Imagem de Engenheiro cria Jesus de inteligência artificial no megacurioso

O messias digital é treinado a partir da Bíblia Sagrada King James e faz profecias sobre vários temas religiosos 

Enquanto algumas pessoas est&atilde;o esperando <a href="https://www.megacurioso.com.br/personalidades/99352-o-que-sabemos-sobre-a-existencia-de-jesus-cristo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a volta de Jesus Cristo</a>, um jovem engenheiro e prod&iacute;gio da codifica&ccedil;&atilde;o criou, segundo ele, uma vers&atilde;o em intelig&ecirc;ncia artificial do Messias, chamada de A.I. Jesus. Al&eacute;m de pensar como o filho de Deus, o algoritmo criado faz profecias desconexas e muito intrigantes.
O Jesus de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/107304-5-vitorias-da-inteligencia-artificial-contra-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">intelig&ecirc;ncia artificial</a> (tradu&ccedil;&atilde;o do termo&nbsp;A.I. Jesus) ganhou uma conta no Twitter feita por seu criador, que tamb&eacute;m comentou sobre ela em um texto postado no Medium.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/01/01073136061000.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
<h2>O A.I. Jesus</h2>
Segundo as informa&ccedil;&otilde;es divulgadas por Durendal, o A.I. Jesus nasceu a partir da B&iacute;blia Sagrada King James, que &eacute; muito comum em pa&iacute;ses de lingua inglesa, e aprendeu a se comunicar como humano por meio dela. Por conta disso, o algoritmo tem alguns v&iacute;cios de fala muito curiosos, como utilizar a palavra LORD (uma refer&ecirc;ncia a Deus) sempre em mai&uacute;sculo.
A cria&ccedil;&atilde;o &eacute; programada para tratar de alguns temas, em especial A Praga, o Fim dos Tempos e o Ceasar. Todas as afirma&ccedil;&otilde;es produzidas pelo A.I. Jesus s&atilde;o estritamente inspiradas na B&iacute;blia, mas Durendal garante que s&atilde;o todas originais, ou seja, n&atilde;o h&aacute; nada de c&oacute;pias dos textos sagrados.&nbsp;
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/01/01074323814001.jpg" alt="(Fonte: Pexels)" />(Fonte: Pexels)
<h2>As profecias do A.I. Jesus</h2>
O bot j&aacute; produziu, at&eacute; agora, seis <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/112468-4-profecias-biblicas-que-se-tornaram-realidade.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">profecias</a>, que foram postadas no site GitHub. A maioria delas &eacute; bastante longa e carrega algumas afirma&ccedil;&otilde;es um tanto assustadoras, mas bastante sem nexo. Isso torna a cria&ccedil;&atilde;o muito parecida com aqueles personagens americanos que ficam nas ruas alertando sobre algum tipo de Apocalipse.
Na primeira, e at&eacute; agora &uacute;nica, postagem feita no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/104146-23-curiosidades-divertidas-e-interessantes-sobre-o-twitter.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a>, o bot se apresentou na rede social com a seguinte frase: "Poderoso e piedoso, e ordenou os filhos do mundo, e porei minha face contra ti, e ser&aacute;s chamado o povo". Bem b&iacute;blica, mas bem desconexa, n&atilde;o &eacute; mesmo?
<blockquote class="twitter-tweet">
'Power and godly, and have commanded the children of the world, and will set my face against thee, and thou shalt be called the people' A.I. Jesus First Tweet
&mdash; AI Jesus (@ai_Jesus_bot) <a href="https://twitter.com/ai_Jesus_bot/status/1299945345653387264?ref_src=twsrc%5Etfw">August 30, 2020</a></blockquote>
Os pr&oacute;ximos passos de A.I. Jesus s&atilde;o uma inc&oacute;gnita, mas a cria&ccedil;&atilde;o de George Davila Durendal parece ser algo interessante para acompanhar bem de pertinho durante a quarentena.

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Engenheiro cria Jesus de inteligência artificial

Imagem de Níveis de ozônio subiram nos últimos 20 anos, segundo estudo no megacurioso

Alta na concentração do gás está relacionada ao aumento da poluição do ar causada pelos humanos

