210943054088.jpg" alt="At&eacute; que sua hist&oacute;ria ganhou aten&ccedil;&atilde;o internacional e o zool&oacute;gico foi fechado, pelas autoridades paquistanesas (Fonte: Deutsche Welle/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />At&eacute; que sua hist&oacute;ria ganhou aten&ccedil;&atilde;o internacional e o zool&oacute;gico foi fechado pelas autoridades paquistanesas. (Fonte: Deutsche Welle/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14211100711089.jpg" alt="Agora, equipes de veterin&aacute;rios est&atilde;o trabalhando com Kaavan e pretendem transferi-lo para um santu&aacute;rio de elefantes (Fonte: NY Post/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Agora, equipes de veterin&aacute;rios est&atilde;o trabalhando com Kaavan e pretendem transferi-lo para um santu&aacute;rio de elefantes. (Fonte: NY Post/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
<h2>Uma nova oportunidade</h2>
Os elefantes s&atilde;o animais bastante sociais, por isso a solid&atilde;o mexe com suas emo&ccedil;&otilde;es.&nbsp;Os volunt&aacute;rios da Four Paws contam que o comportamento de Kaavan &eacute; at&iacute;pico, apresentando tiques, como balan&ccedil;ar repetidamente a cabe&ccedil;a por horas e horas &mdash; um reflexo da solid&atilde;o e dos maus-tratos que o elefante recebeu.
Felizmente, apesar de tudo isso, Kaavan ainda tem condi&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas de suportar uma viagem at&eacute; sua nova casa, um santu&aacute;rio de elefantes no Camboja.&nbsp;
Um detalhe curioso sobre essa hist&oacute;ria &eacute; que um dos veterin&aacute;rios que trabalhou com Kaavan diretamente come&ccedil;ou a cantar m&uacute;sicas de Frank Sinatra, para que o animal se acalmasse com sua presen&ccedil;a. Esperamos que no Camboja "o elefante mais solit&aacute;rio do mundo" possa ter dias mais felizes no que resta de sua vida &mdash; a expectativa de vida dos elefantes-asi&aacute;ticos, esp&eacute;cie de Kaavan, &eacute; entre 50 e 60 anos.

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Kaavan, o elefante mais solitário do mundo, é resgatado após 35 anos

Imagem de Fumaça dos incêndios no Pantanal cruza o país e atinge o Sul no megacurioso

Empurrada pelos ventos, ela deve chegar ao sudeste nos próximos dias; fogo já devastou 12% do bioma em MT e MS

A fuma&ccedil;a do inc&ecirc;ndio que est&aacute; devastando o Pantanal, nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, avan&ccedil;a pelo Brasil e j&aacute; chegou ao Paran&aacute;, a Santa Catarina e ao Rio Grande do Sul, devendo alcan&ccedil;ar S&atilde;o Paulo e Rio de Janeiro nos pr&oacute;ximos dias.&nbsp;
Em Curitiba, moradores relataram sentir fuma&ccedil;a nas primeiras horas da manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (15). Em Santa Catarina, a fuma&ccedil;a p&ocirc;de ser vista em alguns pontos a Oeste do estado, mudando a cor do c&eacute;u. J&aacute; no Rio Grande do Sul, relatos de moradores no &uacute;ltimo domingo citaram uma &ldquo;chuva acinzentada&rdquo; &ndash; o que, segundo especialistas, pode ser resultado da precipita&ccedil;&atilde;o dos res&iacute;duos dos inc&ecirc;ndios lavados pela chuva.
Na regi&atilde;o sudeste, a fuma&ccedil;a deve chegar nos pr&oacute;ximos dias, tornando o c&eacute;u avermelhado, quando o sol aparece e se p&otilde;e, e leitoso ao longo do dia, piorando a qualidade do ar. O problema deve ser agravado pelos inc&ecirc;ndios, considerados os maiores em 20 anos, que est&atilde;o devastando as imedia&ccedil;&otilde;es da cidade de S&atilde;o Jos&eacute; do Rio Preto, no interior paulista, desde a &uacute;ltima quarta-feira.
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Somar Meteorologia/Reprodu&ccedil;&atilde;o&nbsp;" data-fonte-url="https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2020/09/14/fumaca-das-queimadas-do-pantanal-chega-a-curitiba-diz-somar.ghtml"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15122549815254.jpg" alt="A fuma&ccedil;a (marcada em vermelho) est&aacute; descendo o pa&iacute;s, empurrada pelos ventos." />A fuma&ccedil;a (marcada em vermelho) est&aacute; descendo o pa&iacute;s, empurrada pelos ventos.
<h2>Corrida contra o tempo</h2>
A nuvem de cinzas que est&aacute; percorrendo o pa&iacute;s &eacute; resultante de queimadas na Amaz&ocirc;nia e na Bol&iacute;via, mas principalmente no bioma do Pantanal. De acordo com o Centro Integrado Multiag&ecirc;ncias de Coordena&ccedil;&atilde;o Operacional (Ciman-MT), as queimadas t&ecirc;m origem criminosa.
Sem previs&atilde;o de chuvas, n&atilde;o h&aacute; perspectiva de que o inc&ecirc;ndio arrefe&ccedil;a. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), 12% do Pantanal (2,2 milh&otilde;es de hectares do bioma) j&aacute; foram consumidos pelo fogo.&nbsp;
Mesmo com o aumento de queimadas desde janeiro, o Instituto Brasileiro do&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/meio-ambiente/" target="_blank" title="Meio ambiente">Meio Ambiente</a> (Ibama) diminuiu suas opera&ccedil;&otilde;es na regi&atilde;o em 2020: multas por desmatamento e queimadas ilegais ca&iacute;ram 22% este ano, em rela&ccedil;&atilde;o a 2019.
<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177761-fumaca-incendios-pantanal-cruza-pais-atinge-o-sul.htm">Fuma&ccedil;a dos inc&ecirc;ndios no Pantanal cruza o pa&iacute;s e atinge o Sul</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Fumaça dos incêndios no Pantanal cruza o país e atinge o Sul

