Estudo aponta que as comprometidas dormem melhor

Fonte: Thinkstock

Você é solteira e tem a cama inteirinha para você se esparramar na hora de dormir? Ou você é comprometida e adora dormir juntinho de seu amor toda a noite? Como dá para perceber, as duas opções são vantajosas, dormindo sozinha ou acompanhada.

Porém, uma pesquisa, realizada pela Universidade de Pittsburgh e divulgada no The Wall Street Journal, revelou que as mulheres comprometidas dormem melhor do que as solteiras, contrariando outros estudos anteriores que diziam que elas não dormiam tão bem com um parceiro ao seu lado.

De fato, alguns cientistas acreditam que dormir com um parceiro pode ser uma razão importante pela qual as pessoas com relacionamentos sólidos tendem a ter melhor saúde e viver mais tempo, mesmo enfrentando possíveis probleminhas como “roubo” de lençol, roncos e movimentação excessiva durante o sono.

"Dormir é extremamente importante para a saúde e nós sabemos que a sua falta pode estar associada a doenças cardíacas e prejudicar o bem-estar mental", afirma Wendy M. Troxel, professora assistente de psiquiatria e psicologia na Universidade de Pittsburgh.

Em um dos estudos da Dra. Troxel, as mulheres em relacionamentos estáveis e duradouros adormeceram com mais rapidez e tiveram menos interrupções do sono durante a noite do que as mulheres solteiras.

A explicação é de que o responsável pelo sono melhor das comprometidas possa ser pela liberação da oxitocina, o chamado "hormônio do amor", devido à proximidade com a pessoa amada. A substância é produzida na mesma parte do cérebro responsável pelo ciclo do sono e alivia a ansiedade.

Além disso, o ato de dividir a cama com alguém querido também pode diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse. É como se essa sensação de bem-estar que a oxitocina proporciona compensasse qualquer outro problema de interrupção de sono por parte do companheiro.

"Os benefícios psicológicos que ganhamos com a companhia de um parceiro durante a noite é um trunfo contra alguns pequenos sacrifícios que temos de enfrentar ao dormir com ele", esclarece a Dra. Troxel. Você concorda com a pesquisa?