Um novo estudo realizado por cientistas do Instituto Cooperativo de Pesquisa em Ci&ecirc;ncias Ambientais (CIRES, na sigla em ingl&ecirc;s), da Universidade do Colorado (cidade de Boulder, EUA), confirmou que os n&iacute;veis de <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/156037-tratamento-ozonio-reto-testado-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">oz&ocirc;nio</a> aumentaram na troposfera, de 1994 a 2016, em toda a regi&atilde;o do hemisf&eacute;rio norte.
<h2>Estudo usou aeronaves comerciais</h2>
Ao contr&aacute;rio da <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/153378-imenso-buraco-abre-camada-ozonio-artico.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">camada de oz&ocirc;nio</a> &ndash; presente em altitudes muito superiores, na atmosfera terrestre &ndash;, que protege nosso planeta contra os efeitos nocivos dos raios ultravioletas do sol, o oz&ocirc;nio presente na troposfera &ndash; camada mais baixa da atmosfera &ndash; atua aumentando o efeito estufa, que causa problemas de sa&uacute;de e contribui para radicais mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.
Os cientistas j&aacute; haviam tentando medir a concentra&ccedil;&atilde;o de oz&ocirc;nio na troposfera anteriormente, mas os dados coletados pelos sat&eacute;lites eram divergentes, e n&atilde;o puderam ser usados para determinar se o g&aacute;s aumentou ou diminuiu.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/01/01164620492366.jpg" alt="Alto n&iacute;vel de oz&ocirc;nio na troposfera causa efeito estufa." />Alto n&iacute;vel de oz&ocirc;nio na troposfera causa efeito estufa.
Por isso, os cientistas resolveram realizar um novo estudo com o uso das aeronaves comerciais do In-Service Aircraft for the Global Observing System (Sistema de Observa&ccedil;&atilde;o Global baseado em Aeronaves, ou IAGOS, na sigla em ingl&ecirc;s) da Europa. O novo estudo se baseia em uma abordagem &uacute;nica de coleta de dados, que come&ccedil;ou em 1994, e usa o mesmo instrumento para medir a concentra&ccedil;&atilde;o de oz&ocirc;nio em todo o mundo.
Para essa pesquisa, o IAGOS forneceu dados coletados entre 1994 e 2016, de 11 pontos diferentes no hemisf&eacute;rio norte. Durante esse per&iacute;odo, foram coletados 34.600 perfis do g&aacute;s, ou cerca de quatro por dia.
Os cientistas perceberam que o oz&ocirc;nio se manteve baixo entre os anos de 1994 e 2004, mas subiram para &ldquo;n&iacute;veis muito altos&rdquo; entre 2011 e 2016. Em um &acirc;mbito geral, os n&iacute;veis do g&aacute;s aumentaram 5% a cada d&eacute;cada.
<h2>Polui&ccedil;&atilde;o causada por humanos</h2>
De acordo com a equipe, a principal causa para o aumento do oz&ocirc;nio na troposfera &eacute; a maior concentra&ccedil;&atilde;o de nitrog&ecirc;nio (NOx), poluente em grande parte gerado por atividades humanas, como f&aacute;bricas e ve&iacute;culos motorizados.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177233-niveis-ozonio-subiram-ultimos-20-anos-segundo-estudo.htm">Níveis de ozônio subiram nos últimos 20 anos, segundo estudo</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Níveis de ozônio subiram nos últimos 20 anos, segundo estudo

Imagem de Henrietta Lacks salvou a medicina com suas células imortais no megacurioso

Até hoje, ela é responsável por salvar milhares de vidas, mas sua trajetória foi marcada pela crueldade do abuso genético