Imagem de Energias renováveis vão substituir o petróleo até 2050 no megacurioso

Segundo um relatório da multinacional British Petroleum, as fontes de energia fósseis vão atingir seu pico de consumo e uma queda fatal na demanda nos próximos trinta anos

As fontes de energias fósseis vão sofrer um declínio irreversível nos próximos 30 anos, segundo a previsão da multinacional British Petroleum (BP). Em um relatório publicado nesta segunda-feira (14), a empresa indica que essas fontes vão atingir seu pico de consumo e a partir disso, <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177352-energias-solar-eolica-baratas-fontes-fosseis.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a adesão em massa das energias renováveis será inevitável.</a>Essa transição da matriz energética será mais notável em meados desta década até 2040, aproximadamente. Segundo as estimativas da BP, a participação dos hidrocarbonetos na energia primária — que em 2018 chegou a 85% — vai cair de 20% a 65% nos próximos 30 anos. As energias renováveis, por sua vez, vão apresentar um crescimento entre 20% e 60%.<h2>Demanda por combustíveis fósseis&nbsp;</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15095527452185.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://cdn.pixabay.com/photo/2015/10/19/20/01/petrol-996617_960_720.jpg">&nbsp;Pixabay/Reprodução&nbsp;</a></figure>O relatório indicou três diferentes cenários para o setor e todos apresentam uma queda na demanda do petróleo e de<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/153198-gasolina-sintetica-petroleo-dar-sobrevida-carros-comuns.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;combustíveis fósseis</a> até 2050: 10% menor no chamado "business-as-usual"; cerca de 55% no cenário de transição rápida; e 80% no "net zero".&nbsp;Na primeira hipótese, há uma estabilização da demanda no início dos anos 2020. Os demais cenários, afetados pela pandemia de covid-19, não apresentam nenhuma perspectiva de recuperação. Os efeitos no setor já podem ser notados atualmente:<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/150889-coronavirus-causa-maior-queda-demanda-petroleo-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">&nbsp;no primeiro trimestre de 2020, foi registrada a maior queda na demanda de petróleo da história.</a><h2>Transição da matriz energética</h2><figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/15/15095649312187.jpg" alt="a"> <a class="fonte_imagem" href="https://cdn.pixabay.com/photo/2020/02/09/11/01/windrader-4832684_960_720.jpg">&nbsp;Pixabay/Reprodução&nbsp;</a></figure>A British Petroleum,&nbsp;que é considerada uma gigante do petróleo, tem tomado decisões estratégicas com base nestes dados. Segundo o site de notícias Electrek, a empresa recentemente investiu cerca de U$ 1,1 bilhão em <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176490-pico-energia-eolica-atende-97-demanda-nordeste.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">energia eólica </a>offshore nos Estados Unidos.O economista-chefe da multinacional, Spencer Dale, afirma que esta transição "seria um evento sem precedentes". Segundo ele, a demanda por um combustível comercializado nunca sofreu uma redução tão significativa quanto o esperado para o petróleo e seus semelhantes. "Enquanto isso, a parcela de energia renovável cresce mais rapidamente do que qualquer combustível já visto na história", destaca o executivo.&nbsp;<a href="https://www.tecmundo.com.br/mobilidade-urbana-smart-cities/177748-energias-renovaveis-substituir-petroleo-2050.htm">Energias renováveis vão substituir o petróleo até 2050</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Energias renováveis vão substituir o petróleo até 2050

Imagem de Estudo sugere a existência de exoplanetas feitos de diamantes no megacurioso

Diferentes de tudo no Sistema Solar, esses corpos celestes provavelmente não apresentam as condições ideais para a presença de vida

