Artes/cultura
21/11/2018 às 14:01•2 min de leitura
Oficialmente, o nome da Islândia é Iceland, ou seja, Terra do Gelo. Acredita-se que ela tenha sido nomeada assim pelo viking norueguês Hrafna-Flóki Vilgerdarson, que foi o primeiro a partir para o país já com o destino em mente, no ano 868 d.C., e teve a história documentada no manuscrito Landnámabók. Porém, apesar de ser conhecia como “Terra do Gelo”, a Islândia precisa importar gelo de outros países – você acredita?
A Islândia é um país com 103 mil km² de área, um pouquinho maior do que o estado do Pernambuco, mas possui apenas 10% de seus território constantemente coberto por gelo. Acredita-se que ter nomeado o lugar como Terra do Gelo foi uma tática dos vikings para desencorajar outros viajantes a irem para lá.
Mesmo no inverno, as águas quentes do Atlântico Norte impedem que o país seja tão frio e coberto de gelo quanto outras regiões do Ártico. Claro que existem icebergs e geleiras por lá e que “nem tão frio” não significa que seja um país quente. Mas o mais curioso é que a Islândia precisa importar gelo de outros países!
Apenas 10% do país é constantemente coberto por gelo
O país tem várias regiões verdes, mas o clima dificulta que a produção de matéria prima seja muito grande por lá. Assim, alimentos e diferentes produtos precisam ser importados de outros lugares do mundo. A produção local é bem escassa e muito cara, muitas vezes fazendo com que a importação seja a melhor solução.
A Islândia é o 11º maior produtor de alumínio do mundo, consumindo boa parte da energia proveniente de usinas geotérmicas e hidrelétricas – a energia em si é bem barata. Só que como os islandeses precisam importar muita coisa, compensa também importar gelo em vez de usar a energia barata para produzi-lo. Inclusive, o gelo importado é até 40% mais barato do que o feito por lá!
Os maiores fornecedores de gelo à Islândia são os Estados Unidos, a Grã-Bretanha e a Noruega. O produto é usado em mercadorias e frigoríficos, a fim de manter alimentos e carnes conservados por mais tempo. E por conta da Associação Europeia de Livre Comércio, da qual a Islândia faz parte desde 1970, a importação de gelo é isenta de impostos no país. Curioso, né?
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