Descendente de escravos, Loretta Pleasant nasceu em 1 de agosto de 1920 em uma fazenda de tabaco em Roanoke, interior do estado da Virg&iacute;nia, nos Estados Unidos. N&atilde;o se sabe o motivo de ela ter mudado o nome para Henrietta Lacks, tampouco quando isso aconteceu. Em meados de 1924, ela perdeu a m&atilde;e durante o parto de seu d&eacute;cimo irm&atilde;o e se mudou com o pai para Clover, na Carolina do Sul, onde foi criada pelo av&ocirc; com o primo David Lacks.
A conviv&ecirc;ncia fez com que eles se casassem em 10 de abril de 1941. Incentivados por um primo mais novo, eles se mudaram para o norte do pa&iacute;s, para a cidade de Maryland, para que David pudesse trabalhar na sider&uacute;rgica Sparrows Point, que estava crescendo bastante devido &agrave;s demandas por metais que a&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113614-a-segunda-guerra-mundial-e-a-revolucao-da-cirurgia-plastica.htm" target="_blank" title="A Segunda Guerra Mundial e a revolu&ccedil;&atilde;o da cirurgia pl&aacute;stica ">Segunda Guerra Mundial</a> exigia. N&atilde;o demorou muito para que a fam&iacute;lia fosse morar na comunidade Turner Station, em Baltimore, onde havia a maior concentra&ccedil;&atilde;o de metal&uacute;rgicos afro-americanos da regi&atilde;o.
Em 19 de setembro de 1950, Henrietta deu &agrave; luz ao quinto filho no Johns Hopkins Hospital, o &uacute;nico que atendia a pessoas negras na &eacute;poca. Durante o parto, ela sentiu uma press&atilde;o interna horr&iacute;vel mesmo depois de a crian&ccedil;a ter nascido, por&eacute;m os m&eacute;dicos investigaram e n&atilde;o encontraram nada; nem mesmo exames feitos 6 semanas depois detectaram algo.
<h2>A salvadora desconhecida</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26153642123388.jpg" alt="(Fonte: Lincoln School Providence/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: Lincoln School Providence/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em fevereiro de 1951, Henrietta deu entrada no mesmo hospital com um quadro de&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/mulher/99996-esta-mulher-engravidou-e-quase-morreu-apos-tomar-a-pilula-do-dia-seguinte.htm" target="_blank" title="Esta mulher quase morreu ap&oacute;s tomar a p&iacute;lula do dia seguinte">hemorragia grave</a> no &uacute;tero e a sensa&ccedil;&atilde;o de que havia um "n&oacute;" dentro dela. Ap&oacute;s an&aacute;lise, os m&eacute;dicos detectaram um caro&ccedil;o do tamanho de uma azeitona no colo do &uacute;tero da mulher. Mais tarde, uma bi&oacute;psia apontou que ela tinha um tumor cervical.
Ela foi submetida &agrave; braquiterapia, que consiste em uma radioterapia interna atrav&eacute;s de fontes de radia&ccedil;&atilde;o colocadas diretamente no local afetado pelo tumor, muito diferente do procedimento de External Beam Radiotherapy (EBRT) e da quimioterapia. Depois disso, o oncologista George Otto Gey retirou duas amostras do colo do &uacute;tero de Henrietta para an&aacute;lise sem o consentimento dela, em uma pr&aacute;tica de explora&ccedil;&atilde;o comum para &eacute;poca, principalmente entre pobres e negros.
Em 8 de agosto de 1951, Henrietta foi internada durante uma das sess&otilde;es de braquiterapia devido a dores abdominais intensas sem nem imaginar que jamais sairia do hospital. Em setembro, o quadro piorou tanto que ela acabou morrendo em 4 de outubro de 1951. No entanto, as c&eacute;lulas cancer&iacute;genas continuaram a se multiplicar fora do corpo da mulher em uma taxa extraordin&aacute;ria.
<h2>A usurpa&ccedil;&atilde;o de Henrietta</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26154739831397.jpg" alt="George Otto Gey. (Fonte: Anfrix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">George Otto Gey. (Fonte: Anfrix/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Em anos de estudos, Gey nunca tinha visto c&eacute;lulas humanas viverem por um longo per&iacute;odo fora do corpo. At&eacute; ent&atilde;o, as part&iacute;culas cultivadas em laborat&oacute;rio sobreviviam por apenas alguns dias, o que inviabilizava diversos estudos, mas o material de Henrietta Lacks podia ser dividido v&aacute;rias vezes sem que morresse, por isso ficou conhecido como "c&eacute;lulas imortais" e foi nomeado de HeLa, um acr&ocirc;nimo com as iniciais do nome da mulher. O&nbsp;<a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110166-homem-tatua-rosto-do-medico-que-o-curou-do-cancer.htm" target="_blank" title="Homem tatua rosto do m&eacute;dico que o curou do c&acirc;ncer">oncologista</a> conseguiu criar uma linhagem celular a partir das amostras isolando uma c&eacute;lula e dividindo-a repetidamente, conseguindo us&aacute;-la para v&aacute;rios experimentos sem que ela morresse.
A linhagem celular HeLa serviu para o desenvolvimento de medicamentos e vacinas contra a poliomielite e para tratar <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/111461-substancias-do-cerebro-podem-prever-parkinson-com-decadas-de-antecedencia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">doen&ccedil;a de Parkinson</a> e leucemia; atualmente, &eacute; usada para analisar o comportamento da <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115652-ordem-dos-sintomas-da-covid-19-e-identificada-por-cientistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">covid-19</a>. Sete d&eacute;cadas depois, as c&eacute;lulas HeLa vivem mais do que o dobro do tempo fora do corpo de Henrietta do que dentro.
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26155001051403.jpg" alt="(Fonte: History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /><figcaption style="text-align: center;">(Fonte: History/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
Mesmo depois da morte, amostras foram coletadas do cad&aacute;ver de Henrietta por Mary Kubicek, assistente laboratorial de Gey. A v&iacute;tima nunca voltou para casa, e a fam&iacute;lia demorou tempo demais para saber o que havia acontecido com ela. Para os filhos, a m&atilde;e simplesmente desapareceu, mas na verdade ela estava sendo enterrada em uma sepultura n&atilde;o identificada em Lackstown, no Condado de Halifax, na Virg&iacute;nia.
No livro A Vida Imortal de Henrietta Lacks, publicado em 2010, a escritora Rebecca Skloot descreve os danos que a viola&ccedil;&atilde;o da privacidade gen&eacute;tica causou &agrave; fam&iacute;lia. Abandonada pelo pai, Deborah foi estuprada por um parente at&eacute; a vida adulta; Joe acabou na pris&atilde;o por n&atilde;o conseguir controlar a raiva de n&atilde;o saber onde a m&atilde;e foi parar; aos 15 anos, outra filha de Henrietta morreu de epilepsia ap&oacute;s ser institucionalizada em uma &aacute;rea psiqui&aacute;trica na qual nunca p&ocirc;de receber visitas.
<h2>Abusos e novo curso</h2>
<figure style="position: relative; display: inline-block;"><img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/26/26155247505411.jpg" alt="(Fonte: British Society for Immunology/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" /> <figcaption style="text-align: center;">(Fonte: British Society for Immunology/Reprodu&ccedil;&atilde;o)</figcaption></figure>
As c&eacute;lulas revolucion&aacute;rias de Henrietta se tornaram a base de uma ind&uacute;stria multibilion&aacute;ria com mais de 17 mil patentes envolvendo c&eacute;lulas HeLa, gerando lucros de bilhares de d&oacute;lares. Muitos foram beneficiados, menos a fam&iacute;lia da paciente. Henrietta sequer teve o nome contemplado, pois os pesquisadores da &eacute;poca acreditavam que ter o registro de uma pessoa afro-americana vinculado com um avan&ccedil;o descomunal na medicina moderna poderia empobrecer a sua grandiosidade.
Os Lacks s&oacute; souberam o destino de Henrietta em 1973, quando cientistas do Johns Hopkins Hospital os procuraram para colher amostras de sangue e estudar os descendentes das c&eacute;lulas HeLa. Mais uma vez sem o consentimento dos envolvidos, em 1985 a imprensa divulgou registros m&eacute;dicos da fam&iacute;lia para o mundo.
Contudo, a quebra de privacidade gen&eacute;tica n&atilde;o parou por a&iacute;. Em 2013, o Laborat&oacute;rio Europeu de Biologia Molecular de Heidelberg, na Alemanha, publicou o genoma HeLa sem a libera&ccedil;&atilde;o dos parentes, expondo informa&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas privadas sobre a linhagem de seus descendentes.
Com mais esse esc&acirc;ndalo no hist&oacute;rico, no mesmo ano, o Instituto Nacional de Sa&uacute;de dos EUA concedeu a dois membros da fam&iacute;lia Lacks o controle de como os dados do genoma das c&eacute;lulas seriam usados dali em diante, criando o grupo HeLa Genome Data Access, que revisa pesquisas que pedem acesso a informa&ccedil;&otilde;es da sequ&ecirc;ncia HeLa.
Al&eacute;m de todos os avan&ccedil;os cient&iacute;ficos, o caso de Henrietta Lacks foi crucial para desenvolver o debate e implementar leis acerca do consentimento informado de pacientes para a extra&ccedil;&atilde;o e o uso de c&eacute;lulas em pesquisas cient&iacute;ficas.