<head></head><body>Alguns <a href="https://www.tecmundo.com.br/exoplanetas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">exoplanetas</a> ricos em carbono, espalhados pelo <a href="https://www.tecmundo.com.br/sistema-solar" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Sistema Solar</a>, podem ser feitos de diamante e sílica, dadas as circunstâncias certas de temperatura e pressão. É o que sugere um novo estudo publicado no The&nbsp;Planetary Science Journal, em agosto, conduzido por cientistas da Universidade Estadual do Arizona e da Universidade de Chicago, ambas nos Estados Unidos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/planetas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Planetas</a> e <a href="https://www.tecmundo.com.br/estrelas" rel="noopener noreferrer" target="_blank">estrelas</a> se formam a partir de uma mesma nuvem de gás, apresentando composições semelhantes. Nas estrelas com uma menor proporção de carbono para oxigênio, é mais provável a formação de planetas parecidos com a Terra, ou seja, compostos por óxidos e silicatos, apresentando baixo teor de diamante.Já aqueles que orbitam estrelas com uma maior proporção de carbono para oxigênio podem converter uma parte significativa de sua massa em diamante e silicato, caso haja o contato com água durante o seu período de formação, de acordo com os pesquisadores. Com base nessa última hipótese, eles fizeram um experimento, simulando o interior de um exoplaneta rico em carbono.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14172255685029.jpg" alt="Diamante e sílica podem estar presente em grandes quantidades nos planetas ricos em carbono.">Diamante e sílica podem estar presente em grandes quantidades nos planetas ricos em carbono.Para tanto, mergulharam carboneto de silício em água e o comprimiram entre bigornas de diamante, a altíssimos níveis de pressão, aquecendo a massa com <a href="https://www.tecmundo.com.br/laser" rel="noopener noreferrer" target="_blank">laser</a> e fazendo medições com máquinas de raio-X. Como previsto, o resultado da experiência apresentou uma reação entre o carboneto de silício e a água, transformando a mistura em sílica e diamantes.<h2>Planetas inabitáveis</h2>Caso realmente existam, os planetas feitos de diamante provavelmente não devem abrigar vida. Isso porque os corpos celestes ricos em carbono raramente são geologicamente ativos, inviabilizando a existência da vida como a conhecemos, segundo os participantes do estudo.“Independentemente da habitabilidade, essa é uma etapa adicional para nos ajudar a compreender e caracterizar as observações cada vez maiores e aprimoradas de exoplanetas”, explicou o geofísico da Universidade Estadual do Arizona Harrison Allen-Sutter, um dos coautores do estudo.</body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177736-estudo-sugere-existencia-exoplanetas-feitos-diamantes.htm">Estudo sugere a existência de exoplanetas feitos de diamantes</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estudo sugere a existência de exoplanetas feitos de diamantes

Imagem de Estudos apontam o papel da astronomia na crise global do clima no megacurioso

Astrônomos determinam sua pegada de carbono e mostram como o aquecimento global afeta a pesquisa do Cosmos

