Estilo de vida
03/12/2012 às 13:10•1 min de leitura
Os atores Melissa McCarthy e Billy Gardell da série de TV "Mike & Molly" - Crédito: Getty Images
Uma boa notícia para quem é mais cheinho acaba de chegar diretamente do Canadá. Segundo uma nova pesquisa feita por lá pela Universidade de McMaster, as pessoas acima do peso correm menos riscos de entrar e depressão e, por isso, são consideradas mais felizes do que os mais magros.
Segundo o Daily Mail, onde a pesquisa foi divulgada, os cientistas acreditavam que podia haver evidências genéticas que explicariam por que as pessoas gordas são muitas vezes mais felizes do que os seus amigos magros.
A partir disso, os pesquisadores descobriram que realmente existe um gene da obesidade, que também é um tipo de “gene da felicidade” chamado de FTO. Esse gene é associado a uma redução de 8% no risco de depressão nas pessoas. Ou seja, apesar do gene ser o responsável pela tendência à obesidade, ele deixa as pessoas um pouco mais felizes.
O estudo foi realizado com a análise de 17,2 mil amostras de DNA de participantes de 21 países. O resultado mostrou que os mais gordinhos, que tinham o gene FTO, mostraram sinais significativamente reduzidos de depressão em relação aos outras pessoas mais magras.
O professor David Meyre, um dos líderes da pesquisa, disse “A diferença de 8% é modesta e não vai fazer uma grande diferença no dia-a-dia das pessoas. Porém, já descobrimos uma nova base molecular para a depressão. É a primeira evidência de que a variação do gene FTO está associada com a proteção contra depressão, independentemente do seu efeito no índice de massa corporal”, afirma.