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Henrietta Lacks salvou a medicina com suas células imortais

Imagem de Via Láctea e Andrômeda já se tocam no espaço no megacurioso

As duas galáxias se fundirão em uma só, daqui a 4 bilhões de anos

Andr&ocirc;meda, a gal&aacute;xia mais pr&oacute;xima da Via L&aacute;ctea, tem um halo quase invis&iacute;vel de plasma difuso muito maior do que se pensava: 1,3 milh&atilde;o de anos-luz (em alguns lugares, essa dist&acirc;ncia chega a 2 milh&otilde;es de anos-luz). Isso significa que Andr&ocirc;meda j&aacute; encostou na Via L&aacute;ctea &ndash; o in&iacute;cio do que ser&aacute;, em bilh&otilde;es de anos, uma fus&atilde;o inevit&aacute;vel entre as duas.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31225507788005.jpg" alt="Nessa representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica, &eacute; poss&iacute;vel ver como o halo gasoso de Andr&ocirc;meda seria visto da Terra, se pudesse ser observado a olho nu." />Nessa representa&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica, &eacute; poss&iacute;vel ver como o halo gasoso de Andr&ocirc;meda seria visto da Terra, se pudesse ser observado a olho nu.
&ldquo;Compreender os enormes halos de g&aacute;s ao redor das gal&aacute;xias &eacute; extremamente importante porque eles acumulam combust&iacute;vel para a futura forma&ccedil;&atilde;o de estrelas dentro da gal&aacute;xia. Est&atilde;o repletos de pistas sobre o passado da gal&aacute;xia e os poss&iacute;veis rumos da sua evolu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse a astrof&iacute;sica da Universidade de Yale Samantha Berek, uma das autoras do estudo publicado agora no The Astrophysical Journal.
A descoberta foi feita usando o Telesc&oacute;pio Espacial Hubble, da <a href="http://www.tecmundo.com.br/NASA" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>. Os pesquisadores examinaram a luz ultravioleta de 43 quasares muito al&eacute;m da gal&aacute;xia vizinha e observaram como ela &eacute; absorvida pelo halo de Andr&ocirc;meda.
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31224755285004.jpg" alt="Os 43 quasares usados para sondar o halo gasoso de Andr&ocirc;meda est&atilde;o espalhados bem atr&aacute;s da gal&aacute;xia." />Os 43 quasares usados para sondar o halo gasoso de Andr&ocirc;meda est&atilde;o espalhados bem atr&aacute;s da gal&aacute;xia.
<h2>Igual ao nosso</h2>
Vivendo dentro da Via L&aacute;ctea, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel examinar o halo de nossa pr&oacute;pria gal&aacute;xia &ndash; mas, dada a proximidade com Andr&ocirc;meda, pode-se supor que ambos sejam parecidos.
&ldquo;&Eacute; um experimento &uacute;nico capturar a complexidade de um halo de gal&aacute;xia al&eacute;m de nossa Via L&aacute;ctea&rdquo;, disse o principal autor do estudo, o astrof&iacute;sico Nicolas Lehner, da Universidade de Notre Dame.&nbsp;
A observa&ccedil;&atilde;o das estrelas de Andr&ocirc;meda pelo Hubble indica que seu centro est&aacute; em rota de colis&atilde;o com o centro da Via L&aacute;ctea. Mesmo que erre, as duas gal&aacute;xias se tornar&atilde;o pr&oacute;ximas o suficiente para que seus halos se unam. Quando isso acontecer, a Via L&aacute;ctea e Andr&ocirc;meda se fundir&atilde;o em uma gigantesca gal&aacute;xia el&iacute;ptica, daqui a 4 bilh&otilde;es de anos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177221-via-lactea-andromeda-tocam-espaco.htm">Via Láctea e Andrômeda já se tocam no espaço</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Via Láctea e Andrômeda já se tocam no espaço

Imagem de Satélite da NASA se desintegra ao reentrar na atmosfera; veja no megacurioso

Lançado em 1964, o OGO-1 aposentou-se cinco anos depois e estava dando voltas ao redor da Terra, desde então