Em julho de 2019, 3 astrof&iacute;sicos publicaram o artigo Embedding Climate Change Engagement in Astronomy Education and Research ("Incorporando o envolvimento com as mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas na&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/educacao/" target="_blank" title="Educa&ccedil;&atilde;o">educa&ccedil;&atilde;o</a> e pesquisa em <a href="http://www.tecmundo.com.br/astronomia/" target="_blank" title="Astronomia">astronomia</a>"), ecoando as preocupa&ccedil;&otilde;es da comunidade cient&iacute;fica sobre o impacto das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas em seu campo de pesquisa. E ele j&aacute; se mostrou extenso.
Tr&ecirc;s estudos, elaborados a partir da sess&atilde;o especial Astronomy for Future&nbsp;da confer&ecirc;ncia virtual de 2020 da Sociedade Astron&ocirc;mica Europeia, publicados quase simultaneamente na revista Nature, mostram como a astronomia e a astrof&iacute;sica est&atilde;o sendo afetadas pela crise do clima e, ao mesmo tempo, contribuindo para que ela se agrave.
<h2>Fomentando a crise</h2>
Em 2 dos 3 artigos publicados na Nature, os pesquisadores detalharam sua pr&oacute;pria contribui&ccedil;&atilde;o para o incremento da crise do clima. No Instituto Max Planck para Astronomia (MPIA), descobriu-se que apenas em 2018 os pesquisadores do instituto lan&ccedil;aram na atmosfera 18 toneladas de di&oacute;xido de carbono, apenas em atividades de investiga&ccedil;&atilde;o (quase o dobro das emiss&otilde;es m&eacute;dias por pessoa na Alemanha).
"Somos respons&aacute;veis pela emiss&atilde;o de poluentes, mesmo que a redu&ccedil;&atilde;o n&atilde;o seja uma quest&atilde;o de escolha pessoal. Por isso, precisamos analisar de onde elas se originam e, em seguida, descobrir como agir para que elas sejam reduzidas", disse em comunicado o astr&ocirc;nomo Knud Jahnke, coautor do estudo.
Nos estudos em que a comunidade cient&iacute;fica faz seu mea-culpa, h&aacute; uma lista de recomenda&ccedil;&otilde;es. Uma das mais evidentes &eacute; trocar confer&ecirc;ncias presenciais por encontros online (o que j&aacute; est&aacute; acontecendo, por conta da pandemia provocada pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>), visto que a maior pegada de carbono do instituto &eacute; aquela deixada pelos voos transatl&acirc;nticos de seus pesquisadores para confer&ecirc;ncias ou visitas a observat&oacute;rios nas Am&eacute;ricas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14165506400016.jpg" alt="O Mistral, supercomputador alem&atilde;o que necessita de resfriamento cont&iacute;nuo, roda experimentos complexos com modelos num&eacute;ricos do sistema clim&aacute;tico." />O Mistral, supercomputador alem&atilde;o que necessita de resfriamento cont&iacute;nuo, roda experimentos complexos com modelos num&eacute;ricos do sistema clim&aacute;tico.
Outra ideia &eacute; instalar os supercomputadores em locais como a Isl&acirc;ndia &ndash; pa&iacute;s com temperaturas baixas (o que reduz a necessidade de resfriamento) e com abund&acirc;ncia de energia renov&aacute;vel.
<h2>Afetados pela crise</h2>
Al&eacute;m da autocr&iacute;tica, a comunidade de astr&ocirc;nomos tamb&eacute;m aponta como as mudan&ccedil;as no clima est&atilde;o afetando negativamente a qualidade das observa&ccedil;&otilde;es, em uma rela&ccedil;&atilde;o inversamente proporcional &ndash; n&atilde;o faltam exemplos. Um dos artigos fala especificamente do Very Large Telescope (VLT) do Observat&oacute;rio Europeu do Sul (ou ESO), o observat&oacute;rio astron&ocirc;mico de luz vis&iacute;vel mais avan&ccedil;ado do mundo.
Mesmo o Atacama sendo uma das &aacute;reas mais secas do planeta, a baixa umidade j&aacute; indica que n&atilde;o deve permanecer assim por muito tempo por causa das mudan&ccedil;as no El Ni&ntilde;o (um fen&ocirc;meno que modifica significativamente a distribui&ccedil;&atilde;o de calor na superf&iacute;cie da &aacute;gua do oceano Pac&iacute;fico, levando a altera&ccedil;&otilde;es no clima).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14165844558017.jpg" alt="O sistema de resfriamento do VLT n&atilde;o consegue mais manter, &agrave; noite, a temperatura da c&uacute;pula abaixo dos 16&deg;C." />O sistema de resfriamento do VLT n&atilde;o consegue mais manter, &agrave; noite, a temperatura da c&uacute;pula abaixo dos 16 &deg;C.
Al&eacute;m disso, a temperatura m&eacute;dia do lugar est&aacute; aumentando &ndash; 1,5 &deg;C nos &uacute;ltimos 40 anos. O VLT &eacute; resfriado durante o dia para proteg&ecirc;-lo da degrada&ccedil;&atilde;o, mas &eacute; &agrave; noite que o problema maior surge. Quando o term&ocirc;metro registra mais que 16 &deg;C ao p&ocirc;r do sol, no momento em que a c&uacute;pula &eacute; aberta, o sistema n&atilde;o consegue mais alcan&ccedil;ar o resfriamento ideal. O resultado: observa&ccedil;&otilde;es sem nitidez.
"Como astr&ocirc;nomos e com uma perspectiva &uacute;nica do universo, &eacute; nossa responsabilidade divulgar as consequ&ecirc;ncias desastrosas das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas causadas pelo homem em nosso planeta e em nossa sociedade&rdquo;, disse a pesquisadora do MPIA Faustine Cantalloube, principal autora de um dos novos estudos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177735-estudos-apontam-papel-astronomia-crise-global-clima.htm">Estudos apontam o papel da astronomia na crise global do clima</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Estudos apontam o papel da astronomia na crise global do clima

Imagem de Datação por radiocarbono ganha melhorias importantes no megacurioso

Método utiliza isótopo de carbono radioativo para determinar cronologia de materiais arqueológicos com 55 mil anos de precisão

