4 ataques fatais contra políticos

Na noite do dia 1º de setembro, a polícia argentina prendeu um homem suspeito de tentar fazer um disparo contra a vice-presidente Cristina Kirchner quando ela chegava em sua casa, em Buenos Aires. O homem já foi identificado: Fernando Andrés Sabag Montiel, brasileiro de 35 anos, mora na Argentina desde os anos 1990 e trabalha como motorista de aplicativo.

No entanto, o ataque a Kirchner não é um fato novo na política internacional. Ao longo da história, muitos políticos sofreram tentativas de ataque que, muitas vezes, acabaram em assassinato. Confira quatro destes casos trágicos:

1. John F. Kennedy

(Fonte: National Archives/Reprodução)

Provavelmente o caso mais famoso de ataque a líderes políticos foi o assassinato de John F. Kennedy, o 35º presidente dos Estados Unidos. Ele foi morto enquanto estava presente em uma carreata ocorrida em Dallas. O assassino era um homem chamado Lee Harvey Oswald.

Oswald se instalou na janela do sexto andar de um prédio de depósito e empunhou um rifle, que havia comprado por correspondência. Ele disparou três tiros que acabaram atingindo a cabeça do presidente Kennedy e feriram o governador do Texas John B. Connally. Ambos estavam passando em carros abertos.

A tragédia ocorreu no dia 22 de novembro de 1963 e Lee Harvey Oswald foi acusado formalmente pelo assassinato no dia seguinte. No entanto, no dia 24 de novembro, enquanto Oswald era transferido de uma cela para uma sala em que daria depoimento, ele foi assassinado pelo dono de uma boate, que acabou sendo condenado à morte pelo fato.

2. Abraham Lincoln

(Fonte: Hulton Archive/Getty Images)

Abraham Lincoln, o 16º presidente dos Estados Unidos, sofreu um ataque letal pelas mãos de John Wilkes Booth, membro de uma família rica dos Estados Unidos. Ele assassinou o presidente por conta de sua postura a favor da abolição da escravatura — Booth era um defensor da causa sulista e odiava Lincoln por isso.

Em 14 de abril de 1865, Booth soube que o presidente assistiria a uma apresentação noturna em um teatro e reuniu um grupo para matar Lincoln. Por volta das 18h, Booth entrou no teatro deserto e fechou a porta por dentro. Quando se viu frente em frente ao presidente, sacou sua arma e atirou na sua nuca, enquanto gritava "o Sul está vingado". Lincoln morreu horas depois.

3. Mohandas Karamchand Gandhi

(Fonte: Elliott & Fry/Hulton Archive/Getty Images)

O grande líder indiano era contra o domínio britânico que colonizava seu país. Por isso, defendia a independência da Índia por meio de protestos não violentos.

Contudo, um sujeito chamado Nathuram Godse, que era um nacionalista hindu, mantinha rancor pelo jeito que acreditava que Gandhi tratava os muçulmanos em detrimento aos hindus. Ele ainda criticava o líder por supostamente ser ineficaz em seus protestos. Por conta disso, em 1948, Godse atirou em Gandhi três vezes à queima-roupa, enquanto o líder estava em um jardim.

O agressor acabou sendo condenado à morte por conta do assassinato e foi enforcado na Cadeia Central de Ambala em 15 de novembro de 1949.

4. Francisco Ferdinando

(Fonte: Henry Guttmann Collection/Hulton Archive/Getty Images)

O arquiduque Francisco Ferdinando, da Áustria-Hungria, foi assassinado em 28 de junho de 1914 pelas mãos de Gavrilo Princip, um estudante sérvio, em Sarajevo. O episódio teve um impacto na história da humanidade: levou com que o Império Austro-Húngaro declarasse guerra contra a Sérvia. Isto levou a uma espécie de reação em cadeia que gerou uma complexa rede de alianças que culminaram na Primeira Guerra Mundial.