<head></head><body>No último sábado (29), um <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/176620-satelite-lancado-1964-cair-terra-sabado-29.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">satélite da NASA lançado em 1964 e que estava prestes a cair na Terra</a>, se desintegrou ao reentrar na atmosfera. O evento foi registrado em vídeo por observadores de aviões, que gravaram o equipamento passando pelo Pacífico Sul.Integrante do projeto Orbiting Geophysical Observatory da agência espacial americana, o satélite OGO-1 foi lançado com o objetivo de estudar a magnetosfera, região afetada pelo campo magnético da Terra.O programa foi encerrado no início da década de 1970, mas em 1969, o equipamento já havia sido colocado em modo de espera. Desde então, ele começou a dar voltas ao redor do planeta, incontáveis vezes, se tornando mais uma das inúmeras peças do lixo espacial. Isso durou até o último fim de semana, quando ele retornou à Terra, atraído pela força gravitacional.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/09/01/01165513917371.jpg" alt="Todos os satélites do projeto OGO já retornaram à Terra.">Todos os satélites do projeto OGO já retornaram à Terra.As outras cinco espaçonaves que faziam parte do projeto também já retornaram ao planeta, igualmente despedaçando-se durante a reentrada, em 2011, com os fragmentos caindo no mar. Curiosamente, elas foram lançadas depois do OGO-1 e caíram antes, enquanto ele foi o último equipamento a desaparecer.<h2>Veja o satélite se desintegrando</h2>A trajetória de impacto com a Terra do satélite aposentado da <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a> foi detectada pela primeira vez no dia 25 de agosto. Inicialmente, os pesquisadores do centro de observação espacial Catalina Sky Survey (CSS) e do Sistema de Alerta de Impacto Terrestre de Asteroides (ATLAS) acreditavam-se tratar de outro tipo de objeto.Mas uma olhada mais de perto, feita pelos cientistas do ATLAS, determinou que não era um asteroide e sim a espaçonave esquecida da agência americana. Os cálculos indicavam a reentrada ocorrendo sobre o Pacífico Sul, entre o Taiti e as Ilhas Cook.Enquanto filmava o céu, um membro da comunidade de observadores de aviões PYF Spotters registrou a reentrada do satélite OGO-1, que se despedaçou no ar. Veja o vídeo:<iframe src="https://www.facebook.com/plugins/video.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fpyfspotters%2Fvideos%2F1034859996960473%2F&amp;show_text=0&amp;width=560" style="border:none;overflow:hidden;" scrolling="no" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" width="560" height="312" frameborder="0"></iframe></body><a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177235-satelite-nasa-desintegra-reentrar-atmosfera-veja.htm">Satélite da NASA se desintegra ao reentrar na atmosfera; veja</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Satélite da NASA se desintegra ao reentrar na atmosfera; veja

Imagem de Obra de arte mais antiga do Reino Unido pode retratar mamute no megacurioso

'Pode' porque os estudiosos ainda não têm certeza do que está desenhado na pedra de 15 mil anos encontrada recentemente

<head></head><body>A obra de arte mais antiga do Reino Unido — com nada menos que 15 mil anos — foi desenterrada no final de agosto na Ilha de Jersey, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110748-12-curiosidades-sobre-o-canal-da-mancha-que-voce-provavelmente-nao-conhece.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Canal da Mancha</a>. O negócio é tão antigo que, provavelmente, pertence a um povo que vivia em um lugar que nem existe mais: Doggerland é um pedaço de terra que conectava as Ilhas Britânicas ao continente europeu que foi submerso no Canal da Mancha.Além disso, é um pouco difícil entender o que está <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/112971-arte-rupestre-mais-antiga-do-mundo-exibe-episodio-de-caca.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">desenhado nas pedras</a> — mas os estudiosos acham que são mamutes. Na real, algumas das pedras têm vários rabiscos uns sobre os outros, como se os homens das cavernas estivessem reaproveitando a mesma pedra várias vezes — ou como se eles fossem uma criança que rabisca uma parede. Bom, considerando que essa época de 15 mil anos faz parte da infância da humanidade, acreditamos que a ideia faz sentido.Veja as imagens abaixo. Na segunda, é possível ver os contornos que os arqueólogos acreditam ser de um animal bovino (um bisão, possivelmente), de um mamute e de um rosto humano. Todo mundo precisa precisa ter um olhar mais sensível para analisar uma obra de arte, mas vamos concordar que esses desenhos... só mesmo com a explicação dos arqueólogos para entender.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31184712876399.jpg" alt="Fonte: Natural History Museum London/Reprodução">Fonte: Natural History Museum London/Reprodução<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31184805845400.jpg" alt="Fonte: Natural History Museum London/Reprodução">Fonte: Natural History Museum London/Reprodução<h2>De onde surgiram essas obras?</h2>Os pesquisadores descobriram essas obras de arte de 15 mil anos atrás de uma forma bastante interessante: quando um agricultor da Ilha de Jersey estava arando a terra e descobriu fragmentos de sílex. Como esse tipo de rocha não é natural na ilha, os arqueólogos da University College London logo souberam que o material deveria ter vindo de outro lugar.&nbsp;A equipe, então, traçou o fluxo de material até a sua origem: um grande pedaço de terra intacto e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/108941-7-coisas-estranhas-descobertas-no-fundo-do-mar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">submerso</a> entre uma formação rochosa costeira e um penhasco de granito. As escavações nesse local revelaram vários vestígios da civilização que vivia ali: restos de fogueiras, fragmentos de ocre (pigmento mineral usados em pinturas corporais e rituais), além das obras de arte que são o assunto principal desse texto — ao todo, são 10.&nbsp;</body>

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Obra de arte mais antiga do Reino Unido pode retratar mamute

Imagem de Asteroide do tamanho de um avião passou 'perto' da Terra hoje (1º) no megacurioso

Ponto mais próximo de sua trajetória foi atingido pouco depois da 1 hora da tarde desta terça-feira