O International Calibration Working Group&nbsp;(IntCal20) anunciou a t&atilde;o esperada atualiza&ccedil;&atilde;o na data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono para 2020. O trabalho divulgado na edi&ccedil;&atilde;o de agosto da Radiocarbon&nbsp;trabalha para estender em duas vezes a &uacute;ltima curva cronol&oacute;gica elaborada em 2013.
A data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono &eacute; um m&eacute;todo voltado a identificar o per&iacute;odo hist&oacute;rico em que materiais encontrados nos s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos existiram na Terra. A t&eacute;cnica usa o is&oacute;topo radioativo do <a href="https://www.megacurioso.com.br/radiacao/85339-afinal-como-funciona-o-processo-de-datacao-atraves-do-carbono-14.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">carbono-14</a> &mdash; que deixa sua marca na superf&iacute;cie durante a decomposi&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria org&acirc;nica &mdash; &nbsp;para determinar a idade de um objeto.
<h2>Prim&oacute;rdios da data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14003819666077.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
As primeiras pesquisas envolvendo data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono foram realizadas na Gr&eacute;cia durante a d&eacute;cada de 1960, quando arqueologistas das ilhas de Santorini descobriram os resqu&iacute;cios da antiga Civiliza&ccedil;&atilde;o Minoica de Tera enterrada em meio a destro&ccedil;os vulc&acirc;nicos.
H&aacute; 3,5 mil anos, a cidade de Tera foi atingida por uma catastr&oacute;fica erup&ccedil;&atilde;o de um vulc&atilde;o, que espalhou fuma&ccedil;a e rochas vulc&acirc;nicas pelo Mediterr&acirc;neo. A explos&atilde;o tamb&eacute;m provocou ondas de tsunami que atingiram a costa de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/112660-conheca-o-mito-de-europa-a-rainha-de-creta.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Creta</a>.
Essa foi uma das explos&otilde;es vulc&acirc;nicas mais expressivas nos &uacute;ltimos 10 mil anos, deixando uma marca hist&oacute;rica a respeito da Idade do Bronze no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/111373-nova-ilha-se-formou-no-mediterraneo-e-ela-e-feita-de-toneladas-de-lixo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Mediterr&acirc;neo</a>. Entretanto, esse &eacute; um t&oacute;pico muito controverso na arqueologia, visto que os pesquisadores ainda n&atilde;o haviam chegado a um consenso sobre a data exata do acontecimento.
De toda forma, a nova curva de data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono feita pela IntCal20 pode ser determinante para que os cientistas fa&ccedil;am novas descobertas n&atilde;o s&oacute; sobre o fim de Tera, mas tamb&eacute;m sobre a cronologia de outros lugares, artefatos e eventos no mundo todo.
<h2>Calibrando as medidas radiocarb&ocirc;nicas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14003851151078.jpg" alt="(Fonte: Pixabay)" />(Fonte: Pixabay)
Segundo a equipe da IntCal20, toda mat&eacute;ria viva na Terra absorve o carbono-14, que se decomp&otilde;e com o tempo. Isso faz com que ossos, conchas, carv&atilde;o e outras mat&eacute;rias org&acirc;nicas deixem uma marca temporal impressa na superf&iacute;cie do planeta.
Entretanto, o novo documento entende que a data&ccedil;&atilde;o carb&ocirc;nica precisa ser ajustada conforme a localiza&ccedil;&atilde;o do objeto em an&aacute;lise e de maneira independente, gra&ccedil;as &agrave; flutua&ccedil;&atilde;o da atividade solar e de outros fen&ocirc;menos, como as bombas at&ocirc;micas e a queima de combust&iacute;vel f&oacute;ssil.
Os pesquisadores acreditam que a an&aacute;lise atual de extratos de madeiras antigas, n&uacute;cleos de geleiras, sedimentos de lagos sazonais e estalagmites de caverna cont&eacute;m mat&eacute;ria suficiente para rastrear o passado da Terra em at&eacute; 55 mil anos, o que seria praticamente a medida m&aacute;xima que a data&ccedil;&atilde;o por radiocarbono pode atingir.

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Datação por radiocarbono ganha melhorias importantes

Imagem de Destroços de navio nazista são encontrados na Noruega no megacurioso

O navio de treinamento Karlsruhe estava desaparecido há 80 anos

<head></head><body>Segundo dados apresentados por um veículo subaquático operado remotamente (ROV) pela Statnett, a principal operadora de rede elétrica da Noruega, o navio nazista de treinamento Karlsruhe, que estava desaparecido há quase 80 anos, foi encontrado a cerca de 24 quilômetros da cidade de Kristiansand, naufragado abaixo de 490 metros da superfície do oceano.O <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/114871-titanic-itens-de-heroi-do-naufragio-vao-a-leilao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">naufrágio</a> foi identificado pelo veículo rastreador em 2017, quando havia sido enviado para enviar dados de inspeção da rede de cabos subaquáticos da companhia. Ancorado pelo navio Olympic Taurus, o operador remoto passou anos explorando as profundezas da costa norueguesa, chamando a atenção dos pesquisadores e técnicos após enviar as primeiras imagens de um suposto navio de guerra abatido por torpedos.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14134326631126.jpg" alt="(Fonte: Statnett/Reprodução)">(Fonte: Statnett/Reprodução)"Quando os resultados do ROV nos mostraram um navio que foi torpedeado, percebemos que era de guerra", disse o engenheiro Ole Petter Hobberstad. "Conforme os canhões se tornaram visíveis na tela, entendemos que era um enorme navio de guerra."As capturas feitas pela sonda subaquática mostraram, além de duas torretas de canhão incrivelmente bem preservadas, um medalhão de batalha decorado com a <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115646-autoridades-encontram-artefatos-nazistas-em-antigo-qg-de-hitler.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">suástica nazista</a>. "Karlsruhe é uma visão impressionante", disse o arqueólogo Frode Kvalø, do Museu Marítimo Norueguês, em Oslo . "A maioria dos grandes navios de guerra em águas profundas virou [ao contrário] no caminho para o fundo do mar por causa de sua grande superestrutura, mas o Karlsruhe desceu direto e está apoiado na quilha."<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14134419491127.jpg" alt="(Fonte: Statnett/Reprodução)">(Fonte: Statnett/Reprodução)A identificação dos destroços náuticos deram fim a um mistério de quase 80 anos, visto que a localização do naufrágio da embarcação alemã era desconhecida pela comunidade acadêmica.<h2>O navio de treinamento Karlsruhe</h2>Navio de treinamento de cadetes e de patrulha nas costas espanholas em 1930, o Karlsruhe entrou em reforma no início da <a href="https://www.megacurioso.com.br/misterios/115756-o-homem-que-comecou-a-guerra-o-incidente-de-gleiwitz.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Segunda Guerra Mundial</a>, retornando às atividades em 1940, quando foi utilizado como embarcação de emboscada para atingir a cidade de Kristiansand, na Noruega. "O navio foi um ator importante em um momento crucial da história moderna norueguesa", disse Kvalø.Durante a invasão, o navio foi atingido pelos noruegueses e bateu em retirada, sendo novamente alvo de tiroteios e consequentemente destroçado pelos torpedos do submarino britânico Truant. Os soldados que estavam nas instalações imediatamente saltaram para o mar, deixando o Karlsruhe para submergir e desaparecer definitivamente na história do conflito.</body>

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Destroços de navio nazista são encontrados na Noruega

Imagem de Aplicativo calcula quantos anos você vai viver no megacurioso

Estimativa, porém, se baseia em dados coletados no Reino Unido

Pesquisadores da Universidade de East Anglia &nbsp;(UEA) desenvolveram um aplicativo que permite ao usu&aacute;rio calcular sua expectativa de vida, o MyLongevity. Usando dados de residentes com 60 anos ou mais na Inglaterra e no Pa&iacute;s de Gales, o aplicativo leva em conta problemas como press&atilde;o alta, artrite reumatoide, colesterol alto e tabagismo para determinar quantos anos a mais a pessoa poder&aacute; viver.
Mesmo solicitando a localiza&ccedil;&atilde;o do usu&aacute;rio, o aplicativo alerta que &ldquo;pessoas mais jovens e de outros pa&iacute;ses devem interpretar os resultados com cautela. Para os mais jovens, fornecemos expectativa de vida presumindo que eles sobrevivam at&eacute; os 60 anos, mantendo todas as suas caracter&iacute;sticas demogr&aacute;ficas e de&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/saude/" target="_blank" title="Sa&uacute;de">sa&uacute;de</a> atuais&rdquo;. (Os dados usados no desenvolvimento do app s&atilde;o referentes a 2017, ou seja, antes da pandemia causada pelo novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus" rel="noopener noreferrer" target="_blank">coronav&iacute;rus</a>).
&ldquo;As pessoas est&atilde;o interessadas em sua expectativa de vida, mas n&atilde;o &eacute; apenas por curiosidade m&oacute;rbida. Ela &eacute; considerada em planejamentos de longo prazo, como na aposentadoria. Tamb&eacute;m pode ajudar as pessoas a fazer mudan&ccedil;as saud&aacute;veis em seu estilo de vida&rdquo;, explicou a pesquisadora Elena Kulinskaya, da Escola de Ci&ecirc;ncias da Computa&ccedil;&atilde;o da UEA e l&iacute;der no desenvolvimento do aplicativo.
<h2>Menos de meio s&eacute;culo de vida</h2>
Ainda restrito ao Reino Unido, o aplicativo dever&aacute; ser expandido para outras regi&otilde;es, al&eacute;m de incorporar dados registrados depois de 2017.&nbsp;
Hoje, a expectativa global de vida (quanto tempo, em m&eacute;dia, os membros de uma determinada popula&ccedil;&atilde;o podem esperar viver) &eacute; de 71,4 anos, em m&eacute;dia &ndash; no Brasil, ela &eacute; de 75,46 anos. Na &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o do MyLongevity, toda crian&ccedil;a nasce com a expectativa de viver mais de 80 anos.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/14/14134054645122.jpg" alt="Enquanto a expectativa no Reino Unido &eacute; superior a 80 anos, no Lesoto ela n&atilde;o chega a meio s&eacute;culo." />Enquanto a expectativa no Reino Unido &eacute; superior a 80 anos, no Lesoto ela n&atilde;o chega a meio s&eacute;culo.
A expectativa de vida depende muito do lugar de nascimento e crescimento, das condi&ccedil;&otilde;es de vida e moradia. Se em Andorra quem nasce tem chance de chegar aos 84,8 anos, no Lesoto a expectativa de vida &eacute; quase metade desse valor: 48,8 anos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/software/177728-aplicativo-calcula-quantos-anos-voce-viver.htm">Aplicativo calcula quantos anos você vai viver</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Aplicativo calcula quantos anos você vai viver

Imagem de Reinfecções por covid-19: 3 dúvidas ainda sem resposta no megacurioso

Após confirmações de reinfecções pelo novo coronavírus, os cientistas precisam compreender como isso acontece, principalmente para desenvolver vacinas mais potentes