Nesta ter&ccedil;a-feira (1&ordm;), pouco depois das 13h, um asteroide do tamanho de um Boeing 747 &mdash; avi&atilde;o utilizado para transporte de passageiros e de carga chamado com frequ&ecirc;ncia de Jumbo &mdash; atingiu o ponto de sua trajet&oacute;ria mais pr&oacute;ximo da Terra, a uma dist&acirc;ncia de aproximadamente um ter&ccedil;o daqui para a Lua, n&atilde;o representando amea&ccedil;a alguma para n&oacute;s.
Batizado de 2011 ES4, a &oacute;rbita do corpo celeste n&atilde;o &eacute; exatamente conhecida pela <a href="https://www.tecmundo.com.br/nasa" rel="noopener noreferrer" target="_blank">NASA</a>, a qual "chutou" que ele poderia passar a apenas 73 mil quil&ocirc;metros do planeta &aacute;gua. Entretanto, para al&iacute;vio dos mais ansiosos, n&atilde;o chegou mais perto do que 121 mil quil&ocirc;metros.&nbsp;
A ag&ecirc;ncia foi enf&aacute;tica em uma postagem no <a href="https://www.tecmundo.com.br/twitter" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Twitter</a> publicada na &uacute;ltima sexta-feira (28/08): "O asteroide vai atingir a Terra? N&atilde;o! Sua dist&acirc;ncia &eacute; considerada pr&oacute;xima em escala astron&ocirc;mica, mas n&atilde;o oferece perigo."
<blockquote class="twitter-tweet">
Will <a href="https://twitter.com/hashtag/asteroid?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#asteroid</a> 2011 ES4 hit Earth? ?? No! 2011 ES4&rsquo;s close approach is &ldquo;close&rdquo; on an astronomical scale but poses no danger of actually hitting Earth. <a href="https://twitter.com/hashtag/PlanetaryDefense?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PlanetaryDefense</a> experts expect it to safely pass by at least 45,000 miles (792,000 football fields) away on Tuesday Sept. 1.
&mdash; NASA Asteroid Watch (@AsteroidWatch) <a href="https://twitter.com/AsteroidWatch/status/1299376208283566080?ref_src=twsrc%5Etfw">August 28, 2020</a></blockquote>

<h2>S&oacute; passou para dar um "Oi!"</h2>
Medindo de 22 a 49 metros, o objeto viaja a uma velocidade de 29.376 quil&ocirc;metros por hora e foi descoberto por astr&ocirc;nomos por meio do observat&oacute;rio Mount Lemmon Survey, na Universidade do Arizona, em 2 de mar&ccedil;o de 2011 &mdash; menos de 2 semanas antes da primeira visita dele aos nossos arredores registrada.
Naquele ano, foi poss&iacute;vel observ&aacute;-lo por apenas 4 dias antes que sua visualiza&ccedil;&atilde;o se tornasse fraca demais, o que o manteve "escondido" de nossos radares at&eacute; hoje e explica a falta de certeza quanto &agrave; sua trajet&oacute;ria.
<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/wySiU7xwDTE" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
De qualquer forma, esse n&atilde;o &eacute; o primeiro nem ser&aacute; o &uacute;ltimo a demonstrar sua habilidade de se esgueirar sem ser detectado, pois recentemente j&aacute; tivemos alguns exemplares, como o <a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/159603-asteroide-passa-3-mil-km-terra-so-visto.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">2020 QG</a>&nbsp;&mdash;&nbsp;cuja presen&ccedil;a s&oacute; foi percebida depois de sua "sa&iacute;da &agrave; francesa".<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177223-asteroide-tamanho-aviao-passou-terra-1.htm">Asteroide do tamanho de um avião passou 'perto' da Terra hoje (1º)</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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Asteroide do tamanho de um avião passou 'perto' da Terra hoje (1º)

Imagem de Mais da metade das placas de gelo da Antártida pode desaparecer no megacurioso

As plataformas de gelo são extensões flutuantes da costa da Antártida que impedem que a neve e o gelo acumulados no continente caiam no mar

As plataformas de gelo da <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99000-10-coisas-sobre-a-antartida-que-provavelmente-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Ant&aacute;rtida</a> podem desaparecer de um momento para outro. Essa &eacute; a conclus&atilde;o de um novo estudo publicado na &uacute;ltima quarta-feira (26) na revista Nature. Segundo os pesquisadores, cerca de 50% a 70% das gigantescas plataformas que mant&ecirc;m as geleiras da Ant&aacute;rtida em seu lugar podem rachar e derreter em ondas de degelo.
De acordo com a pesquisa, o <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/99000-10-coisas-sobre-a-antartida-que-provavelmente-voce-nao-sabia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">aquecimento da amosfera</a> do planeta amea&ccedil;a acelerar o recuo da camada de gelo do in&oacute;spito continente, aumentando o derretimento da superf&iacute;cie e facilitando o surgimento das chamadas "hidrofraturas", onde a &aacute;gua derretida flui para dentro, causando mais rupturas que ir&atilde;o acelerar o colapso total da plataforma.
Esse fen&ocirc;meno pode determinar o desaparecimento das plataformas de gelo da Ant&aacute;rtida em um tempo surpreendentemente r&aacute;pido, &agrave;s vezes em quest&atilde;o de horas ou at&eacute; em minutos, dependendo da forma pela qual a &aacute;gua derretida irrompe atrav&eacute;s das rachaduras em sua superf&iacute;cie.&nbsp;
<h2>Avalia&ccedil;&atilde;o dos cientistas</h2>
<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31094543326057.webp" alt="Forma&ccedil;&atilde;o de fraturas nas plataformas de gelo (Fonte: Shutterstock)" />Forma&ccedil;&atilde;o de fraturas nas plataformas de gelo (Fonte: Shutterstock)
A avalia&ccedil;&atilde;o dos cientistas &eacute; de que pelo menos metade dessas massas de gelo flutuantes da Ant&aacute;rtida s&atilde;o vulner&aacute;veis a esse processo e podem estar com seus dias contados. Com o seu colapso, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107374-conheca-as-incriveis-geleiras-do-alaska-que-vao-desaparecer-em-breve.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">as geleiras correm o risco</a> de fluir rapidamente para a &aacute;gua, encolhendo o continente e acelerando a eleva&ccedil;&atilde;o do n&iacute;vel do mar.
O autor principal da pesquisa, Ching-Yao Lai, pesquisador de p&oacute;s-doutorado no Departamento de Geologia Marinha e Geof&iacute;sica do Observat&oacute;rio Terrestre Lamont-Doherty da Universidade de Columbia em Nova Iorque, destaca que "onde o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115566-duas-calotas-polares-do-canada-desapareceram-do-artico-diz-nasa.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">derretimento</a> acontece tamb&eacute;m &eacute; importante".
Ele explica que algumas plataformas de gelo, por flutuar em &aacute;guas abertas, n&atilde;o diminuem a velocidade do deslizamento das geleiras em dire&ccedil;&atilde;o ao mar simplesmente porque n&atilde;o h&aacute; uma massa de terra para elas se apoiarem.
<iframe width="853" height="480" src="https://www.youtube.com/embed/WQuivg2M8Y0?start=0" frameborder="0" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe>
Mas aquelas confinadas em ba&iacute;as e golfos constituem barreiras f&iacute;sicas contra a qual as geleiras se movem lentamente. &Eacute; sobre essas estruturas, chamadas de "plataformas de de refor&ccedil;o" que Lai e seus colegas concentraram sua pesquisa, buscando fixar quais delas t&ecirc;m maior probabilidade de desmoronar.&nbsp;
Infelizmente, os algoritmos criados para reconhecer fraturas apontaram grandes riscos naquelas plataformas de refor&ccedil;o.