O ano de 2020 ser&aacute; marcado pela covid-19, que trouxe medo, apreens&atilde;o e muitas d&uacute;vidas. Por ser uma enfermidade nova, os cientistas aprenderam na pr&aacute;tica sobre o seu <a href="http://www.tecmundo.com.br/comportamento/" target="_blank" title="Comportamento">comportamento</a>. No come&ccedil;o da pandemia, ainda n&atilde;o se sabia se era poss&iacute;vel a reinfec&ccedil;&atilde;o pelo v&iacute;rus, mas isso foi comprovado com casos recentes.
Enquanto muita gente fica apreensiva por conta disso, a imunologista Akiko Iwasaki, da Universidade de Yale, diz que isso a deixou feliz. &ldquo;&Eacute; um bom exemplo did&aacute;tico de como a resposta imunol&oacute;gica deve funcionar&rdquo;, explicou a especialista em entrevista &agrave; Nature. No caso em quest&atilde;o, um homem de Hong Kong apresentou a doen&ccedil;a novamente, mas sem sintomas. Isso pode significar que o sistema imunol&oacute;gico do paciente pode ter se lembrado do contato anterior com o v&iacute;rus e agido rapidamente para evitar sintomas mais graves.
Isso mudou quando um paciente de Nevada, nos Estados Unidos, tamb&eacute;m teve a reinfec&ccedil;&atilde;o confirmada, mas desta vez com sintomas mais severos. Para Iwasaki, isso mostra que ainda h&aacute; muito o que aprender sobre o novo <a href="http://www.tecmundo.com.br/coronavirus/" target="_blank" title="Coronav&iacute;rus">coronav&iacute;rus</a>. Na quest&atilde;o das reinfec&ccedil;&otilde;es, existem 3 grandes d&uacute;vidas sem respostas:
<h2>1. As reinfec&ccedil;&otilde;es s&atilde;o comuns?</h2>
O assunto &eacute; discutido desde o come&ccedil;o da pandemia, mas muitos daqueles casos se tratavam de uma continua&ccedil;&atilde;o da primeira infec&ccedil;&atilde;o. Nas &uacute;ltimas semanas, por&eacute;m, o n&uacute;mero de reinfec&ccedil;&otilde;es comprovadas aumentou. Nos casos de Nevada e Hong Kong, o mapeamento gen&eacute;tico do v&iacute;rus mostrou que variantes diferentes causaram a nova infec&ccedil;&atilde;o.
Com quase 30 milh&otilde;es de infectados no mundo, os poucos casos confirmados de reinfec&ccedil;&otilde;es podem ser um al&iacute;vio. Ainda assim, agora que muitos pa&iacute;ses j&aacute; enfrentaram a primeira onda, novos casos devem surgir e ajudar a compreender a resposta imunol&oacute;gica do corpo ap&oacute;s a primeira exposi&ccedil;&atilde;o ao novo. O fato de poder rastrear a infec&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do mapeamento gen&eacute;tico dever&aacute; ajudar a mostrar as cepas mais agressivas do agente causador da covid-19.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13215404162064.jpg" alt="V&iacute;rus evolui de maneira diferente entre pessoas" />V&iacute;rus evolui de maneira diferente entre pessoas
<h2>2. As reinfec&ccedil;&otilde;es ser&atilde;o mais graves?</h2>
J&aacute; foi comprovado que apenas uma pequena parcela dos infectados desenvolve os sintomas mais graves da covid-19. A maioria das pessoas &eacute; assintom&aacute;tica, enquanto outras precisam de cuidados de terapia intensiva. A mesma discrep&acirc;ncia pode ocorrer nas reinfec&ccedil;&otilde;es: pacientes que n&atilde;o tiveram sintomas graves na primeira vez podem desenvolv&ecirc;-los na segunda e vice-versa.
Os cientistas tentam entender como a mem&oacute;ria imunol&oacute;gica atua na nova infec&ccedil;&atilde;o. Isso &eacute; crucial para o desenvolvimento de vacinas mais potentes contra o v&iacute;rus. Algumas pessoas t&ecirc;m sintomas agravados na primeira infec&ccedil;&atilde;o por conta de uma resposta imunol&oacute;gica exacerbada, que acaba atacando inclusive tecidos saud&aacute;veis. Essas pessoas podem ser propensas a ter sintomas mais graves em um nova infec&ccedil;&atilde;o.
Outra possibilidade &eacute; que os anticorpos produzidos na primeira infec&ccedil;&atilde;o acabam atuando a favor do v&iacute;rus em uma poss&iacute;vel reinfec&ccedil;&atilde;o. Essa &eacute; uma resposta rara e incomum, mas foi encontrada quando se desenvolvia vacinas para a s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda graves (SARS) e a s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria do Oriente M&eacute;dio (MERS).
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/13/13215651819065.jpg" alt="Reinfec&ccedil;&otilde;es devem ajudar a desenvolver vacinas mais potentes" />Reinfec&ccedil;&otilde;es devem ajudar a desenvolver vacinas mais potentes
<h2>3. As reinfec&ccedil;&otilde;es afetam o desenvolvimento de vacinas?</h2>
As vacinas mais eficazes s&atilde;o aquelas feitas para doen&ccedil;as que geram imunidade duradoura ap&oacute;s uma primeira infec&ccedil;&atilde;o &ndash; casos como o sarampo e a rub&eacute;ola. No caso da covid-19, as reinfec&ccedil;&otilde;es podem significar a necessidade de vacina&ccedil;&otilde;es mais frequentes.&nbsp;
Outro detalhe &eacute; que a compreens&atilde;o das reinfec&ccedil;&otilde;es pode levar a vacinas mais poderosas. Se os pesquisadores descobrirem, por exemplo, que reinfec&ccedil;&otilde;es ocorrem quando os anticorpos est&atilde;o abaixo de determinado n&iacute;vel, &eacute; poss&iacute;vel criar uma estrat&eacute;gia para investigar esse cen&aacute;rio.&nbsp;
Tamb&eacute;m &eacute; preciso compreender se a vacina&ccedil;&atilde;o deixar&aacute; as pessoas imunes ou apenas aptas a n&atilde;o desenvolver sintomas graves. Assim, elas poderiam ser vetores de transmiss&atilde;o do v&iacute;rus para pessoas n&atilde;o vacinadas.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177710-reinfeccoes-covid-19-3-duvidas-ainda-resposta.htm">Reinfecções por Covid-19: 3 dúvidas ainda sem resposta</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Reinfecções por covid-19: 3 dúvidas ainda sem resposta

Imagem de Telescópio que busca alienígenas não sofreu danos eletrônicos no megacurioso

Passado um mês do desastre, o observatório deve concluir um plano de segurança em duas semanas para iniciar perícia 

<head></head><body>No último dia 10 de agosto, o observatório de Arecibo, segundo maior radiotelescópio do mundo, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115625-observatorio-de-arecibo-tem-funcionamento-interrompido-por-acidente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sofreu um desastre</a> em seu gigantesco prato refletor quando um cabo de metal que sustenta uma estrutura se partiu e provocou um corte de 30 metros. A instalação é famosa por rastrear asteroides e buscar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115983-astronomos-rastreiam-milhoes-de-estrelas-em-busca-de-alienigenas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">sinais de vidas alienígenas</a> (SETI).&nbsp;Num comunicado divulgado na última quinta-feira (10), exatamente um mês após o ocorrido, a UCF (Universidade da Flórida Central), que administra a instalação, admitiu que seus funcionários ainda não conseguiram determinar o que causou o rompimento do cabo naquela noite. &nbsp;Segundo os representantes da universidade, os esforços para recuperação do local estão em andamento, e as autoridades darão início “a uma investigação forense completa” tão logo a National Science Foundation (NSF), proprietária do equipamento, implemente um plano para estabilizar os elementos estruturais críticos.No comunicado, o diretor do Observatório de Arecibo, Francisco Córdova, reconheceu que “o processo está demorando muito e estamos ansiosos para começar os reparos". No entanto, antes que possam remover os pedaços quebrados e começar a trabalhar, eles necessitam de um plano de segurança.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/12/12185108522042.jpg" alt="Fonte: Planet Labs/Reprodução">Fonte: Planet Labs/Reprodução<h2>Como será o plano de segurança?</h2>Já está em andamento uma modelagem por computador para elaborar um plano estrutural. O objetivo é determinar a causa da falha do cabo e também se outras áreas estão em risco como consequência do rompimento. A modelagem servirá de base para mensurar os reparos, os custos e o cronograma.Assim que concluída, a análise estrutural será submetida à NSF para a elaboração do plano de segurança. Este documento irá orientar a proteção do pessoal que fará o trabalho nas torres e na plataforma.Quando a segurança das pessoas puder ser garantida, uma equipe de reparos removerá o cabo rompido e o seu soquete que serão submetidos a uma perícia forense.<h2>O que continua em funcionamento</h2><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/12/12184718297041.jpg" alt="&nbsp;LIDAR (Fonte: NAIC/Reprodução)">&nbsp;LIDAR (Fonte: NAIC/Reprodução)Enquanto o grande prato está off-line, dois projetos não ligados à <a href="https://www.megacurioso.com.br/astronomia/novidades/" rel="noopener noreferrer" target="_blank">antena principal</a> continuam a funcionar segundo a UFC: o LIDAR, sistema utilizado para fazer mapas em alta resolução, e o ROF, uma instalação óptica remota instalada na pequena ilha de Culebra em Porto Rico.&nbsp;Cientistas que usam o LIDAR em Arecibo continuam conduzindo uma variedade de projetos de pesquisa, incluindo estudos de composição de meteoros. Os equipamentos ópticos e <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115837-apos-2-meses-sinal-de-radio-misterioso-volta-a-emanar-do-espaco.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">de rádio</a> passivos do ROF operam normalmente.</body>

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