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Mais da metade das placas de gelo da Antártida pode desaparecer

Imagem de Jacaré ancestral deixou 46 marcas de mordida em perna de preguiça no megacurioso

O réptil datado de 13 milhões de anos foi o responsável por atacar o bicho-preguiça, segundo pesquisas

<head></head><body>Um osso de bicho-preguiça, mais exatamente uma tíbia, foi encontrado no Peru, em 2004, e deixou os pesquisadores intrigados por causa de 46 marcas de mordidas. Finalmente, ao que parece, foi possível identificar o causador de tamanha violência contra o animal: segundo os pesquisadores, trata-se de um jacaré ancestral, de um gênero que era bastante comum nas Américas há cerca de 13 milhões de anos.A descoberta do ataque surgiu após meses de estudos sobre o território em que o osso foi inicialmente identificado. François Pujos, paleontólogo especializado em evolução da preguiça no Centro Científico Tecnológico do Conselho Nacional de Pesquisa da Argentina, e Rodolfo Salas-Gismondi, pesquisador do Laboratório de BioGeoSciences da Universidade Cayetano Heredia em Lima, Peru, ao perceberem que lagos e pântanos da América eram característicos por serem lares de jacarés, "com até sete espécies vivendo juntas naquela época", logo relacionaram o animal com as mordidas no osso da preguiça terrestre (Pseudoprepotherium sp.).<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31103445581090.jpeg" alt="(Fonte: Biology Letters/Reprodução)">(Fonte: Biology Letters/Reprodução)"Não há chance do animal ter sobrevivido", disse Salas-Gismondi. "A <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/113348-cirurgia-para-crescer-pode-ser-a-nova-febre-entre-homens-baixos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">tíbia</a> da preguiça não mostra nenhum sinal de regeneração óssea, o que seria uma evidência de sobrevivência".<h2>Estudo por eliminação</h2>O possível causador das marcas de mordidas foi identificado após uma série de eliminações de outras espécies animais que possuíam potencial para realizar um ataque de tamanha dimensão. Na época, os grandes predadores que tinham maiores condições de investir dessa forma sobre bichos-preguiça eram apenas pássaros gigantes (sem dentes) e alguns marsupiais (com marcações dentárias diferentes da encontrada), além do jacaré gigante Purussaurus, o maior devorador americano da era <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/115835-cientista-tropeca-em-osso-e-descobre-fossil-de-dinossauro.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pós-dinossauros</a>.<img src="https://mega.ibxk.com.br/2020/08/31/31103917990093.jpg" alt="(Fonte: Unicamp/Reprodução)">(Fonte: Unicamp/Reprodução)"A dentição e a anatomia do Purussaurus combinam perfeitamente com as marcas encontradas na tíbia", disse o pesquisador de BioGeoSciences. “Não podemos descartar que as marcas foram produzidas após a morte, durante o desmembramento da carcaça da preguiça terrestre".De acordo com as marcas encontradas na tíbia, o atacante era um jovem caiman de cerca de 4 metros de comprimento, capaz de "desgastar um osso" e deixar dezenas de marcas nos corpos de suas vítimas. Sem "paralelo no mundo moderno", as criaturas ancestrais pouco se importavam com o tamanho de suas presas e eram ameaças iminentes ao que se aproximasse.</body>

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Jacaré ancestral deixou 46 marcas de mordida em perna de preguiça

Imagem de Estudo afirma ser possível viagens através de buracos de minhoca no megacurioso

A diferença de tempo entre quem vai e quem fica pode ser o maior impeditivo à jornada

Dentre todas as estruturas existentes no Cosmos, buracos de minhoca (ou pontes de Einsten-Rosen) acendem a imagina&ccedil;&atilde;o dos entusiastas da <a href="http://www.tecmundo.com.br/ciencia/" target="_blank" title="Ci&ecirc;ncia">ci&ecirc;ncia</a>, da tecnologia e (claro) da fic&ccedil;&atilde;o cient&iacute;fica: eles seriam o atalho para explorar a gal&aacute;xia, o Universo, o quadrante Delta. Um estudo de dois pesquisadores acenou para a possibilidade de essas estruturas existirem e serem "percorr&iacute;veis&rdquo; &ndash; sim, por humanos.
H&aacute; uma trilha de &ldquo;ses&rdquo; at&eacute; a entrada de um buraco de minhoca est&aacute;vel e grande o suficiente para deixar passar uma nave. Isso porque a Teoria Geral da Relatividade n&atilde;o comporta a exist&ecirc;ncia de tais passagens &ldquo;percorr&iacute;veis&rdquo; (buracos de minhoca n&atilde;o seriam est&aacute;veis, pois desmoronariam muito rapidamente, antes que qualquer coisa o atravessasse). Contudo, no que a&nbsp;<a href="http://www.tecmundo.com.br/fisica/" target="_blank" title="F&iacute;sica">f&iacute;sica</a> tradicional n&atilde;o consegue resolver, a f&iacute;sica qu&acirc;ntica d&aacute; um jeito.
Para o f&iacute;sico Juan Maldacena, do Instituto de Estudos Avan&ccedil;ados, a exist&ecirc;ncia de uma f&iacute;sica al&eacute;m do chamado Modelo Padr&atilde;o implica que haja n&atilde;o apenas de buracos de minhoca, mas estruturas grandes e seguras o suficiente para serem percorridas por viajantes humanos.
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<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 69.8113%;"><iframe width="300" height="150" style="border: 0; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" src="http://cdn.iframe.ly/i8tW6L6?media=1" allowfullscreen="allowfullscreen"></iframe></div>
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Maldacena &eacute; o f&iacute;sico te&oacute;rico que, em 1997, prop&ocirc;s o princ&iacute;pio segundo o qual o Universo &eacute; um holograma. Essa ideia, chamada de Princ&iacute;pio Hologr&aacute;fico, permitiu explicar inconsist&ecirc;ncias entre a f&iacute;sica qu&acirc;ntica e a gravidade de Einstein, bem como proporcionar uma base s&oacute;lida para a teoria das cordas.
<h2>Mat&eacute;ria ex&oacute;tica</h2>
Segundo Maldacena e o outro autor do estudo, o astrof&iacute;sico&nbsp;Alexey Milekhin, da Princeton University, buracos de minhoca "percorr&iacute;veis" existem sob condi&ccedil;&otilde;es muito especiais. Se reais, eles se abrem e se fecham quase ao mesmo tempo. O que os manteria abertos e est&aacute;veis seria algo cuja exist&ecirc;ncia &eacute; questionada pela f&iacute;sica: a massa negativa, uma mat&eacute;ria ex&oacute;tica com propriedades tamb&eacute;m ex&oacute;ticas.
Aqui entra a f&iacute;sica qu&acirc;ntica: o princ&iacute;pio da incerteza permite que o v&aacute;cuo do espa&ccedil;o seja preenchido por pares de part&iacute;culas e antipart&iacute;culas virtuais, que aparecem espontaneamente e existem por apenas um curto per&iacute;odo antes de se aniquilarem. Por&eacute;m, algumas delas podem ter energia negativa &ndash; ligada &agrave; exist&ecirc;ncia da massa negativa.
Essas part&iacute;culas podem viajar pelo espa&ccedil;o, entrando por um lugar e emergindo em outro, o que implica que a energia que elas geram pode sustentar a exist&ecirc;ncia de um buraco de minhoca est&aacute;vel entre pontos no espa&ccedil;o-tempo.
<h2>Estreitos e curtos</h2>
Mais um problema: eles deixariam passar part&iacute;culas, n&atilde;o uma nave, e seriam pequenos em extens&atilde;o. Para um ser humano atravess&aacute;-lo, um buraco de minhoca precisaria ser grande, o que requer o emprego da f&iacute;sica al&eacute;m do Modelo Padr&atilde;o.&nbsp;
Aqui entra o modelo Randall-Sundrum II (ou teoria da geometria deformada em cinco dimens&otilde;es), complicado o suficiente para que n&atilde;o nos aprofundemos no assunto. Basta dizer que, com ele, tem-se a energia negativa necess&aacute;ria para manter aberto um buraco de minhoca.
<div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 42.1875%;"><video width="300" height="150" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute;" autoplay="autoplay" loop="loop" muted="" poster="https://thumbs.gfycat.com/EveryPleasantBelugawhale-mobile.jpg">Your browser does not support HTML5 video.<source src="https://thumbs.gfycat.com/EveryPleasantBelugawhale-mobile.mp4" type="video/mp4"></video></div>
Resolvido um problema, resta outro: atravessar buracos de minhoca est&aacute;veis provocaria a dilata&ccedil;&atilde;o do tempo.
&ldquo;Para os astronautas passando pelo buraco de minhoca, levaria apenas 1 segundo do seu tempo para viajar 10 mil anos-luz de dist&acirc;ncia. Para o observador que permanece na entrada, ser&atilde;o 10 mil anos&rdquo;, explica Maldacena, apontando que isso &eacute; consistente com a Relatividade Geral de Einstein.&nbsp;
A dupla de pesquisadores diz que o estudo teve como objetivo mostrar que buracos de minhoca atravess&aacute;veis podem existir como resultado da "intera&ccedil;&atilde;o sutil entre a relatividade geral e a f&iacute;sica qu&acirc;ntica&rdquo;, e n&atilde;o necessariamente como uma forma pr&aacute;tica de viajar pelo espa&ccedil;o &ndash; pelo menos, n&atilde;o da forma como imaginamos.<a href="https://www.tecmundo.com.br/ciencia/177170-estudo-afirma-possivel-viagens-buracos-minhoca.htm">Estudo afirma ser possível viagens através de buracos de minhoca</a> via <a href="https://www.tecmundo.com.br">TecMundo</a>

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